capítulo 10

Arthur ficou no escritório até tarde, pois precisava colocar seus pensamentos em ordem, como podia desejar aquela mulher tão desprezível, o corpo dele tremia de desejo por ela, mas ele iria saciar esse desejo, pois os dois iriam se casar em breve ele a teria em sua cama outra vez. E agora quem dava as cartas era ele.

Ele subiu para seu quarto, tomou um banho e resolveu ir dar uma olhada em sua filha. Mas quando chegou no quarto de sua princesa, ele ficou surpreendido em não encontra-la, ele correu para o quarto de Laura, lá ele a encontrou adormecida com sua filha nos braços. Ele ficou admirado com a beleza da mãe e da filha, as duas eram perfeitas, o se*o de Laura estava maior pois estava amamentando, o seu rosto estava mais redondo, ela estava ainda mais linda.

Ele se aproximou da cama, deu um beijo no rostinho de Beatriz, depois deu um beijo nos lábios de Laura, aquele simples toque de lábios despertou lembranças a qual ele queria esquecer, ele saiu do quarto fechando a porta atrás de si.

Laura acordou no meio da noite com Beatriz chorando, então ela trocou sua fralda e a alimentou, assim a bebezinha voltou a dormir, mas agora quem estava sem sono era ela. Laura estava pensando no toque que sentiu em seus lábios, com certeza deve ser fruto da minha imaginação. Ela adormeceu com a dúvida em sua cabeça, não sabia se era sonho ou realidade, mas seus lábios estavam sensíveis.

Quando Laura acordou, já passava das nove da manhã, ela tomou um banho e desceu com Beatriz para tomar café da manhã.

Maria estava na cozinha, preparado o almoço.

_ Bom dia Maria. Disse Laura, entrando na cozinha.

_ Bom dia senhora, vou pôr a mesa do café pra senhora. Disse a governanta com frieza.

_ Não precisa, eu tomo café aqui na cozinha mesmo. Arthur já saiu?

_ Como quiser senhora, sim o doutor Arthur saiu cedo hoje. A senhora deseja mais alguma coisa?

_ Não, obrigada. Se bem que eu queria lhe pedir um favor. Laura falou sorrido.

_ Pode pedir senhora.

_ Não precisa me chamar de senhora, prefiro que me chame de Laura. Você poderia pedir ao motorista para buscar minhas coisas no meu apartamento, por favor.

_ Sim, irei pedi-lo agora. Com licença.

_ Obrigada.

Laura terminou o café, depois voltou para o quarto, ela já estava entediada, quando Maria bateu em sua porta. Ela abriu a porta.

_ Laura, você tem visitas. Disse lhe Maria com frieza.

_ Ok. Já irei descer. Obrigada.

Laura pegou sua filinha e desceu, para sua surpresa, Lucas e Lisa estavam na sala a sua espera.

_ Lisa, Lucas que surpresa boa. Falou Laura correndo para abraçar a amiga.

_ Viemos ver essa bonequinha, meu deus como ela está linda. Fui ao hospital ontem, mas vocês já haviam saído. Relatou Lucas pegando Beatriz no colo.

_ É, Arthur chegou cedo no hospital e nos trouxe para cá. Mas me conte como vocês estão? Perguntou.

_ Estou ótima minha amiga, mas o que me preocupa é você, está com um semblante abatido. Fale comigo amiga o que está acontecendo? Perguntou Lisa com o semblante preocupado.

_ Não está acontecendo nada, Arthur e eu iremos nos casar, é isso. Respondeu ela com um suspiro.

_ Nossa amiga que bom. Eu serei madrinha né? Perguntou Lisa divertida.

_ Claro que você será madrinha, e Lucas o padrinho se ele aceitar. Falou ela comum entusiasmo que não sentia.

_ Claro que aceito minha querida, apesar que eu preferia ser o noivo. Lucas falou sorrindo.

Laura nada respondeu, pois sabia dos sentimentos dele por ela, infelizmente ele não era correspondido. Pois apesar de sentir carinho por ele, seu grande amor era Arthur. Não poderia negar isso.

_ Vocês irão almoçar comigo, não aceito não como resposta. Laura falou sorrindo, pois estava feliz com a visita dos amigos.

_ Já que você insiste, não iremos recusar, não é Lisa. Falou Lucas ainda com a bebezinha no colo.

_ Ótimo, irei avisar Maria, vocês podem ficar à vontade. Laura falou indo em direção a cozinha.

Arthur chegou depois do almoço, Lisa e Lucas já tinham ido embora e Laura estava no jardim. Ele preferiu não ir até ela, ele foi direto para o escritório e se trancou lá.

Maria lhe serviu café no escritório e o informou das visitas. O qual ele não gostou nada de Lucas ter ido ver sua mulher em sua ausência.

_ Laura ainda está no jardim? Perguntou ele com raiva.

_ Sim, senhor. Respondeu a governanta.

Arthur saiu do escritório e foi em direção ao jardim, estava com muita raiva da ousadia de Lucas e de Laura por tê-lo recebido.

_Laura, chamou Otoh.

_ Otoh, tudo bem? Perguntou ela com um sorriso, pois apesar de tudo, amava estar na companhia dele.

_ Não, não está nada bem, por qual motivo você recebeu aquele homem em minha casa. Esbravejou ele.

_ Arthur, se você está se referindo a Lucas, eu o recebi porque ele é meu amigo e gosto muito dele. Ela falou indignada.

_ Mas eu não quero que isso se repita mais. Eu não quero aquele homem aqui. Perto de minha filha. Arthur respondeu morto de raiva.

_ Sinto muito mas não poderei fazer isso, além dele ser meu amigo, ele também será o padrinho de nossa filha. Lucas sempre me apoiou quando precisei, era ele que estava sempre comigo. Você pode até me obrigar a casar com você. Mas não pode me impedir de me encontrar com meus amigos.

Laura parou para respirar e continuou.

_ Posso não recebe-lo aqui pois é sua casa, mas o encontrarei sim, queira você ou não.

Terminando de falar ela pegou sua filha e marchou para dentro de casa, pois estava morrendo de raiva. Quem ele pensa que é para tentar me impedir de encontrar meus amigos.

Depois desse episódio Laura, não viu mais Arthur. Ela desceu para jantar e foi informada que ele viajou para Suíça e só voltaria no dia do casamento.

Ela ficou decepcionada com a notícia, os dias passaram lentos, pois só ela e sua filha naquela casa enorme era horrível. Ela sentia falta da cara amarrada de Arthur, apesar de tudo ela o amava.  Ele ligava para ela todos os dias mas era frio e distante, só perguntava pela filha e desligava. Laura estava até imaginando que ele tinha outra.

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