O barulho da chuva castigava a janela do carro quando Elena foi empurrada para dentro. Seu coração pulsava forte no peito, o medo misturado com algo que ela não queria admitir: excitação. Luca Moretti, o homem mais perigoso da cidade, a tinha capturado.
— Fugir de mim foi um erro, gatinha. — Sua voz era um rosnado baixo, os olhos escuros queimando sobre ela.
Elena tentou resistir, mas os dedos dele se fecharam em sua nuca, puxando seu cabelo e inclinando sua cabeça para trás. O arrepio que subiu por sua espinha não era só medo. Ele sabia disso. Um sorriso perverso curvou seus lábios antes que ele invadisse sua boca em um beijo dominador.
A viagem foi curta. Quando chegaram à mansão isolada, Luca não perdeu tempo.
Ele a virou contra a parede assim que entraram no quarto, suas mãos deslizando por sua pele, explorando, reivindicando. O ar entre eles estava carregado de tensão.
— Você acha que pode fugir de mim e sair impune? — Ele sussurrou contra seu ouvido, os dentes arranhando o lóbulo antes de morder de leve.
Elena arfou, suas mãos espalmadas contra a parede, o corpo quente e trêmulo. Ela queria negar, queria se soltar, mas cada parte de si ansiava pelo toque dele.
Os dedos dele deslizaram para sua cintura, subindo para apertar seus seios por cima do tecido fino da blusa. Ele arrancou a roupa com um puxão, os lábios quentes percorrendo sua pele. Quando suas mãos a seguraram firme e ele a virou de costas, Elena soube que estava perdida.
Com um movimento preciso, Luca deslizou a ponta do membro grosso contra sua entrada, provocando-a.
— Diga que quer isso. — Sua voz era um comando grave.
Ela mordeu o lábio, a respiração entrecortada. O desejo pulsava entre suas pernas.
— Quero... — Sua voz saiu falha.
Isso foi tudo que ele precisou. Com um gemido rouco, Luca se afundou nela, preenchendo-a por completo. O prazer a fez arquear o corpo, as unhas cravando na parede. Cada investida era intensa, cada estocada a fazia ofegar.
Mas ele queria mais.
Com um movimento ágil, ele puxou seus cabelos para trás, forçando-a a olhar para ele. Seus olhos estavam escuros, famintos.
— Agora você é minha, Elena. Para sempre.
E quando ele a penetrou mais fundo, arrancando um gemido alto de seus lábios, ela soube que não havia mais volta.