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O Melhor De Mim (Irmãos Alencar 4)

Prólogo

...Beatriz Alencar...

Me jogo na minha cama e choro, afinal é só o que me resta nesse momento e o choro serve para lavar a minha alma. Não que ele mereça minhas lágrimas, porque ele não merece nada de mim. Na verdade ele não merece nada, porque ele é um ser humano desprezível.

Me sinto suja, tenho nojo de mim por ter deixado ele me tocar. Me sinto burra por ter deixado me levar pelos meus sentimentos e por ter deixado ele me enganar dessa forma.

— Filha... — minha mãe diz se sentando na minha cama e acaricia minha perna.

— Agora não mãe! Eu quero ficar sozinha, depois, por favor.

— Meu amor, você não pode ficar assim, não dê poder a ninguém de te machucar e te deixar dessa maneira. Você tem que tentar levantar a cabeça seguir em frente meu amor.

— A senhora não entende mãe, encontrou meu pai ainda muito nova, se apaixonou por ele e se casaram, tiveram filhos e estão juntos até hoje. Eu só... Eu só queria algo assim, só queria encontrar alguém que me amasse como meu pai te ama, alguém com quem eu pudesse construir uma família.

— Eu sei meu amor, mas sua vez ainda vai chegar. Você é muito jovem ainda, não pode desistir do amor, se decepcionar é inevitável, faz parte da vida, só não pode desistir. — respiro fundo e mais lágrimas descem. — Me parte o coração te ver desse jeito.

— Mãe, a senhora tem noção de que ele me enganou o tempo inteiro? Que ele fingiu ser alguém que não era! E o pior de tudo é que me apaixonei por ele.

— Eu sei meu amor, isso é horrível.

— E por causa dele, quase perco meu irmão, a senhora tem noção que aquele tiro poderia ter matado o Fabrício?

— Graças a Deus o tiro pegou de raspão.

— As vezes é uma droga ser dessa família!

— Não diga isso filha, nossa família é linda e é tudo de mais precioso que nós temos.

— Mas as pessoas só se aproximam de nós com interesse pelo o que temos e por quem somos, sem contar que os criminosos sempre querem vingança contra meu pai e meus irmãos e nós duas ficamos no meio disso. Por isso não quis estudar direito.

— Nós apoiamos você nas suas escolhas filha, saiba que seu pai e eu sempre vamos apoiar você, sempre estaremos ao seu lado. Nunca esqueça disso.

— Isso mesmo, minha bonequinha, sempre estaremos com você. — meu pai diz entrando no meu quarto e sentando-se ao lado da minha mãe e os dois ficam me olhando.

Infelizmente conheci o pior de um ser humano ainda muito nova.

Acabei de fazer dezoito anos e comecei na faculdade de medicina e lá conheci a pior pessoa do mundo, a responsável por quebrar o meu coração.

Ele usou um nome falso e infiltrou-se na minha sala. Foi tudo de caso pensando!

E pensar que passei meses me envolvendo com um criminoso sem ao menos saber que ele era um. Nem imagino as vezes que ele deve ter rido de mim, quantas vezes deve ter comentado sobre as nossas intimidades.

Eu queria sumir!

Queria esquecer de tudo!

Queria que fosse só um pesadelo.

— Eu sabia que esse cara não prestava! Eu não costumo me enganar com as pessoas. Quando botei meus olhos nele eu soube, mas eu não iria me meter no seu namoro, você estava feliz e coloquei na minha cabeça que era ciúme, já que é minha única filha mulher, minha caçulinha, mas no fundo eu sabia... E olha o que aconteceu, eu poderia ter impedido isso. — meu pai diz.

— Amor, agora não é hora de se culpar. Só precisamos ficar ao lado dela e cuidar dela. — minha mãe diz.

— Eu fui uma idiota… Acreditei em tudo que ele disse, achei que ele me amava. Mas ele só queria se vingar do senhor pai…

— Eu só queria conseguir te proteger de tudo e de todos… Você é minha filha, minha menina, e ver alguém te machucar desse jeito… Isso me revolta! Não queria te ver chorar jamais minha pequena, por mim você nunca ficaria triste e nem derramaria uma lágrima. — meu pai diz.

— Filha, eu sei que está doendo agora, mas isso não define você. Ele não merece nem uma lágrima sua. — minha mãe diz.

— Mas eu me entreguei, mãe… Eu confiei nele. Como eu pude ser tão burra?

— Você não foi burra. Você amou. E amar nunca é um erro, o erro foi dele, por ser um monstro. — minha mãe diz acariciando meus cabelos.

— Eu vou fazer esse desgraçado pagar! Ele não vai sair impune! — meu pai diz.

— Pai, por favor… Eu só quero esquecer isso. Não quero mais pensar nele... Por mim, pode até deixar pra lá, eu não me importo.

— Não há a menor possibilidade disso acontecer filha, a polícia já está fazendo seu trabalho e eu faço questão de ser eu a acusá-lo, eu quero está nesse julgamento, eu quero ver ele sendo levado quando o juiz der a sentença.

— Eu estou tão cansada, eu só quero esquecer isso tudo. — digo chorando.

— E é isso que vamos fazer. Vamos superar juntos. Você não está sozinha, minha filha.

— Você sempre vai ter a gente. Sempre.

Desabo em lágrimas e os meus pais me abraçam, me abraçam muito forte, mostrando que estão aqui comigo e que enquanto eu os tiver em minha vida, nunca estarei sozinha.

Neste momento faço uma promessa silenciosa em meu coração.

Prometo para mim mesma que jamais vou deixar alguém me machucar outra vez e que nunca mais vou confiar em ninguém e nem abrir meu coração.

A partir de hoje não vou dar poder a mais ninguém de me magoar.

Vou focar nos meus estudos, na minha carreira e só vou me preocupar com isso.

Porque amor? O amor só machuca e deixa fraco.

O único amor que terá em minha vida é o da minha família e vou me contentar em ver meus pais, o amor deles sim é verdadeiro.

Capítulo 01

...Beatriz Alencar...

Sou Beatriz Alencar, tenho 21 anos, sou a filha mais nova de quatro irmãos, meus três irmãos mais velhos são todos homens e os três advogados, assim como meu pai, Alex é o mais velho e tem 28 anos, depois dele vem Fabrício que tem 25 anos e Caio que tem 23 anos. Eu fugi à regra da família e estou estudando medicina, após me formar irei fazer residência em pediatria, pois é meu sonho trabalhar com crianças.

Estamos em mais uma das nossas reuniões de família. Isso é algo que nós gostamos muito de fazer, gostamos de nos reunir no domingo, para fazer um churrasco, ficar na piscina e óbvio, aproveitar a companhia um dos outros.

Caio e Bárbara estão na piscina trocando o maior beijão, esses dois desde que começaram a namorar não se desgrudam mais.

Bárbara é minha amiga de infância, nos conhecemos a vida inteira e ela sempre foi muito próxima de nós, sempre frequentou nossa casa, já que os pais dela eram amigos dos meus, mas infelizmente os dois se foram em um trágico acidente de carro. Ela era para estar com eles no carro esse dia, mas por muita insistência de nós duas os pais dela deixaram ela ficar aqui em casa para dormir comigo, isso aconteceu quando ela tinha 16 anos e eu 14.

Ela não tinha parentes próximos, afinal os pais eram filhos únicos e os avós já haviam falecido, então ela se apegou mais ainda a nós, tanto que praticamente morava aqui. Os bens dos pais dela foram administrados por um contador de confiança que era muito amigo do pai dela, até ela fazer 18 anos e assumir tudo.

Bárbara sempre foi apaixonada pelo meu irmão, que nunca olhou muito para ela, para ele, ela era como uma irmã. Mas ela nunca desistiu de conquistá-lo e no aniversário dela fomos comemorar em uma balada e finalmente nesse dia atraiu os olhares do meu irmão e os dois saíram juntos de lá e depois disso não se desgrudaram nunca mais. Faz alguns meses que eles estão juntos.

Fabrício também tem uma ruiva pra chamar de sua, por que Mariana também é ruiva assim como Bárbara. Meu irmão é casado há 2 anos e muito feliz. Ele e Mariana foram amor à primeira vista. Se conheceram em um dos desfiles dela, já que é modelo, ela tinha ainda 17 anos e meu irmão 22, e quando ela fez 18, os dois se casaram e vivem muito felizes.

Alex é um solteirão convicto, não quer compromisso e nem se apegar a ninguém. Ele pega e não se apega.

Mas tenho para mim que um dia ele ainda vai encontrar alguém para ele.

E eu?...

Bom... Eu nunca mais quis ficar com ninguém, o que aconteceu comigo me deixou em estado de alerta constante e desde então não deixei mais ninguém se aproximar de mim. Nem mesmo aqueles que conheço e sei muito bem de onde vieram e da índole. Aquele desgraçado me estragou para qualquer outro homem.

Ele era filho de um dos maiores bandidos que meu pai já conseguiu colocar na cadeia e ele assumiu o legado do pai, só que começou a se passar de bom moço, frequentando a faculdade de medicina, tudo só pra se aproximar de mim e chegar no meu pai e com isso Fabrício quase levou um tiro para me proteger e também a nossa família. Nossa sorte é que Fabrício é muito bom no corpo a corpo e em defesa pessoal, os anos sendo lutador lhe renderam isso.

O que me deixou mais quebrada ainda foi ter me entregado inteiramente para ele, ele foi meu primeiro homem e tudo piora ainda mais porque foi bom, ele foi muito bom comigo na hora do s*xo, super carinhoso, diria até amoroso e depois da primeira vez teve muitas outras e foi bom, muito bom e eu me culpo por ter gostado e por até hoje ainda lembrar das sensações que tive com ele e para meu total desgosto ainda me toco pensando nele, uso meus brinquedinhos sexuais pensando nele.

Como pode?!

Eu me sinto suja por isso, me sinto indigna.

Quando ele conseguiu ganhar minha confiança, passou a frequentar aqui em casa e um belo dia estava lá ele apontando uma arma para a cabeça do meu pai, a sorte foi que ele falou um monte de merda e não atirou de imediato, só assim deu tempo Fabrício chegar e ele já chegou batendo e o bandido disparou contra ele algumas vezes, mas nenhuma delas pegou de fato no meu irmão e ao ouvir os disparos os seguranças vieram e contiveram ele e chamaram a polícia e eles logo vieram e o levaram preso.

E com ele levaram uma grande parte de mim, porque eu estava apaixonada. Apaixonada por uma pessoa que nunca foi real, que nunca me amou de volta. Fiquei destruída e totalmente sem forças para nada.

Até hoje faço terapia, tomo remédios para ansiedade e para dormir, pois até dormir virou um desafio, sou atormentada por muitos pesadelos, muitos em que ele finalmente consegue o que quer e mata meu pai e meus irmãos.

Até dormir tornou-se um desafio para mim.

E tudo por culpa de alguém que nunca me amou e que só me usou, fui só uma peça no seu jogo doentio de vingança.

E eu sigo aqui de pé, não tão firme, mas de pé.

Continuei minha faculdade a muito custo, porque fiquei muito quebrada com o que aconteceu comigo e não tinha estabilidade emocional nenhuma para estudar, mas após algumas sessões de terapia melhorei e sigo aqui, tentando e graças a Deus conseguindo, porque meus estudos é tudo que tenho para me ocupar e me manter sã.

Sigo aqui com um sorriso no rosto para não preocupar minha família, mas só eu sei como estou por dentro. Só eu sei como aquele homem me marcou e pior ainda é ficar quente toda vez que lembro das vezes que ele me fez dele e de como tudo era tão bom e das sensações que isso me provocava. A raiva de me sentir assim me consome, não queria me sentir assim em relação a uma pessoa que não presta e que levou tudo de mim e que me fez tanto mal, para mim e para a minha família.

— Estou pensando seriamente em sair daqui, não aguento mais ver esses quatro se agarrando. — Alex diz sentando ao meu lado.

— Isso é amor meu irmão.

— Você deveria procurar um pra você, já que fala com tanta convicção do amor.

— Eu não! Você também precisa de um sendo assim.

— Esse lance de amor não é para mim, eu acredito, acho lindo nossos pais e esses otários aí, mas isso é o mais próximo que vou chegar do amor.

— Acho que eu também. — digo suspirando.

— Você já amou, não é Bia? — dou um suspiro cansado e finalmente respondo.

— Infelizmente.

— E não pensa em amar de novo?

— Não penso.

— Você é tão jovem ainda olhos lindos. — sorrio, Alex algumas vezes me chama assim.

— Eu sei, mas já conheci como os seres humanos podem ser podres, eu quero distância de tudo que envolva o sexo oposto.

— Vai pegar umas mulheres agora?

— Acredite... Eu já pensei nisso, mas não tenho coragem, queria muito ter, mas no fim uma mulher também pode quebrar seu coração. Então o melhor é me manter quietinha no meu canto.

— Você que sabe meu bem, mas saiba que pode sempre contar comigo... E se quiser pegar umas mulheres eu te levo comigo. — ele diz e pisca para mim.

— Não! Muito obrigada. — digo sorrindo.

Meus irmãos são verdadeiros opostos, Alex é o mais cabeça, Caio o mais mandão e Fabrício o mais calado de todos e eu... Eu sigo aqui no meio desses homens lindos, tentando ser feliz.

Capítulo 02

...Beatriz Alencar ...

A contra gosto e após Bárbara insistir muito me fez vir à uma balada. Na verdade, viemos todos nós, até Fabrício e Mariana. Mas os quatro ficam se pegando e Alex e eu ficamos de vela, o Alencar mais velho e a mais nova são dois solteirões convictos, mas a diferença entre nós é que Alex pega todas e eu não pego ninguém.

Começa a tocar Hawái do Maluma e eu sorrio, amo essa música.

— Vem?! Vamos dançar comigo. — puxo Alex que revira os olhos, mas logo após sorri e se levanta.

Entramos na pista de dança e começamos a dançar, não é porque ele é meu irmão, mas ele dá um show no quesito dançar e sem falar na sensualidade.

Deixei meus irmãos prontinhos para as mulheres que ganharam e no caso do Alex ainda ganhará seu coração, são o pacote completo, sabem dançar, tocar e também cantar.

Após a música terminar todos batem palmas para nós e nós saímos da pista de dança, mas antes de chegarmos à nossa mesa um homem de olhos azuis nos para para cumprimentar meu irmão.

— Doutor Alex! — ele diz apertando a mão do meu irmão.

— E aí homem dos carros.

— Nunca mais foi nos visitar.

— Meu carro ainda está em boas condições, mas minha irmã está precisando trocar o dela... Ah! Essa é minha irmã Beatriz. — o homem olha para mim e sorri.

— Michel, muito prazer. — ele diz beijando minha mão.

— Muito prazer. — digo puxando minha mão de volta.

— Apareçam lá para ver os novos modelos. — ele diz. — Vai ser um prazer atender vocês. — ele diz olhando para mim.

Meu irmão e ele engrenam numa conversa sobre carros, meus irmãos gostam muito de carros.

— Vou pegar uma bebida. — digo e os dois assentem.

Antes que chegue no bar sou puxada por dois homens e meu coração acelera, olho ao redor para ver se chamo atenção dos meus irmãos ou dos seguranças, mas parece que quando precisamos não aparece ninguém.

Um deles tapa minha boca e o outro abre uma porta e me empurra para dentro a trancando em seguida.

— Sentiu minha falta gatinha? — a voz me faz estremecer e um arrepio sobe pela minha espinha.

Encaro o moreno tatuado à minha frente e mesmo que aqui esteja pouco iluminado, eu sei que é ele, esse cheiro, essa voz, nunca vou esquecer disso. Nunca vou esquecer que ele foi a primeira pessoa que eu amei e também a responsável por eu não querer amar de novo.

— Isso só pode ser um pesadelo. — falo para mim mesma, fechando os olhos, a fim de que realmente não passe de um pesadelo e que eu acorde.

— Quem era aquele cara com quem estava falando?

— Não é da sua conta!

— Sabe que posso me livrar dele rapidamente, não é gatinha? Não gosto de ninguém tocando no que é meu.

— Eu não sou sua! E você não faria isso. Tenho certeza que você fugiu e não vai querer chamar atenção pra você.

— Você e essa sua boquinha esperta... Saudade dessa boquinha em volta do p*u.

Isso não deveria me deixar molhada, mas me deixa, muito quente, molhada e as lembranças me invadem com força.

Patrick ou Ramon, foi meu primeiro e único homem, depois dele não quis nenhum outro, não me abri e nesses três anos não deixei ninguém se aproximar de mim o suficiente e a verdade é que não me sinto pronta para me abrir para outra pessoa, talvez nunca esteja. Esse criminoso me quebrou e me arruinou para os outros homens.

— Ninguém nunca me chupou como você gatinha. Estou até duro só com as lembranças.

— Cala essa boca! Eu odeio você!

— Não odeia não... E eu só calo minha boca se ela estiver na sua b*cetinha que sei que está totalmente molhada para mim. — ele diz se aproximando e eu dou um passo para trás e ele para. — Gatinha, não precisa ter medo de mim, eu não vou te machucar, jamais faria mal pra você meu amor. Só estou com saudade, preciso de você, preciso te tocar. Nem sabe o inferno que foi para mim esses três anos sem te ver, sem poder te tocar.

— Deveria ter continuado na cadeia! Por mim você poderia apodrecer lá!

— Não diz isso gatinha, a primeira coisa que fiz quando saí foi querer te ver, não aguentava mais ficar longe de você.

— Como sabia que eu ia estar aqui?

— Eu sempre sei onde você está gatinha.

— Está me seguindo?

— Sempre sei onde você está meu amor, porque eu amo você! E você é minha e eu cuido do que é meu. — ele diz se aproximando de uma vez e enfiando a mão nos meus cabelos e os puxando com força para me fazer olhar para ele.

— Você nem sabe o que é amor seu doente!

— Amor é que sinto por você algo que beira a loucura, a obsessão e eu não vou te perder de novo gatinha, nem que para isso tenha que te roubar da sua família e nem que tenha que me livrar deles um por um.

— Deixa minha família fora disso.

— Vai ficar comigo então?

— Não! Se me ama me deixa livre, me deixa viver em paz.

— Eu amo, mas isso eu não posso fazer, no começo era só pela vingança, mas eu caí na minha própria armadilha, não contava que você seria assim, além de linda a melhor pessoa que conheci.

— Então me deixa em paz, se entrega e vai cumprir sua pena.

— Eu não vou fazer isso e você sabe que tudo que quero eu consigo, então você vai ser minha por bem ou por mal. — ele diz se aproximando, quase me beijando.

Antes que ele consiga me beijar meu celular toca e a foto do meu irmão aparece na tela.

— Preciso atender.

— Atenta e diga que está com uma amiga, que não precisa de preocupar.

— Eu não vou mentir para o meu irmão.

— P*rra gatinha! Vai me entregar?!

— Oi Alex.

— Onde está? Os seguranças disseram que te perderam de vista.

— No banheiro, já estou indo.

— Venha logo, ou eu vou ter que entrar no banheiro feminino.

— Estou indo, não queremos as mulheres enlouquecidas. — brinco para deixar o clima mais leve.

— Ok, estamos te esperando na mesa.

— Estou indo. — digo encerrando a chamada.

O moreno me olha com olhos de águia, me analisando, posso até dizer que vejo uma pontada de afeto ali, mas logo trato de afastar esse pensamento.

— Preciso ir. — digo.

— Não sem antes me dar um beijo. — ele avança sobre mim.

Ramon me encosta na parede e prende minhas duas mãos acima da minha cabeça e passa a beijar meu pescoço, fecho meus olhos tentando abafar a sensação prazerosa que isso me provoca.

— Não resista, eu sei que você me quer também.

— Não quero! Me solta!

— Eu sei que quer gatinha. — ele diz roçando os lábios nos meus e eu cerro os lábios e ele sorri. — Abra a boca gatinha, eu quero um beijo. — ele diz acariciando minha b*ceta por cima da roupa e gemo, o que me faz abrir a boca e ele aproveita para me beijar.

O beijo é intenso, forte, cru, necessitado.

Sua mão continua acariciando minha b*ceta por cima da roupa e eu estou prestes a g*zar só com esse beijo e o toque de sua mão, mas recobro minha consciência e o afasto de mim.

— Nunca mais encoste em mim!

— Eu não posso prometer isso.

— Não se aproxime mais de mim, ou eu vou chamar a polícia.

— Você não vai! Não vai porque eu sei que me ama como eu te amo.

— Me deixa em paz! — vou até a porta e vejo que está trancada. — Abra essa porta! Abra! Meus irmãos estão aí fora, sabe como eles são.

Ele se aproxima segura meu rosto entre as mãos e me dá um selinho.

— Eu amo você. — ele diz.

— Abra!

Ele dá um batida na porta e logo ela se abre e eu saio de lá sem olhar para trás e totalmente atordoada com o que acabou de acontecer.

Nem nos meus piores pesadelos eu imaginaria que isso poderia acontecer.

Nunca imaginei que essa assombração do passado voltaria a me atormentar.

E pior nisso tudo é que eu gostei do beijo, eu gostei dos toques.

Esfrego meus braços e depois minha boca.

Preciso de um banho!

Me sinto suja!

Como venho me sentindo todos esses anos quando me toco pensando nele.

Volto para a mesa e dou uma desculpa qualquer que preciso ir para casa, mas peço para eles aproveitarem a noite, não quero estragar nada.

Após convencê-los a ficar, estou voltando para casa com um dos seguranças.

Minha cabeça está a mil, vai ser muito difícil dormir hoje.

Esfrego meus braços e depois minha boca.

Preciso de um banho!

Me sinto suja!

Como venho me sentindo todos esses anos quando me toco pensando nele.

Volto para a mesa e dou uma desculpa qualquer que preciso ir para casa, mas peço para eles aproveitarem a noite, não quero estragar nada.

Após convencê-los a ficar estou voltando para casa com um dos seguranças.

Minha cabeça está a mil, vai ser muito difícil dormir hoje.

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