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Do Preconceito ao Sucesso

Capítulo 1 Apresentação

Nasci em uma família tradicional e com seus costumes. Uma família de 5 pessoas.

(imagem tirada da internet)

Eu, minha mãe e minhas duas irmãs. O meu pai nunca tirava fotos. Essa foi uma oportunidade que tivemos de registrar esse momento. Lembro que também foi a única vez.

(foto tirada da internet)

Esse registro foi único dele trabalho na fazenda.

Uma mãe que obedece ao marido e um pai que não sabe lidar com o preconceito, rígido e sem cultura. Mas, não os culpo pelas ignorâncias da vida, foi o que eles receberam dos pais.

Minha mãe Madalena, o meu pai Raimundo e irmãs, Melissa e Marisa.

Chamo-me Ítalo Barros, hoje estou com 27 anos, alto, pele escura, sou o tipo negão de tirar o chapéu, médico-cirurgião. Tenho minha independência, sou solteiro, alguns romances, nada muito sério.

Sou o segundo filho, diferença de idade de dois anos da minha irmã. Aprendi a brincar com elas, onde elas estavam eu estava lá.

Até uns quatro anos tudo era divertido, eram somente nós três para brincar.

Só vim ter um pouco de consciência do que eu estava me tornando depois dos sete anos. Já sabia me olhar no espelho e vê algo que estava faltando em mim, não parecia com os coleguinhas da escola.

Sempre com as minhas irmãs, brincávamos de desfile, bonecas, me vestia igual a elas. Certo dia, o meu pai chegou em casa e estávamos brincando de desfilar.

Ele olhou-me, pegou pelo braço e deu-me uma surra de cinto. O preconceito dele falou mais alto.

Chamou a minha atenção que homem não veste roupas de mulher, homem não brinca com meninas e nem de bonecas.

Chorei por muitas horas, sem entender o que fizera de errado, pois só estava brincando com as minhas irmãs.

Desse dia em diante as coisas começaram a mudar dentro de mim e dentro de casa também. Os olhares dos meus pais, me deixavam constrangido.

Comecei a recuar, viver dentro de mim, dos meus pensamentos. Nem eu sabia o que estava acontecendo.

Cresci, com 10 anos outra mudança, meu corpo não reagia igual aos outros meninos e algo dentro de mim, recusava muita coisa. Comecei a entender que aquilo era somente eu.

Observava nos olhares das pessoas, não tinha amigos e alguns garotos da escola zombavam de mim. Pois, ficava sempre junto das minhas irmãs.

Não tinha a mínima vontade de brincar de futebol, não era a minha praia.

O tempo ia passando e sempre as piadas sobre mim, aumentavam. Apelidos, olhares e cochichos.

Eu tentava ser o mais normal possível. Mas, quanto mais eu ficava aos cantos, mais eles me provocavam. Dedicava aos estudos em foco, era a minha única saída.

Mas nem sempre funcionava. Até porque se você é um pouco mais escuro do que os outros, já temos a diferença de escolha para quem será o melhor. Nunca um garoto de pele escura iria ficar a frente de um garoto branco.

Estudar era o que eu sabia fazer. Essa foi a luta que consegui ganhar, está em primeiro lugar na classe.

Quando cheguei aos 14 anos encontrei um dos maiores desafios até aquele tempo!

Mudar de Escola foi um passo muito difícil. Iria está com os adultos, eu não iria saber lidar com a situação.

E foi aí que percebi que a diferença entre mim e outros garotos era grande. Meninos que iam academia, que falavam de namoradas que já pensavam em tirar carteira de motorista. Eram muitas misturas!

E lá estava eu, no meio disso tudo. E o que sempre me restava era estudar.

Ainda não tinha nada em mente o que eu queria para o futuro.

O meu pai sempre me observava e as brigas eram constantes. Brigava com a minha mãe que não soube dar uma criação de homem para mim!

Que eu não ia ser boa coisa e que não iria durar muito tempo na casa dele. Todos os dias eram discussões sobre o meu comportamento.

Eu tentando ser o mais discreto possível. Já compreendia que eu era diferente de todos. Mas, não sabia o que fazer, como me comportar diante de todos.

Minha mãe um dia me levou ao médico.

O médico disse que eu estava normal na idade, os hormônios masculinos estavam baixos, nada de se preocupar.

Tomar remédio para verme e vitaminas. Era o que sabiam me dar.

Com os meus 15 anos, tive um teste. Uma garota mandou-me um bilhete, queria se encontrar comigo a noite.

Isso pareceu muito esquisito. Porque não fiquei cheio de entusiasmo igual aos outros!

Mesmo assim eu fui.

Uma das coisas mais esquisitas da minha vida. Sentir aquela garota abraçando-me e tentando beijar a minha boca.

Não deu. Pedi desculpas e fui embora.

Chorava no meu quarto, porque eu tinha que ser diferente dos outros.

Mudei de série. Encontrei alguém para conversar e entendia a minha personalidade.

Uma professora! Ela era muito legal, entendia o que eu sentia e via dentro de mim tamanha confusão de sentimentos.

Um dia ela marcou de nos encontrarmos no parque, queria mostrar algo.

Foi uma tarde muito especial, aprendi muito sobre a vida, como me impor e sair “ Do Preconceito para o Sucesso.”

Comecei a entender como eu era, porque ser diferente dos outros.

Ela me ensinou muita coisa, principalmente a ser forte, porque se eu queria ser alguém na vida, sem me esconder, tinha que saber lutar.

Depois de um longo passeio e conversas, voltei para casa com outros pensamentos. Ainda aquele menino assustado.

Mas que eu ia precisar ser forte, isso eu sabia. Principalmente em casa, com a minha própria família.

Mais um ano, e já me preparava para tudo. Até um dia que eu estava assistindo ao filme e deparei com um médico famoso, era homossexual.

Daquele dia em diante comecei a me interessar nas pesquisas. Era minha admiração pela medicina. Algo naquele filme despertou dentro de mim, me vi naquele homem.

Foquei no que eu queria, obedeci a minha amiga professora. Depois descobri muita coisa sobre ela. Que também enfrentou uma barreira e ainda enfrenta!

Ela também era diferente que nem eu! Era bissexual!

No caso dela ela gostava das duas coisas e ainda não tinha se decidido pelo gênero da sexualidade.

Fui a luta pelo que eu queria ser e me tornar. Mas, a vida não é flor. O meu pai começou a obriga-me a deixar os estudos e ir trabalhar. Porque ele com 16 anos já trabalhava!

Estava já no último ano, do ensino médio, era preciso mais dedicação para estudar, pois, Medicina é um curso muito concorrido. Morando no interior de cidade pequena, teria que ir para cidade grande estudar por lá.

Isso sim, ia ser o meu desafio!

Nada pode ser pior do que ser expulso de casa pelo o seu próprio pai.

Capítulo 2 Agressão do pai

Cheguei da escola e encontrei uma bolsa com as minhas coisas dentro.

Ele gritando pela casa, aqui não se cria filho sem trabalhar. A sua irmã que é mais velha, está trabalhando em uma fazenda sendo cozinheira para os trabalhadores. E você não quer nada da vida!

E eu teria que ir trabalhar também. Fui tentar argumentar, foi pior!

Levei outra surra. E ele gritando que eu não era homem e esse tipo de gente na casa dele, não ficava.

A surra não doeu tanto quanto as palavras dele. Naquele momento eu tive que reagir. Lembrei das palavras da minha amiga professora.

"Se quer ser alguém na vida, aprenda a lutar por você."

E ali, naquele ambiente eu entendi que não ia ter apoio de ninguém. Olhei para minha mãe em pedido de socorro. Nada! Nem uma resposta.

Ela só abaixou a cabeça e não disse nada.

Não pudia, fazer nada! Quem mandava era ele, ela só obedecia.

As minhas irmãs também, nada! Nenhuma palavra para eu tentar entender que eu podia contar com alguém.

E outra vez um tapa na cara.

Saia da minha casa, e se esqueça que nasceu aqui nesta família, a partir de agora, só temos 2 filhas, filho marica eu não tenho.

Essas palavras eu luto para esquecer até hoje. Mas, elas me fizeram levantar, pegar a bolsa e apenas dizer.

Obrigado! Por tudo, eu agradeço por ter vindo ao mundo. Irei sair da sua casa, não voltarei e nem vou olhar para trás. Esqueçam que um dia eu existi!

Não irei desistir de viver, ainda vão ouvir falar de mim, como um grande homem. Adeus!

Sai de lá, o coração não tinha um pedaço que pudesse ser colado, estava estraçalhado em pedacinhos muito pequenos. Lágrimas não paravam de descer pelo o meu rosto, molhando a minha roupa.

Procurei a minha professora. Sabia que ninguém da família ia poder abrir a porta para mim, ele não ia deixar a família me dá apoio. Todos tinham medo dele, da sua brutalidade.

Fui até a casa da minha professora. Ela acolheu-me com todo carinho.

Entrei na casa dela e na vida dela, até hoje!

Deu força para não desistir.

Uma semana depois, encontrei um trabalho na parte da noite. Tinha que terminar os meus estudos. Estudava na parte da tarde e trabalhava a noite.

Fácil? Nunca foi!

Quase entro em depressão. E lá estava ela, a minha amiga para me dar forças.

Chegou o fim de ano, eu me preparava para o teste, entrar numa faculdade ou universidade era o meu desafio para frente. Estudar agora estava mais difícil que tudo.

Chegava em casa na madrugada, morto de cansado. O meu corpo só queria dormir. Trabalhava em uma churrascaria de quarta a domingo. Sobrava 2 dias para estudar.

Não era o suficiente, mas me dediquei muito para conseguir os meus objetivos.

Chegou o dia da prova. Sai-me muito bem. Como sempre prestava atenção aos estudos, não fui tão ruim nas provas.

Tive alguns dias de descanso das aulas. Peguei mais um turno de trabalho. Pelo menos até sair o resultado do teste do Enem, iria trabalhar.

Com uns trocados a mais, comprei meu primeiro celular. Foi uma grande conquista, pois o que eu ganhava eu ajudava a minha amiga com aluguel e guardava o outro para o futuro.

Nunca mais soube notícia daquela família. Também não fui atrás de ninguém. Já se passaram 6 meses. Sinto falta das meninas, embora elas não pudessem fazer nada, quem mandava em casa era o meu pai.

Ano novo chegando e muitas coisas mudando também. A minha amiga falou-me que seria transferida para outra cidade.

Sendo assim, teria que entregar a casa, mas nós tínhamos 2 meses de aluguel pagos. Eu tinha tempo para resolver a minha vida.

Se conseguisse passar para universidade, ia poder ficar no alojamento dos alunos.

E o grande dia chegou!

Nada melhor para o meu orgulho, passei com notas suficientes para escolher qualquer lugar para estudar.

Morava no interior de Santa Inês. Passei para a Universidade de São Luís.

Tudo ocorreu como previsto, já tinha tirado o meu documentos de emancipação. Por isso não precisei dos meus pais para assinar nada.

Minha amiga Célia Regina, foi comigo caso precisasse de um adulto.

Consegui também a vaga para morar na Universidade. Era um quarto pequeno, com 2 cômodos e 1 banheiro. Deu certo para mim. Mudei-me logo após, matrícula feita. Tive que procurar um trabalho por perto. O dinheiro que eu consegui juntar não ia dar para bancar por muito tempo.

Logo eu estaria com 18 anos e tudo iria ficar mais fácil.

Mais fácil? Foi isso que disse!

Nada na vida de um estudante é fácil. Mas a determinação que carrego foi o que me trouxe até onde estou, e quem eu sou hoje, um dos melhores cirurgiões.

Voltando ao meu passado.

As aulas começam e o dia todo era de aula. Ainda bem que eu almoçava na Universidade, já tinha uma economia de comida.

Um ano e os materiais de estudo aumentando. Tinha que arrumar um emprego para poder comprar os materiais.

Consegui arrumar um emprego no hotel, trabalhava no bar. E assim consegui concluir o meu primeiro período.

Tinha uma turma legal, eu já não me sufocava mais com o meu ser interior, parecia que tudo lá era normal.

Mas, era novidade para mim, cidade grande era outra coisa. Você ver de tudo.

No segundo período, conheci um professor novo.

Algo despertou dentro de mim, que eu ainda não tinha sentido.

Como sempre eu ficava no meu canto. Estudar era a minha sina. Tinha que provar para a minha família do que eu era capaz de ser. E poderia ser o que eu quisesse. Independente de sexo ou religião.

Com essa ideia, já concluíra mais um período. Trabalhava e estudava, era a minha rotina. Não tinha hábito de sair ou me divertir.

Um dia o meu professor apareceu no hotel que trabalhava. Conversamos algumas coisas aleatória e ele se despediu.

Eu percebia que ele me olhava durante as aulas e meu coração já observara isso também.

Um dia ele convidou para tomar uma cerveja.

Capítulo 3 Primeira tentativa e descorbetas

Eu aceitei por educação. Nem bebia, mas fui, era muito curioso e queria saber o que era aquilo que eu estava sentindo, porque despertou algo nele também.

A noite era a minha folga. Fomos ao um Bar bem movimentado.

O local era até agradável. Uma música ao vivo.

Ele fez o pedido da sua bebida e eu pedi um refresco. Ele admirou porque não pedi uma cerveja.

Falei que nunca bebi. Conversamos sobre vários assuntos. Parecia que ele estava me analisando.

Até que veio a pergunta da parte dele.

Ítalo você já namorou outro homem?

Engasguei-me. Ainda bem que estávamos em um local afastado de todos.

Tossi muito, até me recuperar.

Ele perguntou se estava bem. E já tinha a resposta dele.

Pediu-me desculpa por ser tão direto na pergunta.

E conversou sobre o assunto, dele gostar de homens e viu em mim a minha inocência.

Fiquei chocado com a audácia dele, até o sentimento acabou. Estava ali como se eu fosse a sua próxima presa.

Me senti um lixo. Parece que tudo na vida são interesses.

Naquela noite não teve mais clima de nada. Voltei novamente para o meu casulo.

Alguns dias depois, vi o professor conversando com um cara mais velho do que eu. Observei a distância.

Começou alguns falatório na sala de aula. Descobri que o professor todo dia escolhia uma presa para o seu abate.

Ainda bem que não cai na dele.

A minha amiga estava na mesma cidade. Marcamos de conversar.

Eu precisava de mais esclarecimentos sobre mim mesmo. E confiava nela para me ajudar. Nunca tive experiência de nada sobre a sexualidade.

Fui para o apartamento dela e lá descobri muita coisa desse novo mundo que eu queria viver.

Ela mostrou vídeos, documentários de pessoas que sofrem até se aceitarem.

Contei para ela o caso do professor.

Ela sempre me aconselha da melhor forma.

Ela perguntou se não estava na hora de eu descobrir verdadeiramente o que eu queria ser!

Fiquei na dúvida. Mas ela tinha razão, eu já estava com 19 anos e precisava dessa resposta para minha vida.

Ela levou-me para uma boate, explicou tudo que acontecia ali e como eu tinha que me comportar. Não podia beber nada que fosse oferecido. Se fosse beber, tinha que ser algo lacrado.

Assim fomos, muita gente de todos os tipos, vestidas de todas as maneiras.

Fiquei besta com tanta diversidade.

E começou o jogo. Fomos entrando mais ainda. Até encontrar um bom local.

Analisei todo o ambiente e imaginando como eu ia ter coragem.

Apareceu um rapaz, conversou algo no ouvido dela, saíram para dançar.

Apareceu um garoto simpático e ficou ali perto observando. Eu nem dançar sabia. Era um verdadeiro matuto.

O rapaz aproximou-se, me ofereceu uma bebida, eu não aceitei.

Disse estar só na água, tinha prova na manhã seguinte e estava com uma amiga.

Ele se apresentou, aparentava ter uns 20 anos. Já bem mais vivido do que eu.

Perguntou se não queria sair dali, ir a outro local.

Era tudo ou nada. Estava naquele local para saber o que eu queria ser.

Aceitei e fomos para outra área menos movimentada. Conversamos e ele perguntou se era a minha primeira vez.

Disse que sim, não era de frequentar esses locais.

Ele sorriu, um sorriso lindo. Dentes brilhantes, aí fui ver direito que ele era um gatinho.

Perguntei porque ele sorriu.

Ele disse que se referia a mim, se era a minha primeira vez com um homem.

Novamente tossi!

Dessa vez controlando a respiração.

Mais uma vez eu respondi, sem querer, já me entregando todo que nunca tive nada com ninguém, nem mesmo sabia o que estava fazendo ali.

Ele me convidou para ir ao apartamento dele.

No momento fiquei na dúvida. Mas, iria dá um voto de confiança a mim mesmo.

Fui, na cara e coragem.

Foi a minha primeira experiência com um homem. Ele realmente foi muito legal comigo, orientou direito, assim como a minha amiga falara.

Não era mais virgem. A minha cara na manhã seguinte dizia tudo.

Tinha que disfarçar o incomodo da noite passada, da louca experiência que passei.

Daquele dia em diante tudo mudou. Comecei de verdade a me conhecer e conhecer os meus desejos. Fui com calma!

Sai alguns vezes com Théo, esse era o nome dele e aprendi muito com ele.

Ele estava de passagem pela cidade. Ficamos por uns 3 meses. Foi ótimo para mim.

O tempo foi passando já via necessidade de crescimento dentro de mim. Já não queria mais morar na Universidade, queria a minha liberdade.

A minha amiga convidou para dividir um AP novamente. E lá estava eu morando com ela.

Ela estava fazendo especialização na mesma universidade.

Juntei meu dinheiro, já ia começar o meu estágio e não sabia qual turno ia ficar.

Qualquer coisa teria que sair do Hotel.

Fiquei no horário de 12 horas durante o dia, era Clínico geral.

Tive que sair do emprego, não ia dar para sustentar os dois. Consegui! Venci na vida, fiz a minha formatura.

Vivi algumas experiências marcantes e outras não muito legais. Mas tudo foi preciso para o meu crescimento.

22 anos e tudo que tenho agradeço a Deus e a mim mesmo. Consegui um bom emprego em um excelente Hospital. A minha caminhada só estava começando. E eu queria ser algo mais, queria ser sempre o melhor. Fui em buscar da minha especialização. Era o meu sonho o setor cirúrgico.

Um dia antes da minha viagem, eu ia embora atrás de mais conhecimento. Encontrei uma prima que foi se consultar.

Ela era a próxima paciente. Vi o nome na ficha, poderia ser coincidência.

Ela entrou, sentou e não me reconheceu logo.

A tratei normal, fiz as perguntas, a examinei, dei o diagnóstico dela.

Daí ela se vira para mim e fala.

Você não me é estranho, acredito que eu te conheça. Mas está muito diferente, se for quem estou pensando!

Temos o mesmo sobrenome.

Sim, sou eu mesmo o Ítalo.

Ela ficou diferente de repente.

Pediu-me desculpa por não ter reconhecido.

Falou dos meus pais. Eu não dei muita atenção. Terminei a consulta e pedi para que ela não falasse nada para eles.

Que eu não fazia mais parte daquela família! Ele mesmo me retirou da família.

Agradeceu e saiu.

Era a minha última paciente do dia. Não ia ter mais energia para atender mais ninguém. Fui para casa, estava com os sentimentos a flor da pele, em saber que eles continuavam do mesmo jeito e que as meninas já estavam casadas e com filhos.

Queria ter continuado com eles. As minhas irmãs, sentia saudades delas.

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