Como tudo começou PT. 2

... Me deparo com o cara que me assaltou sentado em uma das privadas... Ele está?

...Depois de me assaltar, com tudo isso acontecendo... Ele ainda está aqui, e CAGANDO!?...

-EI!!!( O mesmo grita pra mim, parecendo estar com raiva de mim ter interrompido o seu momento... Sagrado)

Eu entro rapidamente no banheiro com ele e tranco a porta atrás de mim, ainda não acreditando no que está acontecendo!

-Eles... Eles estão mortos??? Não... Parece que sim, mas se levantavam e atacavam as outras pessoas. Como se fossem animais!(Sussurro a mim mesma, mas de uma forma que o assaltante consegue escutar)

- Primeiramente, sai e segundo, do que você está falando?( Ele diz se levantando do vaso sanitário e vestindo a sua calça, estou tão aterrorizada que nem reparei nele... Direito.)

- Você está aqui há quanto tempo? Não viu o que está acontecendo lá fora?( Pergunto ao mesmo, olhando para a porta para o dar um pouco de privacidade)

- Estou aqui desde que eu te assaltei, me deu uma dor de barriga e aqui era o mais perto possível, não tenho culpa. ( Ele diz fechando o zíper da calça e me olhando novamente)

- Ah, que fedor... Esquece isso, temos assunto mais sério ainda. E depois que isso passar, eu vou chamar a polícia pra você! ( Digo ao homem o olhando nos olhos)

- Que coisas mais importantes do que a polícia vindo atrás de mim? E aliás... Eu nem sei o seu nome... ( Ele me diz um pouco tímido)

...- Você me assalta e quer saber meu nome? Ok né.. É America, e tem algo lá fora, eu não sei explicar, as pessoas estão diferentes! ( Digo me lembrando de cada detalhe do que vi)...

- O meu nome é Ryan, a propósito. E eu vou lá fora ver esse seu "Pessoas diferentes"( Ele diz fazendo aspas com os dedos)

- Não deve ser nada demais.

- Você não pode sair!!!! Vai morrer!!! ( Grito ao Ryan que me assaltou)

Ele não me escuta e destranca a porta do banheiro, indo em direção a frente da loja de perfumes.

Eu vou logo atrás, ele para bruscamente de andar e eu bato a cabeça nas costas dele.

- Que merda é isso?( Ele diz com a feição começando a formar pavor)

Olhamos pela porta de vidro da loja e só vemos sangue, pessoas pedindo ajuda e grunhidos. O shopping estava totalmente uma cena de filme.

Quando o Ryan ia dizer algo, ouvimos a porta dos fundos bater. Eu me assusto e não me movo. Ryan por outro lado, pega um perfume da prateleira e segura como se fosse uma arma e começa a andar na direção do som.

- Cuidado America, se esconda! ( Ele diz baixo para não fazer muito barulho, e continua na direção desejada)

Eu meu escondo atrás de uma prateleira com aromatizantes e fico olhando o Ryan saindo do meu campo de visão. Neste mesmo momento uma figura conhecida aparece e pega o perfume da mão de Ryan o olhando cético e descrente.

- Bryan!!! ( Digo ao meu chefe que acaba de entrar pela porta dos fundos)

Ele coloca o perfume no balcão onde eu costumava trabalhar e olha para mim e o Ryan, que está meio envergonhado por ter a sua arma tirada tão facilmente de suas mãos.

- Só vocês conseguiram escapar do ataque lá fora? ( Meu chefe diz meio preocupado)

- Até agora, eu não vi ninguém normal lá fora, então eu acho que sim, só nós dois sobrevivemos! Agora três com você. ( Digo ao Bryan que analisa o próprio corpo. Em busca de algum ferimento)

- Ótimo, mas aqui não ficaremos seguros. Essa porta de vidro e bem grande, nos expõe demais. Precisamos ir para o meu escritório, lá tem uma janela mas é pequena, dá para fechar com as cortinas. ( Bryan diz e assentimos)

Os dois vão indo na frente e aproveito para dar uma última olhada para trás, vendo todo sangue e o cheiro fétido de morte, mesmo estando em uma loja de perfumes consigo sentir o fedor entrando na loja.

Chegando ao escritório de Bryan, ele fecha a porta e tranca por dentro... Eu fico parada e encolhida em um canto, pois estava com frio e medo.

Ryan chega ao meu lado e me passa o seu moletom.

Eu o olho enquanto ele veste a peça de roupa em mim.

- Obrigada! ( Digo ao Ryan me sentindo mais quentinha e segura)

Ele me olha nos olhos e dá um sorriso, um sorriso tão lindo... Nem parece que assaltou 5 reais meus!

- Enfim... ( Uma voz interrompe o momento de nós dois) -Antes de vir pra cá, eu passei em frente a uma cafeteria, tinha uma televisão ligada nas notícias. Pelo que falaram, isso pode ser um vírus que escapou acidentalmente de um laboratório da Flórida e se espalhou bem rápido por todos os Estados Unidos. Aparentemente pode ter se espalhado por outros países, nos disseram para não sair de casa e nos manter o máximo seguros o possível, o exército foi acionado e vão começar a procurar sobreviventes para nos levar a algum lugar seguro!( Diz meu chefe contando o relato do que viu nas notícias)

- Isso... Isso é bom, não é? Digo. Não o vírus e tudo, mas o exército vindo nos resgatar! ( Ryan diz esperançoso)

- Eu não sei se o exército é o mais confiável agora.( Bryan diz, olhando para os papéis na mesa)

- Como assim? Só o exército pode nos ajudar! Eles tem mais armas, mais recursos, comida e pessoas para se protegerem.( Digo a ele levantando um pouco a voz)

- Eu digo isso... Porque quem sabe esse vírus não foi solto propositalmente? Pensa só... O mundo já tem gente demais, não tão conseguindo dar conta e mandam um vírus pra exterminar a população, só os poderosos ficam a salvo. E se o exército nos levar para fazer experimentos, nos levar para lutar contra essas coisas no lugar deles. Não tem como saber, neste único momento, nós somos a nossa única esperança de pelo menos ter uma chance de vida. ( Meu chefe rebate, ainda calmo)

- Ele pode ter razão, America... (Ryan diz me olhando com tristeza)

- Então... Então, o que faremos? ( Pergunto aos dois esperando uma resposta conveniente)

- No momento, precisamos sair daqui e encontrar um lugar seguro. Shoppings costumam ser locais de bastante aglomeração, vamos tentar achar armas e ir para um local que tenha comida, não dá pra ficar no meu escritório pra sempre.

E mais uma coisa... Não deixem aquelas coisas morderem ou arranharem vocês, a não ser que queiram ser um deles!( Bryan diz com confiança)

Todos concordam e partimos pela loja em busca de algo para nos armar. Vou para onde ficava a sala de descanso e vejo uma gaveta que a gente guardava utensílios de cozinha... Deve ter uma faca aqui, não? Procuro em toda a gaveta e encontro uma faca. Isso!

Volto ao escritório e Bryan está guardando uma arma em sua cintura...

- Isso é só para casos extremos, não quero fazer barulho atoa e chamar mais atenção deles( Ele me diz e eu concordo, pode ser bom ter alguém com um armamento mais eficiente aqui... Quem sabe o que pode acontecer!)

Neste instante, Ryan entra com uma barra de ferro na mão.

- Alguém aprendeu a pegar armas de verdade ( Digo zoando ele)

Ele me olha e revira os olhos.

- Os dois, isso agora é sério. Nossa vida vai depender um do outro!

Não façam barulho, não falem alto, Não se machuquem. Sangue atraí eles. E o mais importante, não sejam mordidos! ( Bryan diz indo em direção a porta para liderar o caminho)

Me sinto eufórica, como se estivesse roubando um banco ou batendo em uma velha na rua. Uma sensação que não dá pra explicar, de medo e ansiedade... O que vai acontecer a partir daqui? Vamos conseguir sobreviver?

^^^• **BÔNUS^^^

^^^( Ryan Harper - 20 anos**)^^^

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Comments

julle

julle

e nem limpou a bunda kkkkkkkk. já estou em 2023 , aínda sem zumbis kkkkk

2023-08-13

3

Vrauk

Vrauk

Gostei da analogia entre roubar bancos e bater em senhoras de idade.

2023-02-21

3

Vrauk

Vrauk

Ninguém poderoso faria algo assim. A menos que ele quisesse ficar pobre, perdendo sua mão de obra. Só um doido mesmo.

2023-02-21

2

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