***Queridos leitores e amigos\, estamos iniciando mais uma história cheia de aventura e muito amor. Estava sumida por estar cuidando de alguns assuntos pessoais\, mas já estou de volta. Espero que gostem dessa nova história\, comentem\, curtam\, vote e apoie a obra sempre que possível.
Desde já\, agradeço a todos***. ❣️
Hana era uma garota de apenas 16 anos, de origem Árabe e naturalizada no Brasil. Hana não conhecia os costumes da Arábia ao pé da letra. As únicas coisas que conhecia sobre a cultura Árabe eram as poucas coisas que sua mãe ensinava e cultivava em seu seio familiar.
Seu pai e sua mãe, assim que casaram vieram morar no Brasil na cidade do Rio de Janeiro, cuidando de alguns negócios da família no Brasil. Quando Nádia sua mãe engravidou, Naim seu marido fez questão de que ela desse a luz na Arábia para que sua filha nascesse com origem Árabe. E assim foi feito.
Com seis meses de idade a pequena Hana foi morar no Brasil com sua família. Sempre cresceu sabendo que ela pertencia a outra nacionalidade, mas vivendo no Brasil e com seus costumes ela não se sentia com uma Árabe e sim como uma brasileira nativa.
"Finalmente irei conhecer a Arábia." Pensava a Hana arrumando suas malas com um pouco de roupa, já que todas as roupas que vestia no Brasil era impossível usar na Arábia, já que deixava várias partes do seu corpo amostra, coisa que não era permitido lá.
Sua família iria viajar a negócios, e dessa vez era indispensável a presença de Hana. Algumas vezes o pai de Hana, o senhor Naim, viajara para a Arábia com sua esposa Nádia, mas nunca havia levado a Hana mesmo com suas insistências, a final ele não queria que suas viagens atrapalhasse os estudos da filha. Coisa muito valorizada no Brasil.
Tá pronta filha ? ( disse a Senhora Nádia entrando no quarto)
Mãe estou tão animada! Não vejo a hora de conhecer o país de vocês. ( disse a Hana animada e já fechando sua mala)
Pequena, não esqueça que lá é seu país também.
A Senhora Nádia se aproximou da Hana colocou uma de suas mãos na bochecha da filha e com um sorriso no olhar disse:
Você cresceu tão rápido. Outro dia era uma bebezinha muito levada e sapeca. A hora você já é uma mulher, filha. Em breve terá de enfrentar todas as responsabilidades de uma mulher e esposa.
Mãe! Para com isso. Assim você me assusta. Ainda quero estudar muito antes de casar e talvez ter filhos.
Como assim talvez ? (disse a mãe se atentando apenas a essa parte das palavras de Hana)
Não penso em ter filhos, mãe. Quero estudar trabalhar, ser independente. Mãe, logo vou terminar o ensino médio e já estou estudando para o vestibular. Irei fazer administração.
A mãe de Hana parecia ter se transportado para algum momento da sua vida. Seu olhar ficou distante e sua atenção não estava mais em Hana.
Enquanto isso a Hana falava animada sobre seus planos para o futuro quando seu pai bateu na porta do quarto.
Hana se afastou para abrir a porta esboçando um lindo sorriso para seu pai e em seguida o abraçou.
Pai! Que bom que chegou. Como foi o trabalho hoje? O senhor conseguiu resolver aqueles problemas que o senhor mencionou ontem ?
O pai de Hana como representante e bom administrador dos negócios da família no Brasil, sempre compartilhava com sua família as vitórias e até os problemas que tinha. Muitas vezes ele deu ouvidos aos conselhos de Hana que tinha uma percepção muito boa para encontrar soluções.
Filha, vamos até o jardim, vou te contar tudo. ( disse ele animado)
Nádia que se libertava dos seus pensamentos percebeu que o seu marido Naim não estava se dando conta que ele estava sendo a maior influência para Hana e por isso ela pretendia seguir seus passos. Isso certamente seria um problema futuro.
Ao conversar todos os dias sobre negócios com seu pai, Hana começou a adquirir o gosto por negócios. Mas isso nunca seria permitido na Arábia.
Para o senhor Naim, a Hana era seu bem mais precioso, mesmo tendo nascido mulher. Na tradição, um filho homem era muito desejado, mas o presente que chegou a sua vida foi a Hana, que sendo mulher não deixava a desejar. Ele nem sentia falta de um filho homem.
Por complicações no parto a senhora Nádia não pode ter mais filhos. No início família de Naim não gostou dessa situação, mas ele não deixou que as intromissões da família o afetasse, nem abalasse seu casamento que era uma fortaleza.
Sua vida no Brasil e longe da sua família contribuiu muito para que seu casamento fosse tão bem sucedido, já que normalmente a família do noivo tem um livre acesso para participar da vida do casal e os aconselhar.
A noite, reunidos a mesa para o jantar, a Hana estava animada e ansiosa para viagem que faria no dia seguinte.
Filha , assim que chegarmos lá você e sua mãe precisam comprar mais roupas apropriadas para você. Você tem apenas duas peças de roupas que condizem com a nossa cultura.
Tudo bem pai, mas não gosto muito dessas roupas, ainda ontem minha mãe me ajudou a vestir e incomoda um pouco. Tem muito tecido.
Naim sorriu com o comentário da filha, enquanto a Nádia estava muito pensativa. Ela sabia que no momento em que revelasse a filha o verdadeiro e real motivo da viagem, talvez o sorriso que estava nos lábios da filha sumiria.
Ao final do jantar a companhia tocou era o Marcos melhor amigo da Hana, na realidade era o único menino com quem ela nutria uma amizade sincera e pura. Bem pura na visão dela porque no coração dele ele já sentia algo especial por ela.
Começou a se apaixonar aos poucos a observando no dia a dia, os poucos momentos que ele passava com ela eram os momentos mais felizes para ele. Para abafar esse sentimento novo ele começou a sair com uma garota e Hana por ciúmes e por se sentir só começou a namorar com um colega de classe. Ambos não se demoraram em seus possíveis relacionamentos.
Os dois ficaram conversando na sala de visitas e o pai da Hana os observava do topo da escada com preocupação eminente em seu rosto.
Muito diferente tudo aqui. Certamente eu não me habituaria em morar em um lugar desses. ( disse a Hana estranhando tudo a sua volta)
O pai a a mãe de Hana trocaram olhares enquanto a Hana estava distraída olhando tudo a sua volta.
- O Marcos não vai acreditar quando eu narrar tudo para ele ( completou ela)
Ao ouvir sua filha mencionar o Marcos os ombros do seu pai enrijeceu, lembrando dos olhares admiradores e apaixonado que o Marcos tinha quando via sua filha.
- Não é bom que uma mulher seja tão próxima a um rapaz assim como você é com o Marcos, filha. ( argumentou o pai de Hana)
- Ele é um ótimo amigo pai. Cuida muito de mim. Será que podemos trazer ele da próxima vez?
A Hana não havia percebido as intenções do Marcos, certamente ficaria feliz em saber suas intenções pois no mais profundo do seu coração ela não era indiferente a ele.
O pai ao perceber que a filha não sabia das intenções do Marcos pensou que Isso era bom pois poderia significar que ela não tenha interesse nele ? ( pensou seu pai)
- Seus avós já devem está ansiosos ( disse o Senhor Naim mudando bruscamente de assunto)
- E eu ansiosa para conhecê-los pessoalmente. Conhecer por rede sociais e vídeos não é a mesma coisa, né pai? ( disse a Hana virando o pescoço para observar melhor uma mulher que passava com uma grande quantidade de jóias)
..........Alguns minutos depois......
- Chegamos ! ( disse a Senhora Nádia de frente para a casa dos sogros )
Ela respirou profundamente. Seu marido segurou a sua mão e deu um leve aperto ele sabia o que isso significava para ela. Enfrentar mais uma vez seus pais e suas críticas pelo fato de ela no ter tido mais filhos.
Naim se aproximou mais um pouco e beijou a testa da sua esposa em sinal de compreensão e apoio.
- Nossa! Minha neta tá tão linda ( disse o Senhor Youssef patriarca da família)
O coração da Hana se encheu de felicidade ao ver pessoalmente seu avô..Ela foi em sua direção para o abraça-lo, mas foi impedida pelo mesmo que ofereceu sua mão em resposta.
Hana olhou confusa e sua avó Eunice logo a repreendeu.
- Garota cheia de meus hábitos. ( disse sua avó com ar reprovador)
Hana olhou para seus pais confusa. Seus olhos encheram de lágrimas. Ao ver a situação constrangedora de sua filha o Senhor Naim interrompeu.
- Ela só precisa se habituar a cultura local. (disse se aproximando da filha fazendo carinho em sua cabeça onde seus cabelos estava escondidos pelo hijab )
- Cultura local? Essa é a cultura dela. Ela já deveria saber, mas se tratando da mãe que tem . ( provocou dona Eunice olhando para a nora que não havia pronunciado nenhuma palavra)
- Mãe! Não permito que fale assim com minha mulher. ( disse o Senhor Naim)
- Vai se rebelar novamente contra a sua família por causa dessa mulher incompetente? ( falou mais alto a dona Eunice mãe do Naim)
Hana acompanhava a discussão e a cada momento que passava seu coração se enchia de tristeza. As lágrimas que estavam em seus olhos começaram a escorrer a única coisa que ela enxergou naquele momento foi a porta, a mesma por onde ela entrou, seria aquela mesma porta que ela sairia.
Correndo sem rumo durante algumas horas pelas ruas daquele lugar desconhecido, Hana tombou em um homem e caiu no chão.
Aquele homem olhou para aquela garota caída no chão e lamentou o ocorrido perguntando se ela precisava de ajuda. Hana levantou do chão sacudindo um pouco de poeira que tinha ficado em suas roupas.
- Tá tudo bem. Me desculpe (disse ela enxugando as lágrimas).
Ela olhou fixamente para os olhos daquele homem. Olhar dele era um olhar cansado, com olheiras parecia que não dormia a dias.Mas tinha um olhar determinado e compassivo.
Percebendo que estava o olhando tão fixamente ela logo desviou o olhar envergonhada já que ele continuava a encara-la também.
- Vejo que você não é daqui. ( disse ele olhando para ela que estava toda desajeitada e olhando para as ruas) Porque está andando sozinha pela rua ?
- Acho que estou perdida (disse ela já angustiada quando percebeu que não reconhecia aquelas ruas)
- Você fugiu de casa ? ( perguntou ele) É muito perigoso uma mulher tão jovem andar sozinha pela rua.
- Bem, dito isto também não devo confiar em você. ( disse ela tentando manter a calma e começou andar sem saber que rumo tomar)
- Espera! ( disse ele parecendo irritado)
O coração de Hana começou a bater mais forte e um medo súbito começou a tomar conta do seu corpo que ficou em estado de alerta.
......... Enquanto isso .........
Em meio a soluços e lágrimas a Senhora Nádia falou:
- Meu marido eu acho que também devemos ir atrás da nossa filha não consigo ficar aqui parada só esperando os servos aparecerem . E já faz algumas horas do seu desaparecimento, já está escuro lá fora.
- Ela pode aparecer aqui meu amor. E temos que está aqui para quando ela aparecer. ( disse Naim tentado a calmar a esposa)
- Menina mimada por isso que ela fugiu ( resmungou rispidamente a sogra que logo foi repreendida com apenas um olhar do marido Youssef)
..................Nas ruas daquele lugar............
Hana estava em conflito e com muito medo, sabia a que não era seguro ela está sozinha e pior , havia encontrado um desconhecido que com aquelas roupas mal dava para ver seu rosto.
Quando ele pediu para que ela esperasse seu coração descompassou e seu corpo tremeu. Ela sentia que algo ruim ia acontecer.
- Toma isso, ( disse ele quando ela se virou ) ligue para seu marido vim te buscar. ( acrescentou)
Hana, olhou para aquele homem desconhecido e para o celular que ele estava oferecendo.Ela pegou ligando rapidamente para seu pai.
- Pai ! Eu.... me desculpe eu sinto muito. Estou perdida.
- Em que avenida você está ?
- Avenida ? ( disse ela olhando para aquele homem )
- Você está próximo ao mercado central . ( disse ele para ela)
- Perto do mercado central, pai. Por favor não demora estou muito assustada.
- Ao lado do mercado central tem uma loja de jóias. Procure pelo Samir.
- Tá, Samir.
- Aqui, muito obrigada Senhor. ( disse a Hana olhando para o lado do mercado, visualizando a loja de jóias)
-Preciso ir. ( acrescentou ela)
- Sei... Porque não ligou para seu marido ? ( respondeu ele parecendo desinteressado)
- Porque eu não tenho um. Sou muito nova para casar.
- Nova ?
- Quero dizer que é muito cedo. Ainda devo estudar, ir para faculdade e trabalhar. Encontrar um bom emprego.
- Trabalhar? De o de você vem ?
- Olha Senhor eu realmente preciso ir. ( disse ela) Muito obrigada. ( cumprimentou se curvando desajeitadamente já que não sabia como agradecer).
Zayn ficou lá intrigado olhando aquela garota caminhar até a loja de Jóias.
...Nota da autora ....
Gente, fiz uma breve pesquisa sobre a cultura e alguns costumes é possível que eu não seja tão fiel aos costumes e cultura, já que nossa história também é uma ficção. E para obra ficar mais rica, é possível que também acrescente algumas coisas também. Desde já , agradeço a compreensão de todos.
.........Algumas horas mais tarde......
Casa da família do Zayn
- Eu não vou casar, muito menos com uma estrangeira.
- Você vai casar! E ela não é uma estrangeira. ( disse a Ryasson pai do Zayn)
- Ela é da nossa nacionalidade, mas foi criada longe dela. ( disse Zayra mãe do Zayn)
Zayn bufou zombando das palavras dos pais .
- É a mesma coisa de não ser. ( acrescentou ele)
- Olhe filho, você vai casar por bem ou por mal. Um homem de 23 anos ainda solteiro é a vergonha da nossa família.
- Já temos netos dos seus três irmãos, só você não pode ? ( acrescentou Zayra) Até sua irmã já vai se casar daqui á alguns meses.
- Hoje foi um dia muito cheio, precisei fazer muitos negócios com estrangeiros. A única coisa que preciso agora é de um bom descanso. Tenho certeza que essa conversa pode esperar. ( disse Zayn sentindo-se sem energia para continuar aquela conversa)
Zayn era um jovem muito trabalhador. Muito cedo ele criou uma pequena loja de jóias onde ele mesmo fazia cada design com suas próprias mãos.Seu negócio se expandiu rapidamente e agora ele era dono de uma marca. Além disso administrava as empresas, o que não era tarefa fácil para ele, já que ele gostava mesmo da parte artística.
Com desing inovador e diferenciado ele foi conquistando clientes locais e depois toda região. Além de administrar várias filiais o Zayn também continuou a desenhar. Depois de certo templo e com a ampliação do negócios seus irmãos começaram a trabalhar com ele. E esse passou a ser o principal negócio da família. Dois dos seus irmãos foram morar em outros países para ajudar na expansão dos negócios da famíliacadp ele passou a dormir cada vez menos e com tanto trabalho não tinha tempo para romances. Apesar da sua cultura ele não concordava muito com os casamentos arranjados pelas famílias. O que levou seus pais a desistir várias vezes alguns casamentos arranjados, mas agora Zayn reconhecia que já era chegado a hora de ter sua própria família, não teria mais como adiar, seus pais estavam decididos.
Além de casar com a filha do seu sócio ele também expandiria os negócios no Brasil deixando sua marca conhecida no país.
.....Zayn....
- Casar com uma mulher com outros costumes não será fácil. Andei pesquisando sobre a cultura brasileira e tem muitas coisas que não me agradam principalmente as roupas.
Meus pais insistem que minha noiva conhece a nossa cultura e assim espero. Não quero casar com alguém tão desajeitada quando aquela estrangeira que encontrei hoje, me daria muita dor de cabeça, ela parecia perdia em um planeta totalmente diferente.
Zayn deitou em sua cama lembrando do olhar da Hana. Do medo estampado em seu rosto e da confusão sem saber como trata-lo ou cumprimentar. Ele sorriu lembrando dela.
- Também, ela era apenas uma garota assustada. Mas algo em seu olhar me chamou muita atenção, se seu pai estivesse presente naquele momento certamente eu seria repreendido por olhar tanto para ela. Não foi correto da minha parte. Não é permitido olhar diretamente e por tanto tempo por uma mulher como eu fiz com ela.
Zayn continuou muito pensativo e não adormeceu facilmente. Ele ainda pensava no episódio vivido no início da noite e no olhar de Hana. Toda sua inquietação deu lugar a inspiração , ele levantou ascendeu as luzes do seu quarto, sentou em sua escrivaninha e pegou seus papéis desenhando assim um lindo conjunto de jóias. Era um design diferente de todos que já tinha feito anteriormente.
A peça criada por Zayn era condizente com a personalidade daquela jovem, que apenas com o olhar ele conseguiu lê-la. Com seu olhar intenso, terno e enigmático foi possível que o Zayn lesse rapidamente a sua personalidade.
Após terminar aquele colar Zayn olhou aquele novo modelo.Começou a selecionar as pedras para compor aquela linda jóia, certamente seria cravejado de diamantes, alguns pontos de rubi e ametista.
Zayn sorriu ao ver mais um desenho concluído isso seria diferente de tudo que ele já havia feito.
Zayn muito satisfeito deitou em sua cama com um sorriso no rosto e assim pegou no sono descansando profundamente durante aquelas poucas horas que restavam para o som nascer.
...........Na casa dos avós de Hana..........
- Aí, minha neta que bom que você voltou ( disse Yossef avô de Hana com lágrimas nos olhos e segurando a mão dela)
- Que bom que você está bem ( disse a avó seca)
- Me desculpem. É tudo muito novo para mim. ( falou Hana envergonhada)
- Filha, não se preocupe com o tempo você vai aprender tudo ( acrescentou Nádia a mãe da Hana a pegando pela mão e a fazendo sentar no sofá)
Logo em seguida alguns servos entraram trazendo uma bandeja com sucos para todos. Enquanto todos conversavam a Hana começou a pensar naquele rapaz que conhecera na rua, no modo de falar dele, na sua gentileza e bondade ao ter aquela atitude que a ajudou naquele momento tão difícil. E naquele olhar tão intenso sobre o dela.
Depois de muita conversa e de jantarem Hana subiu para seu quarto. Abriu uma das janelas olhando as luzes acesas no interior das casas das pessoas e da iluminação da cidade, observou as pessoas caminhando na rua as mulheres sempre acompanhadas de algumas servas ou de homens, mas nunca andando sozinha.
Os homens que diferentemente do Brasil, não olhavam nem admiravam as mulheres tão visivelmente, mas sempre com sutileza.
Uma lágrima rolou dos seus olhos e ela desejou voltar para o Brasil. A repreensão dos seus avós; a carranca da sua avó com tanta exigência para que ela soubesse de tudo, dos costumes e tradições; tudo aquilo tinha feito ela perder a magia e animação e curiosidade para conhecer o local.
Um vento frio soprou afastando seus cabelos já sem o hijab . O frio chegou a seu corpo e a fez estremecer. Fechou a janela e deitou na cama. Pronta para adormecer.
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