Te encontro na pista
A noite passou num segundo. E o DJ Nick, anunciou a última música. A saideira.
- Escolham os seus pares. Pra dançar agarradinhos!
Jordan sorriu com o olhar. Falei que essa era a última música da noite?! Eu também sorri.
- Vamos aproveitar então!
Beijei o pescoço dele, o deixando todo arrepiado. Então fechei os olhos e senti o doce toque dos seus lábios. E falei:
- Quando nos conhecemos no Bublé, notei que você reparou no meu jeans rasgado, na minha blusa costurada faltando alguns botões. Me falou palavras sábias sem perceber que era uma simples pescadora de ilusões.
- Eu percebi! Gata!
- Tá bom! Vou fingir que acredito!
Jordan me abraçou mais forte e começamos a dançar lentamente, deixando que a música nos levasse. Eu podia sentir o calor do seu corpo e o ritmo do seu coração batendo em sincronia com o meu. Nós nos movemos juntos, como se fosse apenas um.
Enquanto dançávamos, Jordan me contou sobre sua vida e suas paixões. Ele era um artista talentoso, mas estava lutando para ser reconhecido no mundo da arte. Eu podia sentir sua frustração e sua determinação em igual medida.
- Eu quero que você seja minha musa, disse ele olhando diretamente nos meus olhos. Quero pintar o seu retrato, capturar a sua beleza e a sua força.
Fiquei feliz com suas palavras, me senti lisonjeada. Eu nunca tinha sido vista como uma musa antes. Era estranho, mas ao mesmo tempo, era emocionante.
- Eu adoraria ser a sua musa, respondi sorrindo para ele.
Então, a música acabou e a noite chegou ao fim. Jordan e eu nos despedimos, trocando números de telefone e prometendo nos ver novamente em breve. Saímos do bar e nos despedimos com um beijo, deixando para trás a música e a dança, mas levando conosco a promessa de um novo começo.
Na manhã seguinte, eu acordei com a música "Black" do Pearl Jam tocando no meu celular. Eu tinha escolhido essa música como meu toque de despertador porque era uma das minhas favoritas de todos os tempos, e eu queria começar o dia com uma batida empolgante.
Energizada pelo som do Pearl Jam, eu me levantei da cama e comecei a me arrumar para o colégio. Eu estava animada para o dia à frente, e a música estava me dando uma dose extra de alegria e motivação.
Comecei a cantarolar a letra da música, lembrando-me de quando a ouvi pela primeira vez, há muitos anos. Eu ainda me lembrava da sensação de ouvir Eddie Vedder cantar com tanta paixão e emoção, e isso ainda me dava arrepios até hoje.
Quando finalmente terminei de me vestir, desliguei o celular e peguei minha mochila. Eu sabia que teria um dia longo e desafiador pela frente, mas a música do Pearl Jam tinha me dado a confiança e a força para encarar qualquer coisa.
Continuei cantarolando a música em minha cabeça. Mesmo que eu não pudesse ouvi-la mais, a batida ainda estava comigo, e eu sabia que ela me acompanharia ao longo do dia.
No caminho do colégio, encontrei um antigo amigo que estava passando pela cidade. Ele me viu cantando a música do Pearl Jam e me perguntou sobre isso. Conversamos um pouco sobre música e sobre como as letras podem influenciar nossas emoções e motivações.
No final do dia, quando finalmente cheguei em casa, coloquei "Black" do Pearl Jam novamente. Eu sabia que a música não me decepcionaria, e que me ajudaria a relaxar e recarregar minhas energias após um dia cansativo.
Enquanto a música tocava, eu me sentei e fechei os olhos. Eu ainda podia sentir a mesma paixão e emoção que senti quando ouvi a música pela primeira vez. E eu soube, naquele momento, que essa música sempre teria um lugar especial no meu coração e em minha vida.
Mais à noitinha, após um longo dia no colégio, decidi ligar para o meu amigo Jordan para contar sobre como foi minha experiência na aula de física. Eu sabia que ele ficaria animado em ouvir sobre as coisas interessantes que aprendi, especialmente quando comecei a falar sobre as auroras boreais.
A aula de física naquele dia foi realmente fascinante. A professora explicou como as auroras boreais são criadas, e todos nós ficamos encantados com a ideia de que essas luzes coloridas e brilhantes no céu são causadas pela interação entre as partículas solares e a atmosfera da Terra.
Eu me lembro de ter ficado particularmente impressionado com as fotos que a professora mostrou, todas essas imagens deslumbrantes de cores brilhantes dançando no céu. Acho que todos nós na sala de aula ficamos um pouco hipnotizados por elas.
De qualquer forma, quando liguei para Jordan, não pude deixar de falar sobre como fiquei fascinado pelas auroras boreais. Ele também ficou animado ao ouvir sobre a minha aula de física, e ficamos conversando por um tempo sobre outras coisas que achamos interessantes na física.
Não consigo imaginar o que seria da minha vida sem o Jordan, com quem posso compartilhar minhas paixões e interesses. Ter alguém para conversar sobre essas coisas me ajuda a me sentir mais conectado com o mundo ao meu redor, e sempre me anima quando estou me sentindo para baixo.
No final da nossa conversa, prometemos sair no próximo final de semana e tentar encontrar um lugar escuro o suficiente para vermos as auroras boreais por nós mesmos. Será uma experiência incrível, tenho certeza, e não posso esperar para ver as luzes dançantes no céu com meu amigo ao meu lado.
Entusiasmado com a ideia de ver a aurora boreal, comecei a pesquisar mais informações sobre a Noruega. Descobri que o país oferecia diversas atividades turísticas, como trilhas em meio à natureza, passeios de barco pelos fiordes e visitas aos famosos iglus de gelo. Mal podia esperar para embarcar nessa aventura com o meu amigo Jordan.
Conversei com ele sobre a possibilidade de irmos à Noruega no final do semestre e ele topou na hora. Começamos a nos organizar para a viagem, pesquisando passagens, hospedagens e passeios turísticos. Fizemos uma lista com tudo o que precisaríamos levar, desde roupas térmicas até equipamentos fotográficos para registrar a aurora boreal.
Após algumas semanas de preparativos, finalmente chegou o dia da viagem. Partimos do Brasil com destino a Oslo, a capital norueguesa. A cidade nos encantou com sua arquitetura moderna e ao mesmo tempo preservação de edifícios históricos. Passeamos por suas ruas movimentadas e visitamos o Palácio Real e o Museu do Navio Viking.
Nos dias seguintes, seguimos viagem para o norte, em busca do local ideal para ver a aurora boreal. Paramos em cidades encantadoras como Bergen, Trondheim e Tromso, sempre admirando as belas paisagens ao longo do caminho. Em Tromso, contratamos um guia especializado para nos levar a um local remoto e com pouca iluminação, ideal para ver o fenômeno natural.
Continuamos nossa jornada rumo ao norte da Noruega, deixando para trás as agitadas cidades e nos aventurando por paisagens cada vez mais deslumbrantes. A estrada serpenteava entre montanhas imponentes, cobertas por densas florestas e salpicadas de cachoeiras congeladas que refletiam a luz do sol, criando um cenário de conto de fadas.
Em Bergen, cidade conhecida como a porta de entrada dos Fiordes, nos deparamos com uma atmosfera pitoresca e charmosa. As coloridas casas de madeira se erguiam ao longo do cais, refletindo-se nas águas calmas do porto. Percorremos as estreitas ruas de paralelepípedo, explorando os mercados locais, onde peixes frescos e frutos do mar eram vendidos em meio a uma animada agitação.
Seguimos em frente, rumo a Trondheim, uma cidade histórica e repleta de tradições. Visitamos a majestosa Catedral de Nidaros, uma obra-prima da arquitetura gótica, e caminhamos pelas ruas de paralelepípedo, passando por encantadoras casas de madeira. Sentimos a atmosfera medieval envolver-nos enquanto explorávamos os becos estreitos e praças encantadoras.
Por fim, chegamos a Tromso, localizada além do Círculo Polar Ártico e considerada a capital da aurora boreal. A cidade se erguia em meio a um cenário de montanhas cobertas de neve e fiordes congelados. Contratamos um guia especializado que nos levou a um local remoto e de pouca iluminação, perfeito para a observação do fenômeno natural mais esperado de nossa viagem.
Naquela noite, envoltos em roupas térmicas, esperamos ansiosos pelo espetáculo. O céu noturno se abriu acima de nós, revelando estrelas cintilantes que pareciam brincar em meio à escuridão. E então, como se uma cortina mágica se abrisse, as luzes da aurora boreal começaram a dançar no firmamento.
Eram como pinceladas de verde e rosa, cores vibrantes que se entrelaçam e ondulavam no céu, criando um espetáculo de tirar o fôlego. O silêncio da noite era quebrado apenas pelos suspiros admirados que escapavam de nossos lábios. Ficamos ali, maravilhados, enquanto as luzes celestes se moviam e mudavam de forma, como se estivessem contando uma história milenar.
A emoção da aurora boreal ecoou em nossos corações, e nos sentimos privilegiados por testemunhar um dos fenômenos naturais mais fascinantes do planeta. Clicamos nossas câmeras freneticamente, tentando capturar aquele momento efêmero, sabendo que nenhuma fotografia poderia realmente capturar a grandiosidade e a magia do espetáculo.