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O aroma adocicado de baunilha misturado ao cheiro suave de cânfora preenchia o pequeno apartamento de Laura, uma fragrância caseira que ela havia aprendido a amar.
Às seis da manhã, a luz do sol de uma quarta-feira de primavera espreitava timidamente pela janela da cozinha, pintando o piso em tons dourados enquanto ela preparava o café da manhã.
Com seus 26 anos, Laura era a personificação da energia matinal, seus cabelos cacheados dançavam ao ritmo de seus movimentos, vibrante.
Seus olhos castanhos, geralmente cheios de um brilho de determinação e ternura, agora se focavam na frigideira onde os ovos estrelados chiavam alegremente.
Miguel, seu filho de cinco anos, era o verdadeiro sol da casa. Ele estava sentado à mesa, com seus pijamas de dinossauros, os olhos atentos em um livro de ciências sobre o sistema solar.
Aos cinco anos, Miguel era um prodígio, um pequeno cientista em formação que, ao invés de desenhos animados, preferia documentários sobre o universo.
Sua inteligência precoce era um orgulho para Laura, a força motriz que a impulsionava todos os dias.
Ser mãe nunca foi fácil, mas Miguel tornava cada sacrifício digno. Ele era a sua estrela-guia, o seu porto seguro.
Rafael, seu marido, o pai de Miguel, ainda dormia no quarto.
Ele era o contraste perfeito para a efervescência de Laura: mais reservado, talvez um pouco sonhador demais, mas com um charme inegável que a havia conquistado anos atrás. Trabalhava como analista financeiro em uma empresa de consultoria de médio porte, e seus horários eram frequentemente imprevisíveis.
Laura, por sua vez, era farmacêutica. Embora estivesse focada em criar Miguel naquele momento, sonhava em um dia retornar à sua paixão por manipular fórmulas e criar soluções, talvez em uma indústria, ou até mesmo em abrir sua própria farmácia de manipulação.
— Mamãe, você sabia que a Via Láctea é tão grande que levaríamos cem mil anos para atravessá-la na velocidade da luz? Miguel perguntou, sem tirar os olhos do livro, a voz embargada pelo sono que ainda o abraçava, mas a mente já a mil por hora.
Laura sorriu, virando os ovos com maestria.
— É mesmo, meu amor? Que incrível! Mas agora, por favor, me diga o quão rápido você consegue comer esses ovos antes que esfriem. Temos que estar prontos para levar o papai ao aeroporto.
A menção ao aeroporto trouxe um leve aperto no peito de Laura, algo que ela tentou ignorar.
Rafael estava partindo em uma viagem de negócios para uma conferência em outro estado. Seriam apenas três dias, mas a ausência dele, mesmo que breve, sempre a deixava um pouco apreensiva.
Era um sentimento irracional, ela sabia, mas Rafael era o tipo de pessoa que, apesar de sua gentileza, às vezes parecia distante, imerso em seus próprios pensamentos.
Miguel guardou o livro e pegou seu garfo com entusiasmo. A rotina era sagrada para eles.
Depois do café, Laura ajudaria Rafael a arrumar as últimas coisas, e os três iriam de táxi até o aeroporto.
Ela adorava esses momentos, mesmo que fossem apenas para uma despedida rápida.
Era a imagem de família que ela tanto valorizava.
Pouco tempo depois, Rafael surgiu na cozinha, o cabelo um pouco despenteado, mas o sorriso familiar nos lábios. Ele era alto, com olhos claros que contrastavam com a pele de Laura, e uma barba por fazer que lhe dava um ar charmoso de despreocupado.
— Bom dia, meus amores... ele disse, beijando Laura na testa e afagando os cabelos de Miguel.
— Prontos para me ver partir e voltar em breve com a cabeça cheia de ideias novas para o trabalho?
Laura sorriu, mas o aperto no peito aumentou.
— Mais que prontos para te ver voltar logo. Traga um souvenir para o Miguel.
No carro, Miguel tagarelava sobre buracos negros e galáxias distantes, tentando explicar a complexidade do universo para o pai, que, embora sorrisse, parecia mais absorto em seus próprios pensamentos.
Laura observava a paisagem urbana que passava pela janela, uma sensação estranha de inquietude.
Ela afastou o pensamento, atribuindo-o à ansiedade normal da despedida.
No aeroporto, a cena foi rápida.
Abraços, beijos. Rafael prometeu ligar assim que pousasse. O último abraço foi um pouco mais longo, quase um suspiro.
Laura sentiu a fragrância dele, uma mistura de colônia amadeirada e o cheiro familiar de sua pele.
— Eu amo vocês dois mais que tudo — ele sussurrou no ouvido dela, antes de se virar e seguir para o portão de embarque.
Laura e Miguel observaram-no desaparecer na multidão.
Ao retornar para casa, o apartamento parecia subitamente mais silencioso, o aroma de baunilha e cânfora não era mais tão reconfortante.
Ela tentou se ocupar, arrumando as coisas, mas a mente voltava àquela sensação estranha.
Os três dias se arrastaram.
Rafael não ligou assim que pousou.
Laura pensou que talvez estivesse ocupado. A primeira noite passou, depois a segunda. As mensagens dela ficavam sem resposta, as ligações caíam na caixa postal.
A preocupação se instalou.
Ela tentou ligar para a empresa onde ele trabalhava, mas foi informada que ele estaria em conferência, e que não havia como contatá-lo diretamente.
Começou a surgir um desespero sutil, uma pontada gelada no estômago.
Na manhã do quarto dia, o dia em que Rafael deveria voltar, a notícia chegou de forma fria e impessoal.
Um telefonema da empresa, a voz formal do gerente de RH. Rafael não havia chegado à conferência. Na verdade, ele nunca embarcou no voo que dizia que pegaria.
Após uma verificação mais aprofundada, a empresa descobriu algo perturbador: uma quantia considerável de dinheiro, destinada a um investimento importante, havia sido desviada. E Rafael, com seus conhecimentos internos, era o principal suspeito. O gerente de RH foi direto ao ponto: não havia registro de seu retorno.
Ele havia desaparecido!
Laura sentiu o chão sumir sob seus pés.
As palavras "desaparecido" e "roubo" ecoavam em sua mente, misturadas com a imagem do sorriso de Rafael, do abraço no aeroporto. Tudo se tornou um borrão.
Ela se agarrou ao balcão da cozinha, o ar rarefeito em seus pulmões. Miguel, que estava brincando na sala, percebeu o silêncio repentino e a viu pálida, os olhos arregalados.
— Mamãe? O que foi? — ele perguntou, a inocência em sua voz contrastando brutalmente com o caos que acabara de se instalar na vida de Laura.
Naquele momento, Laura não tinha respostas. Apenas o vazio, a descrença e um medo avassalador do futuro que acabara de desabar sobre eles. Sua vida feliz, seu voo tranquilo, havia sido brutalmente interrompido.
Ela ainda não sabia, mas aquele seria o primeiro de muitos golpes que a vida lhe daria, antes que ela pudesse, finalmente, renascer.
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O pânico que paralisou Laura no momento da ligação deu lugar a uma negação feroz.
O gerente de RH, cuja voz soava cada vez mais distante e acusatória, tentava explicar os detalhes do desfalque. Ele mencionou a ausência de Rafael no voo, o desvio de fundos e as provas circunstanciais que apontavam para o marido de Laura.
Mas ela só conseguia ouvir um ruído branco, uma negação absoluta. Seu Rafael, o pai de Miguel, o homem que a beijou na testa há três dias com a promessa de amor eterno, não poderia ser um ladrão.
Laura desligou, o telefone tremendo em suas mãos.
Sua primeira reação foi ligar para o celular de Rafael novamente. A mesma mensagem fria da caixa postal.
Ela discou para o número da conferência, o hotel, qualquer lugar que pudesse provar que houve um erro. Nenhuma pista.
Miguel, percebendo a mudança brusca no semblante da mãe, abraçou-se às pernas dela. Aquele contato, o calor e a inocência do filho, trouxeram Laura de volta à realidade. Ela precisava ser forte por ele.
Respirando fundo, ela o pegou no colo, forçando um sorriso que não alcançava seus olhos.
— A mamãe teve uma notícia estranha, meu amor. Mas está tudo bem. O papai só está com problemas de sinal e logo ele liga, viu? — disse, sentindo o peso da primeira mentira que teria de contar.
Os dias que se seguiram foram um inferno de incerteza.
A história do "desaparecimento" vazou, e o telefone de Laura não parava de tocar, dividido entre jornalistas curiosos e a polícia. Os investigadores vieram à sua casa, vasculharam os pertences de Rafael e fizeram perguntas exaustivas.
Laura cooperou, mostrando-se a viúva confusa e desesperada, tentando proteger a imagem do homem que ela ainda acreditava ser inocente.
O golpe mais cruel veio não da polícia, mas da família de Rafael.
Dona Helena, sua sogra, ligou de forma glacial, não para oferecer conforto, mas para culpá-la.
— Eu sempre soube que você era uma oportunista, Laura... a voz dura ecoou no viva-voz, enquanto Laura tentava afastar Miguel da conversa.
— Ele nunca faria algo assim, se não estivesse envolvido com gente como você!
Laura engoliu o choro.
— Helena, eu não tenho nada a ver com isso! Eu também fui pega de surpresa! O Rafael é seu filho!
— Meu filho está morto para mim. E você está sozinha nessa. Não nos procure. Não queremos ter o seu nome e o nome dele manchados perto de nós. A partir de hoje, você e esse garoto não existem para esta família!!
A porta se fechou.
A dor da perda e da traição moral somou-se à dor da rejeição familiar. Laura, que já não tinha parentes próximos vivos, viu-se completamente isolada.
A família de Rafael, que ela tentava amar e respeitar, era agora sua algoz.
A situação financeira desmoronou em poucas semanas. O pouco dinheiro que Rafael mantinha na conta foi rapidamente bloqueado pela empresa para cobrir parte do desfalque.
As contas vieram.
Laura havia se dedicado ao filho e à casa, sua qualificação profissional estava desatualizada. Ela não tinha reservas.
A vida de Laura e Miguel, antes confortável, transformou-se em uma luta diária.
Ela começou a vender pertences de valor, o carro, algumas joias que Rafael havia lhe dado. Não para luxo, mas para pagar o aluguel e comprar comida.
Certa tarde, enquanto revirava o escritório de Rafael para encontrar algum documento que pudesse inocentá-lo, Laura encontrou algo que esmagou qualquer resquício de crença em sua inocência.
No fundo falso de uma gaveta, escondido atrás de um maço de notas fiscais antigas, havia um envelope.
Dentro, não havia dinheiro nem documentos de defesa, mas uma foto. Uma foto tirada em uma praia paradisíaca, onde o sol batia nas ondas. Nela, Rafael estava sorrindo, não sozinho, mas abraçado a uma mulher loira, esguia, que vestia um biquíni minúsculo. Seus rostos estavam próximos, suas expressões íntimas. A data marcada no verso da foto? Era de três meses antes do "desaparecimento".
O choque foi tão físico que Laura cambaleou para trás, caindo na cadeira de Rafael.
A respiração lhe faltou.
Não era um erro.
Não era roubo.
Era fuga.
Aquele homem, seu marido, o pai de seu filho, não estava morto.
Ele havia forjado a própria morte, roubado a empresa e fugido com uma amante para começar uma nova vida.
A verdade a atingiu com a força de um tsunami.
O luto que ela sentia pela perda do marido transformou-se em uma raiva corrosiva pela traição do homem.
Não era apenas a infidelidade; era o cinismo, a covardia de encenar uma morte para escapar de suas responsabilidades, deixando-a sozinha para enfrentar as consequências de seus crimes.
Laura pegou a tesoura na mesa e, com os dedos tremendo, picotou a foto em mil pedacinhos, sentindo-se um pouco mais leve a cada corte.
O amor havia morrido; o respeito, aniquilado. Em seu lugar, nasceu uma força fria, uma determinação de ferro.
Ela olhou para o reflexo na janela: a farmacêutica alta de cabelos cacheados, estava no fundo do poço. Sem marido, sem dinheiro, sem apoio familiar e com o nome atrelado a um escândalo de desvio.
Mas ela não estava sozinha.
Miguel apareceu na porta, os olhos curiosos observando a mãe.
— Mamãe, o que você estava cortando?
Laura guardou os pedaços da foto e se ajoelhou, abraçando-o forte, inspirando o cheiro de sabonete e inocência.
Ela olhou nos olhos inteligentes de seu filho e soube exatamente o que precisava fazer. Ela não tinha mais nada a perder. A única direção possível era para cima.
— Nada, meu amor. Eu só estava jogando fora o passado. Agora, vamos arrumar nossas malas. Mamãe e você vão começar uma aventura. Um recomeço.
Ela não chorou mais. As lágrimas tinham secado, substituídas pela determinação feroz de proteger Miguel e de reconstruir sua vida, não para sobreviver, mas para prosperar.
Laura acabara de renascer, não das cinzas do luto, mas da lama da traição. Seu voo seria retomado.
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A decisão de Laura foi rápida e radical: eles tinham que sair daquela cidade.
Cada rua, cada loja, cada sorriso forçado dos vizinhos remetia ao passado e à vergonha que Rafael havia deixado como herança. Viver ali era prolongar a agonia.
— Vamos para São Paulo, meu amor... ela explicou a Miguel, enquanto dobrava as poucas roupas que restavam.
— É uma cidade grande e cheia de novas oportunidades. Será como um videogame de aventura, onde vamos construir nosso novo castelo.
Miguel, com a inteligência que o diferenciava, percebeu a gravidade da situação, mas abraçou a ideia da "aventura" com a bravura de um pequeno herói.
A determinação de Laura, aquela força silenciosa que nasceu da dor, era o único escudo que eles tinham.
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Em menos de uma semana, Laura liquidou o que restava do apartamento.
O dinheiro mal dava para as passagens de ônibus e para alugar um quarto minúsculo por um mês, em uma pensão simples na periferia de São Paulo.
Ela não podia se dar ao luxo de pensar. A única coisa que importava era o próximo passo.
Chegar à metrópole foi um choque. O cheiro de poluição, a confusão de ruídos e a imensidão de prédios pareciam engolir sua esperança.
O quarto na pensão era abafado, o banheiro dividido, e a vizinhança, barulhenta. Não havia mais o aroma de baunilha; apenas o cheiro de mofo e desespero.
Laura havia chegado, literalmente, ao fundo do poço financeiro e social.
A primeira semana foi dedicada à sobrevivência básica.
Laura usava seus últimos cartões de crédito para comprar mantimentos baratos.
Miguel, percebendo a seriedade, comportava-se com uma maturidade surpreendente.
Enquanto a mãe saía em busca de emprego, ele ficava na pensão, desenhando planetas e galáxias, esperando pacientemente.
Laura tinha um diploma de Farmacêutica, mas estava desatualizado. Após cinco anos dedicada à maternidade e ao lar, seu currículo parecia obsoleto para as grandes indústrias.
Ela tentou hospitais, farmácias e laboratórios de análise, mas a resposta era sempre a mesma: "Precisamos de experiência recente."
A rejeição a cada entrevista era um golpe, mas ela transformou a frustração em combustível.
A imagem de Rafael com a amante na praia, e a voz fria de sua ex-sogra, eram lembretes constantes de que ela não podia falhar. Falhar significava falhar com Miguel.
Ela percebeu que precisava de uma abordagem diferente.
Em vez de focar na sua qualificação acadêmica, ela precisava de um emprego que lhe desse dinheiro rápido e uma referência.
Foi assim que Laura conseguiu seu primeiro trabalho em São Paulo: balconista em uma farmácia de bairro, no turno da noite.
O salário era irrisório, mal dava para o aluguel do quarto e as despesas com o menino, mas era um começo.
O trabalho tinha a vantagem de mantê-la próxima do seu campo de expertise e, mais importante, era perto da pensão, permitindo que ela voltasse correndo caso Miguel precisasse.
Os dias de Laura se tornaram uma maratona de sacrifícios.
Ela passava a manhã atualizando seus conhecimentos de farmacologia com livros emprestados da biblioteca pública, a tarde dedicava-se totalmente a Miguel, e a noite, trabalhava exaustivamente até a madrugada.
Muitas vezes, dormia apenas três ou quatro horas, acordando com o corpo dolorido, mas a mente focada no objetivo.
Miguel era sua força.
Certa noite, ao chegar da farmácia, exausta e faminta, Laura encontrou um desenho de seu filho na cabeceira da cama.
Era um foguete pintado com giz de cera brilhante. Abaixo, Miguel havia escrito com sua caligrafia ainda um pouco infantil:
- "A Mamãe é a Capitã da Nave. Nós vamos para o Sol!"
O pequeno gesto a fez desabar em lágrimas pela primeira vez desde que saíra da antiga casa. Não eram lágrimas de tristeza, mas de gratidão e renovação.
Ela era a capitã daquela nave e eles iriam, sim, para o Sol, para um lugar de luz e prosperidade.
A partir desse momento, Laura intensificou sua busca.
O trabalho na farmácia a reconectou com o mundo da saúde e a fez lembrar do seu talento inato. Ela não era apenas uma mãe solteira; ela era uma farmacêutica brilhante que havia sido desviada do seu propósito.
Em um intervalo do trabalho noturno, ela navegava pelas páginas de um site de empregos.
Seu dedo parou em um anúncio que parecia quase proibitivo:
💻 "Indústria Farmacêutica Albuquerque – Vaga: Analista de Desenvolvimento Júnior. Requer paixão por inovação e foco em resultados."
A Indústria Farmacêutica Albuquerque era um gigante do setor, conhecida por sua pesquisa de ponta e seu dono, um empresário discreto e lendário por sua visão e fortuna.
Laura hesitou, pensando em seu currículo desatualizado e na pouca experiência recente.
Mas então, ela se lembrou do desenho do foguete e da covardia de Rafael. Se ela queria um recomeço, tinha que ser grande.
Ela reescreveu seu currículo, não focando na falta de experiência, mas na sua excelência acadêmica e na sua resiliência. Enviou a candidatura, sentindo um misto de audácia e incredulidade.
Para sua surpresa, uma semana depois, o telefone tocou.
Uma voz feminina, formal e polida, chamava-se Patrícia.
📲📞— Sra. Laura, sou do RH da Indústria Albuquerque. O Dr. Daniel Albuquerque gostou do seu histórico acadêmico. Gostaríamos de agendar uma entrevista.
Laura sentiu um calor percorrer seu corpo, um misto de pavor e euforia.
A Fênix estava prestes a bater as asas.
Ela ainda não sabia, mas seu caminho estava prestes a se cruzar com o homem que, assim como ela, carregava as cicatrizes de uma grande traição.
O destino estava cumprindo sua parte.
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^^^(Continua...)^^^
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