capítulo #4

Já tem alguns dias que estamos andando em busca do vilarejo, não imaginei que tinha ido tão longe assim!

O lobo já não parece mais se incomoda muito comigo até deixa que eu oacariciar, coisa que antes era negado.

- ei acho que vi alguma coisa.

E eu tinha razão era o vilarejo, com algumas casas com cores neutras não muito chamativas.

- não acredito que encontramos lobo! lobo?

ele não parecia muito feliz, na verdade, parecia muito triste, era como se estivesse triste por minha causa.

- Oque foi lobo? acontecendo algo.

ele apenas me olhou com um olhar triste como se não quisesse que eu fosse embora, o olhar dele transmitia tristeza de quem não queria ser abandonado, aquilo doeu de um geito inexplicável no meu coração, já não me importava tanto voltar para casa eu só queria ficar com aquele lobo, mais eu sabia que não poderia, mas mesmo assim algo me dizia que se eu não ficasse com ele eu me arrependeria disso depois.

- eu sei que está triste porque vamos nos separar mais não tem outro jeito.

Então eu o abracei, com todas as minhas forças, pois não sabia se iria vê-lo de novo.

Então eu não senti seu pelo mais, oque foi estranho, então eu senti seus braços me abraçarem.

Espera lobos não tem braços então eu olhei, e vi um homem lindo na minha frente, ele era branco dos cabelos negros e olhos azuis.

- Aaaah quem é você?

- Você é louca por acaso, eu sou o lobo.

- Oque não é possível!

- É claro que é, ou você acha que eu me teletrasportei para cá do nada?

- Faz mais sentido para mim.

- você só pode estar de brincadeira.

- então como você virou um humano?

- eu posso me transformar em humano, se eu quiser.

- então por que não se transformou antes?

- porque eu não confiava em você totalmente.

Entendo eu também não confiaria uma coisa assim a qualquer um, mais eu não imaginava que aquele lobo selvagem fosse um homem tão lindo.

- É melhor você voltar para casa agora.

É verdade eu quase esqueci disso.

-Então isso é um adeus?

-Sim.

Então isso significa que não vou mais vê-lo, eu me virei para ir dei alguns passos e olhei para trás, ele parecia triste assim como eu, mais não tem outro jeito não podemos ficar mais juntos, eu cheguei em casa cabisbaixa pois nunca mais o veria de novo.

- sua sem vergonha como você ainda ousa voltar depois do que fez.

- Como assim oque eu fiz?

- ainda ousa bancar de santa, a criada me contou que você fugiu com um homem, mais pelo visto ele já te abandonou não é.

-Oque isso não é verdade eu nunca faria uma coisa dessas pai.

-( tapa) cala a boca não me chame mais de pai.

Criada( Cr)- querido por que não casa ela com o lony para amenizar um pouco a situação.

- Como assim querido?

pai-( P) eu me casei com a criada, a sua mãe infelizmente faleceu.

- não a mamãe não( choro)

P- felizmente ela não presenciou tamanha vergonha da filha.

- Eu não fiz nada.

P- cale a boca, filho vá chamar o lony diga a ele que darei Mya como sua esposa.