Sou professora de matemática Colégio Secundário dos Anjo, meu nome é Elise Monterrey mas esse nem sempre foi o meu nome o meu passado obscuro tinha que ser enterrado com o meu antigo nome.
Trabalhando em um colégio renomado há um ano consegui alcançar meus objetivos pois já tenho 35 anos e moro sozinha em um pequeno apartamento em Arlington que fica duas quadras do colégio.
Esse ano assumo a turma do terceiro ano do ensino médio, um desafio que decidir aceitar.
A primeira semana não foi nada fácil com alguns alunos que não realizavam as atividades de matemática, vendo a dificuldade de alguns propus jogos de tabuleiro que muitos nunca jogaram dada à essa nova geração. As notas começaram a melhorar de alguns alunos o que me deixou muito feliz.
Certo dia no final da última aula na sala 2 encontro uma pasta preto com meu nome escrito, a abro e lá está recortes de jornal, laudos investigativos e um bilhete escrito:
"Elise Monterrey ou Brenda Hoper?
Sei quem você é e se não quiser que todo o colégio saiba que você é uma assacina vai se encontrar comigo amanhã na sala 3 depois da última aula."
Ass:O Stalker
Caio no chão minhas mãos tremendo meus olhos correm lágrimas o medo e as lembranças amargas voltam a me atormentar, como alguém descobriu o meu passado? Será um professor ou aluno?
Coloco a pasta com os meus livros e vou para a sala dos professores corrigir algumas provas.
As horas passam não consigo me consentrar já é noite vou para casa, andando com todos os gatilhos despertados por esse bilhete ameaçador.
Na manhã seguinte vou para o colégio meus olhos estão com duas olheiras enormes, não consegui dormir, pensando quem será que descobriu o meu passado?
As aulas seguem alguns alunos notam a minha dispersão do dia, não está sendo um dia normal, talvez nada nunca mais será normal depois desse dia.
A última aula chega recolho os testes de matemática do dia, o sinal anuncia o final da aula, os alunos começam a sair, minhas mãos começam a tremer e um frio invade a minha barriga.
Vou a passos lentos para a sala 3 o zelador começa a apagar as luzes das salas que estão vazias.
Abro a porta está tudo escuro será que pessoa foi embora? Quando vou fechar a porta uma mão me puxa para dentro, me viro e lá está o aluno Adam Collin aluno do terceiro ano com seus óculos escondendo o seus olhos castanho, seu cabelo preto penteado para trás, sua boca com seus lábios finos,vestindo o uniforme camisa branca, gravata e calça marrom, seus sapatos são pretos e com um brilho como se o lustrace todos os dias, Adam sempre foi um aluno tímido e reservado com poucos ou quase nenhum amigo no colégio:
-Ele vai nos ouvir!diz colocando o dedo em sua boca.
-Por que Adam Collin? Estou surpresa não esperava que fosse ele aquele aluno, aquele bom aluno.
-Então sabe o meu Brenda Hoper?
Você tem um baita segredo não é?
-Como descobriu? Digo confusa.
-Tenho fontes e gosto de investigar quem me interessa, gostei de você desde o primeiro dia que te vi na sala de professores.
-O quê? Por que eu? Digo ainda sem entender as suas intenções.
Ele puxa uma folha do seu bolso e começa a ler para mim:
-Brenda Hoper assacinou o seu marido Fill Grain com uma facada no pescoço, para a polícia ela alegou legítima defesa dizendo que ser vítima de agressões constantes.
O julgamento foi em 17 de março de 2020 considerada inocente da acusação de assassinato, vendo cumprir 2 anos de medidas socioeducativas no Presídio de Ivona.
Depois disso mudou de nome e cidade, sabe Brenda o passado sempre volta.
-O que quer Adam? Digo com algumas lágrimas escorrendo no meu rosto.
-Eu já disse, quero você ou todo esse colégio vai saber da sua real estória Brenda. Será que eles vão querer uma professora que cometeu crimes e mentiu tanto assim?
Me dá um beijo.
Ele se aproxima de mim me beijando na boca, estou paralisada com medo de suas ameaças, abuso e violência fizeram parte do meu antigo casamento.
-Não chora! Ele me diz passando a sua mão no meu peito.
Vou ser bonzinho com você, não se preocupe.
Suas mãos desabotoam a minha blusa, estou de sutiã rosa ele olha admirando aquela paisagem, tirando o sutiã e com sua boca beija os meus seios.
Sua mão desce abrindo a minha calça social preta, ele passa a sua mão sobre a minha calcinha também rosa ele tira a sua camisa me beijando agora no pescoço.
Estou com medo sem reação em choque com toda essa situação. Ele abre suas calças e um volume está em sua cueca box, pega a minha mão é leva até aquele volume que parece ficar ainda maior com o meu toque. Tirando a minha calça me coloca em cima da mesa e sussurra em meus ouvidos:
-Agora vou te comer!