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Rendida ao Diablo da Máfia Italiana

Apresentação dos personagens

APRESENTAÇÃO DOS PERSONAGENS *

Elisa Rossi

Elisa Rossi, uma mulher de 22 anos, com 1,50 m de altura, cabelos loiros que caem como seda pelos ombros e olhos verdes que carregam uma intensidade rara. Cresceu aprendendo, desde cedo, que a vida nada oferece de graça — cada conquista era fruto de luta, coragem e resistência. Criada em Roma por uma família distante emocionalmente, desenvolveu uma determinação silenciosa, escondida atrás de um sorriso delicado. Apesar da aparência angelical, possui uma força interior que poucos percebem, uma mistura de ingenuidade e sabedoria que a torna única. O passado a ensinou a desconfiar de promessas fáceis, mas seu coração ainda deseja amor e segurança, mesmo que isso a coloque em perigo.

Matteo DiLorenzo

Matteo DiLorenzo, 30 anos, é imponente: 1,95 m de pura musculatura, olhos azuis intensos que parecem enxergar a alma e cabelos escuros levemente ondulados. Filho de um lendário líder da máfia italiana, Matteo aprendeu desde criança que poder é conquistado com inteligência e, muitas vezes, com sangue. Frio e calculista no mundo dos negócios, é temido e respeitado como “Diablo”, mas por trás da fachada implacável, esconde traumas profundos e uma solidão que ninguém vê. Dominador e possessivo, ele se aproxima de poucos — mas quando sente desejo ou afeto, é intenso e consumidor. Matteo não apenas busca controlar seu império, mas também proteger aqueles que ama, ainda que seu jeito cruel o impeça de mostrar vulnerabilidade.

Giovanni Rossi

Giovanni Rossi, irmão mais velho de Elisa, 28 anos, com 1,80 m, corpo atlético e expressão amigável, é a âncora de segurança e racionalidade na vida da irmã. Protetor desde a infância, assumiu responsabilidades que muitos adultos teriam dificuldade de carregar, garantindo que Elisa tivesse pelo menos um porto seguro em meio às dificuldades. Trabalha com tecnologia e leva uma vida tranquila, distante do submundo, mas seu instinto de proteção é quase palpável. Giovanni é leal, confiável e silenciosamente corajoso — alguém capaz de enfrentar qualquer perigo para manter a família intacta.

Sofia DiLorenzo

Sofia DiLorenzo, 23 anos, com 1,65 m e olhar penetrante, é a prima de Matteo e sua conselheira mais leal. Cabelos negros curtos e postura sempre impecável, Sofia irradia autoridade e elegância. Cresceu aprendendo a, proteger e comandar, a cada perda sofrida na infância a tornou resiliente e calculista. No mundo da máfia, sua lealdade à família é absoluta — mas sua mente afiada pode transformá-la em adversária perigosa para qualquer um que ameace Matteo ou o império DiLorenzo.

Mattheus Vitale

O braço direito de Matteo, Mattheus Vitale, é muito mais que um amigo leal — ele é a sombra que protege o poder do chefe sem que ninguém perceba. Aos 28 anos, sua presença impõe respeito: alto, musculoso, com cabelos brancos como a neve sempre caido pra frente e olhos verdes que parecem enxergar a verdade por trás das mentiras. Cicatrizes discretas em seus antebraços e ombros contam histórias de batalhas silenciosas no submundo italiano, enquanto tatuagens estratégicas pelo corpo revelam lealdade, códigos e memórias de perdas que moldaram seu caráter.

Mattheus é frio e calculista quando o trabalho exige, mas ao mesmo tempo, sabe ser um amigo afetuoso e protetor. Ele conhece Matteo melhor que qualquer outra pessoa, entendendo suas fraquezas, suas explosões de raiva e suas decisões arriscadas. Na vida e nos negócios, Mattheus é um estrategista nato: avalia cada risco, cada movimento, e age antes que os outros percebam. Apesar da aparência dura, ele tem um senso de humor raro, que surge apenas com quem confia de verdade. Ele é o pilar silencioso que sustenta o império de Matteo, sem jamais buscar reconhecimento.

Rebeca Santini

Aos 22 anos, Rebeca Santini é a alma tranquila e estratégica que acompanha Elisa Rossi desde a infância. Média altura, cabelos negros longos que caem suavemente pelos ombros e costas, e olhos azuis penetrantes que parecem absorver tudo ao redor. Seu sorriso é acolhedor, mas seus olhos denunciam uma mente sempre alerta, calculando e analisando cada detalhe.

Perspicaz, racional e extremamente leal, Rebeca sabe quando falar e quando permanecer em silêncio; sabe como acalmar Elisa nos momentos de desespero e como empurrá-la para decisões que a fortalecem. Diferente de Mattheus, cuja força se mostra física e estratégica no mundo da máfia, Rebeca é a força emocional, a conselheira silenciosa que protege e guia Elisa sem que ela perceba. Sua presença é quase terapêutica: equilibra impulsos, ajuda a decifrar intenções ocultas e é a voz da razão em meio ao caos da vida que Elisa leva.

Episódio 1 – Elisa “Isa” e Rebeca

Elisa Rossi tem 22 anos, 1,50 m de altura, cabelos loiros levemente ondulados e olhos que escondiam mais do que revelavam. Ela cresceu aprendendo que a vida não era justa, e que nada caía do céu. Cada escolha errada de sua família, cada abandono e cada traição tinham moldado a mulher que ela se tornara: determinada, resiliente e com uma coragem silenciosa que poucos conseguiam perceber.

Ela trabalha em um pequeno café em Milão, tentando construir uma rotina estável, mas mesmo ali, entre mesas e xícaras de café, sentia o peso de suas responsabilidades. Elisa carregava cicatrizes do passado — feridas emocionais de uma infância difícil e marcas físicas que lembravam momentos que ninguém mais conhecia.

Mas nem tudo era solidão na vida de Elisa. Rebeca, sua amiga de longa data, era um sopro de leveza e apoio. Sempre sorridente, extrovertida e capaz de arrancar risadas nos piores dias, Rebeca chamava Elisa carinhosamente de Isa, um apelido que refletia toda a intimidade e carinho entre elas. Elas se conheciam desde a adolescência, compartilhando segredos, sonhos e pequenos momentos de felicidade que pareciam eternos.

— “Ei, Isa, você está parecendo ainda mais pensativa hoje. Algum drama no horizonte ou só a vida te testando de novo?” — brincou Rebeca, enquanto entregava um café quente para Elisa.

Isa sorriu, tentando esconder a inquietação que sentia. — “A vida sempre testa, você sabe… Mas estou acostumada.”

Apesar de toda sua força, Isa tinha sonhos simples: liberdade, independência e a chance de ser amada de verdade. Ela desejava uma vida onde não precisasse mais se esconder, nem se contentar com migalhas de afeto. E, entre conversas com Rebeca e o cotidiano no café, ela mantinha viva a esperança de que algo maior poderia surgir em sua vida.

No fim do dia, quando a cidade começava a acender suas luzes, Isa olhava para o horizonte com uma mistura de esperança e inquietação. Ela sentia que algo grande estava prestes a acontecer — algo que poderia abalar seu mundo inteiro. Mas naquele momento, ainda não sabia que sua vida estava prestes a mudar para sempre.

Entre Aulas e Sombras

Capítulo 2– Entre Aulas e Sombras

O som apressado dos passos ecoava nos corredores da Universidade de Milão. Jovens iam e vinham carregando mochilas, cadernos e sonhos. No meio daquela rotina acadêmica, Elisa Rossi se destacava. Seus cabelos loiros soltos caíam delicadamente sobre os ombros, e os olhos azuis intensos observavam tudo com curiosidade e certa desconfiança. Aos 22 anos, Elisa não era apenas mais uma aluna de Direito — era alguém que aprendeu desde cedo que a vida não tinha piedade. Não tinha o amor dos pais era apenas ela e o seu amado irmão

— Você está atrasada de novo — disse Rebeca Santini, surgindo ao lado dela com um sorriso discreto. Os cabelos negros longos da amiga contrastavam com sua pele clara, e os olhos azuis pareciam ainda mais brilhantes sob a luz do corredor.

— Eu sei, beca eu sei rsrs... — Elisa riu, ajustando os livros contra o peito. — Mas eu precisava terminar aquele artigo de Criminologia. Se eu não entregasse hoje, estaria perdida.

— Você se cobra demais — retrucou Rebeca, balançando a cabeça. — Mas no fundo eu sei que você adora isso.

Entraram juntas na sala ampla. O cheiro de café recém-preparado ainda pairava no ar, misturando-se ao burburinho dos alunos que ocupavam seus lugares. O professor, um homem grisalho de semblante severo, já escrevia na lousa, preparando o conteúdo da aula de Direito Internacional. Elisa e Rebeca sentaram-se lado a lado na terceira fileira.

Durante a explicação, Elisa não conseguiu evitar que sua mente vagasse. O mundo da lei e da justiça era fascinante, mas às vezes ela sentia que havia algo além dos livros, algo que jamais encontraria nas páginas. Ela observava os colegas rindo, trocando mensagens no celular, enquanto Rebeca, concentrada, anotava cada palavra.

— Terra para Elisa… — murmurou Rebeca, cutucando-a discretamente. — Quer voltar da viagem?

Elisa riu baixo. — Desculpa. Só estava pensando.

— Pensando ou sonhando? — Rebeca arqueou a sobrancelha.

— Talvez os dois kkkk

O riso abafado das duas se perdeu na sala, mas logo foram chamadas à atenção pelo olhar severo do professor. Elisa suspirou e forçou-se a concentrar-se. Ela queria ser grande, queria provar ao mundo que era capaz. O que ela não imaginava é que seu destino estava prestes a cruzar com forças muito maiores que qualquer diploma.

Enquanto isso, a alguns quilômetros dali, em um casarão afastado do centro, o clima era bem diferente.

No porão iluminado apenas por lâmpadas penduradas, Matteo, conhecido como Diablo, passava os olhos por relatórios e mapas espalhados sobre a mesa. Seu terno negro impecável contrastava com o ambiente rústico, e os olhos azuis refletiam frieza e autoridade. Cada movimento seu transbordava controle e perigo.

Atrás dele, de pé como um guardião, estava Mattheus Vitale, o braço direito e melhor amigo. Sua postura rígida, os músculos à mostra sob a camisa ajustada e o olhar calculista transmitiam a lealdade de um homem que não precisava de ordens para agir.

— Os fornecedores de Nápoles estão nos pressionando — disse Mattheus, a voz grave quebrando o silêncio. — Querem mais do que merecem.

Matteo tragou lentamente o charuto antes de responder. — Todos sempre querem mais, Vitale. O que eles esquecem… — ele apagou a ponta em um cinzeiro de cristal — é que comigo, querer pode custar caro.

Mattheus esboçou um sorriso discreto. Ele sabia que Matteo não tolerava fraquezas. No submundo, hesitar significava morrer.

De repente, o som de passos ecoou pela escada que levava ao porão. Um dos homens da máfia entrou apressado, suando frio.

— Senhor… temos um problema.

Matteo ergueu o olhar, os olhos azuis faiscando como lâminas.

— Eu odeio quando começam assim.

O homem engoliu em seco. Mattheus, silencioso, já havia levado a mão ao coldre na cintura. Nada passava despercebido por ele.

O homem engoliu em seco. Mattheus, silencioso, já havia levado a mão ao coldre na cintura. Nada passava despercebido por ele.

— Fale logo, antes que eu perca a paciência — a voz de Matteo cortou o silêncio como uma lâmina afiada. Ele não precisou levantar o tom; sua calma era mais ameaçadora que qualquer grito.

— S-senhor… houve uma falha na entrega em Gênova. Um dos carregamentos sumiu. — o capanga tremia, desviando o olhar. — Nossos homens não conseguiram contato com a equipe que deveria receber a mercadoria.

O silêncio que se seguiu foi sufocante. Matteo entrelaçou os dedos sobre a mesa e inclinou-se para frente, fitando o homem com seus olhos azuis gélidos.

— Sumiu… — repetiu, como se saboreasse cada sílaba. — E você vem até mim, com essa cara de idiota, sem respostas, sem culpados e sem solução?

O capanga gaguejou, tentando justificar-se. Matteo ergueu a mão, pedindo silêncio.

— Não me traga problemas. Me traga soluções. É para isso que pago vocês.

Ele se levantou lentamente, cada movimento carregado de controle. Caminhou até o homem, que já tremia como uma folha. Matteo parou tão perto que o outro podia sentir o cheiro do charuto misturado ao perfume caro.

— O que você faria, Vitale, se seu braço direito aparecesse diante de você sem respostas? — perguntou Matteo, sem desviar o olhar do capanga.

Mattheus sorriu de canto, tirando lentamente a mão do coldre.

— Eu cortaria fora o braço inútil.

Matteo deixou escapar uma risada baixa e perigosa, antes de dar dois tapinhas no rosto do homem.

— Escute bem… você tem vinte e quatro horas para me trazer nomes, rostos e respostas. Se não conseguir… — Matteo se afastou, voltando para sua cadeira com calma, como se tivesse acabado de falar sobre o clima. — Vai desejar nunca ter nascido.

Mattheus se aproximou do capanga e falou em tom baixo, quase cúmplice:

— Melhor correr, amigo. O Diablo já foi paciente demais com você.

O homem saiu apressado, quase tropeçando nos próprios pés, e o silêncio voltou a reinar no porão.

Matteo tragou o charuto, soltando a fumaça devagar. Seus olhos azuis ainda ardiam de frieza.

— A cada falha, Vitale, eu me pergunto se não é melhor limpar tudo de uma vez.

— E começar do zero? — perguntou Mattheus, cruzando os braços.

— Exato. — Matteo sorriu, sombrio. — Às vezes é preciso queimar o campo inteiro… para que cresça algo melhor.

As vinte e quatro horas passaram como um sopro. Quando o capanga voltou ao casarão, a tensão no ar já era insuportável. Ele entrou no porão com o suor escorrendo pela testa, os olhos vermelhos de exaustão.

— S-senhor… consegui algumas informações… — disse, tremendo, estendendo um envelope sobre a mesa.

Matteo não se apressou. Ele apagou o charuto no cinzeiro de cristal e, só então, pegou o envelope. Abriu-o com calma, examinando os papéis. Seu semblante não mudou — olhos frios, a expressão tão inexpressiva que era impossível adivinhar se estava satisfeito ou furioso.

— Isso é tudo? — perguntou, erguendo o olhar.

— É o que consegui… — o homem gaguejou. — Descobri que foi um grupo rival, mas não consegui identificar todos os envolvidos…

Um silêncio gelado caiu no porão. Mattheus, parado no canto, ergueu uma sobrancelha. Já sabia o que vinha.

Matteo fechou o envelope e jogou-o de volta na mesa.

— Você teve um dia inteiro. Te dei tempo, recursos e a chance de me provar que vale alguma coisa. — Sua voz era baixa, quase um sussurro, mas cada palavra soava como um veredicto.

Ele se levantou, caminhando devagar em direção ao homem.

— Quando eu falo em vinte e quatro horas, significa vinte e quatro horas com todas as respostas. Não com migalhas.

O capanga caiu de joelhos.

— Por favor, senhor! Preciso de mais tempo! Eu juro que vou conseguir—

O estalo do disparo ecoou antes mesmo de ele terminar a frase.

Mattheus, com a pistola ainda em punho, havia puxado o gatilho sem hesitar. O corpo caiu no chão, espalhando sangue pelo mármore antigo.

— Ele já estava nos fazendo perder tempo demais — disse Mattheus, com naturalidade, guardando a arma de volta ao coldre.

Matteo suspirou, ajeitando o paletó impecável.

— Exato. — Seus olhos azuis se voltaram para os demais homens que observavam aterrorizados no canto da sala. — Escutem bem: no meu mundo, quem falha, morre. Não existe meio termo.

Ele passou pelo corpo estirado como se fosse nada além de um obstáculo no caminho.

— Vitale, limpe essa sujeira. E quero o nome do responsável pelo carregamento perdido antes do amanhecer.

Mattheus assentiu, já discando um número em seu celular.

— Considere feito.

Matteo parou na porta, lançando um último olhar gélido para os homens que ainda estavam vivos.

— Que isso sirva de lembrete. — Um sorriso frio curvou seus lábios. — O Diablo não perdoa.

vida Normal , Sombras próximas

Capítulo 3 – Vida Normal, Sombras Próximas

A manhã na universidade começou como qualquer outra. O cheiro de café fresco se misturava ao som de conversas e risadas dos estudantes. Elisa Rossi e Rebeca Santini caminhavam juntas pelo corredor, com pastas e cadernos apertados contra o peito.

— Você já se preparou para o evento de amanhã? — perguntou Rebeca, com os olhos azuis atentos, observando a expressão da amiga.

— O “Direito, Economia e o Mercado Global”? — respondeu Elisa, franzindo a testa. — Estou um pouco nervosa. Não sei se consigo impressionar… mas preciso tentar.

O ambiente acadêmico parecia seguro, controlado. Para Elisa, era um espaço onde podia ser apenas uma estudante, sonhar com o futuro, sem medo do mundo que estava lá fora. Rebeca, sempre perspicaz, percebeu que a amiga estava inquieta.

— Relaxa — disse Rebeca, ajeitando a bolsa sobre o ombro. — Você sempre se destaca. Amanhã será apenas mais uma chance de mostrar isso Isa.

Elisa suspirou, tentando acalmar o coração acelerado.

— É que… não sei. Há algo nesse evento que me deixa estranha. Como se eu soubesse que algo importante vai acontecer, mas não consigo entender o quê.

Rebeca riu baixo, inclinando-se para encorajá-la:

— Então é aí que entra a sua coragem. Vamos enfrentá-la juntas, como sempre.

— Certo — respondeu Elisa, com um sorriso leve. — Amanhã será o dia.

Enquanto isso, o submundo se movimenta

Do outro lado da cidade, Mattheus Vitale coordenava discretamente a busca pelo grupo responsável pelo carregamento perdido em Gênova. Sua postura firme e olhar calculista mantinham todos em silêncio.

— Eles devem estar escondidos nos armazéns do norte — disse Mattheus, analisando o mapa detalhado da cidade. — Temos que agir rápido.

Matteo, estava ao lado dele, observando cada movimento, cada decisão, sem pressa. Seus olhos azuis penetrantes refletiam frieza absoluta.

— Vitale — disse Matteo, a voz baixa e cortante — quero nomes, rostos e lugares. Nada de aproximações indiretas. Eles vão aprender o preço de falhar.

Mattheus assentiu, pegando o telefone para dar ordens a homens de confiança espalhados pela cidade. Cada decisão tomada no submundo tinha consequências que poderiam se espalhar como fogo.

— Tudo será resolvido até amanhã — disse Mattheus, lembrando Matteo do prazo, e deixando claro que cada movimento era calculado para que nada escapasse do controle do Diablo.

Universo Acadêmico vs Submundo

Enquanto Elisa e Rebeca planejavam suas estratégias para impressionar no evento de amanhã, o mundo de Matteo e Mattheus avançava, invisível, mas cada vez mais perto . O destino começava a alinhar os caminhos que logo se cruzariam

Elisa abriu seu caderno e começou a escrever, traçando planos para a palestra. A ansiedade crescia a cada linha. Depois de tanta tensão, respirou fundo, fechou o caderno e disse:

— Rebeca, acho que está na hora de irmos para casa.

— Concordo — respondeu Rebeca, sorrindo. — Vamos pegar aquela carona rápida?

No carro, durante o trajeto, Elisa permaneceu em silêncio, perdida nos próprios pensamentos sobre o evento de amanhã. Rebeca tentava distraí-la com piadas e comentários sobre professores, mas Elisa mal ouvia, estava com os pensamentos no evento de amanhã.

Chegando em casa, Elisa respirou aliviada ao atravessar a porta. O apartamento era simples, mas acolhedor. Fotos antigas decoravam as paredes, lembranças de uma família que nunca deram muita atenção pra ela . No sofá, assistindo notícias na TV, estava Giovanni, seu irmão mais velho. ou melhor dizendo seu herói rsrs pois é assim. que ela o ver 👀

— Finalmente chegou! — disse ele, desligando a TV e se levantando. — Já estava começando a achar que você tinha se perdido nos corredores da universidade rsrs.

— Desculpa, irmão — respondeu Elisa, sorrindo cansada. — A faculdade me deixou exausta hoje.

Giovanni franziu a testa, aproximando-se dela e colocando a mão sobre o ombro dela de forma protetora.

— Está bem? — perguntou, olhando-a com cuidado. — Você parece… preocupada.

— Nada demais — disse Elisa, tentando disfarçar. — Só ansiosa para o evento de amanhã.

Ele não parecia convencido, mas apenas assentiu, apertando levemente o ombro dela.

— Sabe que você pode me contar qualquer coisa, né? — disse ele, com um leve sorriso. — Se alguém tentar te machucar, vai ter que passar por mim primeiro.

Elisa sentiu um calor no peito. Giovanni sempre é assim: protetor, atento, um refúgio seguro em meio à ausência dos pais que nunca deram muita atenção.

— Eu sei… obrigado, Giovanni — respondeu ela, sorrindo com gratidão.Elisa subiu para o quarto, deixando a mochila cair na cama e soltando um longo suspiro. Giovanni entrou logo atrás, fechando a porta devagar.

— Senta aqui comigo — disse ele, indicando a cadeira perto da cama. — Antes de você se perder nos livros e preocupações, quero te dar um conselho.

— Conselho? Sobre o quê? — perguntou Elisa, curiosa, mas também um pouco cansada.

Giovanni respirou fundo e sentou-se.

— Sobre a vida lá fora. Nem todo mundo é confiável, nem toda situação é segura. Você está crescendo, fazendo escolhas importantes… e eu quero que esteja preparada.

— Eu sei, Giovanni… — disse Elisa, desviando o olhar, tentando esconder a ansiedade que ainda sentia.

— Não é só saber o que estudar ou como impressionar professores — continuou ele. — É saber em quem confiar, como perceber perigo antes que aconteça alguma coisa. Se alguém tentar te enganar, te manipular ou te machucar… você tem que saber se defender.

Ele se aproximou, tocando levemente a mão dela.

— E nunca se esqueça, Elisa: você não está sozinha. Eu vou estar sempre aqui. Sempre. Mesmo quando os nossos pais não estiveram.

Elisa sentiu um nó na garganta. As palavras dele eram simples, mas carregadas de amor e proteção.

— Obrigada, Giovanni… eu realmente… não sei o que faria sem você.

Ele sorriu, apertando a mão dela.

— Você não precisa se preocupar com isso. Só me prometa que vai prestar atenção, que vai ser cuidadosa, e que nunca vai se colocar em perigo

— Prometo — disse ela, emocionada.

Giovanni se levantou, olhando pela janela junto dela. As luzes da cidade brilhavam, mas ele sabia que a noite escondia perigos que Elisa ainda não podia imaginar.

— Amanhã é o grande dia, não é? — perguntou ele, voltando o olhar para a irmã.

— Sim… o evento da universidade — respondeu Elisa, tentando sorrir, mas o coração ainda batia acelerado.

— Então vá dormir cedo, recarregue as forças. Amanhã, você vai precisar de toda a sua atenção e coragem. E lembre-se… ninguém vai mexer com você enquanto eu estiver por perto.

Elisa sorriu, sentindo-se mais protegida, mas também ciente de que algo grande estava prestes a acontecer. Algo que talvez nem Giovanni pudesse impedir.

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