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A Flor Do Império De Sangue: A Primogênita Do Imperador

A vida termina e uma nova começa.

Um sonho... Eu sonhava sempre estar cercada de flores, desde de pequena, eu Ângela Gabriela Mendes, vivia desejando ter uma casa grande com um jardim, mas...

A vida não é tão doce assim...

Eu fui sempre tive uma vida dura, morava no Brasil atualmente, por mais que não desejasse aquilo, era inegável e inevitável desviar do meu destino. Embora eu tivesse não fosse rica, eu tinha um teto sobre minha cabeça graças ao esforços de minha mãe. Sim... Minha mãe Diana De Sousa Moura, ela tinha 24 anos quando me teve, infelizmente não pude conhecer meu pai, pois ele morreu em um acidente de carro pelo trabalho que fazia como consultor de empresas. Minha conheceu ele quando tinha 17 anos, como garotas na época dela, ela se apaixonou por ele quando ele tinha 22 anos, eles se conheceram em um evento de uma igreja local.

Tinha tudo pro namoro deles dar errado, a família dele era bem sucedida, a mãe dele deu a ele grandes estudos, desde de pequeno ele era bem sucedido em tudo que fazia, já minha mãe sempre foi do tipo de menina livre como pássaro, não importava em se machucar ou brigar com outras crianças, de acordo com minha avó por parte de mãe, ela sempre parecia em casa com um ou 3 machucados de brigas em sua maioria contra os garotos.

Foi então que em uma das tentativas de minha avó por juízo e senso de uma garota comportada em minha mãe, que ela conheceu o gentil e justo pai, o primeiro encontro deles foram um desastre como minha mãe falou desde de eu era pequena.

Diana De Sousa Moura: Sabe minha filha quando eu era nova, quando tinha 17 para 18 anos, eu arrumei uma briga na igreja que era perto da casa dos seus avós, era uma tentativa de sua avó tentar fazer eu agir mais responsável e recatada. Mas falhei miserávelmente, um dos garotos tinha me provacadoa brigar, como sempre caia na provocação, ele no momento da discussão, eu achei na época que ele não faria nenhuma violência, mas ele me empurrou no meio da parte social da igreja, mas antes de cair...

Mamãe sempre chorava quando falava do papai, embora eu tinha fotos dele, ele em si nunca teve a oportunidade de me segurar, mas eu sabia que ele amava muito.

Diana De Sousa Moura: .... ( Choro)... Alguém tinha me segurado, eu levantei meu rosto e via um jovem, um pouco mais velho do que eu, cabelos negros lisos, olhos castanhos seguros, pele um pouco clara. Ele olhava com certa raiva que percebi pelo tom de voz, enquanto ele encarava o meu agressor.

Ricardo Sousa Moura: Está tudo bem com você?

Diana De Sousa Moura: Sim... Sim estou bem....

Diana De Sousa Moura: Ele depois me olhou e deu um sorriso, foi naquele dia que eu, uma garota selvagem... Se apaixonou pelo príncipe...

Para mim, a história de amor de meus pais era o romance mais lindo, mas como toda história, tem momentos difíceis, um deles quando a minha avó por parte de pai, descobriu amor de meu pai pela minha mãe, minha avó por parte de mãe, sempre tentou defender o namoro e amor dos meus pais, não pela riqueza que meu pai tinha, mas ela via que ele era um homem justo e bom para minha mãe.

Mas minha avó paterna não via com os mesmos olhos, ela acreditava que minha mãe queria somente a fortuna e uma vida boa que meu pai nos daria, mas mesmos com as brigas constantes do seu lado da família, meu pai sempre esteve com minha mãe, entre os estudos e trabalhos que fazia, ele fazia questão de está com minha mãe, isso até o ano que fui concebida...

Quando minha mãe que fazia aniversário de 24 anos em Janeiro, meu pai fazia em fevereiro. Ele tinha 29 anos, passaram 7 anos que eles namoravam, meu pai estava bem sucedido nas empresas que prestava serviços, já minha mãe, vendo os esforços do meu pai, estava começando sua faculdade e trabalhando em meio período. No dia de aniversário da minha mãe, papai lhe deu um anel de noivado, ele prometeu a ela que daria uma vida estável, mesmo se algo acontecesse com ela, consequentemente papai trabalhava e longe dos olhos da família dele depositava certas quantias de dinheiro, frutos do trabalho, ele não gastava consigo mesmo, pois sua única diversão e momento de paz era ao lado de minha mãe.

Então na noite do aniversário, papai levou a minha mãe para um restaurante lindo e luxuoso, eles se divertiram, comeram e riam. No fim ele a pediu em casamento, a luz de velas, com música e tudo, minha mãe que nunca chorava, esse dia fora único exceto pelo velório de meu pai, que rosto de minha mãe tinha lágrimas. Então eles foram ao um hotel de luxo com cobertura aberta, então foi neste dia, que amor dos dois, estava tomando forma dentro da minha mãe.

Nos meses seguintes meu pai trabalhava, ele queria que minha mãe ficasse segura dos insultos da família dele, mas como todo homem sucedido, existe alguém que tem desejo lhe ver em ruína, meu pai de acordo com a minha mãe e anos depois eu mesma vi artigos no jornal, tinha muitos inimigos no trabalho dentro das empresas que trabalhava e fora. Minha mãe descobriu que eu estava grávida quando tinha 3 meses de gravidez, sim, minha mãe meio lerda nessas coisas...

Logo meu pai estava em viagens de negócios, minha mãe ligou para ele avisando da notícia, que fora uma luz no mundo do meu pai, ele falou para minha mãe que terminaria as pendências do trabalho e viria pessoalmente cuidar dela nos últimos meses de gravidez e por consequentemente nos 6 primeiros meses que teria, mas...

Isso nunca aconteceu....

Na viagem de retorno do meu ao Brasil, ele sofreu um acidente no caminho de volta saindo do aeroporto, um caminhão bateu nele, causando uma batida violenta e papai morreu...

Minha avó paterna entristecida e amargurada, culpou minha mãe e depois a mim quando soube que minha mãe estava grávida, por tamanha desgraça, minha mãe só pode se despedir do papai quando o cemitério no final da tarde, junto com a minha avó materna. Fora nesse dia que, minha avó viu minha mãe chorar tanto, ela sabia que verdadeiro amor de sua filha, minha mãe, era de fato aquele homem, meio que minha avó chorou também, pois ela orou a Deus, pela felicidade que ele dava a minha mãe e que também por ele ser um homem tão bom e gentil, não pode segurar a filha que haveria nascer semanas seguintes nos braços.

Minha infância e juventude foi tranquila graças aos esforços de meu pai, dinheiro que ele deixou para minha mãe nos possibilitou viver tranquilamente, mas isso não substituía amor que minha mãe perdeu, ela me tratava como um tesouro, superprotetora, meio entendi quando adquirir auto-consciência, desde pequena uns 1 a 2 anos eu já sabia ler e aos 3 falar normalmente, quando eu tinha 5 anos, minha avó paterna veio na casa da minha mãe, gritando sobre eu não ser filha do meu pai, tinha percebido anos depois que era uma jogada dela de ter motivos forjar provas que minha mãe traía meu pai e que eu não era filha dele, mas durante essas visitas um amigo de meu pai que não pude conhecer, era um advogado, ele veio com um teste de paternidade, meu pai pensou que a minha avó paterna tentaria profanar paz e alegria de minha mãe com esse método, ele tinha pedido a minha mãe um teste para ela se defender desse método de minha avó paterna. Com isso garantindo que eu era filha verdadeiramente dele, foi essas brigas entre a família de minha mãe com a do meu pai, que percebi, mesmo depois de morto, ele protegia a mãe. Eu decidi que protegeria ela também, perguntando a minha avó materna, ela disse que meu pai era muito inteligente, estudioso e justo, logo foi bem sucedido na vida, então desde pequena decidi seguir os passos de meu pai para proteger minha mãe.

Os anos passaram, eu tinha 20 anos e minha mãe 44 anos, eu era igual ao minha mãe pela aparência, ela tinha cabelos lisos e olhos castanhos claros, mas meu cabelo era mistura do cabelo de meu pai e de minha mãe, da raiz a meio do cabelo era negro e restante era castanho claro, dando uma tonalidade de entre claro e escuro. Eu me mudei do Brasil e fui pros Estados Unidos com uma bolsa de estudos e com as economias e dinheiro, que meu pai tinha deixado para minha mãe aos 14 anos para me formar na faculdade, que anos depois tinha me formado na faculdade de administração e física em que eu era especializada em física quântica, aos 17 anos, como aluna exemplar conseguir sair da faculdade já com emprego garantido, como consultora de empresas, mas também eu tinha formação militar, afinal eu quero proteger minha família, em segredo eu era capitã das forças armadas, sendo mais específico nas forças especiais de missões secretas me alistei quando cheguei aos Estados Unidos em segredo da minha mãe, pelo menos tenho como me defender com os treinamentos, afinal eu ia para faculdade, logo eu me transferir para faculdade militar que tinha aulas pela manhã e para base na tarde e noite, pois quem fazia faculdade tinha horário mais puxado do que os novatos e pessoal do exército normal, mas em 3 anos uma base sólida de renda e respeito dentro das empresas que na qual trabalhava publicamente, aos 15 anos li no jornal que sobre o acidente de meu pai, um investigador particular contratado por uma amigo de meu pai, o advogado que trouxe provas que era filha verdadeira do meu pai para minha avó paterna, recolheu provas que meu pai não sofrera um acidente como havia dito, mas sim um assassinato. O trabalho era de origem do meu pai que temia que algo acontecesse com ele, como ele era homem justo, ele trabalhava com eficiência e transparência, logo mexia com grandes quantidades de dinheiro e os seus frutos gerava grande respeito dos colegas e conexões, mas ao mesmo tempo gerava inveja dos inimigos dele. Quando meu pai morreu, levou mais de 10 anos para reunir as provas suficientes para não apenas pegar o esquema de assassinato de meu pai, mas como todo esquema que aqueles que conspiravam contra ele viviam antes do meu pai, bem como depois da morte dele.

Ângela Gabriela Mendes: Mãe estarei indo para casa agora, estou saindo do trabalho agora...

Escrevi essa mensagem para minha mãe, mas no estacionamento subterrâneo do prédio aquele seria o primeiro ano que ela vinha pro Estados Unidos, o melhor amigo do meu pai se mudou cá um ano antes, ele como fosse meu tio, ele veio a trabalho, percebi que havia 3 homens com auras intimidadoras, passei por eles, pois dois deles estavam no elevador e outro em um carro, logo percebi que assim passei pelos dois primeiro homens, eles pareciam que estavam atrás de mim.

Homem mal intencionado: Ei garota, seu nome é Ângela Gabriela Mendes?

Continuei a andar até meu carro, agora as suspeitas se confirmaram mais.

Homem mal intencionado: Ei garota não ouviu ele!?

Ele tentou pegar no meu braço a força, mas o que ele não esperava que pudesse reagir, de uma forma nada convencional, usando uma técnica de auto defesa, pude desvincular a mão dele sobre meu braço, então em seguida fiquei atrás dele e quebrei o braço dele e também deslocando o ombro.

Homem mal intencionado: Gaaah!!!! Sua Maldita!!!! Me ajudem!!!! Ela não era para ser indefesa!!!! O cliente mentiu para nós!!!!

Os homens vieram para cima de mim, mas pude me defender bem, pois eu sabia desde que soube a prisão mandantes, que poderia haver repressaria por parte dos assassinos e mandantes do crime sobre meu pai, eles achavam que eu era apenas uma garota indefesa, mas como sou uma capitã das forças especiais mais nova em segredo, treinamento de defesa pessoal, karatê e Kung fu os meus inimigos não saberiam, como também em tempo livre aprendia sobre manuseio de armas de fogo atuais modernas, bem como algumas antigas, pois nem sempre estarei pé de igualdade dos meus agressores, meu instrutor e comandante ele disse que tudo pode ser usado na sobrevivência, saber lutar diversas formas de combate, aumenta a chance de se proteger e aos seus, conhecimento pode se tornar uma arma tão mortal que uma faca ou uma bomba.

Derrubando os homens em poucos minutos, os gritos deles viram poderia atrair pessoas inocentes e destruir minha reputação na empresa, logo olhei em volta vi que as câmeras foram destruídas. Logo percebi que plano deles era de fato me sequestrar e que eles desconhecem quem eu sou de verdade, mas se eles podem me atacar aqui, então...

Ângela Gabriela Mendes: Mamãe...

Esse pensamento logo veio em mente, se eles vieram atrás de mim, provavelmente viriam atrás de minha mãe. Entrei no carro e sai logo do estacionamento subterrâneo do prédio, mandei uma mensagem para amigo do meu pai, o advogado que combateu os inimigos do meu pai, pedindo ajuda, pois poderia ser que mais homens poderiam está envolvidos, queria ajuda dele e da Polícia.

Advogado (Amigo do meu pai): Estarei mandando policiais por um amigo meu da Polícia você está bem? Não vai para casa da sua mãe eles podem te seguir!!!! Vai para delegacia!!!!

Ele mandou essa mensagem, mas meu coração estava batendo forte, eu poderia me proteger, mas não minha mãe e nem minha avó doente, desde que minha mãe perdeu meu pai, ela fechou seu coração e só abria para mim e para avó. Então pelo retrovisor do carro, percebi que estava sendo seguida. Um dos bandidos no carro, pelo vidro do passageiro na frente sacou uma sub metralhadora, começou os disparos em plena Avenida, eu pisei fundo no acelerador, temia pela minha vida e das outras pessoas na ruas e nos outros veículos.

Então os disparos quebravam os vidros de trás do meu carro, logo os bandidos aceleraram o carro deles e ficaram em diagonal ao meu carro, pela esquerda, começaram a disparar novamente, atingindo toda a esquerda do meu carro, dois disparos atingiram minha coxa esquerda e minha mão direta, não sei se era sorte que não estava conseguindo acertar meu coração ou minha cabeça, eu acelerei mais e mais, chegando a uma ponte eu perdi o controle do meu carro, capotando várias vezes, eu apenas vi que meu carro quebrou a barreira de proteção e caindo nas margens do rio.

Eu estava muito ferida, sangue estava saindo na minha boca, sentia dolorosa pelo corpo. Percebi que estilhaços de vidro tinha me perfurado meu peito.

Ângela Gabriela Mendes: Eu... Irei me vingar deles... Eles... Os mandantes que mataram meu pai... foram presos pelos próprios crimes.... Mas ainda mandam gente atrás da família... Do meu pai... Se eles tocar ... Na minha família.... Eu.... Vou me vingar...

Com a visão meio turva, eu estava muito machucada, ainda via que homens estavam me perseguindo e disparando contra mim, vinha descendo de uma passagem da ponte para onde eu caía.

Homem mal intencionado: Ela está morta!!! Esquece ela!!! O carro pode explodir, veja a gasolina vazando!!! Não tem como ela sobreviver a isso!!!

Eles corriam, para longe de mim, meu celular tocava, eu juntando resto de minhas forças, pude pegar o celular, então atendi...

Advogado( amigo do meu pai ): Ângela!!! Onde você está?! Cheguei na casa da sua mãe!! Onde você está?!

No fundo da ligação pude ouvir a voz da minha mãe.

Diana De Sousa Moura: Luís cadê minha filha?! Você disse que recebeu mensagem dela de quem estava atrás dela?! Você está falando com ela!? Onde está minha filha!?

Ângela Gabriela Mendes: Luís... Eu... Sofri... Um acidente.... Homens atirando no meu.... Carro.... Não... consegui escapar deles...

Advogado (Amigo do meu pai): Ângela!!! Onde você está?! Estou pedindo pro meu amigo da polícia ir te salvar...

Ângela Gabriela Mendes: Eu... Estou na margem do rio da cidade... Capotei e ... Cai.... Estou muito.... ferida...

Eu estava perdendo a consciência, estava difícil de responder às perguntas do Luís. Meu peito apenas por respirar doía, sabia que tinha um ferimento na minha cabeça também, pois o sangue estava cobrindo um pouco de minha vista...

Ângela Gabriela Mendes: Mamãe... Luís.... Por favor... Diga a mamãe que ... Eu a ... Amo... Eu não queria.... Morrer assim... Ainda ... Não retribui... Amor dela.... Proteja a minha mãe....

Advogado (Amigo do meu pai ): Não diga Isso!!!! Estamos indo te salvar!!!! Aguentar firme Ângela!!!! Não irei quebrar a promessa com meu amigo para proteger vocês duas!!!!! Estamos chegando!!!!

Eu sabia que era questão de tempo para eles chegarem a mim, mas não era suficiente para me salvar, estava muito machucada e ferida, mesmo que salva, eles poderiam tentar contra minha vida mais uma vez no hospital, logo precisaria nos mudar e trocar o nome, mas eu neste estado, seria um alvo fácil para aqueles querem também querem ferir minha mãe. Logo em pensamento orei pedindo ajuda do meu pai, apenas via fotos dele quando era jovem com minha mãe ou com amigos dele.

Ângela Gabriela Mendes: " Do que me serviu tentar me fortalecer, seja justa e acima de tudo, evitar que perigosos caem sobre mim como caíram no meu pai, para evitar de minha mãe chorar... Pois eu... Não tenho mais forças para seguir, espero que... Possa ir no céu ... Para vê-lo papai ..."

Esse foi meu último pensamento quando minha mente se apagou, eu sabia que iria morrer, não era possível para Luís ou polícias irem me salvar, mesmo populares estariam ressentidos em se aproximar do meu carro, pois havia risco de explosão.

Voz desconhecida masculina: Irei conceder seu desejo, porém não viverá aqui para ver se realizar, você é uma mulher forte, pena que teve morrer aqui, afinal é costumes dos mundos, pessoas boas morrem em mãos dos maus, mas não se preocupe, com suas habilidades a história não se repetirá, você mudará o mundo que irá ver, esse meu último recurso, uma bênção que posso dar a minha filha e neta, mas se não fazer nada perderei as duas, a minha neta tem a alma fraca por conta da maldição que minha filha recebeu quando nova, então busquei no seu mundo, alguém forte, se possível mulher, e te vi nesta situação, sabe ela, minha filha ama tanto aquele idiota que mesmo com corpo fraco, decidiu manter a bebê, fracamente vendo seu mundo e de cá, sua mãe e a sua nova são neste iguais sentido.... Você aceita?

Ângela Gabriela Mendes: " A história não se repetirá? Por favor realize meu desejo, não importa o que... Contando que minha mãe seja feliz... Farei o qualquer coisa..."

Não ouvi resposta mais nada, aos poucos pude ver a luz, uma mulher me carregava, mas ela estava grande.

Mulher gentil: Oh Adorável princesa, você é linda. Sua majestade, veja é sua filha.

Ângela Gabriela Mendes: "Filha?! Sua majestade?!"

Percebi que estava sendo posta no colo de uma linda mulher que estava suada, ela tinha cabelos loiros, olhos azuis, ela me parecia está muito fraca.

Elizabeth Von Drakon: Minha bebê... Você puxou mais seu pai...

Foi neste momento que me dei conta a minha situação, eu estava de novo bebê, parecia que estava na segunda vida. E a mulher que estava me segurando era minha mãe, ela tinha acabado da luz e eu era sua filha.

Mulher gentil: Sua majestade Elizabeth. Por favor descansa, você sempre teve um corpo frágil, você esteve em trabalho de parto por horas, um mensageiro foi buscar sua majestade, na cidade vizinha, daqui a pouco você pode segurar a princesa.

Elizabeth Von Drakon: Serena... Por favor... Prepare um papel mágico.

A mulher gentil se chamava Serena, ela estava me segurando nos braços, depois que me tirou de perto da mulher acamada, percebia que ela era minha mãe. Os médicos e umas pessoas de capuz branco chegaram perto da minha mãe, os homens de capuz branco começaram a entoar palavras que não entendi, mas no final pude entender as últimas palavras.

Homens de Capuz Branco: Heal Sacred (Cura sagrada)!!!!

Ângela Gabriela Mendes: "Magia?! Não isso não pode ser?! Isso é magia?! Eu ... Renasci em um mundo mágico?! Não entendi nada ainda, mas eu compreendo o que eles falam..."

Observei meu corpo, era de fato de bebê, nascia mais uma vez. Tentei observar o lugar ao meu redor, eu estava cercada por mulheres em outras de empregadas medievais, preto com branco, elas me tocavam com cuidado, tentei olhar para cama, vi a tal Serena trazendo para perto da minha suposta mãe o papel, então vi, a mão da minha mãe tremia, uma luz dourada surgia entre a mão dela e do papel que a Serena segurava.

Serena: Majestade!!!! Não usa magia neste estado!!!!

Elizabeth Von Drakon: Se eu não usar... Ele culpará essa criança, tenho que pelo menos impedir dele... Fazer algum mal com a própria filha... Os meus últimos desejos... Estão escritos aqui Serena....

Serena: Majestade!!!!

Minha suposta mãe ergueu a mão dela fraca em minha direção, todos ficaram afastados de nós neste instante. Eu pude ver o rosto da suposta minha mãe chorando, mas com um sorriso forte e gentil.

Elizabeth Von Drakon: Minha amada Filha... Desculpa por te deixar tão cedo, mas não se preocupe... irei sempre está com você, sempre que estiver sozinha e triste olha para os Céus... Mamãe sempre vai pedir para Deus para lhe proteger.... Te amo minha amada Eleonora...

A mão frágil da minha mãe brilhou em leve dourado, como pétalas de rosas douradas e borboletas douradas, vinham em minha direção, fui envolvida por uma luz dourada gentil e amável, olhando para minha mãe, ela sorria e lágrimas desciam dos seus olhos, eu também não pude aguentar e lágrimas desciam dos meus olhos, então a mão frágil da minha mãe desceu uma vez sobre a cama na qual estava.

Serena: Majestade!!!!!! Salvem a Imperatriz!!!!!!

Tudo que via era os médicos e os homens de capuz branco cercando minha mãe que estava desacordada e as empregadas me envolvendo em panos e me tirando as pressas dali.

Imperador Louco

No mesmo dia que eu morri como Ângela Gabriela Mendes, eu nasci de novo, agora como Eleonora Von Drakon. Esse era pelo menos nome que minha mãe me deu, as empregadas pareciam tristes depois de algumas horas depois que fui colocada em um berço em um quarto, no caminho do aposento onde estava minha suposta mãe e onde eu estava agora. Era poucos metros.

Empregada 1: O que faremos? O imperador está vindo!!!!

Empregada 2: Apenas age normalmente. Ele soube da morte da Imperatriz Elizabeth Von Drakon. Assim que entrou no Palácio.

Sim... Minha mãe morreu ao dar a luz a mim, mesmo eu não soubesse quem era ela realmemte, me parecia com minha mãe, de certa forma, a forma gentil que me olhava. As empregadas desde me trouxeram até aqui estava falando entre si sobre o estado da Imperatriz Elizabeth Von Drakon, que deu a vida para me ter. Mas a tristezas delas, se via virar medo, sim, medo do meu suposto pai.

No berço que estava era todo de madeira, no teto havia um espelho e ali pude ver minha aparência, eu tinha cabelos prateados como a lua e grandes olhos azuis, minha pele era branca como a neve.

Eleonora Von Drakon: " Isso sou eu?! Eu sou muito fofa?! Mas na terra não havia pessoas com essa cor de cabelo, não... Em um mundo de magia, provavelmente onde estou, neste mundo onde estou agora... Pode nem ser considerada como planeta terra..."

Analisar a situação era melhor que entrar em desespero, afinal disse isso para mim mesma, mas quando estava morrendo, até que estava bem calma, apesar de está bastante nervosa e triste. Mas eu sabia que Luís tinha chegado perto da minha mãe e teria protegido ela.

Eleonora Von Drakon: " Eu morri mesmo.... Haha... Morri... Nem sou mais igual a quem eu era na terra, nem mesmo sei se aqui é a terra, mas aquela voz na escuridão disse que era cedo para eu morrer e me chamou de amada Filha... Se eu nasci mais uma vez, significa que morri na terra, não acredito que eu esteja delirando, por falta de sangue ou dor... Seja aqui ou na terra, parece que a morte me segue. Afinal na terra perdi meu pai e aqui perdi a minha suposta mãe... Me entristece saber disso, mas julgando pessoas as ações das empregadas, meu pai não é uma pessoa normal e nem gentil...."

Poucas horas depois, as portas do meu quarto, se abriram violentamente, um homem de 22 anos, de cabelos iguais ao meu, mas a diferença entre nós era os olhos, os dele pareciam chamas, pareciam misturar em vermelhos e dourados.

Empregada 1: Por favor vossa Majestade!!!! Tenha piedade da Princesa!!! Ela não matou a vossa Imperatriz!!!!

Empregada 2: Tenha piedade da Princesa!!!! Piedade da Princesa Eleonora Vossa Majestade Castiel Von Drakon!!!!

Ao que parecia minha mãe era esposa do Imperador, logo ela era uma imperatriz, meu pai estava estava ali com intenção assassina de me fazer algum mal, pois ele acha que tinha matado a minha suposta mãe ao dar -me a luz.

Castiel Von Drakon: Saíam da minha frente se não quiserem morrer!!!!

Empregadas e Guardas saíram, o suposto homem que seria meu pai, me olhou com olhos frios e cheios de raiva, ele segurava com uma das mãos no meu pescoço, eu olhava para ele, encarando meu pai e que poderia ser meu suposto matador, seus olhos brilhavam em vermelho e dourado mais e mais na medida que tempo passava.

Eleonora Von Drakon: " Se é para morrer de novo, melhor fazer isso logo, não o culpo por sentir ódio de mim, pois foi por minha causa que a sua esposa morreu, ao me dar a luz. Se puder nascer mais uma vez, pela terceira vez, queria voltar ser filha dos meus pais na terra, eu sei minha mãe está bem, mas provavelmente esteja chorando muito por saber que morri, agora ela estaria sozinha, minha avó morreria nos próximos anos de velhice e agora sem mim... Sinto muito mamãe por ter sido uma filha que não lhe protegeu no fim..."

Eu pensava nisso, enquanto sentia meu pescoço sendo apertado pelo suposto meu pai que és imperador. Eu não desviei nem uma vez se quer olhar, mesmo sentindo olhar matador dele, nem eu chorava, eu percebi também que nem meio aquele olhar dele havia uma imensa tristeza.

Castiel Von Drakon: .... Ela nem chora.... Mesmo eu supostamente a culpando por ter matado minha esposa... Que bebê estranho... Isso veio de minha mulher? Ela deu a luz a uma versão minha feminina? Nem mesmo eu quase apertando pescoço dela ao ponto de matar-la, ela não reage e nem chora...

Disse o meu pai, afastando a mão dele de mim, então clima tenso e silencioso fora quebrado pela Serena, a mulher que estava antes com minha suposta mãe.

Serena Baron : Vossa Majestade!!!! Por favor leia os últimos desejos de sua esposa!!!

O Imperador se vira, ao ver a Serena de joelhos, com seu enorme vestido marrom sobre chão de pedra de mármore marrom. Ele pega o papel que percebi que era papel que minha mãe usou magia quando me afastaram dela. Ele pegou e começou a ler, poucos minutos depois, a pressão que imperador irradiava, sua raiva sumia aos poucos, deixando apenas no lugar uma tristeza.

Castiel Von Drakon: Entendo... De fato a és o resto da magia de minha esposa aqui, não me parece que escreveu sobre efeito de alguém.

Ele se vira, sai do meu quarto depois de ler o papel e dizer isso, mas um pouco fora do meu quarto ele falar e escuto suas palavras para mim é a todos os presentes.

Castiel Von Drakon: Serena Baron, vós que estives nos últimos momentos de minha esposa, lhe deixo encarregada de cuidar da Eleonora Von Drakon, de agora em diante ela ficará no Palácio real, cuidem dela use qualquer recurso pela filha de minha Elizabeth. Tenho coisas a fazer e Eleonora Von Drakon, você agora é minha filha...

O Imperador sai do meu campo de visão, os guardas que estavam seguindo ele, continuavam a seguir o Imperador. As portas de madeira se fecham, dentro do quarto havia apenas eu no berço, as empregadas e a Serena, que se aproximava de mim. Eu agora podia ver-la bem. Ela tinha cabelos loiros e olhos verdes parecendo esmeraldas tinha aproximadamente 22 anos. Não eram tão loiros quanto a minha mãe, pois ela tinha cabelos loiros mais vivos, mesmo... Nos últimos momentos que vi.

Serena Baron: Princesa... Princesa Eleonora. Me desculpe por ter chegado tarde, por não impedir do Imperador de machucasse assim.

Ela falava do machucado que tinha no meu pescoço, pela pressão da mão do Imperador. Serena se vira para as empregadas.

Serena Baron: Chame Elene, ela minha dama de companhia, de acordo com a vontade de sua majestade, O Imperador, eu irei cuidar pessoalmente da Princesa Eleonora, vocês podem nos ajudar.

As empregadas revenciam a Serena, saem do quarto. Ela volta seu olhar gentil para mim.

Serena Baron: Vossa Majestade, Princesa Eleonora, eu Serena Baron, da família Baron irei cuidar de vós, pela vontade do Imperador e da vossa mãe a Imperatriz Elizabeth Von Drakon. Eu sei que pode não entender agora o que digo, mas...

Percebi que os olhos da Serena desciam Lágrimas de uma tristeza profunda.

Serena Baron: Vossa Majestade a Imperatriz Elizabeth Von Drakon, era sua mãe, minha amada princesa, ela esperou muito para ti dar a luz, ela sempre fora forte, de espírito livre, mas o corpo era frágil, por anos servi ela antes dela ser Imperatriz, durante os anos como Imperatriz, ela serviu ao Império Drakon com justiça e amor, junto ao lado do Imperador, eles se casaram aos 19 anos, mas diferente dos casamentos nobres, ambos os dois se amavam, mas esse espírito dela e sua determinação atraiu a atenção dos invejosos e nobres ruins do Império e dos países vizinhos, ela sabia que não poderia ir grávida a casa do Conde Hellis, ele .... Ele tramou a morte da Imperatriz, que voltou ao Palácio frágil depois ser atingida por uma flecha de veneno, ela foi instruída pelos médicos de transferir veneno ao bebê, mas mesmo arriscando a vida ela disse que te daria a luz. Me desculpa, Princesa, por não ter impedido vossa mãe de ir, ela não me escutou, eu disse que era uma armadilha, mas ela disse que mesmo fosse uma situação de viva ou morte, não iria envergonhar a família real ou ao seu marido, ainda mais por está grávida.

Ouvindo atentamente as palavras da Serena, apenas olhava para ela, mas eu sentia a dor dela, ela considerava a minha suposta mãe, a Imperatriz com muito carinho e zelo, a situação da Imperatriz me lembrava a do meu pai na terra, ambos eram justos e amáveis, mesmo cercados de amigos e de inimigos invejosos, eles não perdiam o brilho.

Serena Baron: Princesa Eleonora Von Drakon, por favor, desde pequeno o Imperador só luta, ele só tinha 5 amigos que nas quais a Imperatriz era mais próxima a ele, agora sem ela, sem sua base e amor, temo que Imperador fique ruim, não odeie ele, desde pequeno ele teve as coisas tomadas dele, sejam pelos irmãos e irmãs mais velhos ou pelos pais e agora que ele é imperador pelos países vizinhos, mas ele tinha de mais perto o amor da Imperatriz. Por favor princesa Eleonora... Se torne a base do Imperador.

Serena aproximou rosto dela na minha mão, eu não sabia o que dizer, apenas agir como minha avó fazia quando eu estava triste, eu toque o rosto da Serena, fiquei fazendo carinho na bochecha dela e tentei sorrir.

Serena Baron: Princesa.... Prometo que irei te proteger e servir, da mesma forma que a Casa Baron serviu a Família da Imperatriz por tantos séculos, irei servir-la. Você herdou da vossa mãe a Imperatriz, a gentileza e amor pelo que vejo.

O meu pequeno gesto, parece ter feito efeito. Eu não gosto de fazer as pessoas infelizes, seja o que for preciso, farei mesmo que fiz na terra, proteger meus entes queridos, mas....

Elizabeth Von Drakon: " O Imperador Castiel Von Drakon pode ser considerado meu ente querido? A primeira coisa que ele fez foi tentar quebrar meu pescoço, eu sou uma bebê, mas ele nem mesmo iria poupar minha vida, mas se não fosse a intervenção da Serena Baron e dos últimos desejos da Imperatriz, poderia ter morrido logo logo. Mas eu sei que senti, uma tristeza no olhar dele, embaixo daquela raiva e ódio ,havia alguém com coração triste, ele .... Ele me lembra a minha mãe, Diana, ela sorria quando estava comigo, mas eu via olhar de tristeza dela, ela nunca esqueceu meu pai, ela sempre amou ele, mesmo nas festas que ia ser convidada, ela recebia propostas de namoro ou casamento, mas simplesmente dava um sorriso de leve e dizia que tinha uma filha e ainda amava meu pai. Para ela meu pai ainda estava vivo no coração dela e eu era prova vida do amor dos dois. Sinto que mesma história se repete aqui, aqui perdi minha mãe e agora tenho apenas o meu pai, o Imperador... Ah... Se ele apenas me considera sua filha por aquilo que minha mãe escreveu nos seus momentos finais.... Bem era me deu a luz, melhor do que chamar-la de suposta mãe.... Espero que possa ver o Imperador e que venha calmo para conversar..."

Em meio dos cuidados da minha nova babá, a gentil Serena Baron, fiquei pensando na minha posição atual e o que deveria fazer, mas eu não sabia de onde estava me metendo, nos próximos dias a notícia da morte da Imperatriz Elizabeth Von Drakon, ao dar a luz a filha do Imperador, iria tremer todo o continente, o maior do mundo, dentro e fora do Império, bem como todos os países que na qual eram aliados ou inimigos. Eu não sabia que minha mãe era a maga mais forte do mundo e meu pai é herói mais forte do mundo, que se tornara imperador depois derrotar os irmãos e irmãs, depois lutar como mercenário nas terras negras que eram governadas pelo Rei Demônio.

Experiências

Voltar a ser bebê não é uma das melhores experiências, a maior parte do tempo, eu fico deitada de barriga para cima, cercada pelas duas empregadas, pela Serena Baron e Elene. Aliás já faz uma semana de vida que tenho.

Empregada 1: Senhora Serena, você soube?

Serena Baron: Do que?

Empregada 1: Sobre a morte do Conde Hellis e de monte de nobres.

Serena Baron: Esse não é melhor lugar para se dizer isso, ainda mais na frente da Princesa.

Para mim, ouvir as conversas delas tem duas funções. A primeira é passar meu tempo, como eu fico apenas olhando elas conversar na maior parte do tempo, elas acham que não entendo nada ou que apenas presto atenção ao barulho delas, mas a segunda função é recolher informações.

Desde que vim a esse mundo depois que sofri uma tentativa de assassinato na terra que vim, que bem sucedida temo que concordar, pude aprender de como funciona esse novo mundo.

Pelo que eu compreendi, eu sou filha da antiga Imperatriz Elizabeth Von Drakon, com atual Imperador Castiel Von Drakon. Ambos eram guerreiros notórios, minha mãe uma maga extremamente forte, porém o corpo dela depois de lutar contra um tal Rei dos demônios, ficou fraco, por consequência dar a luz a mim, a sua filha, lhe custou muito. Ela era amada pelo povo do Império, aliás nome do Império se chama Drakon. Neste mundo existe 5 grandes continentes que ao parece ocupar tamanho da pangeia na terra, isto é, super continente que formaria os grandes continentes na terra, os Impérios tinham tamanho geográfico juntando a Europa inteira (Rússia e China juntas) e várias ilhas médias e pequenas que variam entre Japão e a do tamanho de Cuba na terra e grandes ilhas que não diria ilhas, mas continentes com tamanho da Austrália, portanto eu ali percebi que a aquele mundo era de fato outro e muito maior que costumava viver. O mundo humano ocupa 2 das 5 grandes continentes, nestes há 2 Impérios, 7 reinos e 2 repúblicas, os outros 3 grandes continentes ficam entre o país da floresta mágica que abriga os elfos e supostamente os Deuses e as terras selvagens dos homens fera, por último a terra demoníaca. Pelo que notei, o mundo todo vive no início do que seria na terra, a era medieval.

Meu pai no entretanto é visto como o herói do mal. Ele era 12° príncipe do Império Drakon, meu avô não ligava para ele, ele tinha várias concubinas, logo monte de filhos ilegítimos, mas meu pai era 12° da linha de sucessão, mas único filho da esposa real do Império Drakon, ou seja, pela Imperatriz anterior, ele seria único na linha de sucessão, isso se meu avô favorecesse, mas se ele não fosse favor, de acordo com a leis do Império os filho(s) tem mais direto das esposas oficiais do que os ilegítimos das concubinas, mas isso somente atraiu a atenção dos irmãos e irmãs invejosos, que sabiam que se meu pai ficasse forte, ele por ser único filho da Imperatriz, venceria contra todos os olhos filhos das concubinas.

......Isso por que meu pai era um dos 3 filhos do antigo Imperador que podia usar magia.........

Magia.... Um poder que na terra onde vivia, era considera lenda, ou história infantil, mas neste mundo na qual eu vim, magia é real, pelo pude notar que as pessoas que usam magia, tem que falar em uma linguagem mágica e sua finalização termina com a intenção da magia. Percebi quando tentavam salvar minha mãe da morte, os magos recitava um texto mágico e que terminava com título daquela magia, mas eles mesmos não sabiam o que ela significava, mas eu ouvi claramente nome (Cura sagrada) no final do cântico do mago.

Meu pai para fugir da perseguição dos seus irmãos e irmãs, virou mercenário, alguém que trabalha, não importando o que seja por alguns trocados ou dinheiro mesmo. Foi nessa vida que ele conheceu minha mãe e os dois juntos com outros 3 colegas, seguiram caminhos difíceis e no fim derrotaram o rei dos demônios. Meu pai fugiu de casa ao 12 anos e retornou aos 19 anos, como um guerreiro poderoso, tanto na arte da espada, como em política e negócios, matando meu Avô, meus tios e tias, apenas um dos irmãos do meu pai conseguiu fugir dele e se esconde em algum lugar no Império.

O amor do Imperador pela Imperatriz era desde dos tempos de mercenários, que se fortaleceu na coroa, embora como Imperatriz, a minha mãe fez muito pouco, pois morreu jovem, mas como heroína a maga, fora suficiente para dar alergia as pessoas depois de anos vivendo em regime de brigas pelo trono de Drakon. Pois os meus tios e tias queria a todo custo acabar com meu pai, por ser ele herdeiro legítimo da Antiga Imperatriz.

O mundo humano rivaliza com os elfos em nível de magia, com os homens feras na arquitetura e urbanismo, mas parecia que havia imensa diferença no mundo humano que vivia na terra ao que vivo atualmente, se fosse comparar as duas, seria esse mundo humano no início da idade média contra meu antigo o mundo humano no período moderno.

Elena: Lady Serena não acha a princesa muito fofa? ela nem chora e fica nos encarando tempo todo, bem amável.

Elena ela fica junto com a Serena Baron, fica mais perto de mim do que as outras empregadas, ela me parece uma jovem de 16 a 19 anos, a Serena sendo mais velha que ela, não fica atrás da juventude.

Serena Baron: Sim, mas eu sei que as crianças costumam chorar nesta idade, mas a nossa princesa Eleonora, nem mostra menor sinal de choro, será que compreende que falarmos?

Eleonora Von Drakon: Buuuuaaaa...

Eleonora Von Drakon: "Esqueci que tenho agir mais como uma criança, ou melhor, uma bebê, para não levantar suspeitas, aí.... Ou que vai ser de mim?... Posso entender tudo que as pessoas falam, mas eles falam Brasileiro? Americano? Alemão? Não sei por que entendo tudo tão bem as falas deles sendo que estou em outro mundo..."

As vezes aconteciam esses momentos, que fingia ser criança. Isso até aquele dia.

Empregada 1: Senhora Serena!!!!

Entrava a empregada nervosa no meu quarto, surpreendendo todos ali, como se alguém ruim estivesse vindo até ali.

Serena Baron: O que foi? Por que está entrando assim? Nos aposentos da Princesa?

Empregada 1: Voss... Vossa Majestade!!! O Imperador está vindo aqui!!!

Eleonora Von Drakon: "Sim... alguém ruim estava vindo até aqui.... O meu doce pai que tentou quebrar meu pescoço...."

Tempo depois as empregadas junto com a Elene e Serena, ficaram em prontidão, dois guardas abriram as duas portas, ficaram em frente delas e se virando para ficar encarando um ao outro, o Imperador, o meu pai, Castiel Von Drakon entrou no meu quarto.

Castiel Von Drakon: Serena Baron... Como vai ela?

Serena Baron: Que sol do Império ilumine a nação, sua majestade, a princesa Eleonora, passa bem.

Depois de ouvir sobre meu estado, o Imperador que estava encarando a Serena Baron e depois voltou encarar meu berço, se aproximando e me encarando logo em seguida a cara dele parecia nervosa.

Eleonora Von Drakon: " Que foi? Por que está me encarando?!"

Castiel Von Drakon: Eu soube que ela não chora....

Serena Baron: Sim, vossa majestade, a princesa é uma bebê muito tranquila e em paz.

Foi nessa vez que pude observar mais o Imperador, os olhos dele eram azuis como os meus, não vai nenhum brilho vermelho e dourado vindo dos olhos dele.

Eleonora Von Drakon: " Por que os olhos dele são iguais aos meus? Naquele momento de raiva dele, estavam diferentes, não é a atoa que quando ficarmos com raiva, perdermos nossa razão e humanidade... Espere devo chamar ele de humano?! Mesmo que na terra eu não tive nenhum pai me segurando quando eu era uma bebê, é normal neste mundo quase estrangular pescoço das pessoas e até mesmo da sua filha bebê?! Aliás ele disse que sou sua filha, mas devo realmente acreditar nas palavras dele?"

Enquanto eu tinha tais pensamentos sobre isso, as próximas palavras do Castiel, perceberam que eu estava muito exposta, em outras palavras...

Castiel Von Drakon: Chore...

Eleonora Von Drakon: " Ah?! Chorar?! Ele quer eu chore?! Nem ferrando, você não manda em mim, você não é meu pai!!! Não tem direto...."

Antes de percebesse, minhas lágrimas desciam pela minha face.

Eleonora Von Drakon: Buuuuuaaaaa..... Hic Hic.... Buuuuaáaaa

Eleonora Von Drakon: " Maldito corpo!!!!! Não quero chorar só porque ele mandou!!!? Tenho que tomar o controle do meu corpo!!!! "

Por mais que tentasse, mais eu chorava. Enquanto eu chorava percebia o sorriso leve no rosto do Castiel Von Drakon, como se ele adorasse aquela minha situação. Depois de um tempo ali, ele foi embora, mas no dia seguinte, ele veio e repetiu o processo de me fazer chorar só por que ele mandava, antes disso ele perguntava se eu estava bem ou estava faltando algo pro meu dia a dia. Isso repetiu pelas duas próximas semanas, todos os dias.

As constantes vindas do Imperador Castiel, fez eu perder minha tranquilidade, as vezes eu apenas ignorava, tentando virar meu corpo, minha cabeça para não olhar para ele, quando vinha ao meu quarto, mas não importava o que fizesse, bastava ele dizer (chore) que meu corpo reagia, isso para mim era humilhante, mesmo que neste corpo eu era apenas uma bebê, minha alma e consciência são de uma mulher na casa dos 20 anos.

Certo dia, Serena Baron e Elene, me pegaram no colo e puseram em um carrinho de bebê, que estava todo cheios de almofadas dentro, me senti dentro de uma nuvem, objetivo disso era que fosse ver o jardim do Palácio, o carrinho tinha uma parte de protetor de sol, mas as empregadas levavam guarda chuvas grandes, para me proteger do sol.

Serena Baron: Princesa, vamos dar uma volta no jardim, já que muito chato para vós ficar todo tempo no quarto, permita que a leve.

Sempre que era algo relacionado a mim, tanto as empregadas e Serena Baron e Elene, perdia permissão, embora eu não falasse ainda, tentava mexer a cabeça ou simplesmente sorrir.

Elene: Ah... A princesa Eleonora muito fofa, quando ela sorrir fica encantadora!!!

Pelo que soube, sou uma cópia feminina do Imperador, não tenho que negar isso, pois minha mãe era loira de olhos azuis, enquanto meu pai tinha cabelos prateados. Mas as pessoas que me cercavam diziam que meu sorriso era igual a da minha mãe.

Eleonora Von Drakon: " Mãe.... Pelo que ouvi das empregadas, minha nova mãe, que me deu a luz neste mundo, prestava muito atenção por mim, elas contavam que a minhas roupas, na sua maior parte, são feitas a mão pela antiga Imperatriz Elizabeth Von Drakon, usando também um pouco de sua magia, ela queria pelo menos 3 a 4 roupas de cada ano que fizesse teriam feitas por ela, ela fez roupas até os meus 10 anos, sendo a de 12 anos estava inacabada.... Fico me feliz por ter sido amada desse jeito, mas a Imperatriz Elizabeth Von Drakon, não sabia que corpo de sua filha, tinha alma de outra pessoa, o pior de outro mundo? ... Mas quando ela me segurou, embora seu corpo estivesse fraco, cheio de dor... Ela me deu um grande sorriso de felicidade. Se me lembra dos tempos que era uma bebê no meu antigo mundo, quando minha mãe me segurava no colo.... Seja a Imperatriz Elizabeth Von Drakon ou Diana... Ambas me amavam muito..."

Somente pensar isso fez que chorasse um pouco, afinal eram memórias difíceis para mim, tive que me separar da minha mãe, depois de ser morta por pessoas foram mandadas pelos assassinos de meu pai, tentei ao máximo ser forte pela minha mãe, tanto nos estudos, no trabalho e até fiz aulas de defesa pessoal e luta, tudo para nenhum perigo caísse sobre mim, para no fim não machucar minha mãe, mas no fim, nada disso adiantou muito... Eu morri...

Serena Baron: Oh minha adorável Princesa... Por que está chorando?! Não gostou do passeio?

Serena Baron era de fato uma boa mulher, soube que ela é viúva, tem um filho um ano mais velho que a mim, mas ela não está cuidando dele, mas sim a avó do finado marido. Ela é uma nobre, uma Baronesa, da casa Baron, seu marido morreu na guerra entre os Príncipes e princesas pelo trono do Império. Ela é uma mulher gentil e olhar amável, mas já aconteceu tanta coisa com ela, que as vezes eu chorava apenas de lembrar e ver ela cuidando de mim invés do próprio filho.

Empregada 1: Senhora Serena, será que a princesa está com fome? Ou sede? Ou mesmo trocar a roupinha dela?

Serena Baron: Acho que não é nenhum das opões, afinal, sairmos do quarto, com ela limpinha e dermos comida e água para ela. Deve ser novo ambiente que ela esteja estranhando, afinal ela só conhece o quarto dela.

Eleonora Von Drakon: " Eu estou chorando por lembrar coisas tristes, não de fome ou sede, ou mesmo de ir ao banheiro!!!! Aí aí .... Ser uma bebê tem mais contras que a favor, mas devo admitir que esse jardim é lindo. "

O jardim estava todo florido, cheio de exemplares de rosas e flores, pelo notei deve ser verão ou primavera no Império. Pois céu estava limpo e com poucas nuvens, o vento agradável e gentil, desde cheguei a esse mundo, não caiu nenhuma chuva.

Elene: Sua majestade, o Imperador mandou embelezar os jardins desde semana passada, embora sempre foram bonitos, nos últimos dias, há grande esforço para manter-los mais belos.

Eleonora Von Drakon: " O que?! O Imperador Castiel mandou isso? Não.... Não.... Um homem quem atormenta a própria filha renascida, apenas por diversão... Ah.... Isso não é do feito dele..."

Sim, eu entendi que Castiel Von Drakon tinha uma personalidade forte e bem distorcida, afinal para homem que fora perseguido pela própria família, tento paz ao lado do seu amor nos campos de batalha, para depois perder-la ao dar a luz a mim, não seria uma surpresa ele querer ter tentado me matar mais cedo.

Empregada 1: Lady Serena e Elene, eu e lia iremos na frente preparar o local de descanso da Princesa.

Elene: Irei ajudar-las já será mais rápido e veremos a princesa descansar na natureza.

As 3 mulheres saíram de perto de mim da Serena, que ficou andando devagar na direção as três que foram correndo com cestos de piquenique. O sol não poderia tocar em mim graças a proteção do Carrinho, que fazia sombra, assim poderia observar a beleza do jardim. Isso até aquele momento....

Voz de uma jovem desconhecida: O que é isso nos jardins de vossa majestade?!

Virei-me no carrinho para direção da frente, um grupo de jovens senhorita que vestiam como princesas e monte de empregadas acompanhando. Eu não sabia que naquele momento, o belo passeio no jardim se tornaria um passeio da volta ao mundo.

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