No crepúsculo da existência, onde sombras dançam,
Caminho só, na penumbra, onde a luz não alcança.
A solidão é minha companheira fiel,
Em um mundo de trevas, onde o silêncio é cruel.
Os ventos sussurram segredos de eras passadas,
Enquanto as estrelas, distantes, são almas caladas.
Cada passo ecoa no vazio do meu ser,
Um lamento eterno, difícil de esquecer.
As árvores mortas, com galhos retorcidos,
São testemunhas mudas dos meus dias perdidos.
A lua, pálida e fria, observa do alto,
Refletindo minha dor, meu eterno sobressalto.
Em ruínas antigas, encontro meu abrigo,
Onde fantasmas do passado são meu único amigo.
As paredes sussurram histórias de dor,
De corações partidos, de um amor sem cor.
A solitude é um véu que me envolve,
Um manto sombrio que nunca se dissolve.
Em seus braços frios, encontro meu lugar,
Um refúgio sombrio, onde posso descansar.
Os corvos cantam canções de desespero,
Enquanto o tempo passa, lento e severo.
Cada segundo é uma eternidade,
Em um mundo sem cor, sem felicidade.
Mas na escuridão, encontro uma estranha paz,
Um consolo sombrio que nunca se desfaz.
A solitude, minha eterna companheira,
É um abraço frio, uma presença verdadeira.
E assim, caminho na noite sem fim,
Em um mundo de sombras, onde tudo é ruim.
Mas na solitude, encontro meu ser,
Um reflexo sombrio, difícil de entender.