Ela era espetacular.
Não importava, o ano, a idade ou versão que eu a encontrava, Evangeline sempre fora perfeita, de todas as maneiras irreais e incomparaveis ao resto do mundo.
E totalmente, incondicionalmente proibida a mim.
Não lembro-me detalhadamente agora em qual reencarnação ela está, é horrivelmente doloroso ter que saber quantas vezes eu a perdi para a porra da maldição.
Eu nem consigo quebra-la.
Mas ela está aqui, em um lugar que eu com certeza não esperava ou me importava de frequentar antes, mas de repente senti-me na vontade estranha de entrar em uma casa Noturna.
E ali estava ela bem diante de um palco com poucas roupas em tons fortes, realçando o detalhe de sua pele beijada pelo sol, e seus cabelos brancos como a lua.
Ela usava uma máscara prateada, mas eu sabia que era a minha mulher ali no banco, dançando para outros. Aquilo fez meu lado vampiro gritar que eu era um imbecil. O que de fato, não era mentira.
Empurrei a maioria enquanto eu fiquei diante do palco os olhos dela vieram em minha direção em segundos enquanto me sentava na poltrona de veludo vermelho.
Seu olhar percorreu-me por inteiro enquanto eu retribuía o ato.
— CONTINUE DANÇANDO! CONTINUE! — alguém berrou a minha esquerda.
— POR FAVOR MAÇÃ PROIBIDA, PERMITA-ME TÊ-LA! EU PAGAREI O QUE FOR.
Aqueles malditos... Minha mulher, que tipo de vida ela tinha naquela reencarnação para submeter-se aquilo?
Eles nunca a teriam, não de verdade. Nunca na vida medíocre deles e se tentasse iriam morrer.