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Doce Dominação - Livro V

Capítulo 1

Eloísa Forth,

A arte de saber dominar, de saber fingir e não ser pega quando faz algo de errado, eu tiro de letra. A anos eu vivo em uma dupla identidade, poucas pessoas sabem quem eu realmente sou e o que eu faço da minha vida, a maioria acha que eu sou um anjinho, que eu jamais faria alguma coisa errada ou fora da lei.

Eu até queria ser assim, até tentei, mas a adrenalina me puxa para o lado do mal, aquela que quase é pega, mas não é. O meu coração bate a mil por horas nessas situações. E eu amo, na verdade.

— Mãe e pai estou indo dormir na casa da Pâmela. — Digo com uma pequena mochila, Pâmela é uma colega da faculdade, eu sempre uso ela para dar as minhas fugas. — Temos num trabalho para entregar essa semana com urgência.

— Tá bom, Elô, só cuidado, a noite é muito perigosa aqui na Califórnia. Tenha muito cuidado.

— Vou com o carro blindado do tio para deixar a senhora menos preocupada, tá bom? — Ela vem e me abraça, e eu saio indo em direção ao carro do tio Edson.

Entro no veículo, e dou partida, rumo a balada mais badalada da Califórnia. Eu amo esse lugar, pois a gente curte de verdade. Encontro com a Pâmela na entrada, e juntas, de mãos dadas, entramos.

— Hoje vai ser só música eletrônica, vai ser a melhor festa do mundo. — Ela fala pegando o copo da bebida dela e me dando o outro. Aqui, é o único lugar que eu nosso beber, já que em casa, por causa da tia Suellen, álcool é proibido.

— Eu vou dançar até minhas pernas pedirem arrego. — digo dando risada, e juntas, seguimos para a pista de dança.

Chegamos aqui, as 22:00 da noite, dançamos, bebemos e curtimos a vida de solteira que temos. Não quero um relacionamento com ninguém, no máximo, eu namoro, mas não dura nem uma semana. Quando começa a ficar pegajoso, eu largo de mão.

Eu só me apaixonei uma vez na minha vida, e fui desprezada. O garoto não quis ficar comigo, pois me achava feia. Desse dia em diante, que eu resolvi ser liberal, pegar sem se apegar, mas também, sem machucar o coração de ninguém.

Não faço promessas, sempre aviso que não termos mais nada além daquele dia. Diferente do Ethan que faz juras de amor só pra transar, e depois some. Odeio quando os homens fazem isso com a Pâmela, ela ainda é uma apaixonada iludida, que acha que vai encontrar o seu verdadeiro amor.

— Elô, eu já estou vendo tudo em dobro, acho que devemos ir embora. — Olho no relógio e já são 5:50 da manhã. Nem eu tinha percebido que o tempo tinha passado tão rápido.

— Nossa, vamos embora, já está ficando tarde... Ou cedo, não sei mais de nada. — Começamos a rir, e pegamos as nossas coisas e saímos da balada. — Vamos para a sua casa.

— Vamos deixar o carro aqui, Elô, vamos de táxi, mais tarde você pega ele.

— Tá doida, se o meu pai passar e vê esse carro aqui eu tô na roça. Eu estou bem, não estou tão bêbada. Eu bebi pouco.

— Então tá, vamos embora. — Dou partida no carro, e seguimos o caminho da casa dela.

Ligo o som no alto, e nós duas dançamos dentro do carro, sentadas mesmo, só balançando a parte de cima do corpo e cantando.

— Elô, o farol vermelho... — Quando eu pisei no freio, vejo alguém batendo e voando através do capô e teto do carro. — Aí meu Deus, a gente matou ele?

Fico paralisada, já matei o Jefferson sendo puxado pela corda, mais isso é totalmente diferente. Olho para o lado e vejo um cara de terno e gravata apontando uma arma para mim, enquanto manda eu descer.

— Fica calma, Pan, eu vou ver o que aconteceu. — Abro a porta e vou até a parte de trás, e o cara está apagando, todo machucado.

— Ele ainda está vivo, vamos levar ele pro hospital. — Um deles fala e dois o pega e o coloca dentro de um carro. A bicicleta que ele estava, é levada por outro, toda torta.

— Me dá o seu documento. — O cara com a arma diz, estendo a mão para mim.

— Vou pegar no carro. — Me viro, entro, fecho a porta, e ligo o carro, dando no pé, deixando rastro e fumaça para trás. Os pneus cantaram, e ao olhar pelo retrovisor, não vejo ninguém me seguindo.

— Elô, você fugiu, eles vão vim atrás de nós.

— Não vão, eles não sabem o meu nome.

— Mas e a placa do carro? — Droga, eu deveria ter pegado um dos carros errados do meu tio. Chegamos na casa dela, coloco o carro na garagem, e entramos. Seguimos para o quarto, eu ajo como se nada tivesse acontecido, mas por dentro, estou pensando no que pode acontecer com a minha vida daqui para frente.

(…)

Uma semana depois, ninguém veio atrás de mim, e a minha mente começa a relaxar. Eles não devem ter pegado a placa, não imaginam onde eu moro. Faço a minha higiene matinal, pela primeira vez em uma semana, eu vou sair do meu quarto sem medo.

— Nossa, até que enfim saiu do quarto. — Minha mãe fala cruzando os braços.

— Estava estudando para passar na prova, mãe.

— É mesmo, Eloísa? Eu vim te buscar, pois tem uma surpresa lá embaixo para você.

— Quer surpresa, Mãe? — Ela dá aquele sorriso sem humor dela, como se achasse engraçado alguém tentar engana-la.

Ela não diz mais nada, apenas estende a mão para que eu desça as escadas e vá para a sala. Eu vou, como se fosse em câmera lenta, me sinto como se estivesse indo para o abate, como se esse fosse o meu fim.

Termino de descer as escadas e olho para trás, minha mãe está bem atrás de mim, ainda com aquele sorriso nos lábios. Ela aponta para sala de visitas, respiro fundo, e abro a porta.

Está o meu pai, o tio Edson, a tia Suellen, dois homens de ternos e gravatas parecendo dois postes, e um homem na cadeira de rodas.

— Até que enfim desceu, Eloísa. Senta, vamos conversar. — A voz do meu pai me atinge em cheio, ele está bravo, e eu começo a ficar com medo.

Capítulo 2

Eloísa,

Olho ao redor e todos parecem sérios, até que vejo melhor um dos homens, e me lembro dele, foi ele que pediu o meu documento no dia do acidente.

— Tem alguma coisa para me contar, Eloísa? — Mais uma vez meu pai fala, e eu já tô querendo sair correndo.

— Na... Não, pai, eu nem sei o que está acontecendo.

— Como vocês não me deixa levá-la, então que ela vá para cadeia. Não era o que eu queria, mas livre e impune, ela não pode ficar. — O cadeirante fala, e eu começo a ligar os pontos. Deve ter sido ele que eu atropelei.

— Foi sem querer, eu juro. Eu estava com sono, e não vi você atravessando a faixa, me perdoa, por favor.

— Perdoar não está no meu vocabulário, senhorita. — Ele diz cheio de arrogância, e eu olho para o meu pai, que parece estar cada vez mais furioso. — Fora que o seu perdão, não vai me fazer voltar a andar, ou vai? Diga de novo aí para eu fazer um teste.

— Ela estava bêbada no dia do acidente, e não era de sono. Ela desceu do carro e eu pude sentir o fedor do álcool. Não foi um erro, foi uma escolha, uma consequência. Ela terá que ser punida de alguma forma, pois graças a ela, o nosso el patrón, ficou Paraplégico.

— Mas ela não pode ir pra cadeia, James, não ao faça isso. — Tia Suellen intervém por mim.

O meu pai se aproxima de mim, com o seu olhar desgostoso. Ele costumava a olhar muito assim para o Ethan, mas eu nunca tinha sentido na pele isso antes. As minhas pernas fraquejam mais ainda, não sei como estou conseguindo segurar o meu peso.

— A vítima que decidirá o que deve ser feito. Apesar de ser a minha filha, eu não apoio e muito menos vou passar a mão na cabeça dela para coisas erradas que ela fizer. Senhor Belfort, a escolha é toda sua.

— Então, que ela vá para a cadeia!

— Papai, por favor não... — Seguro no seu braço, mas ele puxa.

— Não me toca, Eloísa! Você mentiu para mim, mentiu para a sua mãe. Você disse que ia para a casa da sua amiga. Você fez a escolha de ir para uma balada, encher a cara de bebidas alcoólicas, pegar o carro, dirigir bêbada, atropelar uma pessoa e fugir. Olha só, quantas coisas erradas que fez em um curto espaço de tempo? Será punida por isso, e eu não vou fazer nada. Nem eu, nem sua mãe, nem sua tia e muito menos o seu tio.

Olho para todos da minha família, e eles estão de cabeça baixa, até mesmo o tio Edson.

— Podem ligar para a polícia, manda vim pegar ela.

— Pai, não... — Tento mais uma vez, porém, o olhar de raiva do meu pai me faz fraquejar. Fecho os meus olhos, e aceito a minha punição, esse será o meu destino, ficar presa em uma cadeia por sei lá quanto tempo.

— Não vamos chamar a polícia, talvez podemos resolver isso de outra forma, James. — Enfim o tio Edson apela por mim. — Olha, o Dax vai precisar de cuidados, ajuda para fazer a fisioterapia, e muito mais. A Eloísa está fazendo faculdade de fisioterapia, ela pode pagar a punição dela, cuidado dele.

— Uma fisioterapeuta deixando pessoas aleijadas. Essa é nova para mim. — todas as vezes que ele abre a boca para falar, sempre vem ironia. — Mas eu aceito essa punição, desde que ela esteja disponível 24hr por dia para quando eu precisar, ela vim me ajudar.

— Então está feito. Faça suas malas, Eloísa, vai passar uns dias na casa do senhor Belfort, e só retornará para casa, quando ele já estiver andando, fora dessa cadeira de rodas.

Olho para ele e penso na cadeia, qual das duas opções será melhor para mim? Vejo que ele não vai me deixar livre por nada, mas, o quanto ele vai me escravizar na casa dele?

— Pode ir fazer suas malas, eu vou esperar você aqui, para não correr o risco de você fugir de novo. Hoje mesmo, começa a sua detenção. — Maldito, eu deveria ter passado com o carro por cima dele, e não ter feito ele voar. Porque ele não morreu?

Sem dizer nada, viro as minhas costas e sigo para o meu quarto. Pego duas malas, e começo a colocar minhas coisas dentro. Estou com muita raiva, eu deveria ter dado ré e passado por cima da cabeça dele, assim eu iria para a cadeia, e não para a prisão da casa dele. A porta se abre, e quando eu olho para trás, é a Jéssica.

— Elô, o que aconteceu?

— Fui pega no flagra. Vacilei e dancei. Agora tenho que ser babá de um barbado.

— Eros foi para cima dele lá na sala, eles não se dão bem. Já tiveram brigas lá na confeitaria. Eros disse que ele é mafioso.

— Mafioso? Com aquela cara de bunda dele? Eu duvido muito. Mas eu não tenho escolha, ou eu vou com ele, e cuido até que ele volte a andar, ou eu vou para a cadeia. Você tem que entender, que aqui, nessa família, você só presta se for boazinha. Se sair da linha uma única vez, já é descartada.

— Mas essa é a primeira vez, Eloísa?

— Que eles sabem é, poderia ao menos me dar um voto de confiança, mas não, me jogaram para a cova do Leão. Eles nem conhecem o cara, mas vão me mandar para lá.

— O seu tio o conhece. — Olho para ela sem entender. — Ele falou com o Eros, ele trabalhou para o avô dele. Todos são muito rígidos, apesar de serem da máfia, não gostam de injustiças.

Começo a gargalhar, desde quando máfia é justa? Já imagino as coisas "certas" que eles fazem pela lei. Termino de arrumar as minhas malas, e a Jéssica me ajuda a descer até a sala. O meu pai já não está mais aqui, e eu não tenho como pedir ajuda para ninguém, apenas, aceitar o meu destino de cuidar desse ser ignorante. Um dos caras trás ele, empurrando a cadeira, mas quando se aproxima de mim, ele pede para ele parar.

— Você me leva até o carro.

— Mas a sua cadeira é elétrica, pode ir sozinho.

— Como eu já havia mencionado, hoje começa a sua detenção. Ande, empurre a cadeira, e com cuidado, não queira me machucar mais, ou vai demorar mais tempo para a sua liberdade. — Dou um sorriso, vou para detrás da cadeira, e falo em seu ouvido.

— Pode deixar, eu vou cuidar muito bem de você, aleijadinho. — Ele vira o rosto, e a ponta do nariz dele encosta no meu. Me dá uma sensação estranha, então, eu puxo o meu rosto, e me ajeito para empurrar ele para fora.

Capítulo 3

Dax Logan Belfort,

Meu pai sempre me dizia: para ser um bom mafioso, temos que nos livrar de tudo que nos deixa fraco. E o mais importante, é não sorrir. O sorriso enfraquece o homem, deixa ele vulnerável, e um alvo fácil para os inimigos.

Depois da morte dele, assumir a Hermandad de Sinaloa, máfia mexicana. E desde então, coloco tudo em prática. Somos uma grande família, internacionalmente. Minha mãe, herdou dos pais dela uma empresa de aplicativos, e eu, consegui inventar um novo banco. Unipay, esse é o meu negócio fora da máfia, com ele, eu consigo driblar qualquer polícia federal de outros países, já que do México, eu domino todos.

Vim para a Califórnia consegui alguns clientes para o aplicativo do banco, porém, a que mais me interessava, deu de cara no chão. O filho da puta do Ceo é um mimadinho que me encheu de perguntas bem no dia que eu não estava muito bem. Aliás, é difícil eu estar bem em algum momento.

Mesmo que eu não tenha conseguido a empresa dele, eu consegui fechar com 6 empresas, mas, a dos Forth's, valeria por essas seis juntas. Sei que ele tem um pai, que é o senhor James, se eu conseguir conversar com ele, o filhinho não vai poder fazer nada.

Resolvo ficar aqui na Califórnia por dois motivos. Esse da empresa que eu quero fechar acordo, e também para fugir de um casamento. A máfia está querendo me casar para que eu tenha herdeiros, afinal, completei recentemente 30 anos, e agora estão no meu pé para que eu tenha uma família.

Conheço a escolhida por eles, mas vou fugir o máximo que eu puder, pois não quero me casar com ela. Não quero uma esposa para ficar de enfeite em casa, que espera por mim todos os dias, ou que espera apenas eu morrer para chorar no meu caixão e depois desfrute de todos os meus esforços.

Quero alguém, que ao saber que eu fui ferido, tenha o sangue da vingança nas veias, que ordena os meus homens a obedeça-la, e acabe com todos que tocaram em mim. Pois eu farei o mesmo pela minha esposa, matarei todos que ousar tocar nela. Porém, "ela" ainda não apareceu na minha vida.

Minha paixão no momento, são moto e bikes, adoro a adrenalina de estar sobre o controle de duas rodas, me equilibrando para não cair. Gosto de carros também, mas as de duas rodas tem o meu coração.

Todas as noites, dou uma volta de bike, para dispensar os maus pensamentos, esse é um dos únicos objetos que me tiram do estresse do dia a dia. Quando eu não ando pela noite, ando logo de manhãzinha.

Tive que ficar mais tempo do que eu imaginava aqui na Califórnia, pois, além de continuar ajudando os novos clientes, ainda não consegui uma reunião com o James Forth. Isso, levou mais de um ano. Não me importo com o tempo, afinal, quanto mais tempo eu ficar aqui, menos sou obrigado a me casar no México. Comprei até uma casa aqui, para não ter que viver em hotel.

Porém, todos os dias, faço chamada de vídeo para a minha mãe, para que ela saiba que eu estou bem. Sempre ligo a noite, antes de me deitar, e assim, conversamos por um bom tempo até eu pegar no sono.

Acordo às 4:30 da manhã, me levanto, faço a minha higiene matinal, e saio para pedalar, já que não consegui andar a noite. Preparo a minha bike, e os meus homens entram nos carros para me seguir. Eles precisam me manter seguro, mesmo que eu mesmo me coloque em perigo.

Mas aqui na Califórnia, eu não tenho inimigos... Bom, somente o Eros Forth, foi o único que eu tive desavenças. Mas já pesquisei tudo sobre a vida dele, o cara nem fodia antes de casamento, eu o chamo de mosca morta, que não faz mal a ninguém.

Começo a pedalar, e em uma descia, eu apenas seguro no guidão. Deixo todo o ar gelado bater na minha cara, se eu não tivesse que olhar o caminho, poderia até fechar os meus olhos... Mas, por um instante eu os fechos, apenas para sentir sem vê. E quando eu os abro, vejo um farol alto vindo em minha direção, apenas consegui virar a bike de lado, o que me fez voar por cima do carro. Apago, minha mente fica na escuridão, não vejo ou ouço nada ao meu redor, apenas o nada.

(...)

Acordo como barulho de uns instrumentos. Abro os meus olhos, e posso ver o quarto branco. Forço mais um pouco a minha vista, e percebo que estou em um quarto de hospital.

— El patrón, o senhor acordou, que maravilha. — Levanto a minha cabeça, que ainda dói bastante.

— O que aconteceu?

— Uma mulheres estava no volante de um carro, ela estava bêbada e bateu no senhor. Já descobrimos quem ela é. Só estávamos esperando o senhor acordar para saber o que fazer com ela.

— Morte! A torture de todas as formas possíveis, depois de um tiro bem na testa dela.

— A casa dela é bem protegida, senhor, estamos lá esperando ela sair para poder pegar ela, porém, ela não sai de jeito nenhum.

— Como ela se chama?

— Eloísa Forth. — Forth? Não acredito que caiu na minha rede assim. Tento me sentar, mas minhas pernas doem bastante. Tiro a coberta de cima, e vejo que as duas estão enfaixadas. A porta se abre e um médico entra, ele se aproxima do aparelho e depois olha para mim.

— As suas pernas tiveram algumas lesões, não é nada grave, o senhor pode mexe-las e daqui uns dias, voltar a andar. Mas como sofreu muito impacto nelas no acidente, eu sugiro que as deixe de repouso por alguns dias. Será obrigado a usar cadeiras de rodas, para se locomover.

— Estou aleijado, é isso?

— Não, não está, como eu disse, é temporário. Tenta levantar umas das pernas. — puxo ela para cima, e consigo levantar, mas sentindo muita dor. Ele manda eu repetir o processo com a outra, e também consigo levantar. — Está vendo, elas estão bem, mas o senhor não conseguiria andar pela dor.

— Quando terei alta, doutor?

— O senhor está a dois dias aqui, se me prometer que não vai sair andando, fazendo esforço nenhum, eu posso te dar alta hoje a noite ou amanhã se manhã. Porém, se tentar andar, e vier a ser hospitalizado novamente, eu o manterei aqui até que suas pernas melhore.

— Quero a alta, prometo ficar na cadeira de rodas até eles ficarem totalmente curadas. — Ela acena com a cabeça, e sai do quarto. — Vamos até a casa dos Forth's, vamos mostrar para eles o que a filhinha fez comigo. E nada de dizer que eu posso andar, vamos deixar as coisas mais... Graves!

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