A Luz na Escuridão de Midirin
O vento gelado cortava os campos do Reino de Vasques enquanto Jon olhava para o horizonte. Havia algo de inquietante naquela noite: um silêncio incomum pairava sobre as árvores. Sua espada recém-polida refletia os últimos raios da lua, enquanto ele se preparava para vigiar as fronteiras da aldeia.
Wilton, seu mentor e amigo, aproximou-se.
— Acha que está pronto? — perguntou, encostando-se a uma árvore.
Jon ajustou a capa.
— Não tenho escolha. Os Barkes não nos darão descanso.
Desde o ataque a Hiskan, os Barkes, criaturas de gelo, haviam se tornado o maior pesadelo de Midirin. Agora, relatos de aldeias sendo destruídas começavam a chegar novamente.
Enquanto caminhavam pela floresta, os dois ouviram um estalo. Jon sacou a espada, mas Wilton o deteve com um gesto. Das sombras, surgiram olhos brilhantes, seguidos por uma criatura de gelo que parecia mais feroz do que qualquer uma que eles já haviam enfrentado.
Wilton gritou:
— Lembre-se do que eu te ensinei!
Jon avançou, mas, ao tentar acertar a criatura, sentiu o peso de seu ataque ser desviado pelo gelo grosso. A batalha era desigual. Foi quando, em um momento de desespero, a espada de Jon brilhou com uma luz estranha.
Wilton, atônito, gritou:
— Você... você é um Downves!
Antes que pudesse questionar o que isso significava, Jon usou a força recém-descoberta para desferir um golpe fatal na criatura. Mas o que significava aquela luz? Por que sua espada reagira de tal forma?
Enquanto as respostas não chegavam, Jon sabia que sua jornada estava apenas começando. Hiskan, Segara, Vasques e Tunskard eram peças de um quebra-cabeça maior. E ele, agora, era o centro dessa história.
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