"A morte perguntou à vida,
"Por que você é tão efêmera?"
A vida respondeu,
"Porque é justamente isso que me torna preciosa."
A morte disse,
"Eu sou a que traz o fim,
A que fecha os olhos,
A que silencia a voz."
A vida respondeu,
"Sim, mas eu sou a que traz o começo,
A que abre os olhos,
A que dá voz ao silêncio."
A morte perguntou,
"Por que você é tão cheia de dor?"
A vida respondeu,
"Porque é justamente a dor que me faz sentir viva."
A morte disse,
"Eu sou a que traz a paz,
A que liberta do sofrimento."
A vida respondeu,
"Sim, mas eu sou a que traz a luta,
A que desafia e fortalece."
A morte e a vida se olharam,
E perceberam que são duas faces da mesma moeda.
A morte é o fim da vida,
Mas a vida é o começo da morte.
E assim, elas dançaram,
Uma dança eterna de começo e fim,
De vida e morte,
De nascimento e despedida."
(Esse poema reflete a relação entre a morte e a vida, mostrando como elas são interconectadas e como uma não pode existir sem a outra. É uma reflexão sobre a natureza da existência e a importância de apreciar a vida enquanto ela existe.)