Oi meu nome é Katy espero que algum dia encontrem esse relato, e que essas pessoas sejam punidas pelos seus atos, tenho 15 anos agora mais essa história começa muito antes nos meus 10 anos de idade, eu nasci e cresci numa cidade do interior de São Paulo aonde éramos criados com muita dificuldade meus pais mau tinham condições de me dar roupas e comida, eu sempre fui muito magra tinha olhos azuis e cabelos ruivos sempre que me viam na rua com minha mãe ou meu pai se perguntavam como pode uma menina assim estar tão mal vestida como se a minha aparecia pagasse as contas de casa.
Tudo começou um dia março não me lembro bem qual era difícil sendo criança diferenciar os dias da semana e do mês me lembro que meu pai tinha me falado que íamos passear na capital lembro que ele acabara de receber um dinheiro e iríamos atrás de comida barata e roupas mais em conta ele me pediu ajuda pois era a mais velha das minhas irmãs e poderia ajudá-lo a carregar algumas coisas, obs sim eu tinha mais irmãs éramos em cinco comigo sendo a mais velha e minha mãe acabara de receber a notícia que estáva grávida de mais uma menina, então a situação que já não era fácil estava pra dificultar mais, quando íamos sair de casa para rodoviária minha mãe veio ao meu encontro me deu um abraço e beijo na testa e me disse pra voltar logo que ela iria me esperar e essa foi a última vez que vi minha mãe.
Então partimos, eu e meu pai para a rodoviária da cidade eram apenas uma hora de viagem até a grande São Paulo, eu e meu pai fomos conversando coisas bobas lembro-me de perguntar pro meu pai se poderia comprar um chocolate pois acabara de ver na televisão o comercial da Nestlé e aquilo parecia mágico e eu nunca tivera experimentado antes meu pai disse que pensaria pois tinha medo de eu ter cáries, chegando em São Paulo saímos de ônibus me lembro que meu pai me puxava pelo braço e me apressava dizendo que não podíamos nos atrasar pois ainda voltaríamos com o último ônibus daquela mesma empresa, bom ele voltaria né, chegamos em frente ao que por falta de palavras só posso definir como um castelo era uma casa linda com gramado na frente e várias entradas me lembro que demos a volta por ele e só isso já me cansou muito e eu estava morrendo de fome, até que chegamos ao outro lado onde tinha um homen de túnica vermelha a nós esperar.
-entrem nós esperávamos vocês.
Disse ele com uma voz cansada, ao entrar ali tinha certeza que não era um mercado tão pouco uma loja de roupas, estava mais pra uma igreja algo bonito porém estranho era tudo vermelho com vários detalhes em madeira e mármore, porém não avia uma única janela ali parecia um porão de filme ou algo assim comecei a ficar assustada por um estante até que meu pai me disse:
-Calma, minha filha tá tudo bem, esses moços são amigos do papai, eles vão cuidar de você enquanto compro as coisas tá.
-Ta bem papai, mas não demore.
Pedi ainda assustada, ele me deixou com um homem também de túnica vermelha com uma máscara estranha que me assustava muito, porém ele pareceu muito satisfeito em me ter lá sua alegria era nítida em sua voz:
-Vamos Katy. Disse ele animado.
-Temos que te alimentar né saco vazio não para em pé.
Corri atrás dele esquecendo meu pai que sairá com uma estranha maleta em suas mãos sem derramar uma única lágrima.
Posteriormente descobri que aquela seria a última vez que viria ele, porém naquele momento eu estava mais preocupada em comer pois não me lembrava quando fora a última vez que tinha comido algo sólido de verdade, nossa mãe só fazia aquela sopa de ossos que meu pai pegava nos mercados e açougues as vezes até brigando com cachorros de rua pelos ossos com resquícios de carne, voltando ao presente momento me deparei com uma mesa de mármore cheia de comida algo que só via em novelas, ali naquele cômodo avia mais uma mulher e dois homens todos de túnica cantando hinos que pareciam ser de uma igreja algo estranho sobre uma estrela da manhã algo sobre uma luz eterna e filhos do fogo, eu não entendia nada pois suas vozes estavam abafadas por máscaras apenas sabia que eram mulheres pois suas túnicas estavam abertas e mostravam seus corpos em roupas aparentemente muito caras, me foi dado um prato com muita comida nunca comera tanta coisa como naquele dia, após comer me senti muito sonolenta e fui levada para uma cama confortável aquela comida estava realmente boa mais me deu um sono eu apaguei assim que encostei no colchão.
Horas depois acordei amarada com coreias de couro e vários pontos vermelhos no meio do meu braço eu estava sentada em uma cadeira e recobrando a consciência, ali me deparei com aquelas pessoas me olhando agora com as túnicas abertas mais ainda em cima de seus ombros as máscaras aviam mudado e agora tinham bicos gigantes pareciam tucanos mais era horripilantes pois eram pretas com coro, comecei a chorar assustada chamando por meu pai e me debatendo ali mal sabia eu que o pior estava por vir, aquelas picadas vermelhas no meu braço era de um alucinógenos muito forte, bom eu acho que era pois o que vi depois me deixara mijando de medo vi algo saindo do chão com uma cara horripilante ele tinha chifres enormes era vermelho como fogo sua pele tinha veias e mais veias vermelhas ele era musculoso com uma cara de um bode toda deformada e estava babando para mim como se eu fosse seu jantar ali enquanto isso aquelas pessoas não faziam nada apenas assistiam felizes como se aquela criatura não estivesse ali ou se ela fosse amiga deles e não faria nenhum mal e eles.
Meus braços estavam amarrados e eu não conseguia mexer eles, foi quando vi um daqueles homens se aproximar de mim, mas estava com tanto medo que o ignorei só conseguia ver aquele monstro a minha frente com cara de cabra e corpo de humano, eu estava morrendo de medo, aquele homem que eu avia ignorado me picou com uma agulha então e retirou meu sangue enquanto eu gritava e chorava ali sem pode fazer nada amarada aquela cadeira, aquelas pessoas pareciam rir de mim e estarem felizes pelos sons que faziam parecia uma grande festa, não me lembro bem como acabou isso acredito que em certo momento eu apaguei não sei se por causa do medo ou do sangue que estava sendo tirado de mim sim ele avia tirado muito ainda mais para uma criança de 10 anos
Acordei agora em uma cela com barras de ferro de 3 por 2 no máximo em baixo de uma outra menina com a mesma cela, éramos umas 11 meninas ali todas com as mesmas marcas de agulhas porém estávamos todas sendo muito bem tratadas na medida do possível nos davam bastante comida e tinhamos baldes para fazer necessidades isso era nojento estávamos todas com camisolas brancas e eu era a mais nova ali as outras tinham de 10 a 15 anos a mais velha era a Camila que acabara de completar 15 anos e era muito amigável disse ela me olhando da cela da frente
-Bem vinda novata, meu nome é Camila, você está melhor.
-Bem vinda onde estou? quem são vocês? Cadê meu pai?. Perguntei com o choro na voz e os olhos cheios de lágrimas
-Ao laboratório dos médicos do medo. Disse ela com raiva
-Medicos ? Como assim?. Disse eu mais confusa ainda
Ela me ignorou e continuou a responder as perguntas que eu fiz anteriormente.
-Nos somos ratos aqui eles tiram nosso sanguem no auje do nosso medo e nos nem sabemos o porquê, e sinto lhe dizer mais seu pai e um cuzao que te vendeu a esses médicos e sim eu os chamo assim pois eles dão medo pra caralho e tiram nossos sangue e nos aplicam injeções e nos mantém aqui como ratos.
Agora até seus olhos estavam marejados com lágrimas.
-Não adianta gritar a polícia nunca ouve e só perdemos as vozes fazendo isso ninguém vem aqui a não ser eles. Completou ela enxugando as lágrimas.
Eu estava incrédula senteime ali naquele chão frio e chorei por dias soluçava e implorava por meus pais em dadas horas do dia eles vinham até nos e nos lavavam com mangueiras como a de um bombeiro e uma pressão quase perigosa mais não nos machuca vamos só se tentássemos fugir
Passei dias e dias chorando até que me cansei e aos poucos fui aceitando minha nova realidade, aqueles homens pareciam ter um cronograma onde colocavam sedativos em nossas comidas e depois nos levavam para tirar sangue mais só depois que nós estivéssemos no auge de nosso medo, em dias normais éramos bem alimentadas e cuidadas as vezes eles nos sedavam e nos davam vacinas e vitaminas a fim de nós manterem saudáveis, sentia muita saudades de meus pais minhas irmãs será que ele poderia fazer isso com elas também pensava eu incrédula conforme os dias se passavam Camila ficava mais e mais aterrorizada pois lhe era dito que ela já estava velha para aquilo e sua hora estava chegando, um dia então tomei coragem e perguntei:
-O que eles querem dizer com isso Camila a sua está chegando?
-Eles vão me matar Katy, você nunca reparou que ninguém aqui tem 16 no dia anterior ao nosso aniversário somos ofertadas em sacrifício, e morremos puras e sem sangue foi assim com as outras. Disse ela chorando
Fiquei atônita pois segundo Camila faltava pouco para seu aniversário de 16 anos, a essa altura eu já estava com 11 meu corpo estava crescendo, aquela camisola já não me servia mais foi quando vieram buscar Camila a levaram nua e jogaram sua camisola pra mim aquilo me deixara atônita sem reação alguma passei dias e dias chorando pois nunca mais veria Camila novamente
Então os dias viraram meses, meses, anos e então eu cheguei aos meus 15 anos sabendo o que me esperava daqui um ano as torturas ficam piores a cada dia, os monstros eram cada vez mais horripilantes, aqueles anos foram sofridos mais monótonos de certa forma chegaram novas meninas que eram vendidas ou sequestradas, em dado momento me revoltei com Deus como poderia um Deus onipotente permitir que isso aconteça comigo, eu era nova nunca mais viria minha mãe nem minhas irmãs e o que teria acontecido para que fosse esquecida com tamanha facilidade, por dias só chorava e gravava essas situações em minha cabeça com a intenção de um dia poder contar essas experiências para alguém, és que um dia acordo com um médico na minha cela ali parado me olhando esse médico deveria ser mais idoso pois tinha uma bengala de madeira com detalhes em ferro aquela máscara pontuda que Camila me dissera ser uma máscara usada por doutores durante a peste negra me amedrontava meu corpo mal se mexia eu não conseguia estava paralisada não sei se era medo ou alguma droga que ele tinha me dado naquele momento só sei que meu corpo não me obedeceu e nem se mexeu sequer um cm eu parecia uma boneca de pano
De repente ele dá uma gargalhada maléfica e disse:
-Você é sortuda menina vai viver pra estar em outro empreendimento nosso vai viver pra saber o que e a vida a partir de agora vamos te ensinar em vez de pegar seu sangue e vamos nos aproveitar de sua companhia também você é muito bonita pra morrer como uma simples ratinha de laboratório.
Eu ouvi aquelas palavras que me trouxeram esperanças de sair dali, viva mas não entendida como assim se aproveitar de minha companhia e me ensinar o que?, se estivesse sob comando do meu corpo eu faria tais perguntas mais mal conseguia respirar, ele continuou.
-As vezes os chefes gostam de alguém e levam elas pro nível acima, você minha menina foi escolhida boa sorte com isso você vai precisar. Falou ele em tom de deboche saindo de minha cela.
Depois de horas voltei a me mexer novamente incrédula com o que acabara de acontecer pedindo para que aquilo não fosse um sonho ou uma paralisia do sono.
Mas não era dias depois daquele acontecido outro médico veio a minha cela e me levou para outro lugar agora era paredes eu tinha uma cama e uma privada não mais um balde não tinha ninguém acima de mim apenas uma laje isso era quase um sonho para mim a cela também era maior e só tinha uma porta de ferro reforçada com concreto pois não fazia barulhos quando batia nela mau se mexia essa nova instalação se provou ser mais eficiente quando o assunto era comer e me limpar nada de mangueira de bombeiro ali eu tinha um chuveiro também.
Tudo parecia incrível até que o primeiro médico apareceu após me drogar, eles me levaram novamente a uma sala, porém essas eram diferentes, ela não tinha monstros bom não daqueles que os alucinógenos me fazia ver esses eram piores eram reais a cadeira também era diferente tinha colocado uma bola em minha boca como se eu fosse o porco do ano novo com a maçã na boca, a cadeira mantia minhas pernas abertas e eu estava totalmente amarrada ali e amordaçada também não conseguia nem gritar muito menos mexer aviam quatro homens naquela sala todos somente com as túnicas e com as mascaras até aquele momento eu sabia o que era nojo mais depois daquilo eu tinha uma nova definição para nojo ao ver aqueles quatro as túnicas e somente meu estômago se revirou e eu chorei impotente sem poder fazer nada fui abusada por aqueles quatro levei tapas e aranhões pelo corpo todo chorar não parecia fazer eles pararem só os deixava mais excitados aquilo foi um pesadelo eu queria gritar e não conseguia queria correr dali queria que eles parassem mais nenhum deles parou só quando se esgotaram e não tinham mais forças para continuar, naquele momento chorando me lembro de pensar será que a morte é tão ruim assim pior que aquilo não deveria ser passei dias chorando na minha nova cela tomando banho atrás de banho minha vontade era arrancar minha pele fora pois aquele nojo que sentia estava em mim também como se minha pele e meu corpo fossem parte do problema como se fosse culpa minha aquilo.