Na pequena cidade de Eldridge, uma sombra pairava sobre as noites silenciosas. Os moradores falavam em sussurros sobre um serial killer que se escondia nas sombras, e logo, o medo se tornou um companheiro constante. Entre eles, havia um homem solitário, Victor, que alimentava um desejo sombrio. Ele observava, esperando o momento certo para agir.
Certa noite, sob o manto da escuridão, Victor avistou sua primeira vítima. Era uma jovem chamada Clara, que costumava caminhar sozinha pelas ruas desertas. Ele a seguiu, seu coração pulsando com a excitação do que estava por vir. Quando ela entrou em um beco sem saída, Victor viu sua oportunidade. Com um movimento rápido, decapitei-a, um golpe certeiro que fez a cabeça rolar pelo chão, jorrando sangue quente que manchava o concreto.
O eco do crime se misturou ao silêncio da noite. Satisfeito, Victor arrancou os membros, cada parte do corpo se tornando um troféu para sua coleção macabra. Ele sabia que precisava se livrar das evidências. Com um balde em mãos, enchi-o de ácido, uma mistura corrosiva que prometia apagar qualquer vestígio do que havia feito. Coloquei os pedaços dela dentro, observando enquanto a substância devorava a carne, transformando tudo em um líquido viscouso que desaparecia lentamente.
Os dias se passaram, e Victor continuou sua busca insaciável. Cada novo alvo trazia uma adrenalina indescritível. Arrancou os olhos de uma de suas vítimas, guardando-os em um frasco, como um lembrete do que ele era capaz. O sangue jorrava, manchando suas mãos, mas ele sentia uma satisfação profunda. Para ele, a morte era uma forma de arte, e sua galeria estava apenas começando.
Contudo, à medida que os desaparecimentos se acumulavam, a cidade começou a se mobilizar. Um detetive determinado, Samuel, chegou a Eldridge. Ele era astuto e logo percebeu que algo estava profundamente errado. As pistas eram escassas, mas ele não desistiu. As histórias de pessoas desaparecidas se tornaram uma obsessão para ele, e ele dedicou suas noites a investigar os becos escuros que Victor conhecia tão bem.
Uma noite, enquanto Victor se preparava para sua próxima "obra-prima", ele percebeu que estava sendo seguido. O coração acelerado, ele se escondeu nas sombras, mas Samuel já havia sentido seu rastro. O detetive confrontou-o em um beco, a tensão pairando no ar.
— Eu sei o que você fez — disse Samuel, com a voz firme. — Chegou a hora de acabar com isso.
Victor sorriu, um sorriso que revelava a loucura em sua mente. Ele estava pronto para lutar, para fazer o que fosse necessário para proteger seu segredo. Mas o que ele não esperava era que Samuel tivesse se preparado para esse momento. Com um movimento ágil, o detetive desarmou Victor, imobilizando-o.
A cidade finalmente respirou aliviada quando Victor foi capturado. As histórias de terror que ele havia criado terminaram em um julgamento, onde cada detalhe de suas atrocidades foi exposto. Mas, mesmo atrás das grades, ele continuava a sonhar com a próxima vítima, com os olhos arrancados e os membros decapitados, a arte da morte sempre viva em sua mente.
E assim, o eco da morte nunca realmente se apagou em Eldridge. A cidade ainda sentia o peso de suas ações, lembrando-se de que, em algum lugar nas sombras, um coração sombrio ainda pulsava.