Eichen: Casa Para Menores Infratores
°•|Apresentação|•°
°•|Autor|•°
Sou eu de novis
°•|Autor|•°
Essa eu achei babado
°•|Autor|•°
Tirei ideia do boga pra fazer
🍼Lee Félix
🍼17 anos
🍼Regressor
🍼Foi pra Eichen depois de, supostamente, matar sua mãe adotiva.
☕Hwang Hyunjin
☕21 anos
☕Empresário
☕É irmão de um dos garotos que foi pra Eichen
🩺BangChan
🩺25 anos
🩺Médico
🩺Trabalha na casa Eichen
💊Kim Seungmin
💊15 anos
💊Viciado
💊Foi pra Eichen depois de roubar um mercado a mão armada e agredir uma cliente.
🥊Seo Changbin
🥊17 anos
🥊Agressivo
🥊Desceu pra Eichen depois de assassinar o próprio pai.
🍄Yang Jeongin
🍄16 anos
🍄Bipolar
🍄Acusado de envenenar o irmão mais velho
🍁Lee Minho
🍁17 anos
🍁Traficantes
🍁Foi pra Eichen por uso e tráfico de drogas
🌌Han Jisung
🌌22 anos
🌌Psicólogo
🌌Trabalha na Eichen
°•|Autor|•°
É isso aí, gente
°•|Autor|•°
Bem de boinhas a fic
°•|Autor|•°
só esses lindos praticando vários crimes 🥺
°•|Mentira|•°
A mentira, muitas vezes vista como um simples desvio da verdade, é, na verdade, um terreno ético complexo e cheio de nuances.
Seria mentir apenas dizer algo falso, ou também esconder uma verdade? E quando alguém fala a verdade, mas com a intenção de enganar, ainda é verdade?
No universo, essas questões ganham contornos ainda mais dramáticos, especialmente quando pessoas escolhem mentir para proteger alguém, como no caso de assumir a culpa por um crime que não cometeram.
Nesse contexto, muitas perguntas emergem:
Mentir para proteger alguém é um ato condenável ou um gesto de coragem? O silêncio pode ser tão enganoso quanto a palavra?
Quando se mente por amor, o erro é menor do que quando se mente por medo? E se essa mentira gera um bem maior, ela se torna justificável?
Afinal, existe uma linha clara entre justiça e injustiça quando se mente para proteger alguém?
Ao ocultar uma verdade, estaríamos tratando o outro como incapaz de lidar com ela? Seria esse cuidado ou desrespeito?
A verdade sempre liberta, ou às vezes destrói? Em contrapartida, pode a mentira, por mais dolorosa que seja, proteger?
Veremos como a mentira, muitas vezes condenada de forma automática, pode adquirir tons de nobreza, sacrifício e até mesmo justiça, especialmente quando colocada à prova em situações de extrema tensão moral.
Afinal, a mentira é sempre vilã, ou pode, em certos casos, ser a única forma de proteger o que é mais humano?
°•|Lee Félix|•°
Eu vou ficar aqui por muito tempo?
policial qualquer
Você não entendeu que está num interrogatório?
policial qualquer
Quantos anos você tem, Félix?
policial qualquer
Desde quando você tem problemas com a sua mãe?
°•|Lee Félix|•°
Eu não tinha problemas com ela.
policial qualquer
E com seu pai?
°•|Lee Félix|•°
... Também sem problemas.
policial qualquer
Certeza?
policial qualquer
Quando você chegou em casa ontem?
°•|Lee Félix|•°
Não sei...
policial qualquer
Vamos lá, eu sei que se se esforçar, consegue lembrar.
°•|Lee Félix|•°
Acho que eram... 17h23, eu vi no relógio.
policial qualquer
Ok, seu pai estava em casa quando chegou?
policial qualquer
Sua mãe estava?
policial qualquer
Oque você viu quando chegou?
°•|Lee Félix|•°
E-ela estava na cozinha...
°•|Lee Félix|•°
Fazendo algo...
°•|Lee Félix|•°
Suco, suco de morango.
policial qualquer
Suco de morango?
°•|Lee Félix|•°
Sim, aí eu fui até ela e derrubei o suco sem querer.
policial qualquer
E oque sua mãe fez?
°•|Lee Félix|•°
Ela gritou "Lix, o suco!"
policial qualquer
E depois disso?
°•|Lee Félix|•°
Ela disse pra mim ir pro meu quarto.
policial qualquer
Você foi?
policial qualquer
Então oque aconteceu?
°•|Lee Félix|•°
Ela ficou brava.
°•|Lee Félix|•°
Papai demorou pra chegar.
policial qualquer
E ela fez algo?
°•|Lee Félix|•°
Ela jogou o jarro de suco no me- na parede.
policial qualquer
Certeza?
policial qualquer
Responde.
policial qualquer
Félix, depois disso, vocês discutiram? Ou algo assim?
policial qualquer
E oque aconteceu?
°•|Lee Félix|•°
Eu não sei.
policial qualquer
Como não sabe?
°•|Lee Félix|•°
Não lembro.
policial qualquer
E oque se lembra?
°•|Lee Félix|•°
Depois eu só lembro dela no chão da cozinha... E-eu estava com a faca na mão...
policial qualquer
Você me contou essa história duas vezes...
policial qualquer
Trocou o sabor do suco, o horário e não "se lembra" oque aconteceu entre esse meio tempo entre o jarro jogado na parede e sua mãe no chão da cozinha.
policial qualquer
Está mentindo?
policial qualquer
Sabe que não precisa mentir, se falar a verdade será melhor.
°•|Lee Félix|•°
N-não é mentira... Fui eu.
°•|Casa Eichen|•°
Me disseram que eu vou pra uma casa de menores infratores.
Não parece justo... Eu sei que mentir é errado, sei disso, mas... eu só queria proteger meu pai.
Ele disse que a mamãe era perigosa, que ela tinha feito coisas horríveis e que ele só tinha feito o que precisava pra salvar a mim e a ele.
Disse que, se eu contasse outra história, se eu dissesse que tinha sido eu, tudo ia ficar bem.
Que eu seria forte. Que era por amor.
Então eu fiz. Eu menti. Eu disse o que ele pediu, do jeitinho que ele mandou.
Achei que tava fazendo a coisa certa. Achei que tava salvando ele. Salvando a gente.
Mas quando perguntei por ele...
Um dos policiais olhou pra mim com uma cara estranha.
Disse que meu pai tava decepcionado comigo.
Que eu era um monstro. Que ele nunca mais queria me ver.
Disse que eu fiz algo imperdoável...
Mas como? Se eu só fiz o que ele pediu? Se eu só queria ajudar?
Eu me pergunto, o tempo todo: será que eu sou tão ruim assim?
A porta da cela se abriu de repente. Um policial entrou com passos duros, olhos sem paciência.
policial qualquer
*Rosna, agarrando seu braço com força.*
Vamos logo, moleque.
°•|Lee Félix|•°
*Com uma expressão dolorosa no rosto.*
T-tá machucando...
policial qualquer
Cala a merda da boca.
Eu preferia o outro policial... aquele que me interrogou primeiro.
Ele parecia mais calmo, mais gentil. Me deu água. Me ouviu.
Por um momento, eu quase acreditei que alguém ia entender.
Que alguém ia enxergar que eu não sou um criminoso.
Que eu só sou... um filho. Um filho que tentou fazer a coisa certa.
Que tentou ser leal. Mesmo que, talvez, tenha sido pra pessoa errada.
Quando a gente chegou, eu vi um monte de policiais.
Tinha carro da polícia parado na frente, uns caras com cara séria, alguns com rádio preso no ombro.
O prédio era enorme, meio velho, com umas paredes altas em volta, como se fosse um colégio misturado com cadeia.
Lá em cima, pintado com tinta escura e meio torta, estava escrito:
“Eichen: Casa para Menores Infratores.”
Fiquei olhando aquele nome por um tempo. Soava meio estranho… “Casa”. Não parece uma casa. Parece qualquer outra coisa, menos isso.
Assim que entrei, mandaram eu levantar os braços e me revistaram.
Pegaram minha mochila e tudo o que eu tinha no bolso.
Disseram que aqui a gente não pode usar joias, nem cinto, nem nada pessoal.
Falaram que vão guardar tudo até o fim da nossa "sentença", que é tipo um castigo gigante que demora meses ou anos pra acabar.
Me deram uma roupa azul. Calça, blusa, e um chinelo branco que parece meio grande pro meu pé. Senti frio sem minhas coisas. Nem deixaram eu ficar com o colar que meu pai me deu quando eu era pequeno.
Depois, uma mulher me mostrou o lugar. Andamos por uns corredores compridos, tudo muito limpo, cheirando aquele produto forte que usam pra limpar chão. Ela falava um monte de coisas e eu tentava entender tudo ao mesmo tempo.
Aqui não é bem uma prisão… mas também não é liberdade.
A gente tem uma rotina certinha.
O café da manhã é às seis da manhã, bem cedo, num refeitório grandão cheio de mesas compridas.
Depois disso, temos aula, tipo escola mesmo, com quadro, professor e tudo.
Quando as aulas acabam, a gente almoça. À tarde, todo mundo ajuda a limpar alguma coisa: os banheiros, os corredores, o pátio... sei lá, depende do que mandarem.
Depois vem o tempo de lazer, que pode ser jogar bola, desenhar, ou às vezes só sentar num canto.
Ah, também tem um horário com o psicólogo. Toda semana, tem um encontro com ele. Uma toda de conversa. Dizem que é pra ajudar a gente a entender o que fez, ou o que tá sentindo...
Uma vez por semana, tem check-up com médico.
Se a gente fizer alguma coisa errada, tipo brigar ou desobedecer, ganhamos uma advertência.
Se for algo mais sério, vamos pra solitária. Falaram que ninguém gosta de ir pra lá.
As celas são chamadas de "quartos", mas continuam sendo celas.
Tem camas de solteiro, um ventilador de teto, um armário pra dividir, e uma janelinha alta com grades. Elas fecham às 22h30, e depois disso ninguém sai.
A mulher que me acompanhava parou na frente de uma porta cinza com a numeração 26032018.
°•|Lydia|•°
Você vai compartilhar cela com quatro meninos, Felix. Seungmin, Jeongin, Changbin e Minho.
°•|Lee Félix|•°
*Responde baixo, olhando pro chão.*
...Ok.
°•|Lydia|•°
*Sorri.*
Fica tranquilo, tá?
°•|Lydia|•°
Ah, outra coisa. Você vai ter uma consulta individual com o psicólogo toda semana.
°•|Lee Félix|•°
Tudo bem, senhora...
°•|Lydia|•°
Lydia. Pode me chamar de Lydia.
°•|Lee Félix|•°
Tá bom... Senhora Lydia.
Ela bateu na porta, depois a abriu.
°•|Lydia|•°
Vamos conhecer seus colegas de quarto.
Respirei fundo antes de entrar.
Sinceramente… achei que aqui seria pior. Pensei que ia ter gritos, grilhões, gente malvada o tempo todo. Mas, por enquanto, é só estranho. Muito estranho. Como se eu tivesse acordado dentro de um lugar que não é meu. E talvez… nem eu saiba mais direito quem eu sou.
°•|Autor|•°
Passando pra avisar que não sei realmente como é um reformatório
°•|Autor|•°
E que todas essas descrições sairam de vozes da minha cabeça
°•|Autor|•°
não sei se, de fato, um reformatório é assim
°•|Autor|•°
Mas creio que não
°•|Autor|•°
beijinhos da Nana 😙♥️
Para mais, baixe o APP de MangaToon!