(São história curtas para a criação de um jogo que quero fazer, então só estou explorando personagens)
O surgimento do mal
Havia um vilarejo um pouco afastado do reino de Vestji. Lá, abrigava um total de 36 pessoas, um vilarejo bastante produtivo que conseguia fazer todos viverem uma vida sem muita pobreza, com recursos variados e ainda com pessoas adoráveis, além de um dono gentil e compreensível: Pery Neris, o dono desse vilarejo magnífico.
**PERY NERIS**
Venham todos! Hoje, vamos realizar um festival para homenagear nossa grande colheita de folhas vermelhas (comida).
Isso vai ser fantástico, já que este ano superou minhas expectativas. Este dia tem que ser perfeito.
Mulher: isso vai ser uma grande festa! Estou empolgada.
Várias pessoas estão felizes; era isso que eu queria. Benditos sejam os céus!
MAIS TARDE
**PERY NERIS**
- Muito bem, pessoal! Isso está sendo incrível; não parem de festejar.
- O que? Uma senhora ali...
Estranho, nunca vi alguém desse jeito por aqui. Me passa uma sensação ruim.
- Com licença, a senhora precisa de alguma coisa? Seu rosto não me parece familiar.
Senhora: Ele está aqui! A morte está preparando as engrenagens.
- O que? Você está bem?
Ela é doida, não consigo entender nada.
Senhora: A morte está aqui!
Senhora: Dentre todos, um será escolhido para viver no próprio inferno.
Eu não sei do que ela está falando, mas como o ambiente está em festa, ninguém está reparando em nós.
- Senhora, eu não sei o que você está falando...
Ela sumiu! Ela estava comigo agora. Será que eu bebi demais?
FINAL DA TARDE
Todos estavam comemorando felizes, e assim a noite chegou diante de uma lua bastante luminosa, até que...
**PERY NERIS**
Estou ouvindo um grande barulho. O que será?
Alexandre: — Chefe, está vindo uma multidão de pessoas montadas em bestas. Estão vindo para cá!
De repente, um apareceu nas suas costas, enfiando uma espada e atravessando sua testa.
— Alexandre! O que você fez???
Virei para o lado e vi várias pessoas sendo mortas. O que eles estão fazendo?
— PARAAAAAAAA!
Assassinos? Por que eu não fiz nada? Eles não fizeram nada.
Por quê? Por quê? Por quê?
Eles são soldados? A roupa é de um soldado do reino.
Luige: — Mamãeeeee! Por favor, fala comigo!
— Corre! Ele vai te matar também! Corr—
A criança teve sua cabeça partida sem compaixão nenhuma, pessoas morrendo a sangue frio: homens, crianças, mulheres e bebês, todos morrendo de forma horrível.
Mas por que eu não consigo me mover? Por que não consigo fugir?
— Mexa-se! Vai, se mexa! Se mexa!
Fugir ou salvar? Eu não consigo fazer nenhum dos dois. Enquanto estou parado, o meu povo, minha família, está sendo morta.
— Chef...
— Per...
— Ajud...
Eles estão me pedindo ajuda, então mexa-se, vai!
Eu não consigo! Me matem agora.
( - Preparando as engrenagens)
Me veio à mente agora o que aquela senhora disse, mas por que eu só entendo agora essas palavras?
- O que ela quer dizer com engrenagens?
E, do nada, eu consigo ouvir o choro de uma criança, mas está vindo na minha mente o barulho.
Eu consigo me mover? Será que vou conseguir proteger pelo menos uma?
- Por favor, pelo menos uma, pelo menos, pelo menos uma.
Uma criança no meio dos escombros, mas ela não está chorando, então por que?
Soldado - Ali tem mais um!
Ah, não! Ele vai ver a criança. O que eu faço? Peguei uma espada que estava no chão e apontei para o soldado.
Pelo menos um. Ó céus, por que isso está acontecendo? Eu queria que isso fosse só um pesadelo.
- Para trás ou você irá se arrepender!
Soldado - Pery, a morte chegou para você agora.
Ele sabe meu nome. Será que foi tudo planejado?
- O que vocês estão fazendo? Foi o rei que mandou vocês?
Soldado - Não há nada para te contar, mas vou te dar um presentinho.
Ele jogou alguma coisa enrolada em um pano na minha direção. Ao cair, o pano saiu do objeto e eu não acreditei no que vi
- Samantha? Minha pequena?
Minha filha, por que? Ela estava na cama, doente, então—
Aaaaaaaaaaaaahhh!
Soldado: fique tranquilo, eu cortei rápido para não doer. Tatatatatraa!
- Aaaaaaaaaaaaaahhh!
Soldado: sua esposa foi bastante guerreira, mas nada que pudesse causar dano. Você quer saber como ela morreu?
Eu não—
Eu n—
Eu não consigo—
Soldado: vou contar mesmo assim. Arranquei cada membro do seu corpo e torturei um pouco. Já que ela é fraca, não conseguiu aguentar a dor e morreu como uma inútil.
Soldado: eu amo esse olhar de morto. Você não tem mais motivos para viver, né?
- Eu quer— mor—
Eu quero morrer, por queeeeee?
O soldado chega perto de mim e aponta a espada. Vai ser meu fim. Ao balançar sua espada, ele atinge o garoto ao invés de mim.
Soldado: esse estava vivo também. Agora, sua vez.
De repente, uma voz me chamou.
Criatura: Pobre jovem, você está sofrendo!
Que isso? Um demônio?
Criatura: Será que sou? Mas se você quiser vingar todos ou matar...
Ela abriu um sorriso diabólico.
Criatura: Eles não merecem a sua compaixão! Matar todos aliviará esse mundo podre.
Eu quero é—
Criatura: Eu sei o que você quer! Vamos fazer um pacto e venha se tornar um demônio. Vamos mudar o mundo!
Eu... eu quero me vingar, eu quero matar, cada raça, cada espécie, tudo e todos.
Criatura: Isso! Vamos acabar com esse mundo, e vamos governar esse mundo quando acontecer o APOCALIPSE.
—APOCALIPSE?
Criatura: Sim, isso! Uma profecia onde haverá morte, dor, desilusão e destruição.
Não é certo isso, mas cada vez mais eu tenho vontade de destruir tudo e todos, esse ódio insaciável...
—Eu aceito! Vou fazer cada um nesse mundo sofrer, eles vão sentir a dor que eu senti.
Criatura: Sim, sim, sim, venha se tornar um demônio!
MESMO QUE EU VIRE UM DEMÔNIO, EU VOU VINGAR TUDO O QUE VOCÊS FIZERAM. MATAREI CADA ALMA NESSE MUNDO.
MATE TODOS.
MATE TODOS. A MINHA ALMA DESEJA SÓ ISSO.
Quando voltei a recobrar a consciência, todos aqueles soldados estavam mortos; estavam esmagados no chão.
— Que tragédia! Quanto sangue! A partir de hoje, vai ser uma era de destruição.
Filha, minha amada, se vocês estiverem me olhando de algum lugar, fechem os olhos, porque não quero que vocês vejam o que vai acontecer. Eu serei o próprio medo para este mundo!
PERY NERIS de um homem gentil e amoroso para um demônio vingativo, mais tarde conhecido como um demônio primordial.
Fim...