Esse é um pequeno teste de reescrita talvez eu comece a reescrever essa fic mais a frente por enquanto apenas esse capítulo será reescrito
**Após tomar seu banho com os cabelos ainda úmidos Sam se encontrava sentada no canto do pequeno quarto beirando a janela. Observando as gotas de água caindo com a mente vazia, apenas aproveitando o barulho que a chuva trazia consigo.**
Hoje novamente não desceria para jantar, dificilmente jantava já que isso a fazia mal**.
Então alguém abre a porta do quarto fazendo um leve click, que foi o suficiente pra chamar a atenção de Sam a fazendo se virar na mesma direção do som.
Na porta estava a Srt Lee, uma das responsáveis por supervisionar as crianças
Lee- Sam?
Ela diz sorrindo e já entrando no quarto
- Srt Lee?
Lee- Oi, eu vim lhe chamar pra jantar, não pode ficar toda noite sem comer, se não quiser jantar come pelo menos uma fruta.
- Certo eu já estou descendo.
Lee sorri e antes de fechar a porta e sair diz.
Lee- Aliás, amanhã vamos ter visitas de duas pessoas quem sabe finalmente não é a sua vez de ir.
Sam apenas responde com um talvez na sua mente dificilmente alguém adotaria uma adolescente.
Sam desce para o refeitório e pega o seu jantar com a senhora que ficava na cantina. Recebia alguns olhares duvidosos e questionáveis mas como sempre os ignorava.
Após terminar sua refeição Sam volta para seu quarto, lá ela encontra sua parceira de quarto já adormecida então faz o máximo pra não fazer barulho e deita em sua cama.
Observava o teto e pouco se via a lua da janela, sabia que essa noite dormiria pouco novamente, pois provavel que teria pesadelos.
No outro dia de manhã
06:45
Srt Lee sempre acordava as crianças do orfanato indo quarto por quarto todas as manhãs, então chegou a vez do quarto de Sam.
Lee- Meninas levantem e vão se arrumar, já esta na hora de ir a escola!
Lee chega perto de Sam e tira sua coberta.
Lee- Sam levanta vamos.
Sam ainda lerda se levanta e vai se arrumar.
Após se arrumar ela pega sua mochila e vai pra van que as levavam.
Durante o caminho.
Raramente interagia com as outras crianças do orfanato Sam sempre foi calada e ficava em seu canto.
Então como sempre Sam estava apenas olhando o caminho pela janela até Arim uma garota que havia chegado um ano depois de Sam começar com seus comentários que ninguém havia pedido.
- Yu, você sabia que é verdade que a Sam matou o pai dela?
Yu- Sério??
Yu era uma menina de 12 anos que havia chegado ao orfanato a menos de um mês e pouco sabia dali.
Arim- Sim, então toma cuidado durante a noite ela pode te atacar!
Yu- Ah Arim, para eu tô ficando com medo!
Arim- Sam! Você não vai nos matar não é mesmo?
Nesse momento a única coisa que Sam estava pensando era em como queria que elas calassem a boca pois seu humor estava pior do que o normal.
Arim- Vai Sam! Me responde
-.....
Arim- Idiota!
Chegando na porta da escola Sam desce da Van e entra na escola mas pouco depois acaba dando fuga e Arim como sempre infelizmente havia visto e gritado pra Sam que iria contar a diretora sobre suas fugas.
Sam apenas ignora e continua seu caminho, Arim como sempre nunca perdia uma oportunidade de contrariar ou implicar Sam tentando de tudo, mas nunca conseguindo as reações que desejava de Sam.
Ela vai a caminho da pista de skate que ficava próxima a escola chegando lá Sam coloca seus patins logo começa a andar e fazer suas manobras, até então não haviam tantas pessoas na pista mas alguns garotos ficavam andando de skate por ali sempre, até que um deles acaba trombando o skate indo pra cima de Sam que acaba caindo por ter sido pega desprevenida.
Logo o garoto se levanta e estende a mão pra Sam.
??- desculpa eu perdi o controle do skate.
Sam recusa sua mão e se levanta sozinha.
- Tudo bem.
??- Há me chamo Dae-hyun e vc?
- Sou apenas alguém, agora se me der licença.
Sam sai em seu patins da pista parando em um banco para tirar seus patins, após tira-los guarda e volta pra escola, precisou pular o muro e ficou o pouco de aula que restava no banheiro.
Um tempo depois
Faltavam menos de cinco minutos pro sinal bater em uma hora dessas a Van já teria chegado então após esperar mais um pouco Sam sai do banheiro e no mesmo momento o sinal bateu.
Após todos estarem ali o motorista faz questão de saber se realmente estão todos ali perguntando a Yu se havia alguém faltando.
MT- estão todas aqui Yu ?
Yu faz a conta e logo o responde
Yu- Sim senhor.
MT- Ótimo então vamos.
Já chegando no orfanato era possível ver a diretora esperando as crianças, Sam já estava preparada pra argumentar caso Arim falasse alguma coisa mas antes mesmo de todos descerem a diretora diz.
Drt- Crianças nós vamos ter visitas hoje, então vocês vão subir para o quarto de vocês vestir o uniforme do orfanato, e ai continuar a rotina normal mas se eles conversarem com algumas de vcs sejam educadas por favor.
Após dito o que havia de falar a diretora volta pra dentro.
...✷✷✧✷✷...
Sam pov...
Após vestir meu uniforme desço para almoçar.
Pego meu almoço na cantina e me sento um pouco mais isolada das outras crianças mas como sempre chega Arim e senta a minha frente, dessa vez acompanhada de Yu.
Arim- Sam eu descobri que é um casal gay, será que você vai ser adotada ? O que você acha Yu?
Yu- Quem vai querer adotar uma assassina Arim?
Arim- Difícil não é mesmo? Aliás Sam, o que é aquela mala sua que eu vi no seu quarto.
Esse foi o ponto olhei Arim de cima abaixo e antes de eu falar algo ela completa.
Arim- Assim eu não mexi nem nada, mas estava pesada você não matou alguém e colocou o corpo lá né?
Yu- Arim para vamos nos sentar em outro lugar.
As meninas acabam saindo Particularmente eu fiquei aliviada que Arim não havia mexido em minhas coisas, dentro daquela mala ha varias pinturas que eu fiz e mais algumas coisas especiais. Termino meu almoço e saio da mesa porém assim que me viro dou de cara com um homem um tanto alto o que me faz cair.
??- Me desculpe, eu sou meio atrapalhado espero que não tenha se machucado.
E mais uma vez eu caí pelo visto hoje todo mundo decidiu se esbarrar em mim, recolho o que havia caído e me levanto respondendo o rapaz.
- Não, eu estou bem obrigada.
Me curvo e vou andando logo percebo que o rapaz acabou me acompanhando.
??- Aliás qual o seu nome?
- Yan Hee Sam.
??- Esse nome não combina muito com você mas é bonito, eu me chamo Kim Namjoon mas pode me chamar de Nam ou joonie, eu posso lhe chamar apenas de Sam?
- Me chame do que quiser.
Coloco meu prato na pia e subo as escadas em direção a biblioteca.
Nam- Aonde vai ?
- A biblioteca.
Nam- Posso ir com você?
- Não tem muito o que fazer na biblioteca mas se você quer.
Nam- Obrigada!
Namjoon e eu acabamos conversando bastante, Eu não sabia como mas acabei falando muito com ele, no começo eu estava apenas o tolerando pela reputação do orfanato mas no fim acabei falando com ele, até que ele decidi chamar o seu parceiro.
Nam- Jin essa aqui é a Sam.
Jin- Oi Sam! Tudo bem?
- Oi, tudo sim.
Eles conversaram por horas Sam gostou dos dois, eles não invadiram o espaço dela e conversaram sobre coisas que a interessam sem ficar falando apenas de si mesmo, no fim da conversa eles disseram que iam adotar ela e que se dessem sorte iam conseguir em dois meses, Sam não mostrou muito apenas sorriu e agradeceu, mas ficou feliz por dentro muito feliz ela sempre quis sair daquele lugar apesar de se segurar pelo seu medo deles estarem apenas mentindo pra ela ainda sim não deixou de se sentir eufórica pela notícia.
Gente vim dar uma explicação pq em muitas fics que eu vi eles adotam na hora e tals mas acontece que a adoção demora e precisa ser uma pessoa casada dá pra adotar solteira sim, mas é mais burocracia então oq acontece pra adotar uma criança eles tiveram que casar
Sam estava em sua sala de aula, com o olhar perdido e o cérebro já desligado. O conteúdo que a professora estava explicando não era novidade para ela, afinal, ela já sabia aquilo tudo de cor. A aula, que para os outros parecia ter algum valor, era apenas uma tortura de tédio para Sam. Sua mente vagava, absorvendo pouco do que estava sendo dito. Pensar em como sua vida estava prestes a mudar lhe causava uma sensação de inquietação.
Já haviam se passado uma semana desde a última vez que Namjoon e Jin estiveram lá, e a ansiedade de Sam estava crescendo. A ideia de que poderiam desistir de adotá-la ainda a assombrava. Ela queria acreditar que desta vez seria diferente, mas o medo de ser rejeitada novamente era forte. Da última vez foi assim, não posso me enganar. Ela tentava não alimentar falsas esperanças, mas era difícil.
Quando a aula finalmente terminou, Sam seguiu o caminho até a saída da escola, entrando na van estacionada na frente. Mas antes que ela subisse, o motorista, com um tom sério, a impediu.
MT: "Você não vai comigo hoje, mocinha."
Sam parou na porta, confusa, sem entender o que ele queria dizer.
Sam: "Como assim?"
MT: "Está vendo aquele carro preto, estacionado debaixo da árvore? Tem gente te esperando lá. Agora vai! Pode deixar sua mochila aqui."
Sam olhou na direção do carro e, com uma mistura de curiosidade e apreensão, decidiu deixar sua mochila na van. Caminhou até o carro, e logo o vidro foi abaixado. Um homem com uma máscara olhou para ela e, com uma voz profunda, pediu para que ela entrasse.
Mas, como qualquer pessoa sensata, Sam não iria entrar sem ter certeza de quem estava ali.
Sam: "Olha, eu não estou vendo seu rosto, não sou idiota de entrar sem saber quem é você."
A voz, por mais que abafada pela máscara, soava familiar.
??: "Muito inteligente!"
Mesmo assim, Sam não cedeu. A tensão no ar era palpável. O homem com a máscara parecia não querer revelar sua identidade tão facilmente.
De repente, o homem tirou a máscara e sorriu.
Jin: "Sou eu!"
Sam soltou um suspiro de alívio, mas também de frustração, ao perceber que sua desconfiança não era tão necessária.
Sam: "Ah, é você... Achei que a voz era familiar."
Jin: "Vem, entra."
Sam entrou no carro, e Jin deu partida. O carro começou a seguir pelas ruas da cidade, e Sam, curiosa, perguntou:
Sam: "Aonde nós vamos?"
Jin: "Vamos dar uma volta no rio Han, só pra passar o tempo e conversar."
O caminho foi tranquilo, e o silêncio se fez presente, algo que Sam não achava incômodo. Ela sempre apreciara momentos assim, onde podia se perder em seus próprios pensamentos. Mas era evidente que Jin estava incomodado com a quietude. Ele estava à vontade, mas algo parecia pesado para ele. Depois de um tempo, Jin quebrou o silêncio.
Jin: "Sam, como você vai ter seu próprio quarto, nós queríamos saber algumas coisas, como decoração e cores de sua preferência."
Sam refletiu por um momento, sem saber exatamente o que dizer. Ela não era uma pessoa com gostos muito definidos, mas pensou no quanto aquilo significava para ela. Estavam começando a planejar o quarto dela, um quarto só dela, como um reflexo da ideia de finalmente ter um lar.
Sam: "Olha, eu não tenho um gosto muito específico, gosto de muitas coisas."
Jin: "Certo, mas o Namjoon tem uma ideia do que você pode gostar. Ele te fala e você vê se gosta, pode ser?"
Sam deu um sorriso pequeno, quase imperceptível, mas genuíno. Pela primeira vez em muito tempo, ela se sentiu realmente vista. Eles estavam levando em conta o que ela gostava, o que era um grande passo para ela. Sam sentiu uma pontada de felicidade. Isso significava que eles realmente estavam comprometidos em fazer o que fosse necessário para que ela se sentisse parte da família.
Sam: "Sim, pode ser."
Jin: "Daqui a pouco nós vamos chegar. O Namjoon está nos esperando."
Sam: "Ele devia ter vindo com você. Não seria mais fácil?"
Jin: "Sim, mas ele optou por ficar, não entendi o motivo. Às vezes ele é meio biruta da cabeça."
Sam deu uma risadinha contida. Jin tinha razão, Namjoon muitas vezes tomava decisões inesperadas. Mas essa peculiaridade dele, de certa forma, a fazia se sentir mais confortável, como se ele fosse alguém genuíno, alguém que tinha seus próprios jeitos de lidar com as coisas.
Finalmente, o carro estacionou em uma área sombreada, perto de um ponto no rio Han, onde Namjoon já os aguardava. Ele se aproximou deles com um sorriso largo.
Namjoon: "Nossa, finalmente! Que demora!"
Jin: "O trânsito estava meio agitado hoje."
Namjoon: "Oi, Sam!"
Sam: "Oi..."
O trio passou o resto do dia conversando, rindo e explorando os gostos de Sam. Eles discutiram sobre decoração, cores, e Sam descobriu que a ideia de ter algo planejado especialmente para ela a fazia se sentir especial, como se, finalmente, estivesse sendo incluída em algo maior. Eles se divertiram, comeram besteiras, e, conforme a noite caía, Jin e Namjoon a levaram de volta para o orfanato.
...---...
20:00 hrs
Sam estava em seu quarto, sentada à mesa, fazendo sua atividade escolar. Ela já tinha terminado o que precisava, mas algo em sua cabeça a impedia de relaxar. Foi então que alguém bateu na porta, interrompendo seus pensamentos. Era a Sra. Lee, a responsável pelo orfanato, chamando para o jantar.
Sra. Lee: "Sam, vem jantar."
Sam: "Sra. Lee, hoje eu não vou. Obrigada, só vou ficar aqui."
Sra. Lee: "Tudo bem, então. Você deve ter comido bastante quando saiu."
Antes de sair, a Sra. Lee fez um comentário que pegou Sam de surpresa.
Sra. Lee: "Aliás, Sam, o quarto agora é só seu. Os documentos de adoção da Quin Quin saíram e os pais dela já vieram buscá-la."
Sam não pôde deixar de notar o silêncio que tomava o quarto agora. A sensação de solidão não era algo novo, mas com a notícia da adoção de Quin Quin, Sam não pôde deixar de sentir uma leve saudade da garota que dividia o quarto com ela.
Sam: "Tinha notado que o quarto estava meio vazio... Obrigada por avisar."
Quando a Sra. Lee saiu, Sam se sentiu sozinha, mas ao mesmo tempo, algo dentro de si começou a se acender. Como é bom ter o quarto só para mim... Ela não precisaria mais dividir o espaço com ninguém, e isso, de certa forma, trazia uma sensação de liberdade. Ela imaginava que, em breve, teria um quarto decorado do jeito que queria, um espaço que seria só seu, com pessoas que realmente se importavam com ela.
Após terminar as atividades, Sam se preparou para dormir. Ao invés de deitar como de costume, ela se sentou na beirada da janela, observando o céu estrelado e a lua. A lua, em particular, sempre a fascinou. Havia algo nela que a conectava com uma parte mais profunda de si mesma, algo que ela não conseguia explicar. A tranquilidade daquele momento foi suficiente para deixá-la em paz.
Ela adormeceu mais cedo do que o habitual, provavelmente devido aos acontecimentos do dia, que haviam lhe trazido uma sensação de leveza. Normalmente, ela passava a noite em claro, mas hoje, o cansaço e a serenidade a fizeram descansar mais profundamente.
...---...
Quarta-feira, às 06:10
Sam acordou, sentindo a brisa fria que entrava pela janela aberta.
Sam: "Quem abriu a janela!?"
Ela se lembrou da noite anterior, e um sorriso involuntário escapou de seus lábios.
Sam: "Ah, é mesmo..."
Ela riu de si mesma, se levantou e foi tomar seu banho. Estava sem fome, então nem pegou uma maçã antes de sair.
Durante o intervalo, Sam decidiu que iria andar de patins. No momento certo, ela pulou o muro da escola e, com os patins já calçados, seguiu em direção à pista.
...---...
Algum tempo depois...
Sam estava cansada e sentou no gramado perto da pista. Fechou os olhos por alguns instantes, até que alguém se aproximou, interrompendo seu momento de descanso.
??: "Te achei!"
Ela se assustou e abriu os olhos, irritada, encarando o garoto à sua frente.
??: "Você não devia estar na escola?"
Sam olhou para o garoto com desgosto e frustração. Ele parecia ter surgido do nada e, com seu tom provocador, a irritou instantaneamente. Aquelas palavras, mais uma tentativa de tirar sarro de sua ausência, não a afetavam como ele esperava.
Sam: "Se eu devia ou não, não é da sua conta."
O garoto fez uma careta e respondeu de forma ainda mais provocadora.
??: "Nossa, pensei que era um ser humano, não uma égua!"
Sam revirou os olhos, já cansada daquele comportamento infantil. Mesmo assim, o garoto não parecia querer ir embora, e sentou-se ao lado dela como se tivesse todo o direito de estar ali.
??: "Aliás, não me disse seu nome, senhorita alguém..."
Sam olhou-o de canto, o desgosto estampado no rosto.
Sam: "Lamento, mas não lembro o seu nome, e também não vou dizer o meu."
Ele deu de ombros, claramente indiferente, e pareceu estar se divertindo com a situação.
Sam: "Olha, eu nem ao menos tenho pai ou mãe, mas sei que não posso sair falando com estranhos. Então, se os seus não te avisaram, eu vou te avisar. Ok? Não fique falando com estranhos, muito menos dizendo seu nome."
Sam, irritada e querendo cortar o papo, se levantou rapidamente.
Sam: "Agora eu já vou indo, até nunca mais!"
Ela se virou e começou a andar rapidamente em direção à escola, deixando o garoto para trás. Seu coração batia um pouco mais rápido, não pelo medo, mas pela raiva. Meu Deus, que garoto irritante... ela pensou enquanto passava pelo portão da escola.
...---...
Um mês depois
O tempo passou e, mesmo com a rotina escolar, as visitas de Jin e Namjoon continuaram a ser uma constante. Eles passavam por lá quatro vezes na semana, e para Sam, cada uma dessas visitas se tornava mais especial. Já não era mais apenas uma questão de apoio, mas algo que começava a se construir de forma mais sólida, quase como uma promessa.
Arim, que no início parecia estar no pé de Sam o tempo todo, finalmente começou a diminuir suas provocações. Parecia que ela havia se acostumado com a ideia de que Sam passaria mais tempo fora do orfanato, e talvez a companhia dos meninos fosse uma desculpa para que Arim também se distanciasse um pouco.
Mas Sam ainda sentia o peso da solidão, o desconforto do desconhecido, e as constantes dúvidas sobre sua adoção. Cada visita de Jin e Namjoon era uma esperança renovada, mas também uma fonte de insegurança. Afinal, quem poderia garantir que as coisas continuariam bem?
...---...
Dois meses depois...
O dia estava chegando. Sam já tinha se acostumado com a rotina de visitas, e as interações com Jin e Namjoon começaram a parecer mais familiares, quase como se ela já tivesse encontrado seu lugar. Mas, ao mesmo tempo, a sensação de transição era difícil de ignorar. Ela estava se preparando para sair do orfanato e começar uma nova vida. Mesmo que estivesse ansiosa para isso, a ideia de deixar aquele ambiente era, de certa forma, dolorosa.
Na manhã que antecedia sua saída, Jin e Namjoon estavam ajudando a carregar suas malas. O orfanato estava em silêncio, exceto pelo som de passos apressados e a voz de Jin conversando com Sam.
Drt: "Sam, se acontecer alguma coisa, você deve nos ligar, ok? E não se preocupe, vamos fazer uma visita surpresa para ver como as coisas estão indo."
Sam olhou para a diretora com um sorriso tranquilo, tentando esconder a ansiedade que estava crescendo dentro de si.
Sam: "Não se preocupe, vou ficar bem."
A diretora parecia hesitante, como se quisesse dizer mais, mas sabia que Sam provavelmente não queria ouvir. Ainda assim, ela se manteve firme e continuou.
Drt: "Sam, eu realmente não contei a eles sobre aquela crise que você teve da última vez, mas..."
Sam a interrompeu rapidamente, não querendo trazer à tona os momentos difíceis.
Sam: "Não conte não, não é necessário..."
A diretora assentiu, seu rosto refletindo um misto de preocupação e compreensão.
Drt: "Está bem. Só não se esqueça, se precisar de ajuda, avise-os. Não tente lidar com tudo sozinha."
Sam: "Está bem..."
Com um último olhar, a diretora se afastou, deixando Sam sozinha no corredor. Sam sentiu o peso da despedida, mas também uma certa leveza. Estava prestes a começar uma nova fase, e o que a aguardava era incerto, mas prometia ser diferente.
Jin e Namjoon já a esperavam do lado de fora. Ela respirou fundo, tentando se manter calma, e seguiu com eles até o carro. O caminho até a casa deles seria longo, mas Sam estava pronta para encarar.
...---...
O carro de Jin deslizou pelas ruas tranquilas enquanto Sam olhava pela janela, sua mente se preenchendo com perguntas e reflexões. Será que vou conseguir me encaixar? E quanto aos meus medos... Será que vai ser realmente diferente dessa vez? Ela não tinha todas as respostas, mas, por mais que o futuro fosse incerto, uma coisa estava clara: ela estava prestes a ter uma chance de ser parte de algo maior. Algo mais seguro, mais acolhedor, mais… família.
E, com isso, ela seguiu em frente.
Sam se despede da diretora e vai até o carro onde os meninos estavam a esperando. Ela entra no carro e Jin dá a partida pra casa.
Até mesmo Namjoon e Jin se sentiam ansiosos, agora seria mais um membro na família e não sabiam como os meninos reagiriam, mas tinham a absoluta certeza que caso algo desse errado eles dariam um jeito.
Já Sam não poderia dizer o contrário, também estava ansiosa, fazia tempo que não se sentia dessa forma.
Ela sentia um frio em sua barriga e ao mesmo tempo sentia medo, medo de que aquilo tudo não fosse durar e que ela novamente saísse machucada nisso tudo.
Namjoon e Jin até então estavam meio quietos, mas isso acaba quando Namjoon decide explicar algumas coisas a Sam.
Nj- Sam... Tem uma coisa que não te contamos ainda...
Sam que estava olhando pela janela volta sua atenção a Namjoon.
- Huh?
Nj- Além do Jin e de mim tem mais cinco pessoas que vivem conosco, nos consideramos família e vivemos juntos...
Namjoon faz uma pausa e Jin continua.
Jin- Não contamos a eles sobre você, mas queremos que saiba, que independente de como seja eu e Namjoon não vamos abrir mão de você.
Nj- Pra você nos considerar seus pais talvez demore um pouco, mas vamos esperar o seu tempo e isso vale pra eles.
Nj- Considerá-los ou não, vai ser uma escolha sua, ok?
- Ah... Tudo bem, não se preocupem.
Eles sorriem e logo as coisas voltam a ficar silenciosas, o caminho do orfanato até em casa era longe então um certo silêncio era algo meio inevitável naquela situação. Mesmo tendo tantas coisas das quais eles desejavam saber, Namjoon e Jin tinham noção de que com o tempo naturalmente descobririam.
Logo o silêncio não durou muito pois Sam estava com vontade de ir ao banheiro.
- Vai demorar muito pra chegarmos?
Jin a olha pelo retrovisor e logo diz.
Jin- Não, já estamos chegando, mas qual o motivo?
- Eu... Bom, quero usar o banheiro.
Sam fala meio envergonhada.
Nam- Ah... Nós podemos parar em uma praça que tem no caminho.
- Certo, obrigada.
Jin- Pera qual praça?
Nam- Em frente ao restaurante do jhon sun
Jin olha indignado pra Namjoon por alguns instantes.
Jin- Não? Ela não vai naquela praça suja, é melhor ela ir no restaurante.
Nam- Ahh é mesmo, o banheiro lá é muito nojento.
- Eu não me importo com isso.
Jin- Pois agora vai ter que se importar, o estado do local é extremamente importante até porque, você pode pegar uma bactéria ou algo do tipo em lugares sem higiene.
Quem cala consente, e foi isso que Sam fez, se calou e apenas esperou eles chegarem.
Um tempo depois eles chegam no restaurante e Sam vai ao banheiro enquanto Jin e Namjoon conversam com o amigo deles.
Saindo do banheiro, Sam da de cara com Dae Hyun que não perde uma oportunidade e já chama sua atenção.
Dh: Oi! O que você está fazendo no restaurante dos meus pais?
Sam decide o ignorar, aquilo já estava tirando a paciência dela então era melhor não dizer nada.
Dh: Ei! Não me ignore, não somos estranhos!
Dae Hyun entra na frente de Sam a impedindo de passar.
Dh- Eu não estou te seguindo, ok!? Aqui é o restaurante dos meus pais.
Sam suspira e logo decide dizer algo.
- Olha você não tem que me dar satisfação, a vida é sua, eu pouco me importo com o que faz ou o que deixa de fazer, agora se me der licença eu quero passar!
Dh- Nossa quanta cortesia, mas e se eu não quiser?
Dae Hyun fala desafiando Sam que sorri sarcástica o respondendo.
- Lamento, mas terei que usar a força, ou você sai ou você sai.
- Aproveita que estou pedindo com educação, espero que não queira arrumar encrenca pro seu lado!
Sam encara Dae Hyun que acaba recuando, em seguida ela vai até Jin e Namjoon.
Jin- Sam, pronto?
Nam- Vamos temos muita coisa pra fazer chegando lá!
- Sim vamos!
Eles voltam para o carro e logo partem. Durante o restante do trajeto, Sam ficou quieta olhando a rua pela janela. Estava tão distraída que nem notou que eles haviam chegado em um condomínio de luxo, muito menos que já estavam na porta de casa.
Jin- Chegamos!
Jin fala animado.
Nam- Sam, você se lembra do que eu disse né? Não se sinta pressionada, tudo em seu tempo...
- Eu entendi, obrigada...
Jin- Ótimo! Então vamos descer.
Eles descem do carro e Namjoon vai pegar a mala de Sam no porta mala.
Sam e Jin estavam o esperando parados em frente a casa então Namjoon chega e coloca sua mão no ombro de Sam.
Nam- Seja bem vinda a sua nova casa Sam...
Sam agradece e sorri discretamente.
-Obrigada...
Jin- Vamos, quero lhe mostrar seu quarto logo!
Sam e os meninos entram e a casa estava vazia e silenciosa.
Jin não podia conter sua emoção, estava estampado em sua testa com letrinhas neon o quanto ele estava empolgado com aquilo tudo.
Jin- Os meninos devem ter saído, vem aqui vou mostrar seu quarto, vem Joonie!
Namjoon e Jin guiam Sam pelas escadas que da em um amplo corredor com portas que supostamente seria quartos, já que cada porta tinha um nome.
Eles então vão até a penúltima porta que estava escrito Sam e a abrem.
Nam- Esse é o seu quarto agora!
O quarto era consideravelmente grande, as paredes eram pretas com detalhes brancos, havia uma cama de casal e duas portas extras no quarto mais a frente havia uma cortina que cobria a porta da sacada, tinha também uma mesinha de escritório com algumas coisas escolares.
Nam- Entra!
Sam entra observando o local, estava calada mas por dentro maravilhada.
Sam logo vê as outras portas e pergunta.
- O que são as outras?
Jin- Abre, e você vai ver.
Sam entra e abre uma das portas que dá pra um closet que supostamente estava vazio e havia outra porta onde estava o banheiro.
Logo ela sai e vai até a outra porta a abrindo se depara com uma sala perfeita, era como um quarto que ela podia jogar e ler.
Nam- Você gostou?
-.. Muito, eu gostei muito, obrigada...
Jin- De nada meu amor, esse é o mínimo que podemos fazer agora que você vai viver aqui conosco.
Nam- Agora que tal você tomar um banho e vir descer pra comer? amanhã vamos fazer compras.
Jin- É mesmo nós vamos comprar livros, roupas, aparelhos, eletrônicos e tudo que você precisar. Até algumas coisas a mais para o seu banheiro.
- Bom... Está bem, eu estou um pouco cansada, então vou tentar dormir um pouco...
Jin- Está bem, quando eu terminar a janta te chamo.
Eles saem e Sam vai tomar seu banho, ela realmente estava cansada mas decidiu arrumar o pouco das coisas que ela tinha.
Após terminar tudo, Sam apenas ligou o ar condicionado, apagou as luzes, e se deitou na cama mas o que ela não esperava é que iria cair no sono.
Enquanto isso, Jin estava fazendo a janta. As atividades da casa eram divididas entre todos por coisas que fazem melhor, por exemplo Jin é melhor em cozinhar do que em arrumar, então ele cuida da comida.
Eles tem um mordomo mas ele está ocupado na outra casa deles então eles acabaram precisando se virar.
Enquanto Jin cozinhava, Namjoon estava na sala revisando alguns documentos até que eles ouvem a porta da entrada ser aberta.
O primeiro rosto a se ver foi de Hoseok que como sempre era muito discreto.
Hp: Chegamos cambada!
Hoseok diz gritando todo sorridente
Para mais, baixe o APP de MangaToon!