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Origem - Formação de Laços

Apresentação

• Está é uma história chamada "Dois mundos" dívida em Arcos:

Arco Origem

(História de cada personagem)

- Formação de laços.

- Que comesse o show.

- Nasce o herói.

Arco Trevas 

(Dores q os moldam e gatilho q os leva a história principal)

-  Trevas de Amalha 

-  Trevas de Kauro 

-  Trevas de Felipe 

-  Trevas de Estevan 

- Trevas de Kira 

- Trevas de Arthur 

- Trevas de Ayla 

Epílogo ( A história de Akana )

Força  (União de todos, superação de seus traumas e derrota do vilão)

• personagens 

Nome: Amalha Solares

Idade: 15 (Origem) 16 (Trevas) 17 (Força)

Altura: 1, 52  m     Peso:  44 kg

Sexo: Feminina    Sexualidade: Hetero 

Aniversário: 24/04

Aparência: Baixa, magra, branca, rosto pequeno arredondado, nariz arrebitado, boca rosada, usa aparelho, olhos grandes acastanhados, usa óculos, cabelos pretos lisos curtos (batendo nos ombros).

• Roupas sempre impecáveis.

Personalidade: Exatamente inteligente, analítica, curiosa, educada, observadora, misteriosa, introvertida, reservada, um pouco fria.

História: Amalha Solares filha de Afonso Solares (pai) empresário dono de uma empresa de cosméticos multinacional e Noar Nara (mãe) designer de interiores, de família milionária Amalha cresceu em uma mansão extremamente confortável com o pai ausente por trabalhar bastante mas o carinho da mãe.

Que sempre passeava com ela, se divertia olhando as estrelas, as formigas e Amalha adorava tinha um fascínio por coisas pequenas e sobre o q havia mais além da atmosfera terrestre, ela gostava mais ainda quando seus pais e ela saiam para passeios juntos.

Porém aos seus 3 anos o pai descobriu q sua mãe era uma bruxa a expulsou de casa proibindo a de ver a filha convencendo Amalha de q a mãe havia falecido. O pai q já era ausente passou a ser mais ainda frequentemente viajando e voltando pra casa só a noite na hora da janta, tratava a filha como um soldado q teria q treinar, exigindo dela nada além do q o melhor, não admitindo erros e considerando sentimentos fraquezas, Amalha sofreu pressão do pai para estudar, como toda criança queria brincar mas se adaptou aos requisitos do pai descobrindo q amava estudar principalmente física quântica e cosmologia se tornado uma garota prodígio uma gênia com apenas 5 anos tinha inteligência semelhante a alguém do 6° ano.

Amalha nunca frequentou a escola em vez disso seu pai contratou professores particulares e optou a aulas on-line, Amalha cresceu na ausência do pai cercada de empregados da mansão (5 babás, 22 professores particulares, 3 mordomos, chofer, consier, jardineiro, 7 empregadas, chefe de cozinha, e 5 cozinheiros)

Suas decisões e gostos eram baseadas mais elevadas ao cérebro (exemplo Amalha não tinha cor favorita pois todas são úteis sendo assim desnecessário escolher uma, mas por alguma razão q ela desconhecia ela amava lasanha {pq o seu subconsciente lembrava q essa era a última coisa q comeu com seu pai e mãe juntos} além de por alguma razão tbm gostar da hora do jantar {pq seu subconsciente via aquilo como um momento família apesar de sentir se inquietação, medo, e tristeza mas aqueles momentos as vezes seu pai chegava do trabalho podendo jantar juntos mesmo sem falar nada além do essencial).

Aos 10 anos Amalha tinha inteligência semelhante a alguém do ensino médio, e com 15 ela tem a inteligência semelhante a alguém q está terminando a faculdade.

Então nos seus 15 anos o pai a matrícula na escola particular maís requisita da cidade "Rubros"

(Amalha e como se fosse um robozinho adicionado a sociedade)

Gosta: Ler, descobrir coisas novas (principalmente física quântica e cosmologia) observar pessoas, formigas e estrelas, ficar sozinha, ouvir música.

Não gosta: Interposição desnecessária, conversas fúteis, Invadam seu espaço, errar

Medo: Errar.

Interesse amoroso: Amalha não compreendo o sentimento mesmo q os sente, principalmente sentimentos complexos pois não tem lógica, em vez disso ela vê o amor como nessesario para reprodução da espécie, então ela procura alguém do sexo oposto, bonito, forte, inteligente, e saudável para q seu descendente nasça com essas qualidades e com estrutura financeira estável para seus descendentes crescerem em um bom ambiente, mas ela não tem interesse nisso agora sua prioridade e estudar.

Objetivo: Descobriu algo novo q o homem ainda não descobriu, q seja proveitoso para raça humana.

Nome: Kauro Dias

Idade: 17 (Origem) 18 (Trevas) 19 (Força)

Altura: 1,73 m

Peso: 68 kg

Sexo: Masculino

Sexualidade: Hetero

Aniversário: 10/08

Aparência: Alto, magro, mas com porte físico forte, ombros largos, pele branca, rosto redondo, olhos grandes castanhos-escuros, usa óculos, boca naturalmente avermelhada.

Personalidade: Observador, educado, reservado, tímido, introvertido, inteligente, sarcástico, um pouco safadinho (com quem gosta).Ciumento em relacionamentos.

História: Kauro é filho de Ester Dias (enfermeira), criado sem pai. Desde pequeno se destacou em jogos e tecnologia, tornando-se hacker de primeira. Apesar disso, abraçou o sonho da mãe de se tornar médico, conquistando uma bolsa em escola renomada e mantendo forte vínculo com amigos Hikaru e Felipe. Seu objetivo principal é dar conforto e uma vida melhor à mãe.

Gostos: Jogos eletrônicos, computação, silêncio, ficar sozinho, música, mistério, observar tudo ao redor.

Não gosta:  Barulho excessivo, lugares lotados, que mexam em suas coisas, perder.

Medo: Fracassar (nos jogos e na vida).

Interesse amoroso:Garotas misteriosas e inteligentes.

Objetivo: Dar conforto à mãe.

Nome: Felipe Sá 

Idade: 16 (Origem) 17 (Trevas) 18 (Força)

Altura: 1, 80 m

Peso: 75 kg

Sexo: Masculino

Sexualidade: Hetero

Aniversário: 20/10

Aparência: Alto, magro, Moreno, Forte, Atletico, olhos escuros, Nariz angular proporcional ao rosto, lábios grossos, rosto arredondado, cabelos pretos curto.

Personalidade: extrovertido, mimado, amigável, bagunceiro, bobo, engraçado, safado, animado, energético.

História: Felipe Sá filho de país ricos, vizinho de Hikaru. Ele é aquele típico riquinho mimado, o jogador de basquete popular, mulherengo q acho que músculos podem tudo, vive se metendo em encrenca por prática racha. Porém é um ótimo amigo, sonha em se tornar um jogador profissional.

Gosta: Curti, correr, festa, mulheres, seus amigos.

Não gosta: Estudar, lentidão, ver seus amigos mal.

Medo: Se apaixonar, perde os amigos.

Objetivo: Estar sempre com os amigos, se tornar um jogador profissional.

Personagem passageiros: Hikaru, Afonso

A nova garota

O início de ano na Escola Particular Rubros tinha sempre o mesmo ritual.

O portão principal se abria e dezenas de jovens atravessavam-no com pressa, alguns sozinhos, outros em pequenos grupos barulhentos, carregando mochilas novas e expectativas renovadas. O prédio imponente, de arquitetura clássica, com colunas altas e janelas largas de vidro, refletia o sol da manhã, como se orgulhasse de receber mais uma geração. O jardim frontal, impecavelmente podado, exibia flores vivas em contraste com o uniforme branco e vermelho dos alunos.

Dentro dos corredores, o ar vibrava. As vozes juvenis ecoavam pelos azulejos claros: risadas, cochichos, reencontros, promessas de um ano inesquecível. Havia quem corresse, quem arrastasse mochilas pesadas, quem distribuísse abraços apertados. O som metálico das carteiras sendo arrastadas se misturava ao tilintar de canetas novas e ao cheiro de papel recém-impresso — aquele aroma característico dos livros que ainda não haviam sido manuseados.

Na sala do terceiro ano, o barulho era ainda maior.

Hikaru, sempre expansivo, gesticulava no centro do grupo como se fosse o apresentador de um programa de TV. Seu melhor amigo, Felipe, ria alto de cada exagero, completando as histórias com comentários ainda mais absurdos.

— Eu juro, você devia ter visto a cara dele! — dizia Hikaru, rindo tanto que mal conseguia continuar. — Parecia que tinha levado um choque!

Felipe caiu na gargalhada, inclinando-se para trás na cadeira.

— Um choque? Cara, ele quase desmaiou! Se não fosse eu, a ambulância teria vindo!

O grupo ao redor ria junto, contagiado pela energia dos dois. Era sempre assim: onde Felipe e Hikaru estavam, havia movimento, bagunça, vida.

Mas nem todos compartilhavam desse entusiasmo.

Um pouco afastado, sentado de forma relaxada, estava Kauro. Diferente dos amigos, ele raramente se deixava levar pela euforia. Observava mais do que falava. Seus olhos castanhos, por trás dos óculos, analisavam a sala como quem procura algo escondido. Rostos conhecidos, expressões repetidas, nenhuma novidade que chamasse sua atenção. Respirou fundo, decepcionado, e encostou-se na carteira, deixando o olhar subir ao teto branco.

"Mais do mesmo...", pensou.

A rotina parecia previsível demais.

Foi nesse instante que a porta se abriu.

Um rangido suave, quase despercebido, interrompeu por um momento o burburinho da sala. Alguns colegas voltaram a cabeça, curiosos. Outros nem notaram. Mas Kauro… ah, este ergueu os olhos de imediato, como se tivesse pressentido algo.

E então a viu.

A nova garota.

Ela entrou com passos lentos, sem pressa, como se o tempo tivesse um ritmo próprio só para ela. Não parecia nervosa, como os alunos novos costumavam estar. Também não demonstrava a confiança espalhafatosa dos que desejam chamar atenção. Não. Ela era diferente. Misteriosa.

Seus olhos não buscaram ninguém, não procuraram um sorriso acolhedor, nem mesmo mediram os olhares curiosos ao redor. Seguia reta, indiferente, como se os outros não existissem. Seu uniforme estava impecavelmente alinhado, sem um fio de cabelo fora do lugar. Os óculos realçam os olhos grandes e atentos, mas que naquele momento estavam fixos apenas no vazio à frente.

Ela caminhou até a terceira fileira, bem na frente, e sentou-se. Ajeitou o caderno sobre a mesa com precisão, alinhando-o perfeitamente com a borda, como se a ordem fosse uma extensão natural de sua personalidade. Depois, simplesmente cruzou as mãos e ficou em silêncio.

Houve um breve murmúrio no fundo da sala.

— Quem é ela? — sussurrou uma das meninas, curiosa.

— Nova aluna, talvez. — respondeu outra, sem dar muita importância.

E logo voltaram às próprias conversas.

Felipe e Hikaru, é claro, estavam ocupados demais discutindo sobre quem havia jogado melhor no último campeonato de férias.

Mas Kauro… Kauro não conseguiu desviar os olhos.

Havia algo nela que o desconcertava. Não era apenas a postura impecável ou a maneira calculada como havia se sentado. Era o silêncio. Um silêncio que parecia gritar.

Ele inclinou-se um pouco para frente, ajustando os óculos, como se assim pudesse enxergar melhor. Analisava cada detalhe, como fazia com todas as pessoas que chamavam sua atenção. O jeito como ela apoiava as mãos, sem ansiedade. O modo como mantinha a cabeça erguida, sem arrogância. A calma fria de quem não precisava provar nada a ninguém.

"Ela não é como os outros."

Seu coração acelerou um pouco, não de paixão — Kauro não era ingênuo ao ponto de confundir sentimentos tão rápido —, mas de curiosidade. Ele adorava mistérios. E ali, diante de seus olhos, havia um dos maiores que já surgira em sua rotina.

Por alguns segundos, esqueceu até dos amigos ao lado. O riso de Felipe e Hikaru se tornou apenas um eco distante, sem importância. A sala inteira parecia dissolver-se ao redor, até que restaram apenas ele e a nova garota.

Ela, no entanto, não parecia notar.

Nem mesmo levantou os olhos. Como se já soubesse o suficiente sobre todos e, ao mesmo tempo, não se importasse em saber mais.

Kauro franziu a testa, apoiando o queixo sobre a mão.

*"Será que ela é tímida? Não… tímidos olham para os lados, buscam segurança. Confiante, então? Também não. Os confiantes gostam de ser notados. Ela não é nem uma coisa nem outra."*

A campainha soou, chamando os alunos à ordem.

O professor ainda não havia entrado, mas o burburinho diminuiu aos poucos. Alguns abriram cadernos, outros ajeitaram os uniformes. A nova garota, porém, já estava pronta desde o início, como se tivesse se adiantado ao ritual.

Felipe cutucou Kauro no ombro, finalmente percebendo que o amigo estava em silêncio demais.

— Ei, o que foi? Tá viajando de novo?

Kauro piscou, despertando de seus pensamentos.

— Nada… — respondeu, curto.

Felipe ergueu uma sobrancelha, mas logo desistiu de insistir. Voltou a rir de alguma piada de Hikaru.

Kauro, entretanto, voltou o olhar à frente. E lá estava ela, imóvel, inatingível. Um enigma envolto em silêncio.

"Quem é você?"

A pergunta ecoava dentro dele como se fosse mais importante do que qualquer outra coisa naquele momento.

A aposta

O tempo, indiferente aos pensamentos de Kauro, não parava, como se zombasse de suas tentativas de mergulhar nas próprias reflexões. A sala de aula permanecia barulhenta, cheia de conversas paralelas e risadas que ecoavam entre as paredes claras, típicas de colégio particular. O ranger das carteiras de ferro contra o chão encerado, o cheiro de livro novo e o zumbido de vozes misturavam-se em uma melodia caótica, quase sufocante.

Foi nesse turbilhão de sons que a porta se abriu novamente. Entrou a professora, uma jovem de semblante vibrante, com um sorriso acolhedor que iluminava o ambiente. Carregava uma pasta de couro contra o peito e passos firmes, típicos de quem dominava a rotina escolar.

— Bom dia, pessoal! — anunciou com voz clara, capaz de atravessar o burburinho. — Sou Kamilly, professora de Português de vocês. Imagino que todos já me conheçam, pois estive com a turma no ano passado…

Ela lançou um olhar pela sala, examinando cada rosto com atenção calorosa, como quem reencontra velhos conhecidos. Um brilho de satisfação surgiu em seus olhos.

— É bom rever tantos alunos queridos.

Porém, ao chegar à terceira fileira, seus olhos se fixaram em uma figura que destoava do restante. Havia ali uma aluna que não se misturava às conversas, nem ao riso alto, nem ao incômodo arrastar de cadeiras. Um rosto novo.

— Você é nova, não é? — perguntou com delicadeza, mas deixando clara a expectativa. — Poderia se apresentar para a turma?

Amalha ergueu o olhar lentamente. Não demonstrou nervosismo nem pressa. Apenas inclinou a cabeça em sinal de concordância, levantou-se com uma calma que parecia calculada e caminhou até a frente da sala. Seus passos eram contidos, medidos, como se cada movimento fosse estudado antes de ser executado.

Virando-se para a turma, disse em tom neutro — firme, mas sem emoção:

— Bom dia. Me chamo Amalha. Esta é a minha primeira experiência em uma escola física. Então, imagino que será… interessante. Desejo a todos um ano proveitoso.

Suas palavras não soaram como as de uma adolescente comum. Não havia timidez, nem simpatia forçada, nem entusiasmo juvenil. Seus olhos permaneciam serenos, mas intensos, fixos em um ponto qualquer, como se medisse a reação da turma sem realmente se importar. O corpo, rígido e alinhado, lembrava a postura de um soldado em formatura. Assim que terminou, voltou à sua carteira e se sentou com a mesma elegância meticulosa de antes.

O silêncio que se seguiu foi breve, quase imperceptível, mas significativo. A sala, acostumada ao barulho constante, engoliu aquele momento estranho e, em seguida, retomou sua algazarra. Mas Amalha já havia se marcado no imaginário dos colegas: diferente, fria, misteriosa.

Hikaru, o primeiro a quebrar o gelo, balançou a cabeça com um meio sorriso debochado.

— Estranha — murmurou, sem cerimônia.

Felipe, que estava sempre pronto para uma piada, inclinou-se para o amigo, rindo.

— Ha ha ha! Estranha sim… mas até que é bonitinha, vai.

Hikaru bufou.

— Bonitinha? Só mais uma nerd.

E assim começaram a conversar, comparando Amalha com Priscila, a ex-aluna que havia terminado o ensino médio no ano anterior. Priscila era lembrada como uma lenda da escola: beleza exuberante, inteligência afiada, uma mistura quase impossível de sensualidade e carisma. Hikaru havia sido apenas mais um entre tantos que se encantaram por ela, embora ele sempre jurasse que não fora nada sério.

Felipe aproveitou a deixa para cutucar o amigo:

— Isso não vai trazer sua musa de volta, cara.

O rosto de Hikaru endureceu.

— Eu só tive uma leve queda por ela. Se fosse amor de verdade, eu teria dado um jeito.

— Ah, claro, teria “roubado” ela do namorado? — Felipe gargalhou, batendo nas próprias pernas. — Você não tem coragem nem pra falar isso em voz alta.

Hikaru estreitou os olhos, ofendido.

— Você acha que eu não conseguiria?

— Claro que não. — Felipe riu mais alto, chamando a atenção de alguns colegas próximos. — Aliás, se tem alguém aqui que sabe conquistar, esse alguém sou eu.

Orgulhoso, estufou o peito e deu um tapinha no ombro de Hikaru.

— Escuta, um dia eu mesmo vou te dar umas aulinhas.

Na fileira ao lado, Kauro observava a cena em silêncio. Sentado com os braços cruzados, parecia distante da conversa, mas seus olhos estavam atentos. Um sorriso de canto de boca surgiu.

— “Dar aulas”, hein? Isso eu preciso ver.

Hikaru gargalhou junto.

— Tá vendo? Nem o Kauro acredita em você.

Felipe, ferido no orgulho, virou-se bruscamente.

— Tá duvidando de mim também, Kauro?

Kauro arqueou uma sobrancelha, mantendo a calma habitual.

— Só estou curioso pra ver até onde vai essa confiança.

Foi então que Hikaru, sempre rápido para transformar provocações em desafios, surgiu com uma ideia maliciosa. Seus olhos brilharam com uma centelha de travessura.

— Então prova, Felipe.

— Provar como? — perguntou o amigo, intrigado.

— Conquistando uma garota. — Hikaru sorriu, teatral. — Uma que eu e o Kauro escolhermos.

— Eu!? — Kauro piscou, surpreso. — Espera aí, eu não estou incluído nisso…

— Está sim. — Felipe ergueu a mão, confiante. — Seja quem for, eu consigo. E se quiserem apostar, aposto alto.

Hikaru bateu na mesa, rindo.

— Isso está ficando bom! Mas vamos apimentar mais. Não é só conquistar, é ver quem consegue primeiro.

— Fechado. — Felipe apertou a mão do amigo com firmeza, rindo como se já tivesse vencido.

Então Hikaru se virou lentamente para Kauro, que continuava em silêncio.

— E você? Não vai participar?

Kauro deu uma risada seca, balançando a cabeça.

— Nem pensar. Vai ser muito mais divertido assistir de fora.

— Tsc… sempre o espectador, né? — Hikaru estreitou os olhos, fingindo decepção. — Mas tudo bem. Você vai ter a melhor vista dessa disputa.

Ele fez uma pausa, estendendo o suspense como quem anuncia o clímax de uma história. Felipe o encarava com expectativa, pronto para saber o nome da garota escolhida.

Então, com um sorriso malicioso, Hikaru disse:

— A escolhida é… Amalha.

O nome ecoou entre eles como uma faísca perigosa. Felipe piscou, surpreso, mas logo recuperou a confiança.

— Fácil — disse, como se já tivesse conquistado metade do caminho.

Hikaru riu alto, quase maldoso.

— Quero só ver, campeão.

Kauro, por sua vez, ficou em silêncio por alguns instantes. Amalha? Entre tantas garotas na sala, justo ela? Seus olhos se estreitaram, observando-a discretamente. Ela permanecia quieta, alheia à conversa, concentrada em algo no caderno, como se o barulho ao redor fosse apenas ruído distante.

Ele arqueou a sobrancelha e deixou escapar um sorriso enigmático.

*"Eles não têm ideia do que estão enfrentando."*

...E, naquele instante, Kauro teve a estranha sensação de que a simples escolha de Amalha como alvo mudaria não apenas o rumo daquele jogo tolo, mas de todos eles....

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