Um lapso de sentidos, intorpecindos mas havia sensações, seus membros eram pesados e desconfortáveis, havia formigamento e ocasionalmente alguma dor.
A respiração que deveria ser algo suave e natural era mas dificultoso do que se lembrava, seja o que for, parece que ela estava enfrentado as consequências dos seus desejos, já queria chorar sem lágrimas enquanto seu consciente vagava no estado estranho do seu 'corpo' que parecia cada vez mas incongruente, chegando à se perguntar se ela estava na barriga da sua mãe. sua impaciência subiu.
Será que não dava para pular essa parte e ir direto para os cinco ou talvez dez anos de idade...
Mas não adiantaria nada reclamar, se consolou, e mas uma vez fez uma checagem. Seus olhos se abriram para sua surpresa, mas a luz que possuia um tom de verde lodo era escassa e piscante.
Todo o seu corpo estava envolvido em um líquido verde azulado, todo resto era escuridão degradante e algumas luzes vermelhas e piscantes que dificilmente significava algo bom, Ágata estava cada vez mas confusa e inquieta.
Um experimento, eu sou uma cobaia, não isso não é impossível, droga, não foi assim que imaginei minha encarnação...
A luz vermelha se tornou mas urgente com os momentos de Ágata assim como o seu coração estava acelerado, xingamentos e maldições invadiram a sua mente quando ela sentia que o ar estava ficando mas rarefeito, ela não estava conseguindo respirar direito, foi um pensamento fugas mas não repentindo, sentiu que estava morrendo, e se não saísse dali definitivamente morreria.
Com movimentos estranhos e um tanto desordenados.
Havia uma sensação de medo crescente....
Dois meses depois centro de Seul, Coreia do Sul.
Passos leves ecoaram por um beco silencioso, vozes ao longe e a dor ilusória era de perto.
Park Jeong-hyuk como decidiu se chamar, nesse novo mundo, não que as coisas estivessem indo bem, estava com frio, sem teto, com a barriga roncando e num país do qual não sabia falar a língua, pra ser sincero Park Jeong-hyuk achava que nem falar esse corpo sabia, além de que tinha se metido em uma briga mas cedo, numa tentativa de impedir um assalto, acabou com o que julgou ser uma costela quebrada por um chute enquando estava destruída, não que os outros caras estivessem melhor, o mas inteiro deles sairia em uma semana da ala de estados graves do hospital.
Mas isso não era da conta de Park Jeong-hyuk, ela caminhava pelas ruas para espantar a friagem que insistia em envolver seu corpo sob a luz da lua cheia, entrando no próximo beco escutou passos urgentes e cambaleantes, respiração ofegante e logo em seguida um baque, o som de plástico e metal sofrendo um impacto considerável.
Talvez algum bêbado tenha caído na lata do lixo..
Pensou com o humor divertido demais para a sua própria situação, pensou que talvez pudesse estar na pior se não tivesse conseguido fugir do laboratório abandonado, estaria a apodrecer em um tubo com água, se desfazendo, Park Jeong-hyuk estremeceu só de pensar.
Decidiu se aproximar decisão da qual se arrependeria muito em breve, em meio as sacolas de lixo empilhadas o som estridente de ossos sendo quebrando e sutil de pele se rasgando, deu um passo atrás, sabia que esse tipo de situação nunca tinha um final bom, no entanto era tarde de mais, um por de olhos cor de sangue lhe encararam, podia ser só coisa da sua cabeça mas sentiu a morte rastejar sob sua carne.
Se virou e correu o mas rápido que suas pernas curtas alcançavam não ousando nem espiar a criatura que tinha a respiração quente cada vez mas perto.
Droga, eu não quero morrer...
Deslizou para a rua próxima, evitando por pouco a besta peluda que pulou sobre si, lhe encarando com olhos sedentos parou a investida e voltou a correr assim como Park Jeong-hyuk que apesar de não sertir a dor, sabia que esse movimento tinha lhe rendido vários ferimentos, o asfalto contra a pele, só que esses eram pensamentos para mas tarde, correu mas rápido do que seus músculos podiam aguentar, lhe resultaria em muiyas lesões musculares, mas não era como se fosse simplesmente sentar e esperar a besta lhe comer.
A besta arfava, pelos tão negros quanto a noite.
É uma versão mas humanizada dos lobisomem que vi nos filmes da minha vida passada...
Divagou ao parar antes de ter o lobisomem com os dentes presos em sua garganta, ele que corria de quatro como um cachorro atravessou o vitral da loja ao lado sem um unico arranhão, dando algum fôlego a Park Jeong-hyuk que sem pensar mas, fez o caminho inverso, sua respiração estava curta e sua visão já embaçada, pressentia que seu corpo nem um pouco atlético e muito esquizofrênico, lhe faltaria na hora mas precisa.
Continuou a correr, não era como se suas habilidades de auto defesa, que foram boas o suficiente para mudar alguns caras aleatórios para o hospital seria bom o suficiente para lidar com uma fera de dois metros e meio de altura.
Sentia que o karma estava sendo cobrado rápido demais, no menor dos problemas ela faria companhia aos ladrões no hospital, no pior voltaria a deus ou quem sabe o diabo.
Um arrepio transpassou suas costas, sem se virar parou dando um passo ao lado, pegou a garra estendida para lhe cortar e o jogou em um mortal improvisado.
_ Cara você não conhece o limite de espaço pessoal.
Zombou, antes de pular em suportes nas paredes e escalando o prédio da maneira que conseguiu, mas a besta era insistente e o seguia de perto, Park Jeong-hyuk sorriu um pouco mas aliviada estava prestis a entrar em um apartamento vazio para despistar o lobisomem ou talvez tenha sindo sendo demais, seu pé escorregou lhe rendendo uma queda sem rejeição direto no chão.
Seria uma boa hora para ativar seus poderes, o seu dedo de ouro, mas lhe foi avisado com antecedência que eles só seria liberados um ano depois da sua entrada, faltavam dez meses, três dias e contando.
Não seria uma queda bonita, sem falar no lobisomem que tinha suas unhas afiadas cravadas na parede, se desprendeu e pulou agarrado o corpo pequeno de Park Jeong-hyuk não lhe dando chance de encontrar com o concreto, mesmo não se sabendo se ele seria melhor, não houve dor como sempre, mas antes de perder completamente o cheiro do seu próprio sangue chegou ao seu nariz sem nenhuma suavidade.
O lobisomem cuja forma total era refletida pela luz da lua pousou com um baque, a pequena figura em seus braços cujas roupas eram encharcadas pelo sangue que a garras dele lhe causará, já estava macio e entregue, ainda era quente mas não havia resistência por parte da vítima, tinha desmaiado.
Envolvendo-a em seu braços repletos da pelagem cor de ébano com possessidade, seus olhos carmesim brilhavam refletido a criatura cada vez mas pálida, ele estava necessitado, dessperando mas lá no fundo havia um resquício de humanidade, a sanidade vaga que restava em momentos odiosos como esses, só para que mas tarde em memórias que lhe assombraria por toda a sua vida viesse o atormentar.
No entanto como sempre acontecia, o destino não era gentil com os de coração franco, uma brisa suave levou o cheiro adocicado e irrestivel de sangue ao seu agora focinho, tirando todo e qualquer pensamento contraditório que se passou nesses poucos segundos, abriu a mandíbula repleta de dentes pontudos, feitos para quebrar ossos e mordeu o pescoço da sua presa, um rasnado baixo escapou, como uma fera que encontra um banquete.