Mel sempre teve uma fantasia. Havia algo em Carlos, seu namorado militar, que a fazia perder o fôlego. A postura firme, o olhar seguro, a presença imponente. E, claro, o uniforme. Ela já tinha comentado com ele algumas vezes, meio em tom de brincadeira, que adoraria vê-lo fardado... e ser dominada por ele. Mas até então, Carlos nunca tinha levado aquilo adiante — até aquela noite.
Ela chegou em casa e encontrou as luzes suavemente apagadas. A única iluminação vinha de algumas velas acesas no corredor. Havia um bilhete em cima da mesa da sala:
“Vá para o quarto. E esteja pronta para obedecer.”
O coração de Mel disparou. Ela sentiu um arrepio percorrer sua espinha enquanto caminhava até o quarto. Ao empurrar a porta, parou. Carlos estava ali. Em pé, fardado, impecável. Botas, calça camuflada, camiseta colada ao corpo e o coturno brilhoso. No cinto, ele trazia um par de algemas reluzentes. O olhar dele era sério, mas com um toque de desejo incontrolável.
— Fique em posição, soldado — disse ele, a voz baixa e firme.- Fique de joelhos - Mel o obedeceu.
E Carlos com as suas mãos, pegou-a pelos cabelos e colocou a boca de Mel em sua pica.Mel rapidamente a chupou até saborear bem o seu objeto de desejo.
Carlos a colocou de pé à frente dele, a beijou suavemente e com paixão, as mãos atrás do corpo. Carlos se aproximou lentamente, os olhos passeando por cada curva dela. Passou os dedos pelo rosto dela, depois pelo pescoço, como se inspecionasse uma recruta.
— Você sabe por que está aqui? Você é minha escrava! Você é minha puta! Minha mulher! Minha…!!!
— Para... obedecer, senhor — respondeu Mel, o tom levemente provocador.
Carlos a virou de costas, com firmeza, mas carinho. Encostou-a na parede e, com um clique seco, prendeu uma das mãos dela com as algemas. Depois, a outra. Ela estava completamente vulnerável. E adorava isso.
— Agora você é minha. Vai seguir todas as ordens. Sem perguntas.
Mel assentiu, sentindo o corpo todo arrepiar. Ele se aproximou, roçando os lábios em seu pescoço, mordiscando de leve, as mãos firmes explorando cada pedaço do seu corpo. O contraste entre a frieza do metal das algemas e o calor da pele dele a deixava em êxtase. Carlos a acariciava e o acoitava de desejo. Cada grito de Mel, cada gemido excitava Carlos, e ele a dominava com maestria.
A cada ordem sussurrada ao ouvido, Mel sentia o desejo crescer. Carlos, dominador e atento, sabia exatamente o ritmo, a intensidade, o limite — e como quebrá-lo, com segurança. Era firme, mas carinhoso. Era tudo o que ela sempre quis: estar completamente entregue, sob o comando de alguém que ela confiava.
A noite seguiu em uma dança de prazer, submissão e poder. Entre beijos profundos, ordens murmuradas e carícias precisas, Mel teve mais do que uma fantasia realizada — teve um dos momentos mais intensos de sua vida. Carlos agora a penetrava com todo o tesão e desejo que sentia por ela. Mel, entregue ao seu Comandante, sentia-se a rainha pornô do seu homem.
E quando finalmente, horas depois, Carlos a soltou das algemas, ela caiu nos braços dele, sorrindo, exausta e satisfeita.
— Missão cumprida — sussurrou ele.
— E que missão...
Autora: R. O. Alves