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NOS BRAÇOS DO CEO: UMA PRINCESA FORA DO TEMPO

Kim Ji-Min.

Kim Ji-Min é a princesa herdeira do trono da dinastia Joseon, perdeu a mãe ainda criança e seu pai não casou de novo e não teve nenhuma concubina. Ela vive uma vida cheia de cuidado e aprendizado, por ser a princesa herdeira, Ji-Min precisa viver como um príncipe, ela estuda diariamente e é supervisionada por tutores rigorosos, ela treina constantemente e está sempre elegante e digna de ser uma princesa, por ser mulher ela também tem que ter etiqueta e postura de uma princesa, ela borda, pinta, costura, e anda elegantemente.

A princesa herdeira vive seus dias sob vigilância e cuidados dos eunucos e das damas da corte, há sempre uma comitiva com ela.

O fato dela ser "a princesa herdeira", causa grande comoção na vida de todos, pois como o país é governado por costume confucionista, é natural que apenas homens herdem o trono, se o rei não tiver filhos homens, ele deve procurar alguém na família para que possa assumir o trono em seu lugar, mas o rei não quis fazer isso e decidiu nomear a Kim Ji-Min como princesa herdeira, isso deixou o palácio e o todo o país em euforia, rumores logo começaram a se espalhar, os ministros e conselheiros tentaram questionar o rei, a rainha-mãe não gostou da idéia, mas mesmo assim a Ji-Min foi escolhida para ser a herdeira do trono.

Já faz cinco anos que ela foi nomeada herdeira do trono e vive de acordo com as regras que um príncipe deve viver.

Nesse momento ela está terminando seu dia de estudo com um de seus tutores:

— você a cada dia me surpreende, vossa alteza.

— eu apenas estou aprendendo o que você está me ensinando, o mérito é seu.

— sua habilidade em aprender é melhor que muitos príncipes que já ensinei.

— não deixe vossa majestade ouvir isso, ele também já foi seu aluno.

— alteza, por favor não diga nada sobre isso.

— não direi nada a vossa majestade, porém tome cuidado com o que fala.

— sim, alteza.

— irei me retirar agora, tenho que ir ver a vossa majestade a rainha-mãe.

— até a próxima aula, alteza.

Ele a reverencia e ela se retira do lugar, e logo é acompanhada pelas damas da côrte e os eunucos. E sua dama responsável chega mais perto e diz:

— alteza, tem certeza que quer ir até o palácio da rainha-mãe?

— o que quer dizer? Sou a princesa herdeira, devo ir até a rainha-mãe e cumprimentar como manda a lei.

— mas...

— basta! Cuidado com o seu pensamento, não queremos que boatos desnecessários circulam por aí, não é mesmo?

— sim, alteza.

Ela vai até o palácio da rainha-mãe e é anunciada por uma dama da côrte:

— a princesa herdeira está aqui.

No quarto a rainha-mãe fica meio inquieta e depois finge naturalidade, ao ver a princesa ela diz:

— vossa alteza real, o que a trás aos meus aposentos?

Ji-Min faz a reverência e depois senta em frente à rainha e fala:

— vim apenas cumprimentá-la, como manda o respeito à vossa posição. Já que a senhora está sempre dentro de seus aposentos.

— muita gentileza sua, está elegante.

— obrigada, espero estar à altura das expectativas que recaem sobre uma princesa herdeira.

— claro, não é fácil ser uma princesa, ainda mais ser a herdeira do trono, então eu suponho que você está perdendo alguma coisa lá fora enquanto está aqui comigo.

— é claro que não, já cumpri com os meus deveres reais e só faltava vir até aqui, agora tudo está concluído.

— ótimo, eu soube que você se machucou enquanto treinava, deve ter cuidado com a espada, afinal as espadas são para os homens e não para as mãos delicadas de uma princesa.

— posso ser uma princesa, mas sei usar uma espada melhor que muitos guardas, mas entendo sua preocupação, vossa majestade.

— claro, estou apenas preocupada com a saúde da futura rainha do país, é meu dever como rainha-mãe cuidar de você.

—eu sei, e agradeço por seus cuidados. Que lindo desenho esse que você está fazendo.

— aproveitando que você está aqui, o que acha de me ajudar a terminar esse desenho?

— eu adoraria ajudar, mas receio não poder.

— mas você disse que não tinha mais nenhum dever real a cumprir, não é alteza?

— sim, mas eu ainda tenho algo a fazer. Irei me retirar agora.

— entendo, então terminaremos esse desenho outro momento.

A princesa se levanta, faz a reverência de novo ao sair, já fora do palácio da rainha-mãe, ela diz:

— vamos até a sala do trono, tenho algo a reportar a vossa majestade.

Ela segue em frente e todos vão logo atrás dela, no trajeto até a sala do trono alguns oficiais estão reunidos e um deles observa a princesa com um olhar cheio de admiração, enquanto outro olha para ele e retruca:

— não adianta olhar para ela desse jeito, a sua alteza real jamais olhará para você.

Ela passa por ele e todos prestam respeito curvando-se com as mãos unidas, e a Ji-Min chama Han Seol-Hee que é sua dama de confiança e pergunta:

— o que eles ainda estão fazendo aqui?

— ouvi dizer que o primeiro ministro pediu ao rei para que os oficiais ficassem um pouco mais no palácio.

— entendo, vamos prosseguir.

Sem demorar muito ela chega e é anunciada ao entrar na sala do trono, o rei não está sozinho, ele está acompanhado pelo primeiro ministro e pelo conselheiro real, e os dois demonstram respeito a princesa que ao ver eles diz:

— vossa majestade, desculpa por atrapalhar sua reunião com o primeiro ministro e o conselheiro real.

— princesa herdeira, o que a trás aqui?

— eu gostaria de uma audiência com vossa majestade, se possível.

— uma audiência?

— vossa majestade, suponho que a vossa alteza real tenha algo de suma importância a relatar a vossa excelência, então iremos nos retirar agora.

— certo, podem ir.

Eles saem e a princesa coloca um sorriso no rosto e diz:

— pai, é tão difícil conseguir um momento a sós com o senhor.

— minha filha, você está muito bonita, como foi o estudo?

— fui excelente como sempre.

— é o esperado da minha princesa, agora me diga o que a trouxe até aqui?

— eu ouvi alguns rumores de que pretende me casar e por isso vim confirmar e ficar com a mente tranquila ao ter a certeza que o meu pai não faria isso comigo.

Ele respira fundo e coloca um semblante de sério no rosto e fala:

— sou seu pai, porém também sou o rei desse país e devo pensar no que é melhor para o meu povo.

— e é claro que o senhor pensou que o melhor é eu não me casar, estou certa?

— você já está na idade de casar a muito tempo, porém se recusa a fazer isso. Os ministros e os conselheiros estão me pressionando, eles tem o apoio da rainha-mãe.

— o que quer dizer exatamente?

— talvez você precise se casar.

— não, já combinamos que não vou me casar antes de ser rainha, não pode mudar de ideia agora.

— mostre respeito princesa!

— sim, vossa majestade. Perdoe-me por minha falta de respeito ao falar, mas não quero ter que me casar, nós dois sabemos muito bem que isso é exatamente o que todos querem, esse casamento seria o meu fim.

— não sei por quanto tempo mais poderei adiar isso, espero que esteja preparada para talvez ter que casar.

— não, isso não.

— eu vou fazer o possível para evitar ao máximo, mas talvez seja inevitável.

Os dois continuam conversando, enquanto a rainha-mãe recebe alguém em seus aposentos.

indo para o lago.

Dentro dos aposentos da rainha-mãe chamado Jagyeongjeon, ela recebeu um visitante e os dois estão conversando:

— vossa majestade, aqui estou como pediu.

— ótimo, vejo que recebeu meu recado.

— sim, e eu não poderia deixar de vir até a vossa majestade diante de tamanho convite.

— eu soube que seu filho está retornando da viagem que fez, estou certa?

Ela em toca um envelope em cima de sua mesa que provavelmente contém uma carta, e o homem olha para a mão dela e responde

— sim, minha rainha.

— acho que isso é muito bom, você já deve ter ouvido falar do casamento real, não é mesmo?

Nesse momento ela olha diretamente para ele com um semblante calmo e sereno, e o mesmo responde olhando para baixo sem se atrever a encará-la:

— confesso que ouvi alguns rumores por aí, mas não tenho certeza se são reais.

— a princesa vai tentar a todo custo evitar esse casamento, mas o rei não poderá ajudá-la diante da situação em que vai se encontrar, então é bom que prepare seu precioso filho para a seleção que acontecerá em breve.

— minha rainha, isso é uma grande honra, não sei se minha família está à altura de mandar um candidato para ser escolhido como rei consorte.

Ele diz quase se curvando demonstrando o respeito pela família real, e a rainha-mãe fala:

— dentre todas as famílias poderosas de Joseon, a sua é a que mais me agrada e além disso somos parentes, se seu filho for escolhido como marido da princesa herdeira, as coisas ficarão ótimas para todos nós.

— sim, vossa alteza. Isso seria muito bom, mas haverá outros candidatos e tenho certeza que a seleção para príncipe será acirrada.

— eu estarei cuidando de tudo, e vou garantir que seu filho seja escolhido, tudo o que tem que fazer é preparar o seu filho para ser o futuro rei de Joseon, tenho certeza que ele não iria querer outra coisa. Seu filho tem grandes habilidades, não é?

Ela pergunta olhando fixamente para ele, o homem sem ousar olhar diretamente em seus olhos responde:

— sim vossa majestade, meu filho é um erudito e segue todas as leis e regras, ele honra a nossa família e nunca se desviou dos ensinamentos que recebeu, é um jovem respeitado e admirado por todos, seus mestres o elogiam por sua conduta impecável, e além disso ele nunca desobedeceu uma ordem, mas...meu filho ainda não sabe sobre o casamento da princesa.

— ótimo, é bom que seja obediente, vou precisar de alguém que obedeça às minhas ordens, e quanto ele saber ou não é seu dever dizer à ele qual será o seu papel na corte.

— sim, minha rainha, eu farei isso. Direi ao meu filho qual será seu papel, e tenho certeza que ele não vai se opor, posso lhe garantir.

— sr. Park, eu espero não me decepcionar com você ou com o seu filho, tenho grandes expectativas para ele, mas se porventura algo der errado, talvez eu tenha que apagar os vestígios de sua existência.

— vossa majestade...eu vou cuidar para que nada dê errado.

— é o que eu espero do senhor, agora vá e prepare o seu filho para uma visita ao palácio e saiba que o trono não é para melhor erudito, mas sim para quem está disposto a ser moldado.

— sim, minha rainha.

Ele levanta olhando para o chão mostrando seu profundo respeito pela rainha, e depois dar uns passos de costa até virar e sair do recinto.

A princesa também já saiu da sala do trono e se encontra no jardim acompanhada por seus servos, e com apenas um gesto ela chama a Han Seol-Hee para mais perto e fala:

— eu preciso relaxar um pouco, a conversa com sua majestade foi um pouco tensa.

— o que precisa que eu faça, vossa alteza real?

— eu quero sair do palácio, mas não posso fazer isso com todos eles atrás de mim, então vamos para o Sugangjeon.

— sim.

Elas caminham até o Sugangjeon ( aposentos da princesa) e ao entrarem no quarto, só a Han Seol-Hee entra com a princesa, as outras damas ficam do lado de fora, e lá dentro as duas conversam:

— ótimo, procure a minha roupa e vamos sair do palácio.

— a senhora sabe que não pode ficar saindo do palácio na hora que quer, se o rei descobrir, a senhora vai ter problema.

— sou a princesa herdeira, não sou?

— sim, vossa alteza é a princesa herdeira.

— então me ajude a trocar de roupa e vamos logo sair daqui, por sorte tenho uma passagem secreta, vá lá fora e diga que eu vou descansar agora.

— primeiro deixe-me ajuda-la a trocar de roupa.

Depois de já ter trocado de roupa a dama da corte sai e avisa aos outros que a princesa vai descansar e depois retorna para dentro e aí as duas saem escondidas, e após já estarem fora dos muros do palácio a Seol-Hee diz:

— vamos para a cidade de novo vossa alteza real?

— já falei para você não me chamar assim quando estivermos fora dos muros.

— perdão, minha senhora.

— assim está bem melhor, desse jeito eles vão apenas pensar que sou uma moça comum.

— quem ousaria pensar que a princesa herdeira do trono é apenas uma pessoa comum?

— é o que eu prefiro estando fora do palácio, aqui fora todos são praticamente iguais.

— a senhora não tem jeito, não é? Ainda não me disse para onde vamos.

— esse caminho aqui vai nos levar para melhor lugar de Joseon, o lago.

— espera um pouco, você não está pensando em tomar banho no lago, está?

— eu não sairia a essa hora do palácio se não fosse para tomar um banho e me refrescar naquele lago.

— minha senhora!

— ande logo e deixe de ser estraga prazeres, ninguém vai descobrir.

— ela sempre se coloca em perigo, e ainda me arrasta com ela.

Diz a Seol-Hee falando sozinha, a Ji-Min está usando um hanbok rosa suave e um manto leve sobre os ombros, seus cabelos estão feito trança com um laço na ponta, elas chegam no lago e a princesa começa a desatar o nó da jeogori ( blusa )e a sua dama logo a adverte, mas a mesma não liga:

— não pode entrar na água sem roupa, e se alguém ver você?

— quem iria vir aqui a essa hora? E além disso não estarei sem roupas, estou apenas tirando a blusa e nada mais.

— ai...

— você vai entrar na água comigo, não vai?

— não, ficarei aqui cuidando das coisas.

— você é quem vai perder.

Depois de já ter tirado a blusa, a princesa caminha delicadamente até o lago e entra devagar, coloca o pé direito primeiro e depois vai caminhando até que a água dê em seus joelhos, ela com um sorriso no rosto olha para trás e dá um tchau para a Seol-Hee e depois mergulha e aproveita a água.

Na floresta dois jovens à cavalos conversam:

— tem certeza que quer ir ao lago agora, jovem mestre?

— sim, de tudo o que senti falta quando estive fora, o lago é o meu lugar preferido. É calmo e sereno.

— seu pai deve está esperando por você, por que não vamos para casa primeiro e depois voltamos aqui?

— não, eu quero ir ao lago agora, estamos perto.

Eles seguem pelo caminho na floresta até o lago.

no lago.

Ji-Min está nadando e aproveitando a água como se estivesse livre de todas as suas preocupações, é como se águas pudessem refrescar até mesmo sua alma, e enquanto nada de costa ela sente o vento em seu rosto, e depois volta a mergulhar e é nesse momento que a Seol-Hee ouve o barulho das patas dos cavalos e começa a chamar pela princesa:

— senhora! Minha senhora! Oh Ji-Min? Por que ela não me ouve?

O jovem mestre ouve a voz da moça e faz seu cavalo correr para ver o que está acontecendo e logo é acompanhado por seu criado pessoal, em questão de segundos eles chegam na beira do lago e olham a Han Seol-Hee olhando para o lago desesperada já segurando o manto em suas mãos para colocar na princesa assim que ela sair da água, e a Ji-Min finalmente retorna a superfície, o laço de seu cabelo saiu e sua trança desmanchou, seus cabelos cumpridos e negros brilham com o brilho do sol batendo nas águas, o jovem mestre de longe vendo ela fica maravilhado e encantado, a Seol corre para colocar o manto na princesa que está caminhando até a beira do lago com dificuldade por causa da roupa molhada, ela ainda não avistou os rapazes e só faz isso após a sua dama lhe falar:

— você quase me matou de susto, chamei várias vezes e você não respondeu.

— o que aconteceu para deixar você tão assustada?

Ela acena mostrando os jovens, a princesa olha para o jovem mestre que está lhe encarando, porém ela desvia o olhar e caminha falando:

— quem são eles?

— não sei, é melhor irmos embora.

— você está certa.

— olha para você toda molhada, o rei me mataria se soubesse disso.

— meu pai não vai descobrir, então vê se para de se preocupar e vamos logo embora.

Elas começam a caminhar rápido e um dos rapazes fala:

— esperem, vocês estão bem? Nós ouvimos...

— sim, estamos bem. Poderia está melhor se eu não tivesse que ir embora tão apressada só porque alguém decidiu vir até o lago.

— alteza...

Diz a Seol-Hee baixinho segurando o braço da princesa, o jovem Do-yun então dar um leve sorriso e diz:

— eu não sabia que o lago era uma propriedade privada, vim até aqui porque senti falta de nadar nessa água tão cristalina, mas parece que nesse tempo que eu estive fora, o lago foi adquirido por alguém.

— como ousa?

— senhora, por favor não cause problemas.

— ok. O senhor pode aproveitar a água cristalina agora, nós já estamos indo.

— posso saber seu nome, senhorita?

— mesmo que soubesse o meu nome, você não poderia pronuciá-lo.

— seu nome é tão complicado assim? Sou bom com letras...

— faça bom proveito do lago.

Ao dizer isso elas voltam a caminhar e vão embora, depois de se afastarem um pouco a dama da princesa ajeita seu cabelo um e coloca o manto para cobrir sua cabeça e a leva de volta para o palácio, Ji-Min ficou completamente revoltada com o aparecimento desses dois no lago, e o Do-yun entrou na água e acabou encontrando a fita do cabelo dela, segurando a fita rosa em sua mão ainda dentro do lago, ele dar um sorriso e fala:

— que bela senhorita e de temperamento forte, como pode ser tão linda e tão afiada?

— ela deve ser de uma família comum, senhor.

— não, tenho certeza que não. Esse laço aqui é feito com o mais refinado tecido, uma família comum não seria capaz de pagar por ele, tenho certeza que é de família nobre. Preciso vê-la de novo.

— não acha que isso seria impossível? Como iria encontrar com ela de novo? Há várias jovens senhoritas em nosso país, ela pode ser de qualquer lugar.

— meu amigo, eu garanto a você que vou voltar a ver aquele rosto de novo não importa o que aconteça.

— olha, por enquanto é melhor voltarmos para casa, seu pai com certeza está esperando por você.

— vamos para casa então.

Eles seguem até a casa da família Park e ao chegarem são recebidos pelos servos e o jovem vai até seu pai que lhe espera com um semblante sério, que só percebido por ele depois de já ter falado da moça:

— estou de volta meu pai, espero não ter demorado muito para chegar, é que eu decidi passar no lago e me refrescar um pouco, lá eu encontrei uma jovem senhorita muito bonita, e que gostaria...

— bem-vindo de volta meu filho, você voltou bem a tempo de se preparar para tudo o que está por vir.

— do que exatamente o senhor está falando, meu pai?

— seu casamento.

— casamento? Bom eu realmente já estou na idade de casar e seria melhor ainda se eu pudesse encontrar aquela moça de novo...

Ele ainda de pé fala com tanta empolgação, mas seu pai sentado fecha o livro que estava lendo antes do filho chegar e fala:

— você irá se preparar para ser selecionado como marido da princesa herdeira.

Nesse momento o rapaz congela e sua empolgação desaparece rapidamente como a névoa, ele se vira para o seu pai e pergunta:

— poderia repetir o que disse, meu senhor?

— eu disse que você vai se preparar para ser o marido da princesa herdeira.

Agora o Sr. Park falou olhando diretamente nos olhos do filho que sentiu um arrepio na espinha só de ouvir que fará parte da família real, ele até pensa em argumentar, mas antes que ele liga alguma coisa o mestre da família fala primeiro:

— toda a nossa família Park está contando com você para isso, a vossa majestade a rainha-mãe conversou comigo pessoalmente querendo que você seja o rei consorte, e eu acredito que você não iria querer algo melhor que isso. A vida no palácio não é para qualquer um, vá descansar e esteja pronto amanhã cedo, vou levá-lo até o palácio para ver a vossa majestade a rainha-mãe.

Sem argumentos para isso, ele simplesmente sai caminhando e vai para os seus aposentos, por ser um filho obediente e disciplinado, ele jamais iria contra a decisão de seu pai, mesmo que tenha se apaixonado por outra moça, ele ainda estaria disposto a casar com a princesa se essa for a vontade de seu pai, mesmo que ele se assuste com os rumores que circulam sobre ela ser agressiva, arrogante e impaciente, ele está disposto a obedecer.

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