Capítulo 3

Eu nunca soube quem é meu pai biológico, pois abandonou minha mãe grávida, foi vovó Owen que ajudou minha mãe durante a gravidez até nosso 5 anos, mais não lembro muito dele, a única figura paterna que eu e meu irmão tivemos foi meu padrasto Raul, eu e Aaron chamamos ele de pai até hoje. Nosso pais se separam quando tínhamos 16 anos, sofremos muitos, mais dar para vê que eles ainda se amam, todos os dias me ligar, as vezes vem me visitar, ele nos aceitou como filhos de coração.

Eu sei como é crescer sem ter um pai presente, mais eu faria meu melhor para que meu filho, tenha uma ótima infância, que sofra por não ter um pai.

Kai e Itzie são padrinhos do me bebê, assim meu bebê teria duas figuras paternas, meu grande amigo e meu avô. Eles sempre me acompanhavam em minhas consultas, foi festa quando descobrimos que seria um menino, eu sempre tive o nome Matthew em mente, até Wallace gostava deste nome.

Minha mãe ficou comigo uma semana, meus avós até evitava de encontrar com ela, pois o clima ficava sufocante, meus irmãos sempre que podia vinha me visitar, Kai que me acompanho durante meu parto, escuta seu choro foi minha maior alegria e ter ele em meus braços foi melhor presente que poderia ganhar.

Matt é inteligente, carinhoso, esperto, bagunceiro, sapeca, obediente e amoroso.

Quanto ele completou 2 anos, Hayes lançou uma linha infantil com seu apelido Matt Kids, ideia da Bisavó e Kai, ele acabou participando da sessão de fotos, não e por nada não, mais garoto levava jeito, então ele é até hoje representante da Hayes Kids, às vezes ele é chamado para participar de sessão de outras marcas, hoje ele é bem conhecido.

Eu estudei bastante, aprendi ser mãe, foi difícil no começo,mais hoje tiro de letra, aqui na Inglaterra sou um das 5 melhores advogados, com ajudar do Itzie consiguir assumir a empresa, mais estava ficando difícil ser mãe, advogada e presidente, então resolvir pegar menos casos, fui aprender na prática sobre funcionamento da empresa.

Eu e Tatá planejamos ser sócias de escritório de advogacia quando conversamos sobre nosso futuro, acabamos querendo ser advogadas, então quando eu comecei ganhar dinheiro na Inglaterra, sempre mandava para ela, assim como ela me mandava, eu abrir um escritório aqui, eu tive a ideia de atender pessoas que não poder pagar por um advogado, fazíamos máximo para ajudar pessoas que tem necessidade, lucro foi dividido por partes iguais, eu não sei se voltaria ou não para San Francisco.

Sempre tive orgulho da minha mãe, nos criou com dificuldade, passamos sufoco juntos, tudo vivemos me incentivou ainda mais estudar e ser alguém na vida e dar vida melhor para minha mãe, as coisas ficou feia depois que vô faliu, minha mãe e ele foi morar em barraco na região de quase baixa, mamãe nunca quis aceitar dinheiro da vó, mais vô aceitava é nunca falou sobre isto.

Eu sempre fui estudiosa, eu queria dar uma vida melhor para minha mãe, ela não fez uma universidade, trabalho desde de cedo e aceitava qualquer tipo honesto de emprego, meu vô cuidava de nós enquanto ela estava trabalhando.

Na escola eu e meu irmão sofria bullying por não ter pai, as vezes íamos com roupas com alguns buracos ou sandália, foi difícil mais nunca abaixamos a cabeça para ninguém, antes do vô falecer ele comprou um lote, assim saímos do aluguel, depois mãe se juntou com Raul, ele sempre foi um homem trabalhador, foi aí que melhorou um pouco as coisas, andávamos com roupas melhores, tínhamos tênis e mochilas boas, logo minha irmã nasceu, as poucos Raul construindo a casa, era simples, mais era melhor do que barraco de madeira.

Eu e Kai estudamos igual doidas para ganhar bolsa na melhor escola de San Francisco, assim seria mais fácil ganhar uma bolsa para as melhores universidade. Eu odiava aqueles riquinhos medidos, mais eu tinha desejo e varia até impossível para alcançar.

Eu e Kai ficamos na mesma sala e a única que não nos maltratavam era Tabitha Monissette era única que conversava e aceitava sem nos juntar para fazer os trabalhos e atividades, naquela época ela também sofria bullying, por ser feia, mal arrumada como Kai falava, ela usava aparelho, óculos era nerd esquisita, as vezes eu e Kai entrava para defender ela, a nossa amizade é a coisa mais pura e linda.

Kai foi ajudando nos arrumar, as poucos nós ficamos bem conhecidas na escola, quase ninguém fazia bullying com ela, mais eu e Kai sempre sofremos, principalmente das patricinhas e invejosas.

Namorei Wallace por quase 4 anos, eu já tinha beijado alguns garotos, mais eu aprendi muito com ele, ele foi meu primeiro em muitas coisas, ele fez tantos planos para nós, mais final tudo não passou de uma grande mentira.

Escuto meu celular trocar, era meu irmãozinho, até abro um sorriso.

_ Maninho.

_ Bethany, mamãe está doente.

_ Eu falei com ela ontem, o que aconteceu? Qual é a doença?

_ Eu levei ela no hospital, fez check up e descobrimos câncer de mama. Sinto minhas mãos tremer, aperto meu celular.

_ Qual é o melhor tratamento?

_ Quimioterapia, radioterapia e cirurgia para tira mama.

_ Eu transferir um dinheiro, procurar melhor hospital para ela começa o tratamento.

_ Maninha ela está ruim, ela não parar de chorar desde que ficou sabendo.

_ Eu estou indo para aí, não avisar ela, vou resolver tudo por aqui e logo estamos indo.

_ Não demore, mais cedo ela começa será melhor para ela.

_ Pode deixa Ron.

_ Até breve Thany, te amo maninha.

_ Eu te amo.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***