No silêncio da noite, Mariana se refugiou na casa de campo isolada de sua avó, após a morte da mãe. A velha moradora havia falado de um segredo sombrio, mas Mariana não acreditou, até que algo estranho começou a acontecer.
Quando a lua cheia iluminava o céu, o antigo espelho da sala parecia distorcer a realidade. Ao olhar nele, Mariana viu algo que não devia estar lá: uma figura encapuzada, com olhos vazios que a observavam. Ela se virou rapidamente, mas não havia ninguém.
Naquela noite, os sussurros começaram. Vozes baixas, quase inaudíveis, chamando seu nome de dentro das paredes. Ela tentou ignorar, mas os sons se intensificaram, até que uma batida forte soou no telhado. No andar de cima, os passos de algo pesado começaram a ecoar, como se uma presença se arrastasse lentamente, cada passo mais próximo.
Desesperada, Mariana correu para o quarto e trancou a porta. Mas, ao olhar para a janela, viu o reflexo de uma mão pálida se esticando pelo vidro. Aterrorizada, ela tentou gritar, mas sua voz não saia. Quando finalmente se virou para fugir, encontrou a figura encapuzada diante dela, sorrindo de forma macabra. Ela já sabia: a casa nunca a deixaria escapar.