Vou contar uma história clicher de um garoto e seu Coelho de pelúcia. Tudo começou quando...
Era uma tarde ensolarada de uma segunda- feira Gael um universitário que voltava de um dia cansativo de estudos, naquele mesmo dia seria a primeira vez que Gael viveria sozinho em um pequeno apartamento próximo a universidade, isso mesmo Gael foi morar sozinho. Desde que se conhecia por gente ele não tinha muitos amigos e não se dava bem com os seus pais tendo uma mãe viciada em trabalho e que não dava atenção para ele e um pai que vivia nos bares da cidade enchendo a cara e o agredia de vez em quando.
O fato de poder morar sozinho depois de muito tempo de agressão físicas e verbais Gael finalmente estava livre de tudo,como qualquer pessoa que está começando uma vida nova Gael não tinha muitas coisas além de uma cama,um fogão velho,uma geladeira de segunda mão e um coelho de pelúcia dado por sua vó que havia falecido a algum tempo. Aquele coelho de pelúcia era a coisa mais importante que Gael tinha em sua vida nos momentos mais difíceis de sua vida aquela pelúcia estava sempre com ele servindo de ouvinte para os seus lamentos,lhe dava conforto nas noites frias e chuvosas, sendo o seu lenço que enxugava suas lágrimas após uma surra bem dada.
Mesmo Gael tendo vinte anos agora ele ainda mantinha aquele coelho de pelúcia em cima de sua cama. Ao chegar em seu apartamento Gael estava cansado, mais ainda teria que arrumar sua mudança que tinha chegado quando ele ainda estava na universidade por sorte o porteiro deixou que os rapazes subissem com as coisas ao abrir a porta Gael estava esperando ver várias caixas em frente a sua porta mais teve uma grande surpresa tudo estava perfeitamente arrumado.
Um olhar de surpresa inundou seus olhos por que a sua casa estava arrumada sendo que a mudança tinha chegado a pouco tempo e ele não estava aqui para arrumar? Adentrando o apartamento Gael vê que na sua pequena cozinha o seu velho fogão estava sendo usado, uma panela estava fervendo uma espécie de caldo grosso de legumes e carne vermelha o cheiro era ótimo girando o botão Gael desliga o fogo tomando uma colher em suas mãos o rapaz bebe um pouco do caldo para experimentar o sabor era perfeito era como se ele estivesse tomando novamente a sopa de legumes com carne que somente a sua vó conseguia fazer era saborosa e acolhedora que fez Gael sentir um misto de alegria e tristeza a sua vó era a única que se importava com ele e a saudade que o garoto sentia dela não podia ser explicada.
Abrindo a geladeira Gael percebe que ela estava lotada de alimentos, mais não era possível pois ele ainda não teve tempo de ir ao mercado para fazer sua feira do mês. Dando mais uma volta pela casa vendo que alguns dos cômodos estavam vazios Gael descide ir até onde seria o seu quarto que também estava arrumado, as suas roupas estavam dobradas perfeitamente em cima de uma caixa de papelão, sua cama estava no seu devido lugar. Quem tinha arrumado todas as suas poucas coisas tão perfeitamente?
Um som de porta sendo aberta atrás de si acabou o assustado o fazendo virar e gritar com o susto repentino. Um homem alto de pele branca, cabelos curtos pretos com mechas rosas tinha acabado de sair do banheiro que tinha em seu quarto o homem parecia está surpreso, mais do nada começa a sorri e diz.
- Criança bem vindo de volta.
Gael ainda assustado fica em uma posição defensiva como se estivesse preparado para bater e correr por sua vida.
- Quem é você? E porque está na minha casa? Diz Gael alarmado.
O homem volta a ficar surpreso ao escutar a fala de Gael, mais sorri de forma tranquila.
- Eu sou alguém que você conhece muito bem.
O olhando de cima a baixo Gael percebe que aquele homem estava usando as suas roupas e elas estavam um pouco apertadas nele essa pessoa na sua frente parecia ter 1,85 de altura e um detalhe crucial fez Gael cair na real aquele homem usava uma gargantilha de couro grosso preto com um pingente de cenoura dourado a mesma que seu coelho de pelúcia tinha em seu pequeno pescoço de pano e por coincidência sua pelúcia não estava em cima da cama.
- Você é meu coelho de pelúcia?!- Gael aponta o seu dedo indicador extremamente amedrontado e não acreditava que aquelas palavras tinham saído da sua boca.
- Sim sou eu, mais não me chame de coelho de pelúcia. Apartir de hoje meu nome é Levi o seu protetor. Diz Levi intuciasmado.
Levi! Que raios de nome é esse? É um nome bonito, mais como o seu coelho de pelúcia agora é um homem de 1,85 de altura? Gael anda de um lado para o outro do quarto pensando alto.
- Como o meu coelho de pelúcia virou um humano? Isso não é possível eu devo está sonhando ou viajando na maionese fiquei louco de vez!
Um sorriso de lado apareceu no rosto de Levi finalmente fechando a porta do banheiro atrás de sua pessoa e se aproxima de Gael que por sua vez se afasta. Era fácil notar que Gael estava desconfortável com essa aproximação e Levi decide não chegar mais perto.
- Sei que é algo difícil de acreditar, nem eu mesmo sei como isso aconteceu. Mais para mim essa é a minha chance de cuidar de você do jeito certo.
- C... cuidar de mim... - Gael repente algumas palavras ditas por Levi com uma expressão desconfiada.
A conversa entre eles não foi mais adiante Gael apenas empurrou Levi para fora do seu quarto e se trancou lá dentro, ligando para o porteiro Gael pergunta se alguém além dos homens que fizeram a sua mudança tinha entrado na casa, se tinha algo suspeito e se ele tinha visto um coelho branco de pelúcia com uma gargantilha de couro preto com um pingente de cenoura dourado o porteiro respondeu que tudo tinha sido entregue perfeitamente e que ninguém ficou no apartamento por mais de um minuto e que a tal pelúcia estava dentro de uma caixa com livros de física e artes.
Tudo aquilo era inacreditável e surreal coisa que só aconteciam em filmes, deitado na sua cama Gael encarra o teto pensando se aquele homem for mesmo o seu coelho de pelúcia ele não tinha o que fazer além de aceitar Gael não podia simplesmente expulsa- lo de casa afinal ele era um presente valioso que a sua vó lhe deu a muitos anos e não queria se desfazer dele, mais também não queria ficar com esse homem desconhecido em sua casa.
Jugando por sua aparecia Levi parecia ser um marginal ou um adolescente passando por uma fase de rebeldia onde os jovens tinge o cabelo de rosa, usa piercing e gargantilha estranhas apesar de ser assustador na primeira vez que o viu o seu sorriso era gentil e amigável ele parecia não ter nenhuma intenção de machuca- lo.
- Criança. - Chama Levi atrás da porta - Sei que está assustado se eu fosse você eu também teria medo e fugiria,mais eu não tenho intenção alguma em machuca- lo por contrario eu quero proteger você...
Levi para de falar por um tempo ele não estava acostumado a falar afinal até mais cedo ele era um simples coelho de pelúcia. Para ele tudo aquilo que estava acontecendo era novo e impressionante Levi não sabia quando começou ter consciência de um humano, mais sabe que foi bem antes de ter um corpo humano.
Quando ainda era um coelho de pelúcia Levi lembra que a primeira visão que teve através de seus olhos pretos e redondo feitos de plástico era de um garoto sendo arremessado para dentro do quarto, Levi pode escutar perfeitamente o som que o corpo da criança fez ao colidir com a cerâmica fria no chão aquele homem gritava a todos os pulmões dizendo palavras duras e horríveis "Você é um inútil,coisas como você não deveria nascido, você tinha que ter morrido, por que aquela vadia teve que engravidar?! Por que não amara uma corda no pescoço e se mata."
Essa foram algumas palavras que Levi consegui intender em seguida viu aquele garoto ser acredito aos chutes e socos por aquele homem que fedia a álcool após esta satisfeito ele sai deixando a criança jogada no chão como um tapete velho aquela primeira visão para uma mente recém acordada era um cenário de pavor. Com dificuldade a criança levanta e deita na cama abraçando seu coelho de pelúcia chorando Levi apenas sentia as lágrimas do garoto molharem a camada fina de tecido que formava o seu corpinho de coelho até que as gotas adentrasse o enchimento que lhe dava forma.
Levi sentia o calor das lágrimas, o tremor do corpo, o cheiro do sangue dos lábios da criança e do álcool que tinha ficado no quarto. Desde que Levi adquiriu consciência os seus dias como pelúcia se tornaram uma tortura ver aquele garoto apanhar todas as noites, sendo deixado de lado por sua mãe, sofrer tando na escola quanto em casa Levi desejava que nunca pudesse ver,ouvir ou pensar como um humano.
Mais certo dia as agressão pararam um mês inteiro seguiu tranquilamente até uma quarta pessoa apareceu na casa da família era uma velha senhora, Levi não se lembrava de ter visto ela antes mais percebe que a criança estava feliz em vê-la e a chamava de vovó.
O tempo que essa vovó ficou na casa da família a criança não apanhava e era bem cuidada por todos na casa,aquelas pessoas agiam falsamente como se fossem uma família feliz, mas não era verdade Levi sabia disso e não podia dizer ele queria gritar e dizer "Salve! Salve essa criança ele precisa de ajuda. Por favor." Aquelas palavras se formavam na cabeça de Levi mais nada saia de sua boca feita de uma linha cor de rosa as vez ele esquecia que era um simples coelho de pelúcia e que não podia falar ou se mecher.
Os momentos felizes com aquela velha senhora estavam perto de acabar ela estava indo embora após um mês de calmaria o garoto mantinha as suas lágrimas contidas dentro do seus olhos. Levi sempre esteve em seus braços ele podia sentir a angústia através das batidas do coração do garoto as memórias eram frescas a vovó passou as mãos nos cabelos da criança carinhosamente e depois olhou para o coelho de pelúcia em seus braços apertando seu focinho de pano e colocando em seu pescoço uma espécie de acessório de couro preto com uma cenoura dourada a vovó disse suas últimas palavras antes de fechar a porta e o pesadelo recomeçar aquela foi a última vez que viram a tal senhora.
Levi encosta a sua cabeça na porta ao se lembrar de tudo fechando as suas mãos em punhos ele não tinha se acostumado em ter dedos em suas mãos, a flexibilidade em suas juntas, o sabor úmido de saliva em sua boca, ter orelhas curtas e ar em seus pulmões. Aquele corpo humano foi dado a ele por algum motivo, motivo esse que Levi não sabia, mesmo assim ele não estava com medo vendo essa sua nova aparência e capacidades como uma oportunidade para finalmente proteger essa criança nada e mais ninguém iria machuca-lo nunca mais.
- O dia que eu tanto esperei finalmente chegou, mais ... eu estou apenas o deixando com medo essa não é a minha intenção eu só quero ser alguém especial para você... - Levi engole um bocado de saliva antes de continuar - Naquele dia quando sua vó foi embora suas últimas palavras foram diretamente para mim ela pediu para que eu cuidasse de você ela me confiou a segurança de seu netinho querido para um simples e insignificante coelho de pelúcia.
Gael ficou deitado na cama o tempo todo escutando as palavras de Levi aquele homem parecia está sofrendo. Gael andava para todos os cantos com esse coelho de pelúcia na sua infância, seus pais tentaram se livrar dele muitas vezes mais Gael sempre dava um jeito de recupera-lo aquele coelho era tudo que tinha restado da sua falecida vó e todas as agressão que sofreu foram feitas na frente dessa pelúcia.
Será que todo o recentemente reprimido por Gael foi despejado nesta pelúcia e por algum acontecimento mágico ou científico ele descidou virar uma pessoas essa noite?!
Não! Isso era um delírio da sua cabeça sabendo a resposta ou não aquele homem realmente era o seu coelho de pelúcia. Gael se levanta e encosta a cabeça na porta enquanto Levi continua falando.
- Desculpa Gael, só agora eu posso protege-lo de alguma forma. Mesmo que você não precise de mim agora eu quero ficar ao seu lado para sempre.
Gael não aguenta mais ouvir aquelas palavras sofridas e sinceras abrindo a porta de repente Gael abraça com força Levi afogando o seu rosto em seu peito. Levi não sabia se estava sendo aceito agora que não era mais um coelho de pelúcia, mais faria o seu melhor para proteger esse rapaz.
E assim começa uma nova história de um garoto e seu Coelho de pelúcia.
( PERDÃO POR QUALQUER ERRO DE ORTOGRAFIA. ATÉ UMA PROXIMA VEZ.)