Quando os meus olhos a encontraram, parecia que todo aquele universo estranho à minha volta tinha deixado de existir.
Oh minha deusa Celeste, minha tão desejada Celeste, seu corpo sublime é tão digno de um rei. Um rei igual a mim. Merecedor da mais bela criatura.
Diga o quanto me deseja, diga o quanto me quer. Implore por minha atenção. Estou extasiado por sua beleza e aura, a desejo tanto, a quero nos meus braços... Ah minha doce e cálida Celeste, a minha alma retumba por você, em sons altos ao qual não posso suportar.
Então venha até mim, saciar esse desejo impuro do qual me prendo ao olhar para você. Tire as suas vestes, dance para seu rei... satisfaça-me, minha gloriosa tentação.
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— Satisfazer? Oh abominável rei Benjamin, não venha cobiçar aquilo que nunca terá. Um rei arrogante como Vossa Alteza, não é digno de desejar-me. És impuro e muito confiante de si mesmo.
Não me olhe com esses olhos famintos, não me veja como mais uma das suas tão adoráveis presas. Me rejeito ser sua tentação, não quero ser seu cálice a qual beberá e a de se envenenar. Deixe-me livre das suas tão horrendas mãos.
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— Rejeição? Essa palavra não existe no meu vocabulário, senhorita Celeste. Não seja teimosa, você irá de ser minha, querendo ou não. Agora, a sua própria vontade já não me interessa. Não me faça parecer o vilão de um conto mal contado.
— Eu odeio pessoas como você Vossa Alteza, que pensam que o mundo nasceu para servi-lo, todas as suas vontades sendo feitas assim como desejar. Brincando com as pessoas e acreditando que o mundo é o seu Globo de neve. Não me terá nem que me ofereça todo a dinheiro da terra. Prefiro ser uma prostituta do que ficar com alguém como você.
— Celeste minha querida tentação. Um coelho não cai na boca do lobo porque deseja, se fosse assim, os coelhos estariam extintos. Não concorda? E o mundo que me rodeia, sem dúvida é o meu brinquedo, não interfira nas coisas que são minhas, minha coelha.
— Não sou um animal do qual pode domar. Não sou um objeto. Você, Benjamin Castiel, irrita-me ao ponto de querer cometer suicídio, mas seria uma tola se morresse por uma razão tão boba.
— Uma morte pelo seu amado? Parece deslumbrante.
— Você não é meu amado. Além de arrogante é audacioso. Poderia ser meu carma?
— Você é muito maldosa senhorita Celeste. Como uma rosa cheia de espinhos, não importa o quão gentil eu seja ao pegá-la, ela continua me furando com os seus espinhos afiados. Mas não deixa der ser a mais bela das rosas.
— Eu odeio você Benjamin.