Eridian - Origens
Essa história remonta há séculos atrás, quando os deuses criaram o mundo e tudo o que nele habita.
Tharion, o primeiro deus, era o criador das montanhas e dos rios. Ele era forte e corajoso, e gostava de desafios e aventuras. Ele ajudou a criar as montanhas com sua força e as moldou com suas mãos.
Já os rios foram criados a partir de suas lágrimas, que caíram no chão e formaram correntes de água que corriam pelas encostas das montanhas.
Keldor, o segundo deus, era o criador das florestas e dos animais. Ele era sábio e paciente, e gostava de observar a natureza. Ele criou as florestas com sua magia e os animais com seu sopro.
Cada animal foi criado conforme a sua personalidade, alguns eram pacíficos e outros ferozes, mas todos eram únicos e belos.
Eridian, a terceira a deusa, era a criadora dos céus e das estrelas. Ela era gentil e amorosa, e gostava de cuidar dos seres vivos. Ela criou os céus com sua voz, cantando uma canção divina, e as estrelas foram criadas a partir do brilho dos seus olhos.
Eridian cuidou de cada ser vivo como se fosse seu filho, protegendo-os e dando-lhes amor. Entre as muitas criaturas e raças que surgiram, destacavam-se os elfos e os magos, que possuíam uma grande habilidade com a magia e a manipulação dos elementos.
Os Elfos de Luz decidiram batizar o novo mundo em homenagem à Deusa, pois as seus olhos ela era a mais gentil dos deuses.
E assim foi criada Eridian e tudo que nela habita ou respira.
No entanto, um elfo em particular, chamado Lorien, não estava satisfeito com a maneira como as coisas eram.
Lorien acreditava que, como os elfos eram os seres primordiais da Terra Média, eles deveriam governar sobre todas as outras raças e criaturas.
Ele ficou obcecado com essa ideia e começou a pregar a dominação elfica para todos os seus irmãos elfos.
Porém, a maioria dos elfos rejeitou sua ideia, considerando-a arrogante e cruel.
Lorien ficou enfurecido e se sentiu traído por seus irmãos elfos. Ele decidiu que se seus irmãos não o seguiriam, ele usaria a força para tornar sua visão realidade.
Lorien começou a estudar magia negra, algo que os elfos de luz normalmente evitavam.
Ele descobriu que a magia negra era uma poderosa ferramenta para subjugar os outros seres e criaturas.
Ele começou a recrutar outros elfos que acreditavam em sua causa, mas a maioria dos elfos o rejeitou novamente.
Lorien não se importava.
Ele começou a lançar feitiços que controlavam a mente das outras criaturas, tornando-as subservientes a ele e aos elfos que o seguiam.
Ele começou a conquistar vilas e cidades, escravizando seus habitantes e obrigando-os a trabalhar para ele.
Os Elfos agora temiam seu irmão de sangue, e o renomeou como "Malagor".
Malagor agora tinha força necessária e um exército de seres malignos controlados por magia negra.
Malagor travou uma terrível guerra contra diversas raças de criaturas mágicas na terra média.
Entre elas estavam os dragões, que eram os guardiões dos tesouros dos reis, os grifos, criaturas majestosas com corpos de leão e asas de águia, e os ciclopes, gigantes de um olho só que dominavam as montanhas.
Além disso, o Malagor também enfrentou uma raça de criaturas subterrâneas conhecidas como drow, que possuíam habilidades mágicas surpreendentes, mas que também eram conhecidos por sua crueldade e traição.
Durante essa guerra devastadora, muitas dessas criaturas foram dizimadas, e aquelas que sobreviveram se esconderam em lugares remotos da terra média, tentando sobreviver e manter sua cultura e tradições vivas.
O exército do Malagor eram compostos por:
- Orcs de Sangue Negro: os orcs de sangue negro são conhecidos por sua brutalidade e crueldade. Eles são altos e musculosos, com pele cinza-escura e dentes afiados. São comuns na maioria dos exércitos de monstros, e são temidos pelos soldados humanos.
- Goblins Sombrios: os goblins sombrios são pequenos e ágeis, com pele cinza e olhos amarelos. Eles são conhecidos por sua habilidade em usar armas de arremesso, como facas e dardos venenosos. Os goblins sombrios são frequentemente usados como batedores e sabotadores pelos exércitos de monstros.
- Trolls do Pântano: os trolls do pântano são grandes e musculosos, com pele verde e verrugas. Eles têm uma resistência impressionante e regeneração acelerada, o que os torna difíceis de matar. São comuns nas regiões pantanosas e fétidas da terra média.
- Harpias Sanguinárias: as harpias sanguinárias são mulheres-aves com garras afiadas e asas membranosas. Elas são ferozes combatentes, capazes de rasgar suas vítimas em pedaços com facilidade. Geralmente são lideradas por uma rainha harpia, que é ainda mais poderosa.
- Minotauros Enfurecidos: os minotauros são criaturas metade homem, metade touro, conhecidos por sua força e ferocidade. Eles são frequentemente usados como tanques, rompendo as defesas inimigas com seus chifres poderosos. Os minotauros enfurecidos são especialmente temíveis, pois se tornam ainda mais agressivos durante a batalha.
- Dragões Negros: os dragões negros são dragões maiores e mais malévolos do que a maioria dos dragões. Eles são inteligentes e covardes, preferindo atacar seus inimigos à distância com suas bolas de fogo e nuvens de veneno. Além disso, eles são imunes à maioria dos feitiços e maldições, tornando-os ainda mais difíceis de matar.
- Licantropos Assassinos: os licantropos são humanos que podem se transformar em lobos ou outras bestas ferozes. Eles são altamente ágeis, com habilidades sobrenaturais de rastreamento e percepção. Os licantropos assassinos são especialmente perigosos, pois são habilidosos em combate corpo a corpo e podem se curar rapidamente de ferimentos.
Essas são algumas das raças de monstros que compõem o exército de Malagor.
Cada uma delas tem habilidades e fraquezas distintas, tornando a luta contra elas ainda mais difícil.
Diante dessa ameaça, os elfos e os magos decidiram se unir e criar um exército especial, treinados para combater o mal com magia e habilidades sobrenaturais.
Com o intuito de fortalecer suas fileiras, eles decidiram buscar ajuda entre os humanos.
Selecionar os mais promissores seria crucial para a sobrevivência de seu reino.
Para transformar esses humanos em guerreiros poderosos, os elfos e magos conduziram uma série de experimentos rigorosos.
Esses procedimentos, entretanto, não eram isentos de dor.
Os escolhidos eram submetidos a uma série de testes e modificações físicas, visando conferir-lhes força e habilidades sobre-humanas.
Em uma câmara secreta, repleta de equipamentos mágicos e instrumentos alquímicos, os humanos eram submetidos a um processo de transformação.
O primeiro passo consistia na infusão de essências mágicas, extraídas de plantas e criaturas místicas, diretamente em seus corpos.
Isso os tornava receptivos às energias mágicas que seriam canalizadas durante o treinamento.
Em seguida, os guerreiros passavam por um doloroso processo de fortalecimento físico.
Eles eram expostos a poções especiais, que estimulavam o crescimento muscular e aumentavam a resistência.
Essas poções, no entanto, tinham efeitos colaterais intensos, causando dores lancinantes, febres intensas e convulsões temporárias.
Além disso, os magos realizavam rituais arcanos complexos, durante os quais os guerreiros eram imersos em fontes mágicas.
A energia mística penetrava em suas entranhas, fundindo-se com sua essência humana e concedendo-lhes poderes mágicos latentes.
Esses rituais, embora necessários, eram extremamente desconfortáveis e traumáticos, pois os guerreiros sentiam seu corpo arder e pulsar sob a influência das energias.
Após os experimentos, os guerreiros passavam por um treinamento árduo e intenso.
Os elfos e magos ensinavam-lhes a utilizar a magia e a conjurar feitiços.
Eles aprendiam alquimia, estudavam as propriedades curativas das plantas e minerais, e adquiriam um vasto conhecimento sobre as fraquezas e pontos fracos dos seres mágicos.
Os guerreiros eram submetidos a combates simulados, enfrentando criaturas mágicas em treinos intensos.
Utilizando suas habilidades sobre-humanas e o conhecimento adquirido, eles aprendiam a explorar as fraquezas dos inimigos e a utilizar sua magia de forma estratégica.
Embora o treinamento fosse exaustivo e desafiador, esses guerreiros se tornavam verdadeiros protetores de seu reino, prontos para enfrentar qualquer ameaça que se apresentasse.
Assim, nasceu a ordem dos Guerreiros da Luz, liderados pelo poderoso mago Azorius.
A guerra entre os Guerreiros da Luz e o exército do Senhor das Trevas durou décadas, e muitos soldados morreram em batalha.
No entanto, os Guerreiros da Luz foram bem-sucedidos em derrotar o Senhor das Trevas e selá-lo em um lugar de escuridão eterna.
O Senhor das Trevas, conhecido como Malagor, foi selado no Templo das Sombras, um lugar sombrio e assombrado, localizado nas profundezas de uma floresta proibida.
O selamento de Malagor foi realizado por um grupo de poderosos magos e guerreiros, liderados pelo lendário herói Arcturus, durante uma grande batalha entre as forças da luz e as trevas.
Com a ajuda de uma relíquia sagrada, conhecida como o Cristal da Purificação, os magos conseguiram prender o espírito maligno de Malagor em uma ânfora de ouro, selada com encantamentos poderosos e escondida no Templo das Sombras.
No entanto, os magos sabiam que o selamento de Malagor não era permanente e que ele poderia voltar se as condições certas fossem atendidas.
Segundo uma antiga profecia, Malagor só poderia ser liberto se um sacrifício fosse feito no Templo das Sombras, durante uma noite de lua cheia, quando as energias do universo estivessem em equilíbrio.
Para tal sacrifício ser feito seria preciso sangue de um ser da realeza composta da escuridão das trevas e de um corpo puro como as lágrimas de Tharion.
A profecia foi criada pelo Ancião Sábio, um ser místico de grande sabedoria e conexão com os reinos espirituais.
O Ancião Sábio, cujo nome era Aelwyn, era um ser de grande beleza, com longos cabelos prateados e olhos luminosos que refletiam a vastidão do conhecimento.
Aelwyn tinha visões além do tempo e espaço, e foi durante uma dessas visões que ele enxergou a profecia que revelava os segredos do retorno de Malagor.
Compreendendo a gravidade da ameaça que esse espírito maligno representava, Aelwyn decidiu compartilhar a profecia com os magos e ajudá-los a selar Malagor.
Elfos e Magos não compreendia como tal ser poderia ter em si um misto de sangue Real e Trevas.
Para evitar que isso acontecesse, os magos criaram uma ordem de guardiões que protegeria o Templo das Sombras e o Cristal da Purificação por toda a eternidade, garantindo que Malagor permanecesse selado para sempre.
Após selar o mal, os elfos decidiram se retirar da terra média e partiram para sua terra natal, a floresta encantada de Lothlórien.
Esta floresta era um lugar sagrado para os elfos, protegido por feitiços poderosos que os mantinham escondidos do mundo exterior.
Para encontrar os elfos em Lothlórien, seria necessário viajar pela Grande Floresta do Leste, enfrentando perigos como trolls, lobos gigantes, aranhas gigantes e outros seres místicos.
Uma vez na floresta encantada, seria preciso passar por um portal mágico escondido que só poderia ser encontrado pelos escolhidos dos elfos.
Os magos, por sua vez, decidiram se estabelecer em uma torre de magia em uma ilha distante no Mar do Sul.
Para alcançar a ilha, seria preciso navegar pelas águas tempestuosas do mar, onde os marinheiros relatam terem visto monstros marinhos e tempestades sem fim.
Os elfos impuseram uma condição aos magos para que pudessem se estabelecer na torre de magia na ilha: eles deveriam se comprometer a usar seus poderes apenas para o bem e nunca mais buscar o poder absoluto.
Os magos concordaram e juraram cumprir essa condição.
Com a ameaça do mal dissipada, os elfos e os magos decidiram suspender a ordem dos Guerreiros da Luz.
Assim os poucos que restaram se dissiparam pela terra média em busca de caçar monstros em troca de seu próprio sustento se tornando caçadores de recompensa.
Infelizmente, na atualidade, os humanos tratam com indiferença aqueles poucos soldados que restaram das experiências realizadas pelos elfos e magos.
Em vez de reconhecer a coragem e os sacrifícios que fizeram para salvar a Terra Média, os humanos os veem como aberrações e os rejeitam, usando-os apenas como mercenários descartáveis.
Esses guerreiros modificados, com suas habilidades sobre-humanas e conhecimento mágico, são vistos como uma fonte conveniente de força em tempos de conflito.
No entanto, os humanos não os enxergam como seres dignos de respeito ou compaixão.
Embora esses guerreiros tenham doado suas vidas para proteger a Terra Média, enfrentando batalhas perigosas e inimigos poderosos, os humanos os tratam como meros instrumentos descartáveis.
Em vez de honrá-los como heróis, são relegados à margem da sociedade, alvos de preconceito e discriminação.
A ironia é dolorosa.
Aqueles que deveriam ser celebrados como salvadores da Terra Média, que sacrificaram tudo por um bem maior, são agora tratados como párias.
O conhecimento mágico e as habilidades que adquiriram tornaram-se uma maldição, uma marca que os afasta da aceitação e do respeito humano.
Apesar dessa triste realidade, alguns poucos indivíduos conseguem enxergar além dos estereótipos e abraçar esses guerreiros modificados com compaixão e empatia.
Essas pessoas valorizam sua coragem e reconhecem o enorme preço que pagaram para salvar a Terra Média.
É graças a elas que esses guerreiros ainda encontram um refúgio e um sentido de pertencimento em um mundo que os rejeita.
Apesar das adversidades, esses soldados mantêm a esperança de um dia serem reconhecidos e aceitos por sua verdadeira essência.
Eles perseveram, protegendo a Terra Média nas sombras, aguardando o momento em que a humanidade finalmente compreenderá o verdadeiro significado do sacrifício e da nobreza de seu dever.
Entre esses soldados estava Brystan, que se destacou pela sua coragem e habilidade em combate.
Hoje em dia, o mundo é repleto de criaturas mágicas e monstros que vagam livremente pela terra. As cidades são governadas por reis e rainhas, e a magia é uma parte essencial da vida cotidiana.
No entanto, ainda há aqueles que desejam usar o poder da magia para fins escusos.
Brystan assim como seus ex companheiros de batalha vivem em busca de contratos de caça a monstros.
E assim ele cavalga para mais uma de suas viagens.