Ana era uma garota azarada até demais...sua vida depois da morte de sua mãe foi de mal á pior.
Seu pai, que antes, por si só já era um lixo, depois da morte, piorou mais ainda: abusos agressões físicas e mentais.
Até um certo dia...
Ana estava pronta para pular do prédio em que vivia, mas, quando estava prestes a pular ela parou...
- isso...eu realmente vou fazer isso? Queria que fosse rápido, eu sei que vai doer, mas até eu atingir ao chão, vai demorar muito e eu não quero isso, pelo menos...não desse jeito demorado
Ela se virou e voltou para a casa mas chegando em casa seu pai estava sentado em sua cama só de cueca, e ela sabia o que ia acontecer
- aonde estava, mocinha?
- terraço.
- e pq lá? Hein? Tá escondendo o que pra ir até lá? Você não é de ir para o terraço, vamos fale, sei que está mentindo
- queria ver o pôr do sol e o nascer da lua...não pode mais?
- pode. Mas avise agora, feche a porta e venha.
- por que é sempre isso? Me diga por que? Sempre faz isso.
- para de choradeira para o meu lado e pare de enrolar
- ...
Depois deste diálogo, no quarto de Ana pode ser ouvido gritos de dor abafados quase sufocados que vários vizinhos ouviram
No dia seguinte o jornal anunciou:
Jovem encontrada morta perto de um lago, as partes de seu corpo espalhado ao redor... pai da garota revela as intenções da própria que queria se matar, revela também que abusava da jovem e que se pudesse faria denovo e denovo
Depois daquele dia nada mudou...aliás Ana não tinha amigos e os outros parentes ficaram ao lado do pai, sem velório nenhum, o pai de Ana alguns anos depois foi solto.
FIM.