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Cᴏɴᴛʀᴀᴛᴏ ᴅᴇ Aᴍᴏʀ: O Fɪʟʜᴏ ᴅᴏ CEO

Capítulo 1 – O Retorno

📖 Sinopse

🌹 Luna Moreira sempre viveu uma vida simples, mas o destino a coloca diante de Dante Vasconcelos, um CEO frio, poderoso e temido. Para ele, sentimentos não existem, apenas contratos e negócios.

Quando uma noite inesperada muda tudo, Luna se vê diante de uma escolha impossível: aceitar um casamento de conveniência ou perder tudo o que mais ama. O que deveria ser apenas um acordo ganha uma nova dimensão quando uma gravidez inesperada entra em cena.

Entre mentiras, intrigas e paixões proibidas, Luna terá que enfrentar não apenas o coração impiedoso de Dante, mas também aqueles que farão de tudo para separá-los.

Um contrato pode ser rasgado… mas e quando o que está em jogo é o amor e a vida de um filho?

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📖 Capítulo 1 – O Retorno

O salão estava iluminado por centenas de lustres de cristal, refletindo as luzes douradas sobre os vestidos luxuosos e os ternos impecavelmente alinhados. O cheiro de rosas brancas misturava-se ao aroma refinado do champanhe servido em taças reluzentes. Para muitos, aquela noite era apenas mais um evento de negócios da alta sociedade. Para Luna Moreira, era como se tivesse acabado de atravessar um portal para outro mundo.

Ela nunca se sentira tão deslocada. O vestido simples que a amiga Clara insistira em emprestar estava longe do brilho extravagante das convidadas, mas ao menos a fazia parecer um pouco menos invisível. Apertando a clutch nas mãos trêmulas, ela caminhava pelo salão tentando parecer confiante.

— Respira fundo, Luna… — murmurou para si mesma, como se aquele mantra pudesse amenizar o aperto em seu peito.

Seu objetivo naquela festa era claro: conseguir apoio para o tratamento médico da mãe. Tinha sido difícil receber o convite, e ela sabia que não podia desperdiçar a chance. Ainda assim, seu coração disparava de ansiedade a cada passo.

De repente, uma onda de murmúrios percorreu o salão. As conversas diminuíram e todos os olhares se voltaram para a grande entrada. Luna seguiu o movimento instintivamente… e sentiu o mundo parar.

Dante Vasconcelos.

O nome ecoou em sua mente como uma lembrança proibida. Ele surgiu com a mesma imponência de sempre: alto, elegante em um terno preto sob medida, a expressão fria e impenetrável como uma muralha. Seus olhos escuros varreram o salão com a autoridade de quem estava acostumado a dominar qualquer ambiente.

Luna engoliu em seco. Fazia três anos desde a última vez que o vira — três anos tentando apagar as memórias daquela noite que jamais deveria ter acontecido. E, ainda assim, bastou um olhar para que tudo voltasse: a intensidade de seu toque, as palavras ditas às pressas, a sensação de que tinha se perdido em alguém que jamais a pertenceria.

Ela desviou os olhos, tentando se esconder entre os convidados. Mas era inútil. O coração batia descompassado, denunciando a tempestade que seu corpo insistia em relembrar.

— Não… ele não vai me reconhecer — tentou convencer a si mesma, respirando fundo.

Mas Dante a reconheceu.

Os olhos dele a encontraram do outro lado do salão, e foi como se o tempo parasse. O olhar intenso e firme atravessou a multidão até alcançá-la. Não havia dúvida. Ele sabia exatamente quem ela era.

Luna estremeceu, incapaz de se mover. As pernas tremiam, o ar parecia rarefeito. Lembranças conflitantes a assombraram: a paixão arrebatadora, a dor da separação, a certeza de que Dante Vasconcelos não passava de um erro do qual tentara fugir.

— Luna? — a voz suave de Clara a trouxe de volta à realidade. — Você está pálida. Quer ir embora?

Luna apenas balançou a cabeça, fixando os olhos na taça de champanhe em suas mãos. Ir embora seria covardia. Além disso, precisava daquela oportunidade. Não podia deixar um fantasma do passado arruinar seus planos.

Ainda assim, ela sentiu quando Dante começou a se aproximar. Cada passo dele era calculado, firme, como se tivesse todo o tempo do mundo e, ao mesmo tempo, fosse inevitável que o destino os unisse novamente.

Ela tentou se mover, mas era como se seus pés estivessem presos ao chão. O coração disparava como se quisesse escapar do peito.

Quando percebeu, ele já estava diante dela. Tão perto que ela pôde sentir a fragrância sofisticada de seu perfume — amadeirado, intenso, inconfundível.

— Boa noite… — ela murmurou, quase sem voz, sem saber ao certo o que dizer.

Dante a observou em silêncio por alguns segundos que pareceram eternos. Seus olhos não demonstravam surpresa, apenas uma espécie de reconhecimento silencioso, como se a tivesse esperado ali, exatamente naquele momento.

Finalmente, ele inclinou-se um pouco, trazendo seus lábios perigosamente próximos ao ouvido dela. O calor da respiração dele fez a pele de Luna arrepiar-se.

— Você não mudou nada… — sussurrou com uma voz baixa e carregada de lembranças.

Um arrepio percorreu o corpo inteiro de Luna, e ela sentiu as pernas fraquejarem. O mundo ao redor desapareceu; não havia festa, não havia música, não havia convidados. Apenas os dois, presos em uma tensão que nunca se dissolveu.

Ela respirou fundo, tentando encontrar forças para responder, mas as palavras se perderam na garganta.

E foi nesse instante que entendeu: por mais que tivesse tentado fugir, a história deles estava longe de terminar.

 

✨ Dante reaparece, quebra o silêncio do passado e abre a porta para um reencontro que vai mudar a vida de Luna para sempre.

Capítulo 2 – A Proposta

A música clássica tocava ao fundo, mas Luna mal conseguia ouvir. Ainda estava paralisada pelas palavras de Dante.

“Você não mudou nada…” ecoava em sua mente como um feitiço, enquanto ela tentava manter o controle das próprias emoções.

Ele não tirava os olhos dela. Era como se todo o salão tivesse desaparecido, restando apenas aquele olhar intenso, frio e ao mesmo tempo perturbador.

— Dante… — ela murmurou, quase sem ar. — O que você está fazendo aqui?

Um sorriso discreto, quase cínico, surgiu em seus lábios.

— Essa festa é da minha família, Luna. Eu poderia perguntar a mesma coisa.

Ela engoliu em seco. Sabia que precisava se recompor, mostrar força, mas estar diante dele depois de três anos era como lutar contra uma tempestade.

— Eu… vim acompanhar uma amiga — respondeu, tentando parecer firme. — Não esperava… te encontrar.

Dante a observou em silêncio por alguns segundos, como se analisasse cada expressão dela. Depois, inclinou-se um pouco mais perto.

— Então o destino resolveu brincar conosco.

Antes que Luna pudesse reagir, Dante a pegou gentilmente pelo braço e a conduziu para fora do salão, em direção a um corredor mais reservado. Os convidados os observaram com curiosidade, mas ninguém ousou interferir. Afinal, ele era Dante Vasconcelos, o homem que todos respeitavam — e temiam.

No corredor, a música ficou distante, e a atmosfera mudou. O silêncio pesado deixava o ar mais denso. Luna tentou se soltar, mas ele manteve o aperto firme, sem ser agressivo.

— O que você quer, Dante? — perguntou, finalmente reunindo coragem. — Por que me trouxe até aqui?

Ele a encarou, os olhos escuros brilhando com algo que ela não conseguiu decifrar.

— Eu não gosto de perder tempo. Nem de rodeios. — Fez uma pausa, respirando fundo. — Preciso de você, Luna.

Ela arregalou os olhos, surpresa.

— Precisa de mim? — riu nervosa. — Isso só pode ser uma piada.

Dante não sorriu.

— O conselho da empresa está pressionando. Rumores começaram a circular sobre mim… e preciso calar todos eles.

Luna franziu a testa.

— Rumores?

Ele se aproximou mais, a ponto de ela sentir o calor de seu corpo.

— Dizem que sou incapaz de manter um relacionamento, que minha vida é instável demais para um homem no meu cargo. Preciso de uma esposa.

As palavras bateram em Luna como um choque. Ela recuou um passo, mas Dante a seguiu com o olhar penetrante.

— Está me pedindo… casamento? — a voz dela saiu baixa, quase incrédula.

— Não um casamento de amor. — Dante foi direto. — Um contrato. Um acordo entre nós. Você terá segurança, conforto, dinheiro… tudo o que quiser. Em troca, será minha esposa diante da sociedade.

Luna sentiu o coração disparar. Era surreal. Ele realmente estava propondo que ela se casasse com ele como se fosse apenas uma transação de negócios.

— Você enlouqueceu, Dante. — Ela deu uma risada amarga. — Eu não sou uma peça do seu jogo.

Ele não demonstrou surpresa diante da resposta. Apenas inclinou levemente a cabeça, como se já esperasse.

— Pense bem, Luna. Você sempre quis estabilidade. Sua mãe ainda está doente, não está? Os hospitais não são baratos.

Luna congelou. Como ele sabia?

— Você não tem o direito… — murmurou, tentando se recompor.

— Tenho todos os direitos — ele a interrompeu, firme. — Porque eu posso dar a ela o tratamento que precisa. Posso dar a você uma vida sem preocupações.

Luna respirava com dificuldade. Cada palavra dele era como uma faca, cortando sua resistência. Era verdade: sua mãe precisava de ajuda, e o dinheiro era um problema impossível de ignorar. Mas aceitar aquele contrato seria como vender a própria alma.

— Não posso… — ela balançou a cabeça, tentando se convencer. — Não posso aceitar isso.

Dante se aproximou ainda mais, os olhos faiscando determinação.

— Ou aceita… — ele murmurou, com a voz carregada de ameaça — ou destruo sua vida.

O sangue de Luna gelou.

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✨ A escolha impossível está diante dela — aceitar o contrato e se tornar a esposa de conveniência do homem que a feriu no passado, ou recusar e enfrentar as consequências implacáveis de Dante Vasconcelos.

Capítulo 3 – O Acordo Selado

Luna passou a noite inteira em claro. As palavras de Dante ecoavam em sua mente como um martelo implacável: “Ou aceita… ou destruo sua vida.”

Ela se revirava na cama, apertando o travesseiro contra o peito. Sentia-se sufocada, encurralada entre a dignidade e a necessidade. Sua mãe precisava de um tratamento urgente, e os recursos já tinham acabado há meses. O desespero batia à sua porta todos os dias, e agora, de repente, havia uma solução. Mas a solução vinha com o rosto de Dante Vasconcelos.

Na manhã seguinte, uma limusine preta a esperava na porta do pequeno apartamento. O motorista apenas disse:

— Senhorita Moreira, o senhor Vasconcelos pediu que a levasse até ele.

Luna hesitou, mas acabou entrando. O coração disparava a cada quilômetro que a levava para mais perto dele.

O encontro aconteceu no escritório de Dante, no último andar de uma das torres mais imponentes da cidade. A sala era ampla, moderna, com janelas enormes que ofereciam uma vista panorâmica da metrópole. Tudo ali refletia poder, controle e frieza.

Dante estava sentado atrás da mesa de mogno, elegante em seu terno impecável. Quando ela entrou, ele ergueu os olhos do contrato que já repousava sobre a mesa.

— Está pronta para decidir, Luna? — sua voz era calma, mas carregada de autoridade.

Ela respirou fundo, tentando reunir coragem.

— Você realmente acha que pode comprar qualquer coisa com dinheiro, Dante? Até mesmo um casamento?

Ele sorriu de canto, frio e calculista.

— Eu não compro qualquer coisa. Eu escolho o que me interessa… e faço questão de ter.

Luna sentiu o estômago revirar. A raiva e o medo se misturavam, mas junto deles havia também uma estranha sensação de familiaridade. Como se uma parte dela já soubesse que, no fundo, não teria como escapar daquele destino.

Dante empurrou o contrato na direção dela, junto com uma caneta dourada.

— Leia com calma, se quiser. Mas não perca tempo.

Luna percorreu as cláusulas com os olhos trêmulos: casamento válido por dois anos, obrigações sociais como esposa do CEO, total sigilo sobre o acordo… e, em troca, uma quantia suficiente para garantir a vida de sua mãe e muito mais.

Ela fechou os olhos por um instante. Lembrou-se da mãe sorrindo, apesar das dores, sempre dizendo que Luna merecia ser feliz. As lágrimas ameaçaram escapar, mas Luna as conteve.

Segurou a caneta com as mãos trêmulas e, com um suspiro pesado, assinou.

O silêncio foi absoluto. Dante a observou atentamente, como se registrasse cada segundo daquela rendição. Quando ela finalmente pousou a caneta, ele se levantou e caminhou até ela.

— Bem-vinda ao nosso contrato de amor, Luna. — Sua voz soou como um selo final.

Ela o encarou, tentando encontrar nos olhos dele algum traço de humanidade. Mas tudo o que viu foi determinação.

— Não se engane, Dante — respondeu com firmeza. — Isso pode ser um contrato, mas eu não sou sua propriedade.

Um brilho diferente passou pelo olhar dele, quase como se as palavras dela o desafiassem de uma forma inesperada.

— Vamos ver até onde consegue manter essa postura, minha esposa — retrucou ele, com ironia.

Naquela noite, houve uma recepção para anunciar oficialmente a união deles. A imprensa foi convidada, os flashes das câmeras quase cegavam Luna, e as palavras “casamento por amor” ecoavam como uma farsa dolorosa.

Ela se sentia uma atriz em uma peça cruel, enquanto Dante sustentava a imagem perfeita do homem poderoso que finalmente havia encontrado uma parceira.

Quando a festa terminou, Luna pensou que finalmente teria um momento de paz. Mas, ao entrar no quarto reservado para eles na mansão Vasconcelos, o silêncio foi quebrado pela presença dele.

Dante estava lá, apoiado contra a janela, observando a noite pela vidraça. O reflexo das luzes da cidade iluminava seu rosto, tornando-o ainda mais enigmático.

— Achei que cada um teria seu espaço — disse ela, tentando manter distância.

Ele a olhou com um meio sorriso.

— Um contrato pode definir regras… mas algumas coisas simplesmente acontecem.

Antes que ela pudesse protestar, Dante caminhou em sua direção. Havia algo diferente no olhar dele agora, menos calculista, mais intenso.

O coração de Luna disparou. Ela sabia que deveria resistir, mas o magnetismo que sempre existira entre eles voltou com força. Quando Dante a tocou, a defesa dela desmoronou.

E naquela noite, o contrato deixou de ser apenas papel.

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✨ Uma noite inesperada une Luna e Dante além do acordo frio que haviam assinado, e nada mais será igual.

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