Garras que Matam!
garras invisíveis
a academia estava cheia, como sempre nas tardes de sábado.
dong - hae preferia horários mais tranquilos, mas precisava ajustar a rotina.
ele se concentrou na barra de pesos, sentindo o esforço nos braços e a respiração ritmada, ignorando o burburinho ao redor.
até que algo no ar mudou.
do outro lado da sala, um alfa novo entrou.
alto, ombros largos, passos firmes e um perfume que parecia penetrar direto nos sentidos de dong - hae.
não era apenas atração: era uma presença dominante, quase física, que fazia o corpo de hae reagir antes da mente.
o alfa se aproximou do rack ao lado, movimentando-se com naturalidade, como se controlasse cada centímetro do espaço ao redor.
seus olhos encontraram os de hae por um instante que pareceu eterno.
uma tensão silenciosa surgiu, um aviso silencioso de que algo perigoso ---- e irresistivel ---- estava prestes a acontecer.
seung-hyun
precisa de ajuda com esses?
a voz baixa e rouca, carregava um magnetismo que fez hae engolir em seco.
respondeu, tentando manter o controle, mas sentindo o peito acelerar.
o alfa sorriu, mas não era um sorriso comum.
havia Algo predatório ali, como se ele percebesse cada pensamento e reação de hae.
seung-hyun
concentração é importante
disse o alfa, inclinando-se ligeiramente, o sorriso ficando mais intenso.
seung-hyun
às vezes a distração pode ser... perigosa
hae sentiu um arrepio percorrer a espinha.
eles continuaram a treinar, lado a lado, mas cada gesto do alfa parecia afetar hae, cada cheiro, cada olhar, despertando sensações que ele ainda não compreendia completamente.
quando o alfa finalmente se afastou para o outro equipamento, hae percebeu que não conseguia parar de observá-lo.
algo dentro dele tinha sido marcado.
e ele sentiu, como uma clareza que assustava, que aquelas garras invisíveis não o soltariam tão cedo.
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cheiro e desejo
na manhã seguinte, hae voltou a academia.
tentando se convencer de que a presença do alfa ontem foi apenas um encontro casual.
Mas bastou abrir a porta para sentir de novo aquele perfume inconfundível.
ele se escondeu atrás de uma esteira, esperando que o outro não tivesse notado sua presença.
mas o alfa, como se tivesse sentidos aguçados, virou- se exatamente na direção dele, os olhos escuros e penetrantes.
seung-hyun
vejo que veio treinar cedo hoje
disse, a voz baixa, quase um sussurro que parecia acariciar a pele de hae.
dong-hae
e... você está sempre por aqui?
●murmura●
seung-hyun
talvez... talvez eu só esteja no lugar certo, na hora certa
respondeu o alfa, aproximado-se.
seung-hyun
relaxa... não vou te machucar
disse o alfa, percebendo a tensão, com um sorriso que misturava ameaça e promessa.
hae respirou fundo, tentando racionalizar, mas sabia que já estava perdido.
quando o treino acabou, eles saíram juntos da academia, e o ar fresco só trouxe mais consciência do que estava acontecendo.
hae sentiu o coração disparar cada vez que o cheiro do alfa se misturava ao vento.
ele sabia, com um frio na espinha, que aquelas garras invisíveis haviam finalmente fechado em torno dele.
e ele ainda nem sabia o quanto isso poderia machucar.
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pulso
o ar da academia parecia mais pesado naquela manhã.
hae sentiu o cheiro antes mesmo de vê-lo ----- o mesmo perfume denso e marcante que o perseguia desde o primeiro dia.
o alfa estava lá, encostado na parede perto do bebedouro, como se o esperasse.
hae parou alguns passos, tentando respirar fundo.
seung-hyun
você está me evitando?
perguntou o alfa, sem tirar os olhos dele.
o alfa deu um meio sorriso, aproximado-se devagar.
seung-hyun
sempre que venho, você aparece também
o som do coração parecia alto demais, abafado o barulho das máquinas e vozes ao redor.
seung-hyun
coincidências cheiram diferente
murmurou o alfa, encurtando a distância entre eles.
seung-hyun
qual o seu nome?
ele repetiu o nome devagar, como se o provasse.
seung-hyun
combina com você
apenas respirou o mesmo ar, sentindo a pele arrepiar.
o calor aumentava, e o corpo inteiro parecia responder ao ritmo do outro.
seung-hyun
você sente também, não sente?
perguntou o alfa, baixo, quase um sussurro.
hae hesitou, os lábios entreabertos.
dong-hae
eu... não sei do que você está falando
o olhar do alfa mergulhou no dele, firme.
seung-hyun
eu sinto o seu cheiro desde o momento em que entrei
seung-hyun
está tentando esconder, mas o corpo não mente
hae sentiu o rosto queimar.
ele recuou um passo, mas o alfa não o seguiu.
apenas o observou, como se esperasse uma escolha.
por um instante, nada mais existiu além da respiração deles, o calor, o cheiro, a sensação de algo prestes a acontecer.
seung-hyun
cuidado com o que desperta, donghae
disse o alfa, por fim, com voz baixa.
seung-hyun
alguns instintos, quando acordam, não voltam a dormir
e então ele se afastou, deixando hae ali, com o corpo em chamas e o coração em um ritmo que não conseguiria mais controlar.
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