Eu estava como de costume no meu bairro,já tinha trabalhado no dia anterior e minha esposa ja tinha adormecido as crianças.Ela tinha dito para mim "vai buscar comida",como de costume eu fui lá no 'mercado',mas antes de chegar no local encherguei um animal que nunca tinha visto.Outrora já fui caçador mas larguei essa vida para ter uma família na sociedade.Eu avistei aquele animal que nunca tinha visto e logo pensei "eu consigo pegar",aquele animal grunhia coisas estranhas.Eu me aproximei do animal em questão e percebi que ele tinha um manto vermelho em torno do corpo,parecia algo que nunca vi na vida por isso fui com cautela.Em sua pata animalesca levava um tipo de madeira com cheiro doce.
Então eu tomei coragem e pulei,a criatura se assustou e jogou a madeira em mim,saindo correndo em direção a uma toca de sua raça. Eu fui e cheguei mais rápido.Entrando pelo buraco quadrangular da parede e observei uma criatura de mesma raça da anterior deitada,única coisa que notei de diferença foi a idade da tal.Ao me perceber,a criatura a beira da morte se escondeu no armário.
Ouvi barulhos vindo de fora,junto de grunhidos familiares.Era a criatura anterior,pelo visto essa espécie é bastante sociável.Eu me deitei no local que a criatura velha estava antes e tentei disfarçar.Já antes ouvido a voz dela consegui entender um pouco a língua deles.
A coisa entrou e me olhou desconfiada,dizendo "vovó?"
Eu entendi e logo respondi "sou eu mesma"
Ela então me deu um abraço e disse "você está peluda,tem um nariz grande e dentes afiados"
Não sabendo oque ela quiz dizer com isso, eu disse "o dia está azul"
A coisa logo percebeu um barulho vindo do armário e entendeu um pouco da situação.Ela se afastou de mim.
Ao perceber que tal criatura tinha um pingo de inteligência eu pulei para devorala, se não o trabalho seria atoa.
Ao chegar bem perto do crânio, última coisa que ouvi foi um barulho agudo.Minha última visão foi um chão se cobrindo por meu líquido vital.
Um macho dessa espécie tinha vindo proteger seus colonos,pelo visto ele era um 'caçador'.
Meu último pensamento foi "que meus filhos e minha mulher vivam bastante".