PRÓLOGO (OU UM PEQUENO TRECHO DO QUE SE TRATA A OBRA)
Quando Emilly acordou, Tom estava lá, dormindo. Ela ficou enrolada nas cobertas por um tempo, olhando para ele, tentando entender o que havia acontecido na noite passada. Então, as imagens começaram a aparecer em sua cabeça. Se lembrou dele na festa à beira do lago, com sua altura imponente e seus ombros largos, fumando, apoiado contra o tronco de uma árvore mais isolado dos outros. Emilly não sabia o que pensar, estava com raiva do namorado e viu que talvez fosse uma forma de descontar todo aquele ódio. E no momento seguinte, Tom Kessler, o homem mais bonito do planeta estava completamente nu, jogando-a na cama.
"Merda", ela pensou, fazendo uma careta. Não devia ter feito aquilo.
Seu corpo fez um movimento gradual para fora da cama.
"Merda, merda, merda."
Emilly vestiu a calcinha jogada na cômoda próxima e se inclinou para pegar seu sutiã do chão.
Naquele momento, Kessler acordou e a primeira coisa que viu foi o bumbum quase que total e tentadora mente despido de Emilly Roberts. Então seria essa a melhor maneira de se acordar? Ele se deitou de lado, apoiando os cotovelos contra o travesseiro e sorriu apreciando aquela paisagem em ébano enquanto ela abotoava o sutiã.
"Bom dia... O que houve?"
Ela o olha por cima do ombro.
"Desculpa, eu não queria ter te acordado."
"Está tudo bem."
"Olha, sobre a noite passada... Aquilo não deveria ter acontecido... Eu tinha discutido com o Chris, então vi você, aí ficamos chapados e..."
"Espera, então você só me usou para se vingar do imbecil do seu namorado?"
"Me desculpa, tá?", ela respondeu, sem olhar para ele. "Eu não tinha o direito de fazer isso e..."
"Eu não dou a mínima. E estou pouco me importando com o 'chris'.", sussurrou uma voz grave e rouca no seu ouvido, suas mãos enormes agarraram com força sua cintura, e o pau duro sob a cueca colado na bunda dela. Em algum momento, ele havia se desvencilhado das cobertas e, tão silenciosamente quanto ela, havia se aproximado o suficiente sem que ela percebesse. "A menos que você me deixe retribuir pela noite de ontem."
Pronta para protestar, ela se virou bruscamente para ele. Mas logo se viu fisgada pela sua presença. Thomas Kessler era um dos homens mais gostosos que ela teve o prazer de conhecer. Os longos cabelos bagunçados que caiam naquele momento sobre os olhos verdes acinzentados, variavam entre um castanho claro e um dourado que captavam a luz de uma maneira quase sobrenatural, emoldurando um rosto esculpido com linhas marcantes e uma beleza quase que angelical. O maxilar forte e a barba por fazer completavam a imagem de um homem que nunca precisava fazer esforço para ser irresistível. Ele não era tão alto para os padrões, mas atlético com um corpo definido, sem ser magro ou gordo de mais.
"Que tipo de retribuição?", ela perguntou com o rosto quase colado ao dele.
E logo sentiu ele deslizar os dedos pela renda delicada. Cada movimento dele era lento, quase referente, enquanto soltava o fecho do sutiã com precisão, como se quisesse saborear a tensão e o suspense daquele momento. O tecido cedeu com um estalo suave, expondo seus seios que, apesar de não ter mais que 20 anos, haviam perdido a firmeza e estava ligeiramente caídos, talvez por serem muito grandes.
Seus olhos estavam cravados nos olhos castanhos dela, e começaram a passear pelo seu corpo, admirando cada curva, seus cabelos crespos e volumosos, o nariz Perfeito em sua leve curvatura, com a ponta ligeiramente arrebitada, O pescoço longo descia até uma clavícula que se destacava, o tronco se afinava para uma cintura que pedia para ser envolvida, enquanto os quadris, bem proporcionados, pediam para serem acariciados.
Kessler tirou a calcinha vermelha da garota e se ajoelhou diante dela, que ainda estava de pé, para beijar seu piercing no umbigo e, depois, os lábios secretos entre as coxas. Usou a língua, até ela suspirar e por as mãos na cabeça dele, segurando-lhe o rosto o mais próximo possível de seu corpo. Um pouco depois, um longo estremecimento percorreu seu corpo, das costas até a cabeça, e suas unhas enfiaram-se no couro cabeludo de Kessler.
"Eu acho que essa seja a maneira perfeita."
"É verdade...", concordou ela, repleta de entusiasmo. "Faça de novo."
Ele a beijou com vontade enquanto deitava-a na cama de casal e sugava-lhe os peitos, primeiro de leve, depois com mais força, com as mãos sempre massageando o abdômen trêmulo. Dessa vez, demorou mais tempo até ocorrer o espasmo e seus olhos se retirarem. Antes de ela ter tempo de se recuperar, Kessler deslocou suas atenções para baixo, usando dois dedos para acariciar a vagina.
"Você me deixa louca", disse ela. "Não pare... Ahn!"
"Quem disse que eu tinha a intenção de fazer isso?"
"Como você sabe exatamente onde me tocar?"
Os dedos dele a conduziram para outro gozo rápido.
"Mon coeur, isso é um mistério até para mim.", disse ele em um tom irônico. "Talvez seja um dom."
"Esse dom com certeza faz do mundo um lugar melhor", respondeu Emilly, enquanto ele acariciava um seio quente em cada mão, puxando-os ritmadamente, até os olhos dela se revirarem de novo.
"Você sempre sabe o que fazer comigo. Agora tira a cueca e deixe-me vê-lo.
Quando ele ficou nu, junto a cama, ela disse:
"Deite-se e me deixe brincar com ele um pouco."
Mexeu com energia no pau de Kessler, para cima e para baixo, depois enfiou-o quase todo dentro da boca e usou a língua. Ele precisou se afastar, com medo de que Emilly pudesse esgotar muito rápido sua energia. Para mantê-la ocupada, virou-a de costas e colocou os dedos, mais uma vez, entre suas coxas.
"Vou...", gemeu ela. "Ahn!"
Brincaram por muito tempo, o corpo dele se movendo com a graça controlada de um predador. Cansando-a aos poucos, deixou ela exausta com o rosto e o corpo brilhando de suor.
"Estou quase morta", disse ela. "Meta em mim, pelo amor de Deus."
Kessler deitou-se sobre ela e enfiou fundo, de uma só vez, porque o caminho estava prontamente preparado.
"Agora faça o que quiser comigo.", sussurrou ela.
Levou seu pedido ao pé da letra. Excitou-se muito ao fazer com que ela gozasse tantas vezes, e não foi muito longe. Mesmo assim ela estremeceu e gemeu mais quatro vezes, antes de ele próprio gozar, num fluxo de movimentos compulsivos que o levou tão fundo ao ponto de seus ossos púbicos baterem nos dela.