Dedos ágeis bailam sobre a folha de caderno,
Deslizam, ganham vida a medida que desço cada linha,
Exultante esplendor a cada passo, a cada verso,
Transbordando os sentimentos como água da cuinha.
No meditar e observar, os pensamentos se refinam,
Moldam a história na cabeça daquele que predestina,
São como ondas, imprevisíveis, os pensamentos que se aglutinam,
E exterioriza no papel, a caneta, vida ou morte, sentencia.
A mania mais estranha de torcer para personagens,
Se o seu destino está selado desde o início da postagem,
Não seria mais correto iniciar pelo fim?
A torcer o tempo inteiro, e o escritor a rir de mim?
A morte é a escritora que se esconde por trás das eras,
Da vida ela nasce e a vida ela leva,
Se no meu túmulo um dia ouvirdes gargalhadas, não fujas como uma gazela,
Sou eu a rir da morte por não ter ela conseguido levar as minhas palavras; o delírio do poeta!