MARTINA- Mais que demora.- Disse pela quinta vez ao olhar para a entrada de sua casa.
ALEJANDRO- Acalme-se Martina, Carlos fora buscar a Teresa, logo eles estarão em casa.- Disse firme, mais estava mais nervoso do que ela.
ALBA- Será que a Teresa conseguiu entrar na carruagem?- Perguntou debochando, já que a cinco anos quando a jovem partiu, ela era considerada um pouco cheinha para os padrões da época.
ALBA GONÇALVES.
MARTINA - Não comece Alba, a Teresa é sua irmã, e quero que você a trate bem, durante a estadia dela.
ISABEL - Ela ficará quanto tempo?
ISABEL GONÇALVES.
ALEJANDRO - Até a sua tia Aurora se recuperar.
SOFIA- Papai.- Disse a pequena menina correndo ate o pai.- A carruagem acabou de chegar.
SOFIA GONÇALVES.
ALEJANDRO - Vamos lá recepcionar a sua irmã, e eu não quero piadinhas e gracinhas de nenhum de vocês, já basta a minha filha morar longe de mim.- Disse virando as costas para Martina.
Alejandro foi criado de uma forma rígida e dura, algo normal para os padrões da epoca, como único filho de um visconde, após se casar com Martina e descobrirem que estavam esperando o primeiro filho, o homem prometeu que seria um pai diferente do que ele teve, tanto com o filho, quanto com as filhas.
Por muitos anos, a familia Gonçalves viveu em harmonia, a medida do possível, até que chegou o ano do debute de Teresa, durante quatro anos, a jovem não recebeu nenhum pedido de casamento, após a jovem completar 20 anos, a mãe sem consultar ninguém, mandou Teresa para o interior, morar com sua tia Aurora.
Alejandro ficou meses sem dirigir a palavra a sua esposa, por ela ter mandado a sua primogênita embora, o que ainda abala a relação do casal, que já não era das melhores.
O homem chegou até o jardim de sua casa, sendo seguido pela esposa e pelas três filhas mais novas, bem a tempo de ver Carlos, abrir a porta da carruagem para a sua irmã gêmea sair.
A princípio eles não reconheceram a bela jovem que descerá da carruagem, ate que a garota correu e abraçou o pai de maneira saudosa.
TERESA - Oi papai.- disse passando os braços pelo pescoço do homem.
ALEJANDRO - Teresa minha princesa.- Disse ao reconhecer o aroma e o abraço de sua filha.
TERESA GONÇALVES.
ALBA- É ela mesma?- Perguntou chocada.
TERESA - Não esta me reconhecendo irmãzinha?
SOFIA- Teresa.- Disse e correu para a mulher, que sempre fora muito carinhosa com ela.
TERESA - Como você cresceu.
SOFIA - Eu estava com muita saudade.
TERESA - Eu também pequena.- Disse mechendo nos cabelos da irmã.
ALEJANDRO - Vamos entrar meu amor.- Disse e abraçou a filha.- Me conte, como fora na casa de sua tia?- Perguntou e foram caminhando para dentro da casa.
CARLOS- Vou ajudar a levar as suas malas, minha irmã.- Disse pegando uma das malas da irmã de dentro da carruagem.
CARLOS GONÇALVES
ALEJANDRO - Então como foi esses anos fora?
TERESA - Foi uma experiência inesquecível, a tia Aurora foi muito atenciosa comigo, me ensinou muitas coisas e vivi experiências inexplicável, papai.
ALBA - E o que ouve com o seu peso?- Perguntou sem acreditar na mudança da irmã.
TERESA - A tia Aurora não consegue ficar muito tempo em terra, ela me levou para viajar para diversos países, e as viagens de barco me deixavam muito enjoada, acabei mudando os meus hábitos alimentares.- Disse se sentando ao lado de seu pai.
ALEJANDRO - Você esta linda minha filha.- Disse olhando a menina ainda encantado com sua presença.
Teresa, apesar de ser gêmea com Carlos, a jovem era a primeira filha de Alejandro, apesar de sempre ter sido obrigado pelo pai a dizer que Carlos era o seu primogênito, mais ele amava a sua filha, sentia uma conexão mágica entre os dois.
TERESA - Obrigado papai.
ISABEL - Bom, essa noite se inicia a temporada de casamentos.- Disse desviando o foco da conversa.
ALBA- Sim, o baile na residência Sanchez, é o evento que abre a temporada, é também o baile mais importante do ano.
TERESA - Imagino que devem estar empolgadas, não se preocupem, não precisam se prender em casa, só porque estou visitando.- Disse de maneira serena, só a simples presença da mulher, já demonstrava o quanto ela havia mudado.
ALEJANDRO - Sabe que você pode voltar a morar aqui, não é filha?
TERESA - Agradeço papai, mais gosto de morar com a minha tia, e também não quero desagradar a sua esposa.
MARTINA - Não desagradaria.
TERESA - Papai, eu vou me deitar, estou um pouco cansada da viagem.
ALEJANDRO - Claro querida.
Teresa se despediu da família e seguiu para o quarto que costumava a ser seu, a quatro anos, quando foi obrigada a partir, ela sempre fora insegura em relação a tudo em si, por conta de sua mãe, ela nunca pode opinar em nada, e em uma época que as mulheres e principalmente as jovens não poderiam opinar, Martina nunca estava satisfeita com ela, o que acabou fazendo a jovem descontar na comida um refugo para a suas preocupações, e um dia, sua mãe só arrumou as suas malas e a mandou morar com sua tia no interior, para que todos esquecessem dela.
E agora estava ela, de volta a casa, em que tanto ela sofreu, com uma nova versão de si mesma, uma que ela sentia que não precisava agradar ninguém, uma que finalmente a faz feliz, sem saber como tudo iria se desenrolar.
Em uma sociedade na qual as mulheres têm que se calarem e abaixarem a cabeça, uma garota que foi desacreditada por todos, e que aprendeu que a vida pode ser totalmente diferente do que todos acreditam, só que ela também não esperava que o seu retorno poderia desencadear várias coisas.
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VOLTEI COM MAIS UMA HISTÓRIA, SENTIRAM SAUDADE?
QUERO DIZER QUE COMO É A PRIMEIRA VEZ QUE ESCREVO SOBRE ESSE TEMA, PODE SER QUE ALGUNS RELATOS NÃO SEJAM EXATAMENTE COMO FOI REALMENTE, É UMA RELEITURA MIMHA, ENTÃO NÃO JULGUEM, ESPERO QUE GOSTEM.
TERESA - Aqui não mudou nada.- Disse cruzando o seu braço com o do irmão, ao descer da carruagem e irem em direção a entrada.
CARLOS- Pois é, e quero dizer que a primeira dança da senhorita ainda é minha, eu não abro mão.
TERESA - Vai me usar para fugir das pretendentes?- Perguntou enquanto caminhavam para dentro da mansão, onde ocorreria o primeiro baile da temporada de casamentos.
Na era vitoriana, a "temporada de casamentos" não era um período fixo como conhecemos hoje, mas sim um conjunto de tradições e práticas sociais que moldavam os casamentos da época, especialmente entre as classes alta e média. Os casamentos vitorianos eram eventos sociais importantes, com foco na aparência e no cumprimento de normas sociais, e muitas vezes refletiam as posições sociais e econômicas das famílias envolvidas.
A época de casamentos, especialmente para a classe alta, geralmente ocorria entre os 16 e 25 anos para as mulheres, enquanto os homens podiam se casar um pouco mais tarde. O casamento era visto como um contrato social e econômico, e os pais desempenhavam um papel importante nas decisões. A influência da rainha Vitória, que se casou por amor e popularizou o vestido de noiva branco, também teve um impacto significativo nas tradições matrimoniais da época.
Os casamentos eram um evento social importante, com rituais e costumes distintos. Embora os casamentos arranjados fossem menos comuns no final do período, ainda existiam expectativas sociais e de classe envolvidas na escolha do parceiro e na celebração do casamento.
CARLOS - Só um pouquinho, mais pelo que vejo, não sou só eu, que terá que fugir dos pretendentes.- Disse ao perceber que vários dos homens solteiros da região, observavam a sua irmã, obviamente não haviam reconhecido a jovem.
TERESA - Impressão de vossa parte meu irmão, tenho certeza de que ninguém terá interesse algum em mim, nem na época do meu debute, eles se interessaram em me desposar.
O termo "debutante" refere-se a jovens mulheres da alta sociedade que eram apresentadas formalmente à sociedade, geralmente à rainha, como um rito de passagem para a vida adulta. Este evento, conhecido como "baile de debutantes", marcava o início da temporada social, onde essas jovens participavam de bailes e outros eventos sociais, buscando pretendentes e oportunidades de casamento.
CARLOS- Porque são todos cegos e nunca viram o qual maravilhosa você é irmãzinha.
TERESA - Você sabe que a sua opinião não conta muito nesse quesito, não é?
CARLOS- Porque não?- Perguntou seguindo para a pista de dança.
TERESA - Você é meu irmão, você me ama.
CARLOS - Amo, e não é pouco.- Disse e colocou a mão em sua cintura, enquanto a mulher colocava a mão em seu ombro, para poderem dançar ao ritmo da música que tocava.- Eu sei que essa história te magoou muito, mais vejo nos seus olhos que já não é assim.
TERESA - Não mesmo meu irmão, é tão bom viver sem essa pressão toda da sociedade, aprendi que não preciso ser perfeita, só tenho que me amar, posso não conseguir um marido, mais sou feliz.
CARLOS- É isso que me importa.
TERESA - E as outras duas?- Perguntou ao ver Alba e Isabel conversando com dois cavalheiros.
CARLOS- Elas tem pressa para se casarem, mais nenhum cumpre os requisitos delas, principalmente os da Alba, que só aceita se casar se for com um cavalheiro que tenha um título a mais do que um conde.
TERESA - Continua a mesma.
CARLOS- Pois é.
TERESA - E os nossos pais?
CARLOS- A mesma coisa, mais agora ele a odeia mais.
TERESA -Porque?
CARLOS - Por sua causa irmã, ele não a perdoou por tê-la mandado embora, ele quase nunca dorme em casa, mal conversam.
TERESA - Tenho pena da Sofia.
CARLOS - Não precisa se preocupar com ela, a nossa irma é esperta, ela me lembra muito você, tento proteger ela de ouvir as brigas deles.
TERESA - E você, não quer arrumar uma esposa, ou ainda esta procurando?
CARLOS - Os dois, não quero me casar com qualquer mulher, quero amar, não quero ter um casamento igual os dos nossos pais.
TERESA - Eu sei que você encontrará uma boa esposa.
CARLOS - Quem também ainda não se casou foi o Anthony.
TERESA - Isso não me importa mais.
CARLOS- Não sente mais nada por ele?
TERESA - A sentimentos e lembranças, que é melhor deixar como doces memórias distantes, uma hora eu te conto tudo o que aconteceu comigo e de como a minha percepção mudou.
CARLOS - Eu senti a sua falta.- Confessou.
TERESA - Eu também, sei que terei que partir, mais por hora vamos dar uma volta com a sua irmã gêmea, eu tenho muitas histórias para te contar.
CARLOS - É um prazer senhorita.- Disse e foram caminhando em direção ao jardim.
Carlos e Teresa sempre foram inseparáveis, onde um estava o outro ia atrás, a mulher via no irmão o seu confidente e melhor amigo, muitas das dores que sentiu, foi no ombro do irmão que ela se consolou.
Enquanto caminhavam para fora do salão, sem ao menos perceber os olhares de inveja e desejo sobre os dois, inveja por Carlos estar com a dama mais bela da noite e em Teresa por não estar se importando com mais ninguém.
CARLOS - E como escaparam?- Perguntou querendo saber o final da história que a irmã contava.
TERESA - A tia Aurora é uma espadachim incrível, conseguiu desarmar o capitão, enquanto o restante da tripulação rendeu os demais piratas.
CARLOS- Pelo que deu para perceber, você viveu muitas aventuras com ela.
TERESA - Sim, foram coisas maravilhosas.
CARLOS- E não pensa mesmo em ficar?
TERESA - Não sei, esse passarinho aqui, descobriu que gosta de voar.
CARLOS- A tia Aurora cuidou bem de você então.
TERESA - Sim, a tia Aurora foi uma mãe melhor para mim, do que a Martina.
CARLOS- Eu sinto em ouvir isso, mais a mamãe colheu o que plantou, não sei o porque dela mandar buscá-la, com certeza foi por causa do papai.
TERESA - Ela não sentiu a minha falta, ela tem duas princesas da maneira que ela gosta.
CARLOS - E falando nelas, eu irei atrás das duas, afinal, elas estão sendo apresentadas essa noite, e eu tenho que dançar com uma delas.
TERESA - Vai la visconde.
CARLOS - Ainda não,você vai ficar aqui?
TERESA - Sim, não tem ninguém, vou admirar as estrelas um pouco.
CARLOS- Então daqui a pouco eu volto.- Disse voltando para o salão.
Teresa se sentou em um banquinho que havia ali, olhou para cima e ficou olhando o céu estrelado, enquanto estava no mar, a jovem adorava ficar contando as estrelas, sonhando acordada, perdida em pensamentos, Teresa nem percebeu quando o belo homem, se aproximou.
Teresa permaneceu inerte em sua mente, sem se quer, perceber a aproximação do homem, que não conseguia desviar o olhar dela, parecia que havia um encanto pairando no ar, que o puxava para ele.
Anthony Mecnara, Conde De Alaria, um rapaz que como a maioria dos homens, viveu na vida libertina, viveu a vida se divertindo com as damas da noite, nunca teve vontade de se casar, mesmo sabendo que um dia, ele teria que subir ao altar.
Mais nenhuma das damas da sociedade, foram capazes de prender a sua atenção, só havia uma mulher na qual ele dedicava um pouco de sua atenção, a irmã de seu melhor amigo, ele sempre a respeitou e se manteve afastado de qualquer outra forma que não fosse a amizade.
Ele presa muito a amizade de Carlos, crescerem juntos como irmãos, mais ali estava ele, com intenções impuras, de roubar a acompanhante misteriosa de seu amigo para si, mesmo sabendo o qual difícil, era para o seu amigo, encontrar alguém que lhe agradace.
ANTHONY -Senhorita.- Disse assustando a jovem, que imediatamente se levantou e olhou para o rapaz, Anthony sorriu diante da mais bela dama que os seus olhos já viram.
TERESA - Você me assustou Anthony.- Disse pegando o homem de surpresa, tentando pensar em como ela saberia o seu nome, tentando se lembrar se a conhecia de algum lugar.
ANTHONY - Peço perdão, só queria cumprimentá-la.
TERESA - Você sempre gostou de me assustar, bom ver que realmente, algumas coisas nunca mudam.- Disse sorrindo para o rapaz, com o tom sereno, Anthony focou em seu rosto e após reparar um pouco em seus traços, arriscou.
ANTHONY - Teresa?- Perguntou surpreso.
TERESA - Vai me dizer que também não me reconheceu?
ANTHONY - Não é isso, é que, você esta diferente do que me lembrava.
TERESA - Reconheco que mudei um pouco, a vida no interior me fez bem.
ANTHONY - E se casou, durante esse tempo?- Perguntou sem mais enrolação.
TERESA - Não, sou quase oficialmente solteirona.- Disse sorrindo aliviada por aquilo não ser mais um peso.
ANTHONY - E parece tão tranquila quanto a isso, diferente do que era antes.
TERESA- Eu parei de pensar tanto em coisas que não estão ao meu alcance, tambem parei de sempre querer fazer o que os outros acham melhor, eu só parei de pensar tanto.
ANTHONY - As vezes é melhor.
TERESA - Me sinto bem é tão libertador.- Disse e um silêncio momentâneos se instalou.- E você, como esta? Soube que também não se casou, ad mães da alta sociedade devem estar alvoroçadas.
ANTHONY - Sim, mais não me importo, mais, decidi que esta na hora de me casar tambem, eu sou o primogênito e sou o único de meus irmãos homens que ainda não se casou, e também só resta a Charlote.
TERESA - Bom, parabéns, tenho certeza de que encontrará uma boa candidata a esposa.
ANTHONY - Não terão candidatas, eu já escolhi a mulher que eu quero ao meu lado.
TERESA - Melhor ainda, quem é a felizarda?- Perguntou e antes que Anthony pudessem responder, Carlos de aproximou.
CARLOS- Vejo que já se reencontraram.- Disse se aproximando da irmã.
TERESA - Sim, Anthony resolveu me dar os seus famosos sustos.
CARLOS- Que bom que velhos hábitos não mudam.
TERESA - Sim, eu disse a mesma coisa.
ANTHONY - Peço perdão por tê-la assustado, eu só queria cumprimentar uma velha amiga.
CARLOS - Podemos combinar alguma coisa, só nos três, igual quando éramos criança, antes de você partir, Teresa.
ANTHONY - E quanto tempo fica entre nos, Teresa?
TERESA - Não sei ao certo, minha tia esta adoentada, ficará alguns dias de cama, e eu tambem gostaria de passar o meu aniversário ao lado do Carlos.
CARLOS- Já tem quatro aniversários que não comemoramos juntos.
TERESA - Sim, então acho que ficarei mais uns dois ou três meses.
ANTHONY - Excelente, então nos veremos em várias ocasiões.
CARLOS - Sim, aposto que nossa mãe vai querer te levar em todos os bailes da temporada.
TERESA - Ela tem duas para ela se preocupar.
CARLOS - Sim, e elas ja estão dando trabalho, é melhor irmos, eu vim te chamar.
TERESA - O que aconteceu?
CARLOS- O papai apresentou o filho de um velho amigo dele para a Alba, ela até ficou interessada, mais assim que ela escutou que ele não tem um título de nobreza, ela destratou o rapaz e não quis nem olhar mais para ele, agora estão todos falando dela e o papai achou melhor irmos, eu vim chamá-la.
TERESA - Desses dramas eu não senti falta.
CARLOS - Vamos, ou você quer ficar mais um pouco?
TERESA - Não, para mim a noite ja se encherou.
CARLOS - Então vamos.- Disse dando oferecendo o braço para Teresa, que o pegou.- Até breve Anthony.
ANTHONY - Não se esqueça que amanhã combinamos de treinar esgrima em vossa casa.
CARLOS- Verdade, lhe espero em minha casa.
ANTHONY - Até amanhã.- Disse olhando para Teresa, que apenas lhe oferecia o sorriso simpático de sempre.
CARLOS - Até amanhã amigo.
TERESA - Vossa graça.- Disse e curvou levemente a cabeça.
ANTHONY - Para você, apenas Anthony.
Carlos e Teresa se retiraram, deixando Anthony sozinho, com mil coisas em sua mente, até que sua irmã apareceu.
CHARLOTE- Anthony, onde estava? Você tinha que ter dançado comigo.- Disse ao irmão que ainda olhava fixo para os dois irmãos que se afastavam.- Anthony, tudo bem?
ANTHONY - Acabei de me decidir, irei me casar esse ano.- Disse com firmeza.
CHARLOTE - Não diga isso em voz alta, se não as loucas das mães de todas as senhoritas da região, irão focar em caça-lo irmão.
ANTHONY - Que tentem, ja decidi, qual a dama que eu irei desposar.
CHARLOTE - Em casa você me conta, agora você pode vir dançar comigo, você é o chefe da famiiia, você tem que me apresentar.
ANTHONY - Infelizmente.- Disse e voltou para o salão de baile com a jovem Charlote, a última de suas irmãs que não havia se casado.
Anthony vinha de uma família com doze filhos, tendo ele como primogênito e herdeiro legítimo, o rapaz que teve que abdicar de sua juventude para se dedicar a sua familia, o que resultou em um endurecimento de suas ações, ele é um homem fechado e frio, que talvez, só precise de uma luz em sua vida.
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ATUALIZAÇÃO SEGUNDA, QUARTA E SEXTA
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