Bem-vindo a Tufolândia!
Existe um lugar onde as nuvens parecem algodão doce (mas cuidado, algumas soltam cócegas explosivas), o chão é feito de gramas saltitantes que viram moedas, e pedras coloridas liberam poderes malucos. Esse lugar se chama Tufolândia, mas é conhecido como a Cidade das Nuvens de Algodão Doce.
Foi lá que um menino de 7 anos, chamado Felício, incompreendido por sonhar alto demais, encontrou um amigo mágico: um urso travesso, gordinho, com meias feitas de casca de banana, um laço marrom dourado no pescoço, e uma barba grandinha e fofinha. Seu nome? Zomu.
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Cap'1: A Porta Misteriosa.
Tudo começou numa manhã nublada, quando Felício tropeçou numa porta de madeira flutuante no meio do quintal. “Ué?! Porta no chão?”
Ele abriu e... POF! Foi sugado pra dentro com uma explosão de purpurina e cheiro de caramelo queimado.
— “Acorda, dorminhoco! Ou vai acabar virando pudim!” — gritou uma voz fofa e confusa.
Era Zomu, flutuando de cabeça pra baixo, com a barba cheia de farelos de bolacha.
— “Eu… onde tô?” — perguntou Felício.
— “Você tá em Tufolândia! Ou como eu chamo… o lugar onde as nuvens têm TPM e as moedas pulam mais que sapo dançarino!”
Felício riu. Pela primeira vez em muito tempo.
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Cap'2: Enigmas, Geleca & Casca de Banana
Zomu arrastou Felício para uma caverna onde as paredes sussurravam enigmas.
— “Pra passar, responda: o que escorrega, faz rir e não serve pra vitamina?”
— “Casca de banana?”
— “ACERTOU, MESTRE DOS ENIGMAS!”
Mas ao pisar na próxima sala… PLOFT! Eles caíram numa poça de geleca meleca saltitante com cheiro de bombom de cebola.
Felício riu tanto que escorregou de novo. Zomu caiu de bunda.
— “Ai, minhas meias de casca de banana!” — gritou, girando como pião.
E lá foram eles, rindo, resolvendo enigmas de chicletes falantes e bombons que cantavam em espanhol.
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Cap'3: A Mochila de Metal e os Óculos de Aço
Zomu deu a Felício uma mochila metálica que carregava as “substâncias dos poderes”.
— “Se esquecer de carregar, leva choque do tamanho de um pulo de siri!”
Claro que Felício... esqueceu.
ZZZZZAP!
— “Aaaaai, meu bumbum!” — gritou ele.
Zomu jogou pra ele uns óculos de aço que serviam como escudo contra choques.
— “Agora cê tá blindado, meu parceiro doidão!”
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Cap'4: A Ponte das Formigas Psicodélicas
Eles precisavam atravessar uma ponte feita por formigas que dançavam forró.
— “Se pisar na do meio, ela canta e derruba!”
— “Como assim canta!?” — Felício tentou passar e...
— “VOCÊ PISOU NA ROSALINDAAAA!” — gritou a formiga.
Puf! Caíram num rio de leite caramelo apimentado. Felício engasgou, mas riu tanto que soluçou glitter.
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Cap'5: O Sorvete que Espia
Em Tufolândia, o sorvete tem olhos. Literalmente.
— “Não confie no de pistache,” sussurrou Zomu, “ele te julga.”
Eles entraram numa sorveteria abandonada, onde cada sorvete dava uma pista misteriosa em forma de rap.
Zomu improvisava junto:
— “Sou Zomu do bombom, e aqui não tem tédio, só mistério e dedinho no meio!”
Felício gargalhou até cair no freezer. Zomu também. A geladeira virou palco de stand-up.
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Cap'6: As Moedas Saltitantes e a Árvore da Verdade
Na clareira do meio da floresta, moedas dançavam e formavam frases:
“Se rir demais, não esquece de viver!”
Felício olhou pra Zomu, que estava com a cara cheia de confete e um abacaxi como chapéu.
— “Você é real mesmo?”
Zomu sorriu:
— “Sou real sempre que você acredita no impossível… e quando tem caramelo no ar.”
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Cap'7: A Armadilha do Espelho Bobo
Eles entraram numa sala com espelhos mágicos. Um mostrava o que você mais queria… outro, o que você mais temia… e um só fazia careta.
Zomu encarou o espelho e viu sua antiga família. Ele abaixou a cabeça.
— “Eles me chamavam de esquisito… porque eu era diferente.”
Felício apertou sua pata.
— “Você é o melhor esquisito do mundo!”
Zomu sorriu.
— “Bora sair dessa? Antes que eu chore glitter!”
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Cap'8: A História que a Barba Conta
Na beira do penhasco cor-de-maracujá, Zomu se sentou e olhou o pôr-do-sol cor de bombom derretido.
— “Sabia que minha barba cresceu no dia que eu aceitei quem eu era?”
Ele contou como foi abandonado pela família por ter poderes mágicos.
— “Mas sabe… a dor virou poder. Eu parei de tentar ser normal… e virei Zomu: o doido mais feliz de Tufolândia.”
Felício chorou. E depois riu porque Zomu soltou um pum de confete.
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Cap'9: A Visita Inesperada
Zomu recebeu uma carta: sua família queria vê-lo.
— “Eles tão vindo? Aqui? AGORA?!”
A família chegou, com cara de assustados e buquês de chiclete.
— “Desculpa, Zomu… a gente não sabia o quanto você era incrível.”
Zomu piscou.
— “Eu sabia! Por isso virei mágico!”
Felício abraçou ele forte.
— “Você me ensinou tudo que ninguém nunca ensinou…”
Eles se despediram rindo, caindo da montanha de brigadeiro, rolando entre bombons explosivos.
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Cap'10:
Felício abriu os olhos… estava na sua cama.
O sol batia na janela e… aquele cheiro… caramelo?
— “Filho, vem tomar café! Tô fazendo aquele bolo com caramelo que voce ama!” — disse a mãe.
Ele correu pra cozinha, com um sorriso enorme.
No chão… estava uma meia feita de casca de banana.
Ele sorriu.
— “Zomu… você foi real, né?”
E lá no céu, entre as nuvens, um eco suave respondeu:
— “Claro que sim, meu sonhador!”
FIM.
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tudo bem ser um pouco fora da caixa né?!KKKKK