"Arquivo perdido — A fuga
Passos ecoam pelo corredor branco, o piso de ceramica fria velado com segredos que nunca deverão ser contados, passos são escutados ao longe, conforme se aproximam, um garoto de nome impronunciável se escolhe, 001, o som de seu apavoro é evidente, o corpo grita por ele, a respiração acelera, a barriga se embrulha, o coração dispara, a mente trabalha para escapar.
Luzes piscam, uma figura conhecida se projeta sob o pequeno garoto, a fala fria da sombra logo vem.
—Bem, devemos descarta-lo, levem logo, deixem que morra congelado, inútil e fraco desse jeito, para qual utilidade ele teria?— A voz fria ecoa pelo ambiente, que cheira a cloro e promessas frias.
2 Homens grandes entram na cena, suas mãos grandes agarrando o garoto com força, sem precisar, o garoto estava mole, os olhos fundos, a respiração lhe faltava, o medo invadia como uma correntesa forte, derrepente, algo metalico penetra sua pele, sem cuidado algum, um dedativo é aplicado e ele desmaia, aos poucos, pensando ser sua morte, neste momento, ele é levado para uma van, branca como a neve, avia a logo da empresa nela, eles o jogam na parte de trás da van, o corpo do faroto bate no ferro frio, aquilo o machuca, mas ele ainda nn sente.
A van começa a andar, lenta, a visão ali fora, era linda, a neve cobria a grama e o verde das árvores, era tão lindo, um contraste extremo com oq aqueles seres fariam com o garoto, o som das rodas amassando a neve logo entra na cabeça do 001, que acorda, e olha ao redor, seus braços finos, desnutridos, erguem o corpo, apóia-se neles, sentindo balançar, sua mente trabalha, seus olhos vão para a porta da van, o garoto se levabta com dificuldade e abre a porta, a tranca era pesada, quase ele nn consegue, seus olhos turvos, mas, sua mente save oq faz, ou nn, pois ele pula para fora, sendo arremessado para a beve branca, que o embrulha em frio e queimaduras por falta de agasalhamento.
Seus olhos, mais uma vez, se fecham completamente, seu corpo perde consciência e força propria, as lagrimas escorregam, mais uma vez.
Com o passar do tempo, o corpo já frio, quase morto do garoto, desperta, avia algo de diferente, seu corpo está sendo carregado por alguém, alguém jovem, seus okhos sobem, mas, ele só sentia a pessoa o cobrir com seu manto, e dizer baixinho:
—Ta td bem, eu sou Samael, nn se preocupa, vou cuidar de vc, pq tava no frio? Nn sabe que isso machuca?—