Prólogo: O Crepúsculo dos Shinobis
A lua cheia pairava no céu como um olho vigilante, iluminando os campos de batalha devastados. Em meio à fumaça e aos destroços, Saruto Uzumaki Uchiha, com sua bandana marcada pelo símbolo de Konoha, enfrentava um inimigo que parecia encarnar o fim do mundo shinobi: Kaizen, um antigo aliado transformado em um arauto da destruição.
— Você não entende, Saruto! — gritou Kaizen, com as mãos carregadas de chakra escarlate. — A era dos shinobis precisa acabar. Apenas assim o mundo encontrará paz!
Saruto limpou o sangue do canto da boca com uma das mãos, enquanto a outra cobria seu olho esquerdo. Ele sentia a dor latejar, resultado do uso prolongado de um poder que mal compreendia. Soltou um suspiro pesado, fechando o olho para aliviar a tensão, mas se obrigou a manter-se firme diante do inimigo.
Ao seu lado, Shikadai tentava levantar-se, gravemente ferido. Ren e Harumi estavam mais afastados, protegendo civis que haviam ficado presos no confronto.
— Você acha que destruir tudo é a solução? — retrucou Saruto, com a voz carregada de raiva. — Shinobis como nós lutam para proteger as pessoas, não para destruí-las!
Kaizen sorriu, levantando um Rasengan modificado com seu próprio chakra negro.
— Então prove que vale a pena salvar o mundo shinobi. Mostre-me que você é mais do que o herdeiro de um legado falido.
Com um grito de guerra, Saruto avançou, criando um Rasenshuriken em cada mão, enquanto flashes de memória invadiam sua mente: o sacrifício de Naruto, o treinamento rigoroso de Boruto, as lágrimas de Sarada ao assumir o manto de Hokage. Tudo o que ele havia vivido o preparara para este momento.
— Eu sou Saruto Uzumaki Uchiha! — gritou ele, lançando-se em direção ao inimigo. — E vou proteger este mundo, mesmo que isso custe minha vida!
O choque entre os dois guerreiros fez o solo tremer, iluminando o céu com uma explosão de chakra.