A morte se apaixonou pela vida,
Dos jovens que vivem com intensidade.
Um buscava viver, o outro buscava morrer,
Nessa dança cruel, o destino se desenrola.
O que queria viver, acabou morrendo,
Uma doença o levou, sem aviso.
O que queria morrer, continuou vivo,
Preso em um corpo que não queria mais.
A morte se apaixonou pela vida,
Mas a vida não correspondeu ao seu amor.
Agora, a morte observa, curiosa,
Os jovens que vivem, sem medo de morrer.
E os que buscam a morte, sem encontrar,
Continuam vivos, em um ciclo sem fim.
A morte se apaixonou pela vida,
Mas a vida segue, indiferente ao seu amor.