A chuva caía pesada do lado de fora, criando um som hipnótico que ecoava pela pequena cabine de madeira onde Clara se refugiara. As luzes estavam baixas, e a única companhia era o calor que emanava de uma lareira crepitante. Ela se aconchegou em uma poltrona, perdida em suas fantasias, quando a porta se abriu com um rangido, revelando Lucas.
Ele estava molhado, a camisa colada ao corpo, e seus olhos intensos brilhavam com um desejo inegável. Clara sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao vê-lo. A tensão entre eles era palpável, como se o ar estivesse carregado de eletricidade.
“Parece que você está sozinha,” Lucas disse, seu tom de voz provocante. Ele se aproximou, e Clara pôde sentir a energia que emanava dele. “Posso me juntar a você?”
“Se você tiver coragem,” ela respondeu, desafiadora, enquanto segurava seu olhar. Lucas sorriu, um sorriso que fazia seu coração acelerar.
Ele se sentou ao lado dela, e a proximidade fez o desejo em seu corpo aumentar. Seus dedos se entrelaçaram, e Clara sentiu a mão dele deslizar lentamente pelo seu braço, subindo até o pescoço. “Você tem ideia do que está me fazendo sentir?” ele murmurou, inclinando-se para sussurrar em seu ouvido.
A respiração de Clara ficou pesada. “E o que é isso?”
“Um desejo insaciável,” ele respondeu, sua mão boba explorando a curva do seu queixo e descendo pela clavícula. Clara fechou os olhos, entregando-se à sensação, enquanto Lucas a puxava para mais perto.
“Quero você,” ele declarou, seus lábios a poucos centímetros dos dela. O calor entre eles era insuportável, e Clara sabia que não poderia resistir. Ela inclinou a cabeça e selou os lábios com os dele, um beijo que começou suave e rapidamente se tornou feroz, cheio de paixão e necessidade.
Lucas a empurrou para trás, fazendo-a se apoiar na poltrona, enquanto ele explorava seu corpo com as mãos. Seus dedos deslizavam pela cintura, subindo até os seios, onde ele brincou com os mamilos através da blusa. Clara gemeu, a pressão e a antecipação a deixando em chamas.
“Você é tão linda,” ele disse, e a sinceridade em sua voz fez seu coração disparar. Lucas puxou a blusa dela para cima, expondo sua pele macia. Ele começou a beijar seu pescoço, descendo lentamente, enquanto suas mãos exploravam cada centímetro do corpo dela.
“Mais,” Clara implorou, sentindo o desejo a consumindo. Lucas não hesitou. Ele desceu ainda mais, seus lábios percorrendo a curva de seu seio, e, enquanto sua boca envolvia o mamilo, Clara soltou um gemido alto, sentindo o prazer disparar.
Os dedos dele, ágeis e experientes, desceram pela cintura até a virilha, enquanto Lucas a provocava com toques sutis. Ele sabia exatamente como atiçar suas chamas. “Você gosta disso?” perguntou, enquanto seus dedos deslizavam para dentro da calcinha, provocando um suspiro profundo dela.
“Sim, sim, por favor,” Clara respondeu, a urgência em sua voz ecoando pelo ar. Lucas, satisfeito, intensificou os movimentos, seus dedos explorando a umidade e o calor que emanavam dela. Clara se contorcia de prazer, a pressão aumentando a cada toque.
“Eu quero te ver gozar,” ele disse, olhando nos olhos dela com uma intensidade que a deixava sem fôlego. E assim, Clara se entregou à onda de prazer, seu corpo tremendo sob as carícias dele. Ela se sentiu perdida em um mar de sensações, a cada movimento levando-a mais perto do clímax.
“Goza para mim, Clara,” Lucas sussurrou, sua voz baixa e rouca. E quando ela finalmente atingiu o auge, seu corpo se contorceu em ondas de prazer, um grito de êxtase escapando de seus lábios.
Lucas a segurou, observando-a com um sorriso satisfeito enquanto ela desabava na poltrona, ofegante e radiante. Mas ele não havia terminado. Com um olhar de desejo, ele se levantou, tirando a camisa, revelando um corpo musculoso e perfeito.
“Agora é a sua vez de me fazer sentir,” ele disse, a voz carregada de expectativa. Clara, ainda recuperando o fôlego, se levantou, sua confiança renovada. Ela se aproximou, e, com um toque delicado, começou a explorar cada centímetro do corpo dele.
Os dedos de Clara dançaram pela pele de Lucas, e ela se ajoelhou diante dele, seus olhos fixos no membro ereto que pulsava de desejo. Ela o envolveu com as mãos, sentindo-o quente e firme, e, com um sorriso malicioso, começou a beijar a ponta, provocando-o.
“Isso é só o começo,” ela sussurrou, enquanto sua boca envolvia todo o comprimento dele. Lucas soltou um gemido profundo, a cabeça jogada para trás, enquanto Clara o estimulava com movimentos lentos e sensuais.
A cabine estava cheia de sons de prazer e desejo, a chuva lá fora parecendo ser um eco da paixão que fervia dentro deles. Clara sabia que aquela noite seria inesquecível, uma mistura de prazer, entrega e um amor proibido que ardia como fogo.
E assim, a noite se desenrolou, entre risos, gemidos e promessas de que aquilo era apenas o começo de muitas outras noites de desejo insaciável.