No dia 20 de janeiro do ano 200X, Eleonora Von Azarck e seu grupo de aventureiros contratados por ela, para irem a floresta proibida, estavam agora em dilema tenso, depois de muita conversa e trocas de informações, Eleonora Von Azarck decidiu atacar o Dragão Supremo, Drakon. Porém o Dragão Supremo, não se importou em atacar de volta, apenas prendeu a princesa em uma barreira mágica.
Drakon: Pense bem princesa Eleonora Von Azarck. Se eu Reino Azarck se importasse com seu povo, nem haveria casos de tentativas de assassinato contra você, eles teriam te acompanhado com tropas para verem a situação mais de perto. Porém invés de você ter notado que isso poderia ser aproveitado pelos nobres contra ti, para agirem, você seguiu a música deles. De fato a culpa é minha pelos monstros, mas em temos de sobrevivência, ao meu ver, tanto humanos e outros seres são iguais.
Milian Von dian: Senhor Drakon, o que quer dizer com isso?
Drakon olha para jovem maga, eles perceber um tom de melancolia e tristeza nos olhos do Dragão Supremo.
Drakon: Todos os seres, por sobrevivência tente se adaptar ao meio que vivem, os humanos tomamos por exemplo, se aglomeram em um lugar, criam meios de conseguir alimento, como caça, plantio, técnicas para se defender e atacar, esgrima e magia nasceram disso. Quando se sente ameaçados, agem da mesma forma que os monstros. Estou enganado? Vocês vieram até a floresta proibida, um lugar onde monstros fortes nascem por natureza, matam eles, ficam mais fortes, na visão dos monstros, quem seria os invasores? Os humanos ou eles? Não acham que senti cristais de mana nos bolsos de vocês? Há dois meios de conseguir, matando monstros ou minerando, como eu sei tudo que ocorre nesta floresta proibida, mineração é descartada... Então? Quem seria os invasores de terra?
Eleonora Von Azarck que estava agitada na barreira mágica, se acalmou com as palavras do Drakon, os aventureiros também, eles matam para viver, se eles pensarem bem, os monstros também fazem isso, da mesma forma que os humanos, os monstros sente medo, tem necessidades.
Drakon: Não digo que é certo ou errado, mas acho bem injusto, os humanos acharem justos nesta situação. A floresta existia antes mesmo do Reino Azarck existir, se não fosse essa floresta, vocês estariam transformando esse lugar em campo de batalha ou mais territórios de nobres.
Eleonora Von Azarck: Me desculpe... Pela minha ação...
Drakon: Ah... Tudo bem...
No momento que disse isso, a barreira mágica que prendia a princesa Eleonora Von Azarck fora desfeita.
Drakon: Princesa Eleonora Von Azarck, infelizmente você agiu por impulso, deveria reconhecer que assim que saísse do Reino Azarck até aqui, poderia morrer a qualquer momento, nobres te vêem como um incômodo, pois sabem que és justa e a justiça iria cair diretamente sobre eles. Como me disseram, o povo ama a princesa, mesmo se a princesa morresse agora, o Reino humano Azarck, iria cair de qualquer forma...
Cristian Von Reles: Como assim? Cair? Serão atacados?
Drakon: Questão de política, economia pública. Nenhum homem em são consciência, gosta de ver seu filho ou filha, esposa, família sofrer, se os nobres continuarem agir assim, nos próximos anos e décadas se os reis e rainhas forem iguais ao tolo do seu irmão, uma geração de tiranos iria nascer, o povo iria diminuir, pois uma hora cansaço e mal tratos diminuir natalidade, muitos iriam sair do Reino Azarck e ir para outros reinos, se os soldados que vêem suas famílias sofrendo, também iriam se rebelar contra seus senhores e superiores, no fim, outras nações iriam se aproveitar disso, pois acordos mútuos não seria mais possíveis, se não cair nos próximos 10 anos, diria que Reino humano Azarck cairia na próxima geração...
Eleonora Von Azarck: Não pode ser... O que farei agora?! O povo não pode sofrer pelas minhas ações.
Drakon: Ao ver jeito que seu reino age, homens tem mais direto a coroa do que as mulheres, acho bem antigo e atrasado...
Elian Von Zeian: Sim, Reino Azarck é um dos poucos reinos que age assim, o Império Íris no extremo Oeste, é a Imperatriz que comanda.
Drakon: Princesa Eleonora Von Azarck, você observou os nobres antes de você sair para vim a floresta proibida?
Eleonora Von Azarck: Sim, muitos agiam suspeito, como era grande maioria, presumo que não seja apenas um único indivíduo que me deseja morta.
Drakon: " Muitos indivíduos... Napoleão..."
Drakon: Princesa, seu irmão tem noiva?
Eleonora Von Azarck: Ah... Não, até onde sei, nenhuma proposta de casamento fora feito ainda. Mas por que perguntas isso?
Drakon: Uma questão bem simples, em um lugar distante, havia um imperador que fazia guerras, porém era amado pelo seu povo até certo momento, muitos dos seus súditos odiavam ele, um deles, manipulava os outros ao redor, agindo nas sombras apenas como sussurros, embora em frente do tal imperador era seu súdito fiel. Quando imperador perdeu algumas batalhas, contra um certo inimigo, esse súdito junto com outros agiram e tiraram o imperador do trono. Entendes o que desejo falar?
Eleonora Von Azarck: Existe alguém manipulando essa situação nas sombras e encorajando outros nobres contra mim?
Drakon: Correto. Pensando bem, nobres menores, nunca daria primeiro golpe, com medo de traição, logo deve ser algum marquês ou Duque.
Eleonora Von Azarck: Não existe marquês no nosso Reino, mas existem dois Duques... E...
Neste instante Eleonora Von Azarck para de dizer, como se as palavras antes do Dragão Supremo fizesse sentido.
Eleonora Von Azarck: Agindo nas sombras.... Casamento... Ruína da família real.... Duque George Von Helios... O outro Duque está distante da política, ele serve de diplomata e estava anos na fronteira Oeste ele só tem filhos, equanto outro duque está na fronteira Leste que onde a floresta proibida se encontra...Ele tem um casal de filhos, a menina tem a mesma idade que a minha...
Drakon: Pelo visto encontrou a resposta. Duque George Von Helios, provavelmente vai usar sua morte, para engajar casamento político da filha dele com seu irmão, pode ser que a público, o povo veja que para conter a dor do coração de ter perdido amada princesa, Duque pôs a sua filha perto dos seus pais. Ele não apenas planeja isso...
Elian Von Zeian: Como assim?
Drakon: Homens que matam, ou mandam matar, são mais propensos a tirar a vida do outro para atingir seus inimigos, seu irmão como tolo, ele seria manipulado por toda a vida, Duque George Von Helios, não deseja um brinquedo que todos podem usar contra ele, provavelmente ele depois do casamento da filha, matará seu irmão, a sua filha então rainha, poderia por qualquer um como marido, esse qualquer um ser fiel ao Duque, ou melhor cederia o trono a seu irmão, já que as mulheres são menos propensas a reinar no Reino humano Azarck.
Eleonora Von Azarck: Se for verdade isso tudo!!!? Tendo que retornar quanto antes.
A princesa se vira para sair da caverna, porém uma parede de magia azulada fica no meio e ela bate a cara na parede.
Eleonora Von Azarck: Dragão Supremo o que é isso?! Isso dói!!!
Drakon: Se acalma princesa de pivio curto. Agir sem pensar pode lhe levar a morte. Pense antes de agir, aprenda controlar suas palavras e emoções, mesmo diante da morte deve agir com calma, se deseja sobreviver. Você pode mudar a situação do Reino Azarck inteiro nesta oportunidade que os nobres corruptos te deram...
Eleonora Von Azarck: Como?!
Drakon sorri, todos vêem pela primeira vez, um Dragão, ainda mais um lendário como Dragão Supremo branco sorri.
Drakon: Irei observar o Reino humano Azarck por uma semana, provavelmente amanhã sua morte já deve está chegando aos ouvidos do Duque George Von Helios e seus nobres, em uma semana, eles vão por tudo isso em prática que dizemos... Pois tempo depois de sua morte, os nobres irão impor casamentos políticos e seus pais fracos de coração entristecidos, irão aceitar para garantir herdeiros da família real...
Todos ficaram surpresos com essa ação e plano do Dragão Supremo. Mas o Dragão Supremo eram convincente nas palavras, além do mais ele não perderia nada e nem ganharia nada, mantendo-os ali.
...27 janeiro do ano 200X...
A morte da princesa Eleonora Von Azarck, abalou todo o Reino Azarck, grandes fogueiras feitas por comerciantes e o povo, alguns nobres que eram neutros e outros apoiavam a princesa, prestavam homenagens, as mulheres e homens de luto, vestindo roupas pretas.
No dia seguinte ao dia 20, no dia 21, o Duque George Von Helios recebera a notícia do ataque que caiu sobre a Eleonora Von Azarck, ele não se preocupou com outros detalhes, mandou logo alguns homens em cavalos rápidos para região da fronteira, gravar com bolas de cristal mágico, a cena de destruição.
No dia 23, toda a corte real, o rei e a rainha souberam das notícias, vendo os relatórios do Duque George Von Helios, inventando uma história que meio provas, sobre a cometiva da princesa que retornara ao antigo forte da guilda dos Aventureiros perto da floresta proibida, dizendo que no dia 20 a princesa retornaria ao forte para relatos e isso atraiu hondas de monstros, matando todos os aventureiros, soldados e principal a princesa Eleonora Von Azarck, que não fora possível encontrar restos mortais.
O rei e a rainha declaram luto oficial, no mesmo dia 23, no dia 26 de janeiro do ano 200X, Duque George Von Helios e outros nobres corruptos que apoiavam o Duque em seus atos sujos, pediram uma audiência com Rei e Rainha, dizendo para manter a descendência da família real de Azarck, o casamento do único príncipe Herdeiro, deveria ser feito. O Duque George Von Helios, apresentou a sua filha, que era uma cobra nas sombras, mas perante a luzes da sociedade, era uma pessoa da mesma gentileza da antiga princesa Eleonora Von Azarck. Sem pensar muito e tristes, rei e a rainha decidiram apoiar tal noivado e casamento.
Drakon: Viram? Tudo isso aconteceu.
Eleonora Von Azarck e o grupo de aventureiros, viam todos os dias as ações do Duque George Von Helios e seus nobres corruptos, pelas telas translúcidas iguais ao dos status. Milian disse que existia uma magia de observação de longa distância, mas era uma magia tal como lenda, mas eles não ligaram muito, pois quem usava era o Dragão Supremo Drakon.
Eleonora Von Azarck: Duque George Von Helios!!!! Eu irei lhe matar pessoalmente!!!! Ele e esses nobres!!!!
Drakon: Isso não é muito bom ouvir de uma paladina.
Eleonora Von Azarck: Antes paladina, mas sou a princesa Eleonora Von Azarck, uma princesa do Reino Azarck. Não posso mais ver minha nação ir a ruína desta forma!!!
Guilherme Von Baros: Mas princesa como iremos atacar? Primeiro leva 3 dias para chegar a capital, se o Duque souber que você está viva, ele mandará matá-la.
A situação deles estava séria, por uma semana, as palavras ditas por Drakon, se tornaram reais, diantes deles a corrupção da nobreza é fato evidente, que afundaria o Reino Azarck para ruína e caos. Os aventureiros de prata sentiram também a dura realidade que a princesa encarava, eles eram cidadãos do Reino, eles tinham pais, amigos e quem sabe amantes ali, vendo que as previsões do Dragão Supremo, ocorreram de forma tão profunda e quase 100% de certeza, um sentimento de querer salvar o seu reino surgiu nos corações deles. Mas era apenas 5 pessoas contra tropas dos Duque George Von Helios e seus nobres, além dos assassinos que provavelmente estaria na espreita.
Drakon: Ah... Honestamente eu iria negar ajuda.
Eleonora Von Azarck: Ah? Como assim?
Drakon: É muito melhor um lugar que possamos chamar de casa, alguém que quando estivermos em momentos difíceis, que possamos contar. Eu mesmo já tive isso...
Dragão Supremo caminha para fora da caverna, a noite cobria os céus, a lua e as estrelas iluminavam o firmamento celeste, na medida que ele caminhava a terra tremia, os aventureiros e a Eleonora caminhavam mais atrás dele, quando o Dragão Supremo parou e se deitou na porta da caverna, ao observar o abismo em na frente dele, os céus em cima, eles ficaram ao lado do Dragão Supremo.
Drakon: A história sempre se repete, os corruptos aproveitam da lei, dos seus cargos, roubam dos mais fracos. Seu país princesa, poderia ser mais forte, se não houvesse tanta corrupção, um povo dividido não cresce, leis antigas devem cair, para prosperidade chegar. Sabe as estrelas no céu, que vemos toda noite, elas já estão mortas.
Eleonora Von Azarck: Como!?! Mas elas brilham no céus, os Deuses as criaram para iluminar a terra!!.
Drakon: Deuses né? Sabe tenho uma teoria, mais rápido e lógica a isso, o sol e a lua, estão km de distância, metros deste planeta, desse mundo. Maior que distância dessa montanha a aquela no chão, ou de mim dos reinos humanos e dos demônios. Cada estrela emite luz, mas para essa luz chegar leva alguns segundos ou minutos dependendo de sua distância, mas estrelas que vermos no céu noturno, estão tão distantes, que leva milhares de anos, milênios para chegar aqui. Então durante a sua vida, você verá algumas luzes no céu noturno, seus filhos e os filhos deles, já não verão.
Aquela conversa é profunda, aquele mundo medieval-fantasia, ainda não tinha desenvolvido a física propriamente dita, Drakon não se preocupou muito com isso, ele não esperava que eles entendessem suas palavras.
Drakon: Portanto princesa, Milian, Elian, Cristian, Guilherme, irei ajudar-los com esse caso. Vocês não estão sozinhos nisso, da mesma forma que floresta proibida é meu lar, estou décadas sozinho nestas montanhas, mas de certo modo, aqui é minha casa. Irei ajudar-los a volta a suas. Contem comigo.
Os olhos azuis do Dragão Supremo, brilham a noite, eram mais claros, eles, os aventureiros e a Eleonora ficaram admirados, pela sabedoria do Dragão Supremo, mesmo em todo seu poder, mesmo sendo Dragão que simboliza medo e destruição, daria a eles naquele instante uma paz, aquela noite ficaria gravada nas memórias e no coração deles para sempre.
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Atualizado até capítulo 89
Comments
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Ta na hora da Transmutação!!
2023-01-22
1
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Eu sempre penso isso, a gente sempre tende a ignorar que monstros também são vidas.
Tipo, no mundo real, se a gente for pra floresta e começar a matar bichos não somos melhores que bichos que atacam humanos.
2023-01-22
0
Jon Leno
Ancioso para o próximo capítulo.
2021-06-09
9