Era uma vez, em Seul, uma jovem chamada Soo-jin. Ela era uma talentosa fotógrafa que passava seus dias capturando a beleza das ruas da cidade e seus momentos sinceros. Apesar do olhar atento para os detalhes, sua própria vida amorosa era um quadro em branco. No fundo do coração, ela sabia que esperava por alguém especial.
Foi numa tarde chuvosa que Soo-jin encontrou Joon-ho, um pianista promissor e enigmático que costumava tocar melodias melancólicas numa pequena sala de música de um café escondido. Ela se apaixonou pela profundidade e tristeza na música dele, sem saber que ele carregava um segredo do passado, algo que havia moldado seu jeito reservado e distante.
Soo-jin tentou se aproximar, tímida no começo, pedindo para fotografá-lo. As lentes captavam cada traço da expressão dele, mas, ao mesmo tempo, pareciam criar uma barreira entre eles. Joon-ho se mostrava educado, gentil, mas seus olhos nunca se iluminavam ao vê-la como os dela ao vê-lo.
O tempo passou, e Soo-jin teve que reunir coragem para confessar seus sentimentos. Mas, no dia que decidiu contar, viu Joon-ho segurando a mão de outra mulher. Ela era o amor de sua juventude, alguém que ele nunca havia esquecido e que retornara. Soo-jin percebeu, com o coração partido, que Joon-ho não poderia amar mais ninguém.
Mesmo assim, ela continuou indo ao café, fotografando-o ao longe, enquanto ele tocava para uma multidão que nunca entenderia o peso daquela música.