Aviso: conteúdo erótico, bobo e meloso à frente.
— Pera aí, o que você disse? — eu estava desatando o nó da blusa atrás das minhas costas quando ouvi as palavras dele.
O calor que fumegava em toda a extensão da minha pele queria também escaldar meu sangue e ferver meus nervos; porém, ficou apenas no desejo mesmo, já que a resposta dele congelou meu corpo inteiro. Só ouvia e sentia a mim própria basicamente, percebendo o sangue circular e queimar minhas orelhas, as batidas aceleradas do meu coração reverberarem por cada canto do meu corpo e o acúmulo áspero, lúgubre e gelado de suor escorrer da minha testa até a ponta do meu queixo.
— Eu disse que não quero fazer sexo — respondeu meu chefe, a voz e as palavras ainda abafadas pelo colchão, além de arrastadas pelo álcool, óbvio.
Definitivamente, foi uma resposta mais rápida.
Antes, ele havia demorado, até ponderado.
Mas agora não.
Ele só deu sua decisão unânime.
Assim, se antes eu queria pular em cima dele e ir na seca e foda-se, pouco me importando com papo ou enrolação romântica, agora — o fogo infernal do ódio em meu ser queria esganar o pescoço dele; e eu tenho certeza de que conseguiria agarrá-lo completamente. Ah, não tenho nenhuma dúvida disso.
No entanto, antes que o meu instinto primitivo e humano de matar se aflorasse, retirei as minhas botas e as coloquei em um canto discreto da suíte, em todos os movimentos, respirando o mais fundo possível para conter meus ânimos.
Então, quando fiquei ao lado da cama e, por efeito, dele também, a minha intenção de diálogo foi agarrada, amarrada e sequestrada pela imagem do tecido preto de sua calça apertando-se em cada bochecha de sua bunda… Ô rabetão bonito, moço… Quando percebi que meus dedos estavam prestes a se apertar em uma de suas nádegas volumosas, os afastei rapidamente e balancei a cabeça para os lados, trazendo um pouco de racionalidade à minha mente e afastando qualquer pensamento intrusivo.
— Certo… Mas, ah… — Vagarosamente, fazendo questão de pressionar as minhas pernas nas laterais de seu torso e cintura, montei nas costas dele… Talvez o peso e a pressão do meu corpo sobre o seu fossem ruins para sua embriaguez? Sim. Talvez fossem mesmo. Mas não tem como você ou eu termos certeza disso, então não me julgue… Ainda, claro. — Por que você não quer?
Ele virou o rosto para o lado, deixando assim a face direita à vista da minha atenção. A íris anômala e quase púrpura de seu olho me encarou com certa intensidade e apatia, ambos na mesma medida, dificultando que eu entendesse o que se passava por sua cabeça.
— Primeiro, porque você é a minha funcionária… — Os lábios finos dele se pressionaram após as palavras, desenhando, assim, um biquinho indignado para a própria resposta. Guardei essa imagem o mais rápido possível em minhas memórias… Foi uma imagem fofa, caramba! Não me ache mais estranha só por esse detalhe. Em seguida, completou: — Segundo, sinto que vou vomitar a qualquer momento de novo. E terceiro… ainda tô meio confuso com as suas intenções pra cima de mim.
AGORA EU QUE TÔ CONFUSA!
— O-o que você quer dizer com isso exatamente?
— Hum… — A íris púrpura dele desviou de mim e foi para algum outro lugar do quarto. Sua expressão, embora não inteira, dado que só via a lateral de seu rosto, parecia mais pensativa e... vaga, diferente da séria habitual. — Você sempre parece irritada quando tento conversar com você, mesmo quando é algo apenas de trabalho. Me encara fixamente como se quisesse que eu sumisse da face da Terra ou só… devorar a minha alma, por assim dizer.
EU NÃO—
Espera… eu faço?
A raiva dentro de mim esfriou de novo. Dessa vez, o frio trazia uma inquietação que me fez estremecer inteira, e meus olhos arregalaram-se sem que eu percebesse. Todos os meus dedos, que eu havia pousado em seus ombros largos, cravaram-se de uma só vez sobre o tecido espesso de sua camisa, além de sentirem a solidez de ambos também; porém, só notei isso depois. Eu estava mais preocupada em abrir todos os álbuns de memória na minha cabeça, revendo cada detalhe das imagens, desde cor a cheiro… Enquanto isso, meu chefe continuou a falar:
— O que eu não entendo muito bem, já que você é bastante falante e sorridente com os outros na empresa… apesar de que nos primeiros meses você era tímida e... Bem, ansiosa… — Apesar de ele parecer pensar nas próximas palavras, e eu meio distraída com a minha cabeça caótica, meu instinto e... habitualidade… me fizeram supor que existiria um complemento de adjetivo para minha pessoa envolvendo a palavra “fofa”… Mas eu não sou nem um pouco adorável! Lembre-se! Sou linda e maravilhosa! Nem sou baixinha. — Só que quando estávamos na festa, você conversou com todo mundo até quando eu estava por perto ou participando de alguma discussão também, até olhando pra mim com menos raiva. Achei que só estava sendo educada, já que tinha outras pessoas ao redor… No entanto, você veio conversar comigo, mesmo eu estando meio bêbado…
— Mas agora estamos aqui…
O silêncio após suas palavras era preenchido somente pelas nossas respirações baixas. Justamente por essa ausência de mais sons que voltei para o presente… E, talvez, ele estivesse certo em muitos pontos… Talvez em pontos demais, em específico aquele sobre olhar muito fixamente.
Contudo, mais informações sobre isso ficaram omitidas, interesseiros e interesseiras. Não vou me envergonhar e me humilhar só para a diversão de vocês, porra!
No entanto, acho que ficou muito óbvio que não sou boa em mandar sinais… especialmente para virgens… Merda!
— Com você montada em cima de mim e me perguntando se quero perder a minha virgindade. Isso depois de eu ter vomitado na sua frente e caído no sono em cima de você, os dois acontecendo com minutos de diferença. Sério, qualquer mulher já teria ido embora há muito tempo dessa situação maluca. Então… o que você quer comigo?
— Ter… — Eu poderia, você sabe, dizer que queria foder ele (ou ele me foder, ou nos fodermos) em todas as posições sexuais possíveis. Também poderia ir e beijar a boca dele, partindo, assim, para a opção acima. Todavia, eu sou uma dama e... Foda-se, você não precisa de todas as explicações. Completei minha fala com: — E-eu… eu quero ter relações sexuais com você.
— Só isso?
— Intensas e sujas. Não me importo com o excesso de nada. Podemos ir até com soco no estômago.
— … — Ele piscou o olho à vista três vezes após as minhas palavras; eu não sei se antes ou depois das mesmas, mas as minhas bochechas estavam ardendo de vergonha. De qualquer forma, meu chefe se ergueu um pouco da cama e se virou para me encarar de rosto inteiro, demorando em observar cada detalhe do meu rosto, provavelmente… Eu, pelo menos, prefiro pensar nesta opção. — Isso foi esquisito.
— Me distraí, desculpa.
— Aham… — murmurou ele, sustentando ainda o olhar fixo em mim. Devo admitir que isso já estava meio desconfortável e pessoal demais contra minha pessoa. — Agora, pode, por favor, responder logo à minha pergunta?
— Qual era a pergunta mesmo?
Demorou cerca de cinco segundos de silêncio e olhos fixos para ele abrir um sorriso largo, além de uma risada meio arranhada escapar de si. Quatro segundos, para mim, não para ele, querer sumir da face desta terra desgraçada! E dois segundos para ele repetir a pergunta novamente:
— Você só quer sexo e nada mais, não é?
OK…
Agora existem dois triplex na minha cabeça. E nem aquela velha, nem meu chefe estão pagando o aluguel.
Humm…
Sem tempo para pensar.
— Sim… Quero só sexo com—
— Vamos dormir, então — interrompeu meu chefe, voltando a se deitar e puxando um dos travesseiros para debaixo de seu rosto.
O FILHO DA PU—
Não.
ARROMBADO.
Mãe é sagrado.
— Por que você tá de cu doce? — perguntei, enquanto estapeava o ombro direito dele, sendo o mais leve possível, apesar da minha vontade de dar um tapa de verdade.
— Já respondi isso. — Um bocejo saiu pelos malditos lábios dele.
Não tenho palavras suficientes para descrever o meu ódio. E se eu as tivesse, provavelmente elas iriam ocupar uma folha A4 inteira, uma página completa de um livro ou todos os miseráveis caracteres de um documento aberto no Word/Docs.
Retirei meus dedos dos ombros dele e cruzei os braços.
Não.
Eu não saí de cima das suas costas.
Ele que continue sofrendo com meu peso.
De verdade, não sei quanto tempo permaneci bufando e olhando para a parede acinzentada atrás da cama, apenas ouvindo o ar escapar dos nossos pulmões, mas, enfim, tive uma ideia. Uma ideia estran—peculiar, que funcionaria dada a falta de libido deste desgraçado.
Me ajustei sobre suas costas, diminuindo os quinze centímetros de diferença em nossas alturas e me deitando sobre seu corpo largo. O tecido da minha blusa se amarrotou ao tecido de sua camisa. Fiz com que cada um dos meus seios se pressionasse firme em suas costas sólidas. E, com um movimento calculado, improvisado, retirado de algum entretenimento romântico (ou pornográfico), levei meus lábios à orelha dele, deixando a minha respiração suave o tocar primeiro, antes de eu questionar:
— E-e… Ah… — Juro que tentei fazer a minha voz mais grave e… sexy. Sabe? Ir para um tom aveludado e sussurrante, quase como de uma atriz interpretando uma femme fatale, mas ainda tentando ser um pouco doce; no entanto, como deu para ver por esta tentativa de me desculpar agora… Gaguejei, e minha voz desafinou um pouco, obviamente. Poderia mentir aqui e escrever que tinha uma frase planejada, porém, minha fala foi só: — E se a gente só… se masturbar?
Mais uma porra de silêncio. Sério, estava começando a querer ligar a TV atrás de nós, presa em um painel de madeira.
Como caralhos um motel é tão silencioso?
Ah, é! Isolamento acústico… Caraca, aquela velha deve ter gastado um dinheiro aqui, hein? Inclusive, a suíte em que estamos é igual ao hall de entrada, aconchegante e cuidada com esmero; contudo, as cores mais presentes em tudo são cinza e branco, especialmente nas paredes. A maioria dos móveis é de madeira. E tem uma espécie de alcova na parede à direita de nós, mas, ao invés de servir para dormir, tem um espelho que preenche uma parte inteira da parede e uma poltrona em frente ao mesmo; ou seja, ótimo lugar para se ver transando… Também para tirar foto, claro.
— Tudo bem.
Demorei um tempo para perceber que ele estava se referindo à minha pergunta anterior.
— Espera… sério? — indaguei. Não intencionalmente, percebi que a orelha dele estava pegando fogo. Como notei isso? Óbvio, meus lábios continuavam próximos à orelha dele, e minha empolgação com sua resposta fez com que eles se pressionassem na curva da mesma.
— S-sim. Faremos isso.
Ele travou no "sim"?
…
Caralho, ele gaguejou!
SÓ VITÓRIA AGORA, FAMÍLIA!
Devido à minha euforia e, claro, ao tesão fervente em meu corpo novamente, só percebi estar no colo do meu chefe quando minha bunda se apoiou em um par sólido de coxas, e o toque gelado, em ambos os lados da minha cintura, de luvas já em minha pele.
Todo compasso me fez arrepiar inteira; os pelos da minha nuca nunca estiveram tão eriçados. Meus olhos foram diretos para as íris púrpuras dele, mas se focaram no belo rubor desenhado em linha de sua bochecha até a outra, pintando até mesmo seu nariz. Contudo, fiquei pouco tempo atenta à sua timidez ou à pista de sua ainda embriaguez. Meu foco se perdeu em seus lábios finos, cada um parecendo me chamar para perto.
Nem um segundo depois, eu já estava sobre eles. Tudo o que vi do meu chefe pelo selinho repentino foi um grunhido abafado e uma respiração ofegante, notas bastante melodiosas, admito. Eu também confesso que fui estúpida… Não mais tão surpreendente, né? O que fiz para sair do beijo e ir mais fundo foi deslizar a minha língua da boca e lamber seu par de lábios…
SIM!
FIZ ISSO, CARALHO!
E ESQUEÇA RÁPIDO QUE ISSO OCORREU TAMBÉM.
De qualquer forma, meu chefe entendeu o rumo que eu queria seguir. Logo, as nossas línguas se enrolaram, formando um nó glutinoso e úmido… Sim. Para quem é detalhista e possui boa memória, a boca dele tinha um sabor fresco, amargo e levemente gelado de pasta de dente. Não é o sabor exato que você espera para um beijo… Preferiria o sabor de vinho, já que ele havia se embebedado só com isso? Claro. Mas não desgostei, de verdade… O gosto meio que me lembrava aqueles chicletes recomendados para serem mascados antes de beijar e fazer um oral bem gostosinho…
Contudo, talvez a minha mista alegria, empolgação e excitação tenha… Bem… Você sabe… Me feito engolir meu chefe virgem. É… Eu estava enfiando e provando a boca dele inteira com minha língua, indo desde tocar alguns dos cantos carnosos de suas bochechas ou só deslizar a mesma pelos dentes dele. Contudo, entretanto, todavia, ele estava me acompanhando bem. Sério. Para alguém… Espera, ele disse ser virgem “mais ou menos”, não foi?
COMO CARALHOS VOCÊ É VIRGEM “MAIS OU MENOS”?
Antes que pudesse me distrair ou quebrar o beijo de língua para perguntar sobre a minha dúvida acima, uma das mãos enluvadas dele deslizou suavemente pela pele da minha cintura até o laço da blusa atrás das minhas costas; esta estava aberta para mostrar até as omoplatas de quem usa, neste caso, euzinha. Com um movimento meio desajeitado, ele desfez o laço e começou a puxar a minha blusa para cima… No entanto, não estava muito a fim de sair do beijo. Estava ótimo. Por que eu iria parar? Falta de fôlego? Hahaha, boa piada.
Dado isso, quando ele chegou com a minha blusa acima dos meus seios, passei os braços ao redor de seu pescoço, prendendo-o mais alguns segundos no beijo.
Um pouco… desnecessário e ruim para alguém sem experiência, aparentemente? Pela primeira vez, nessa narrativa (acredito eu, não me lembro muito bem se já fiz alguma admissão similar a essa), afirmo que sim. Mas, de novo, foda-se. Eu baguncei o beijo nesses últimos momentos, fazendo questão de engasgá-lo um pouco, além de fazer o ar desaparecer de nossos pulmões e eles arderem, ansiando por um fôlego de ar puro.
Apesar de eu esperar um estalo molhado ou algo semelhante após o beijo, só uma linha de saliva se desfazendo acompanhou o afastar de nossos lábios… Meio blé? Não sei. De verdade, eu gosto de beijo babado em situações sexuais.
Hummm…
Enquanto eu raciocinava e também observava meu chefe, ele aproveitou para, enfim, retirar a minha blusa; porém, todo o movimento foi lento e complicado, já que ele estava ofegando para recuperar ar o mais rápido possível; este detalhe era muito nítido por cada estufar de seu peito contra o tecido da camisa e a expressão inebriada em seu semblante.
— Você quer que eu os tire? — as mãos enluvadas dele pararam de se mover, cada uma estagnada na base dos meus seios. Nem a direita, nem a esquerda ousava retirar o sutiã adesivo que decidi usar hoje.
— Ué? Se você já sabe o que esse tipo de sutiã é… Sabe que é só tirar devagar para não doer muito.
— Não sei se eu seria muito cuidadoso, considerando meu estado atual — retorquiu meu chefe, franzindo o rosto numa expressão de austeridade típica sua, porém bem mais interrogadora e enfadonha.
— Não precisa esquentar sua cabecinha, eu aguento uma dorzinha nos mamilos.
Ele me encarou fixamente por alguns segundos.
E, me pegando desprevenida, um súbito sorriso se abriu em seus lábios sérios, ainda um pouco embebidos de saliva.
— Masoquista — provocou ele, enquanto desviava o olhar para os meus peitos casualmente.
— Você não tem nenhum direito de dizer isso, cu doce!
O desgraçado apenas deu de ombros para a minha resposta; entretanto, em compensação à sua pausa, conversinha fiada e atrevimento, ele enganchou os polegares sob o tecido aderente e de silicone do sutiã, retirando-o com delicadeza. Não minto, doeu. Mas foi ótimo sentir os dedos enluvados dele mais e mais em contato com a carne dos meus peitos.
Assim como minha blusa, os dois bojos colantes do meu sutiã foram parar em algum lugar no quarto.
No entanto, quando iria também despir o meu chefe para ver mais da pele sólida de seu torso, uma de suas coxas desenvolvidas me ergueu mais para cima, deixando meus seios rente à sua boca.
Nem um minuto depois, ele inclinou o rosto rapidamente para o meu seio direito, sua respiração quente fazendo cócegas em meu mamilo ainda dolorido, mas já endurecido. Quando iria falar algo, do qual não me lembro de verdade, ele abocanhou meu peito completamente, engolindo desde o mamilo até a aréola escura ao seu redor. Só um pouco de volume sobrou ao redor de sua face, recebendo apenas a atenção de sua respiração ofegante e quente.
A língua dele não ficou ociosa: a ponta deslizava ao redor da rigidez do mamilo ou se movia de cima para baixo em movimentos morosos.
No entanto, não iria ficar parada. Não! Iríamos foder, custasse a minha paciência, e não importava se ele não quisesse! Isso ia acontecer!
Com menos de dez passos, fiz um rasgo na meia-calça abaixo da minha saia e passei para o lado a calcinha que usava. O ar abafado e a situação já haviam inchado as dobras da minha buceta, além de gotas límpidas molharem meus dedos. No meio dos passos, o tilintar do cinto do meu chefe foi um som baixo, e o farfalhar de suas calças e cueca boxer descendo sobre a pele, igualmente, foram ruídos menores.
O gemido que saiu dos meus lábios me distraiu por um momento.
Meu chefe passou a atenção para o meu seio esquerdo, mas sua mão enluvada continuou provocando a rigidez úmida do mamilo à sua direita, o qual havia molhado e lambido demais. No entanto, em seu novo alvo, já começou a sugá-lo e chupá-lo com uma intensidade mais renovada.
Tirei a minha cabeça das nuvens e agarrei a haste rígida do pau dele, dando uma bombeada lenta em toda a extensão, usando também o lubrificante em meus dedos para preparar melhor o que faria em seguida. Precaução nunca é demais. Tudo isso, e mais algumas passagens suaves da minha mão, me renderam uma respiração pesada e um zumbido de prazer, que me fez querer ansiosamente ouvir como seria seu gemido.
E, com esse raciocínio, foi minha vez de o pegar desprevenido.
Após um ajuste rápido, aproveitando que ele estava distraído, tomei o pau dele de uma vez em minhas entranhas molhadas; suas bolas bateram com força nos lábios da minha buceta pela brusquidão do meu movimento.
Um grunhido de prazer saiu de sua garganta pela penetração repentina e truculenta, um tanto abafado, já que ainda tinha meu seio na boca; contudo, o som foi como uma carícia meiga para os meus ouvidos.
Previsivelmente, meu chefe tentou se afastar, considerando que nosso acordo era só “mão amiga”. Mas estava preparada para isso. Como ainda tinha um braço ao redor do pescoço dele, apertei-o firmemente, mantendo sua boca abocanhada no meu peito.
Quando suas íris púrpuras e afiadas se ergueram inquisitivamente em minha direção, respondi de imediato:
— Eu não vou me mover, seu besta. Só gosto de ter algo dentro de mim quando me masturbo, entendeu?
A expressão no seu rosto dizia abertamente: “Aham, sei.”
De qualquer forma, meu chefe não fez nada para se afastar. E eu estava contente em tê-lo me preenchendo profundamente. Sabe? A sensação foi… confortante… Um pouco íntima demais, talvez? Sim, mas a minha fala acima não era uma mentira. Embora realmente pareça uma desculpa de baixa categoria, eu de fato gosto de ficar agarradinha a alguma coisa e com—
Um toque sedoso em meu clitóris sensível fez mais um gemido escapar de mim; meu chefe não esperou nenhuma reação a mais minha e começou a massageá-lo em círculos, enquanto seguia saboreando o mamilo em sua boca.
Eu também não demorei mais nenhum segundo e comecei a desabotoar a camisa dele, revelando mais da carne que desejava ver por baixo de camadas inúteis de roupa.
A partir daqui eu me lembro apenas de cicatrizes de queimadura no corpo do meu chefe, chupadas gostosas, uma foda ótima (apesar de eu ter agido como professora sexy ensinando algumas coisinhas… Isso me desbloqueou um novo fetiche, inclusive), um orgasmo, uma gozada quente na minha buceta e mimir até babar em um busto de músculos deliciosos.
…
Que foi?
AVISEI QUE QUERIA OMITIR ALGUMAS COISAS, CARAMBA!
…
Em todo caso… tenho que, enfim, confessar que está muito estranho olhar para meu chefe agora.
Mas não digo isso de forma ruim… entende?
Eu só… não consigo mais olhar em seu rosto, e ele parece muito preocupado com isso…
Ehhh… FIM, PORRA!