Eu sentia uns olhos pesar sobre mim, eu sabia muito bem de quem se tratava porém a vontade de ignorar aqueles pares de olhos Claro era a melhor opção.
A música no fundo tocando aquele pagode, os nossos amigos na mesa conversando sobre um assunto qualquer enquanto tomava aquela cerveja estupidamente gelada.
Porque eu tinha que me sentir atraída por ele? Porque toda vez que eu estou perto dele eu sinto a necessidade de beija-lo? A saudade que eu sinto de sua mão passeando pelo meu corpo.
Acho que qualquer um poderia sentir a tensão que existia entre a gente toda vez que ficávamos um do lado do outro, ou até mesmo a naturalidade que fingimos que nada havia acontecido entre a gente!
Roger era o amigo da minha tia, tinha seus 32 anos, sua pele branquinha, seus lábios meio a vermelhada era o que me deixava doida, sua voz grossa e sua barba muito bem feita e alinhada.
Eu tenho meus 22 anos, porém a idade dele não me impedia de desejar e de querer ele perto de mim, até porque eu sabia que não passaria de um lance, mais um lado meu perguntava e se passasse?
Eu nunca sei responder essa pergunta quando minha tia perguntava, aposto que nem ele mesmo iria saber responder, a única pessoa que teria essa resposta era o tempo.
Me levantei avisando que iria no banheiro e que logo voltaria com mais cerveja, os copos estava quase vazio porém sabendo comos eles são estava esperando alguém tomar iniciativa de ir buscar....
Virei as costas ainda sentindo seus olhos pesar sobre meu corpo, havia mais ou menos 4 horas que estávamos ali bebendo e conversando porém em nenhum momento eu havia conversado com ele apenas comprimentei com um aperto de mão.
Era sempre assim, a gente só se aproximava quando o desejo falava mais alto, uns dizem ser a cachaça porém a gente sabia muito bem que não era só isso!
Usei o banheiro e quando sai ele estava ali parado ao lado da porta me esperando sair, fingir não vê-lo e ia passando por ele até que sinto ele me puxar pelos braços e me jogar na parede....
Roger: nao está me vendo aqui princesa?- ele perguntou com as mãos na parede me impedindo de sair
Seu rosto estava próximo do meu, eu conseguia sentir sua respiração e seu hálito de menta com o whisky que ele estava tomando, ele mascava um chiclete e o jeito que ele me olhava me deixava totalmente fraca.
Eu: juro que não te vi, estava aí a muito tempo?- perguntei com um sorriso sínico olhando pra sua boca a vermelhada ele percebeu e logo deu o seu sorriso cafajeste me fazendo soltar um gemido baixo
Roger: você está tão linda nesse vestido, ele realçou bem seu corpo, só não gostei por marcar essa bunda que e minha- ele falou desligando a mão esquerda pelo meu corpo e apertando com força minha bunda me fazendo gemer contra seu rosto - você sabe que adoro essa boquinha com esse batom vermelho não sabe?- perguntou novamente beijando meu pescoço
A postura que eu tinha naquele momento já não existia mais, e ele sabia muito bem cada ponto fraco do meu corpinho, ele já conhecia tudo como a palma da sua mão.
Eu: que eu saiba meu corpo não tem seu nome, não vejo nada seu aqui- falei de olhos fechados assim que senti sua mão no meio das minhas pernas
Só tinha nos dois ali dentro,os outros estava tudo bebendo e aproveitando a noite, certeza que mal estava notando a nossa demora, porém mesmo se tivesse eles sabia muito bem que estávamos juntos.
Roger: se ele não fosse meu porque ele reagiria ao meu toque em princesa?- ele perguntou beijando meu pescoço enquanto massageava meus clitóris, eu gemia baixinho enquanto ele fazia leves movimento enquanto ainda beijava meu pescoço
Ele sabia todo o poder que tinha sobre mim, que tinha sobre o meu corpo burra era eu por ainda negar isso sabendo que com um simples toque ele poderia provocar ao contrário assim como ele estava fazendo agora!
Eu: nao me provoque agora se não vai terminar o serviço Roger, porque você pode se arrepender por isso- falei entre os dentes e afastando minha boca de seu ouvido aposto deixar uma leve mordida que vi que lhe deixou todo arrepiado
Roger: quem disse que eu não vou terminar?- ele falou atacando a minha boca e aumentando mais ainda os movimentos no meu ponto sensível, ele inseriu dois dedos e começou a fazer movimentos de vai e vem, meus gemidos saia abafado por conta do beijos e quando eu estava quase gozando ele para- irei finalizar, mais não agora primeiro quero você gozando na minha boca minha delícia - ele falou se afastando de mim e me dando um beijo lento e foi pra cozinha
Bufei de raiva e fui me sentar na mesa novamente com a cara fechada e com o corpo em chama, como eu queria que ele tivesse me levado pro banheiro e me fudesse com força, que tirasse esse tesão que ele me fez sentir a partir do momento que chegou perto de mim.
Vi ele puxando a cadeira e sentando do meu lado, colocou as cervejas na mesa, completou seu copo, encheu o meu e logo depois depositou sua mão em minhas pernas e alisando devagar....
Roger: muda essa cara, prometo te recompensar te comendo bem gostoso minha amora- ele falou no meu ouvido e logo deu um pequeno beijos em meus lábios
Quem olhasse assim pensaria ser um casal, mais só quem convivia sabia muito bem como realmente era a situação, era como se eu fosse o fogo e ele a gasolina.
A disposição que ele tinha eu tinha em dobro, mesmo não tendo nada sério éramos fechamos um com o outro, se eu precisasse ele movia o mundo por mim e se ele precisasse era a mesma coisa.
A pergunta que todo mundo fazia era como que a gente ainda não havia assumido um relacionamento, porém eu não tinha a resposta assim como ele também não
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