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Where I Belong Is You

Capítulo 1 – Um Drink Inocente… ou Não?

Mark

Se tem uma coisa que eu aprendi sobre o Ren é que ele é um imã para encrenca — e não é porque ele procura, é porque eu atraio. E, sinceramente? Amo isso.

São dez da noite, e a gente tá na sala do Jo, que decidiu fazer o famoso “pré” antes da balada open bar. Tradução: álcool barato, música alta e gente demais em um apartamento minúsculo. Eu tô no centro, claro, porque onde mais eu estaria? Cerveja numa mão, celular na outra, organizando um campeonato de quem vira shot mais rápido. E quem tá no canto, rindo com cara de “eu não devia estar aqui”? Ele mesmo: meu querido Ren.

— Já acabou a água santa? — provoco, me jogando no sofá ao lado dele. Ele tá com um copo de refrigerante, sério demais pra essa hora.

— É água com gás, gênio — ele responde sem olhar. — E não, não acabou.

— Que fase, hein? Balada open bar esperando, Lia animadíssima… e você aqui, de padre.

Ele revira os olhos, mas sorri — e isso basta pra eu saber que tô vencendo. Então jogo mais lenha na fogueira:

— Sabe que, se continuar assim, vou ter que adotar você como meu motorista oficial, né?

— Não tenho carteira.

— Então vou ter que te carregar no colo quando apagar.

Ele vira pra mim rápido, rindo daquele jeito que eu amo ver.

— Quem disse que vou apagar?

— Eu — sorrio largo. — E, Ren… eu nunca erro.

Antes que ele responda, Lia aparece, toda brilho e batom vermelho, segurando duas garrafas de tequila como se fossem troféus.

— AMORES DA MINHA VIDA! — ela grita, jogando no ar purpurina imaginária. — Bora esquentar porque hoje vai ser histórico!

Ren tenta protestar.

— Lia, calma, ainda vamos pra—

— Nada de calma! — ela corta, colocando um shot na mão dele. — Só um, amor. Prometo.

Ele suspira, mas obedece. Sempre obedece.

Eu assisto. Porque ver o Ren beber é tipo assistir um milagre em câmera lenta. Ele não é do tipo que perde o controle fácil, mas hoje? Hoje eu vou dar um jeito.

— Aí sim, meu príncipe — digo, levantando meu shot. — Ao caos.

Ele ergue o dele, sem muita empolgação, mas brinda. E, quando a tequila desce queimando, eu tenho certeza: essa noite vai ser minha obra-prima.

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POV: Ren

Eu não devia ter vindo. Essa frase martela desde que pisei aqui. Mas aí lembro da Lia pedindo “por favor, vai ser divertido” e do Mark insistindo no grupo com cem áudios seguidos… e cá estou.

O problema não é a festa. Nem a tequila que a Lia enfiou na minha mão. É o Mark. Sempre ele. Rindo alto, rodeado de gente, espalhando carisma como quem joga confete. E eu? Tentando fingir que não acho graça nas idiotices dele.

— Partiu balada! — Lia grita, puxando meu braço e o do Mark ao mesmo tempo. — Quero todo mundo louco comigo!

— Isso é um pedido ou uma ameaça? — Mark pergunta, já rindo.

— Os dois! — ela responde.

E assim, antes que eu possa inventar uma desculpa, estamos entrando num carro com mais quatro pessoas berrando uma música louca: Jo, Win, Tee e Nan. Lia no banco da frente dançando sentada, Mark do meu lado, colado demais pro meu gosto — ou talvez pro meu bom senso.

Quando chegamos, a balada é um mar de luzes, fumaça e música tão alta que sinto no peito. Lia corre pra pista como se tivesse nascido lá, e eu tento acompanhá-la. Mark some no meio da multidão — por uns dez minutos, até voltar com três copos coloridos e aquele sorriso que promete encrenca.

— Ren, segurança emocional — ele diz, empurrando um drink pra mim. — Confia.

— Não vou… — começo, mas Lia já grita:

— BEBE, AMOR! — e me dá um selinho rápido antes de virar o dela de uma vez.

Eu suspiro. E bebo.

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POV: Mark

Dez minutos depois, o Ren tá dançando. Ok, “dançando” é generoso — ele tá mexendo os ombros, meio travado, mas tá tentando, e isso vale ouro. Lia tá enlouquecida, girando, puxando ele, e eu… eu tô ali, colado, porque lugar melhor não existe.

— Não sabia que tinha movimentos escondidos, príncipe — provoco no ouvido dele, sentindo o corpo dele travar por um segundo.

Ele me olha por cima do ombro, sério.

— É Lia quem dança. Eu só tento não tropeçar.

— Tá conseguindo… quase. — Dou um sorriso torto e me afasto um pouco antes que ele perceba meu coração saindo pela boca.

A música muda, alguém sugere um jogo, e quando percebo estamos sentados em círculo com uns quinze desconhecidos. Verdade ou desafio. Sempre acaba nisso. Sempre acaba comigo querendo mais do que devia.

A garrafa gira. Primeira rodada, risadas, gente se beijando, tirando selfies ridículas. Então… cai em mim.

— Desafio, óbvio — digo, porque sou eu.

— Beija a pessoa à sua esquerda! — grita Win, já rindo alto.

Eu rio. Claro. À esquerda tá quem? Ren.

— Opa… — Lia gargalha. — Essa eu quero ver!

Ren fica vermelho. Eu sinto, antes mesmo de olhar.

Eu me inclino. Lento, só pra ver até onde ele aguenta. O coração martelando, a galera gritando. Chego perto… e beijo a bochecha dele. Rápido. Nada demais.

As vaias vêm, eu sorrio como se não ligasse. Por dentro? Tô despedaçado e, ao mesmo tempo, vivo. Porque foi quase. E quase é perigoso.

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O jogo continua, drinks também. Lia sobe no balcão pra dançar, Ren tenta impedir e quase derruba um balde de gelo. Eu salvo, claro, porque se alguém vai segurar esse caos, sou eu.

Duas horas depois, Lia tá bêbada o suficiente pra rir de qualquer coisa. Ren, tonto mas firme, me ajuda a levar ela até o carro.

Ela apaga no banco de trás no segundo que senta. E é aí que sobra só nós dois, no silêncio cortado pelo som distante da balada.

— Valeu por hoje — ele diz, dirigindo o olhar pra frente. — Não sei o que seria da Lia sem você segurando as loucuras.

— Provavelmente casada com um DJ — respondo, rindo baixo.

Ele ri também. Um som curto, mas que vale tudo.

— Sério, Mark. Obrigado.

— Sempre. — Eu olho pra ele, mais do que devia. E antes que ele perceba, sorrio e solto: — Agora… sabe que você me deve uma, né?

— Como assim?

— Um beijo de verdade. — Digo como piada, com um sorriso largo. Mas por dentro, não é nada engraçado.

Ele ri, balança a cabeça.

— Você não presta.

— Eu sei. Mas sou divertido.

Ele não responde, só liga o rádio. A música preenche o espaço, mas nada preenche o vazio que fica quando eu lembro: ele nunca vai olhar pra mim como eu olho pra ele. E para piorar ele já tem a Lia.

Capítulo 2 – After Caótico e Apostas Perigosas

POV: Mark

Eu devia estar cansado e indo pra casa dormir como qualquer pessoa normal depois de uma balada de quatro horas. Mas a palavra “normal” nunca coube em mim. Nem no Ren. Por isso, quando a Lia grita:

— AFTER NA CASA DO JO! TODO MUNDO VEM!

Eu só sorrio e penso: perfeito. Mais tempo com ele.

O apartamento do Jo é uma zona de guerra. Gente jogada no sofá, música de rap tailandês misturado com pop ocidental, copos por todo lado. Lia entra como uma rainha do caos, arrasta Ren pela mão e some no meio da sala. Eu sigo atrás, claro, porque minha função nessa vida é salvar esse homem de situações ridículas.

Encontro os dois sentados no chão, perto de uma mesa cheia de snacks, quando Lia solta a bomba:

— Vamos brincar de Aposta Caótica!

— Isso existe? — Ren pergunta, sério demais pra quem já bebeu quatro drinks.

— Agora existe! — ela grita, batendo palmas. — Regras: a gente escolhe desafios, quem perder paga mico. Nada de fugir. Quem fugir… — ela olha pro Ren com um sorriso demoníaco — …paga prenda dupla.

— Não tô entrando nisso — Ren tenta, mas eu já tô jogando o braço sobre os ombros dele.

— Tá sim. — Dou um sorriso torto. — Não vai me deixar sozinho nessa, né?

Ele suspira. Eu venço. Sempre venço.

Primeira rodada é leve: Tee canta no microfone do karaokê, Nan dá um beijo na testa do Win, Lia faz uma imitação péssima de uma influenciadora famosa. Todo mundo ri, a energia tá perfeita. Até que alguém diz:

— Próximo é o Ren!

Ele escolhe “verdade”, óbvio.

— Qual foi a coisa mais vergonhosa que você já fez bêbado? — Jo pergunta.

Ren pensa, coça a nuca.

— Dancei em cima de uma mesa na faculdade.

— AAAAA — Lia berra. — Quero vídeo disso!

— Nunca vai ver — ele retruca, rindo.

E eu? Eu fico imaginando a cena. Ren, desinibido, dançando… Meu cérebro não precisava desse gatilho.

Quando a garrafa gira de novo, cai em mim.

— Desafio! — digo sem pensar.

Lia sorri como se tivesse ganhado na loteria.

— Quero que você… escolha alguém para sentar no seu colo e não saia até a próxima rodada.

A galera vibra. Eu rio. Fácil demais. Então viro pro Ren.

— Anda, príncipe. Faz as honras.

Ele arregala os olhos.

— Nem ferrando.

— Regras são regras — eu digo, fingindo inocência. — Ou prefere pagar prenda dupla?

Ele encara, hesita, e eu vejo a luta interna estampada no rosto. Por fim, resmunga:

— Idiota.

E senta. No meu colo.

Minha alma entra em combustão. Tento parecer relaxado, jogo os braços no encosto do sofá, mas cada músculo meu grita. Ren é quente. Pesado no jeito certo. E não faz ideia do que tá fazendo comigo.

— Confortável? — sussurro no ouvido dele, só pra ver a reação.

Ele me dá um olhar mortal.

— Cala a boca, Mark.

Sorrio. Vitória tem gosto de tequila.

---

POV: Ren

Por que eu aceito essas coisas? Por que eu continuo indo em festas com o Mark? Por que eu tô sentado no colo dele enquanto uma dúzia de pessoas grita “BEIJA! BEIJA!”?

— Não vai rolar! — aviso, tentando me levantar.

— Se sair, paga prenda dupla! — Lia lembra, rindo como uma maníaca.

Droga. Então fico. Mas cruzo os braços e olho pro nada, fingindo que isso não é estranho. Não é nada. É só um jogo idiota.

— Relaxa, príncipe — Mark diz no meu ouvido, voz baixa. — Eu não mordo.

Quase rio. Quase.

— Você é insuportável.

— E irresistível — ele retruca, com aquela confiança irritante.

A rodada segue, eu ainda no colo dele, tentando ignorar como as mãos dele descansam nas minhas pernas — nada demais, só casual. Certo? Certo.

Quando finalmente posso levantar, Lia inventa outro desafio:

— Quem perder a próxima, dá um selinho em alguém à escolha do grupo!

A galera grita, animada. Eu já sei que vou me arrepender.

---

Duas horas depois, o Jo tá dormindo no corredor, o Win cantando sozinho no karaokê, e Lia… Lia tá rindo no chão com a cara enfiada numa almofada.

— Acho que acabou — digo, tentando levantar ela.

— Mais uma rodada! — ela protesta, mas já tá quase apagando.

— Nada disso — Mark aparece do nada, pega a bolsa dela e joga no ombro. — Vamos, motorista da vez.

— Eu não sou motorista — retruco, rindo.

— Então vai no banco da frente e não enche.

Eu obedeço, porque… sei lá, é mais fácil do que discutir com ele.

No carro, Lia apaga no banco de trás em três segundos. O silêncio se instala, confortável demais pro meu gosto. Mark dirige, olhos na estrada, mas com aquele meio sorriso no rosto.

— Se eu disser que hoje foi divertido, vai se achar, né? — pergunto.

— Já me acho sempre — ele responde, sem perder o tom calmo. — Mas ouvir você admitir é meu bônus da noite.

Reviro os olhos. Ele ri.

— Sabe, Ren… — a voz dele fica mais baixa, quase séria — …quando você ri, parece que nada no mundo pode dar errado.

Eu olho pra ele, surpreso. Mas antes que eu possa responder, ele completa, leve:

— Por isso que eu sempre invento loucura. Só pra ouvir isso de novo.

E sorri, como se não tivesse acabado de me desmontar por dentro.

Eu viro o rosto, olho a cidade passando pela janela. Tento ignorar a sensação estranha no peito. E digo pra mim mesmo: é só o Mark sendo o Mark. Sempre foi. Sempre será.

Certo?

Capítulo 3 – Segredos na Brisa Noturna

POV: Mark

Três da manhã. Qualquer pessoa normal estaria na cama, talvez arrependida das decisões tomadas durante a noite. Mas nós? Estamos no meio da areia, com caixas de som berrando e uma fogueira improvisada feita pelo Win (que claramente não sabe acender fogo, mas merece pontos pela tentativa).

— Não acredito que vocês trouxeram Lia nisso — digo, enquanto Ren tenta equilibrar ela no ombro como se fosse uma criança hiperativa.

— Ela não quis dormir. — Ele dá de ombros. — E eu também não podia deixar ela sozinha.

— Então trouxe pro paraíso do caos? Inteligente, príncipe. — Dou um sorriso torto.

Ren não responde, porque tá ocupado rindo da Lia cantar algo no microfone imaginário. Ela é a energia pura da noite, mesmo depois de litros de álcool. E eu… eu tento não pensar demais no quanto esse cara é perfeito até carregando a namorada bêbada sem reclamar.

A galera se espalha: Jo pega o violão (vai tocar mal, mas ninguém liga), Nan já tá abrindo outra garrafa, e eu puxo Ren pra perto da fogueira.

— Vai querer o quê? — pergunto, chacoalhando duas garrafas na mão.

— Água.

— Água é pra covardes. — Entrego uma cerveja. Ele me encara. — Relaxe, é sem álcool. Não vou te derrubar hoje.

Ele pega, resmunga qualquer coisa e senta. Eu sento do lado, porque, bom… sempre sento do lado.

---

Lia aparece de repente, jogando o corpo na areia como uma sereia fora d’água.

— Bora jogar alguma coisa! — ela grita.

— Não tô em clima de karaokê — Ren comenta, mas já sei que vai perder essa batalha.

— Nada de karaokê! — Lia sorri, diabólica. — Jogo da Verdade, versão praia!

— Isso existe? — Ren pergunta.

— Vai existir agora! — Ela ergue o celular, ligando a lanterna pra iluminar o círculo. — Cada um pergunta, ninguém pode mentir. Quem mentir… — ela olha pro mar com um sorriso suspeito — …vai dar um mergulho de roupa.

A galera vibra, claro. Porque todo mundo ama ver gente pagando mico. Eu amo ver Ren tentando fugir disso.

— Começa você, Mark! — Lia aponta.

Sorrio. Isso vai ser divertido.

— Ok… Ren, pergunta básica: qual foi a primeira impressão que teve de mim?

Ele revira os olhos.

— Que você falava demais.

— Injusto. Eu falo o necessário para manter a vida interessante.

Ele ri. Um som rápido, mas que bate no meu peito como foguete.

A rodada continua, risadas, respostas idiotas. Até que Lia vira pra mim, olhos brilhando:

— Minha vez! Mark, você já se apaixonou por alguém do grupo?

A pergunta cai como uma bomba. A roda inteira grita, todo mundo esperando meu show.

— Talvez. — Dou um sorriso lento. — Mas segredo é segredo, Lia.

— Mentira! — ela grita. — Mergulho!

— Eu nunca minto. Só não conto tudo. — Jogo um beijo no ar e me levanto. — Mas adoro um banho.

Vou até a água, rindo com as vaias atrás. Quando mergulho, a água gelada me acorda, mas não lava nada do que sinto. Nem nunca vai.

---

De volta à fogueira, Lia já tá deitada na areia, mandando emojis aleatórios pra alguém no celular. Ren olha por cima, curioso, mas ela vira rápido, rindo sozinha. Estranho.

Quando a roda esfria, a galera começa a fazer apostas bobas: quem consegue correr até a água e voltar sem cair, quem faz mais flexões bêbado… essas coisas idiotas que adoro. Em uma delas, Lia grita:

— Ren contra Mark! Quem perder carrega o outro até o carro!

— Eu não entrei nisso — Ren protesta.

— Entrou sim! — Eu sorrio. — Bora, príncipe. Não vai me decepcionar.

Ele resmunga, mas levanta. Corrida até a beira da água. Fácil. Ou seria… se eu não tivesse deixado ele ganhar. Porque ver Ren rindo, comemorando vitória, vale mais que qualquer aposta.

— Anda, gigante — ele provoca. — Pro carro!

Eu suspiro teatralmente e me abaixei.

— Sobe então. Mas só porque sou um cavalheiro.

Ele hesita, mas acaba subindo nas minhas costas. E é oficial: vou morrer hoje. Não por causa do peso. Mas porque nada nunca me deixou tão vivo e tão quebrado ao mesmo tempo.

---

POV: Ren

Mark é maluco. Essa é a única explicação. Quem deixa alguém subir nas costas às quatro da manhã depois de uma noite dessas? Mas ele faz isso como se fosse natural. Como se carregar um amigo fosse só mais uma piada pra contar.

— Confortável aí, majestade? — ele pergunta, andando pela areia.

— Anda logo, antes que eu caia e quebre a coluna.

Ele ri, aquele riso alto que sempre chama atenção. E eu tento ignorar a estranha sensação de que… sei lá. É bom. Bom demais.

Sacudo a cabeça, porque isso não faz sentido. Tenho a Lia. E ela tá logo atrás, rindo, filmando tudo.

— Isso vai pro meu story! — ela grita.

— Deleta essa porcaria! — digo, mas já é tarde demais.

Quando chegamos no carro, Lia senta no banco de trás, ainda rindo, e pega o celular de novo. Tá digitando rápido, com um sorriso que não vi antes. Um sorriso… diferente.

— Quem é? — pergunto, curioso.

— Segredo — ela responde, sem me olhar. Depois bloqueia a tela e apoia a cabeça no vidro.

Estranho. Muito estranho.

No caminho, Mark liga a música e começa a cantar alto, desafinado de propósito. Eu rio, porque não dá pra não rir. E, por um instante, esqueço de tudo: da Lia estranha, da madrugada fria, de qualquer coisa além daquele idiota gritando meu nome no refrão errado.

Mas algo me diz que as coisas não vão continuar assim por muito tempo.

---

Chegamos no prédio da Lia. Ela sobe cambaleando, e eu vou atrás pra ajudar. No meio da escada, ouço ela sussurrar, rindo baixinho:

— Amanhã… vou te ver, tá?

Olho em volta. Ela tá sozinha. E a voz dela… suave demais.

— Lia? — chamo.

— Nada, amor — ela responde rápido, com um sorriso estranho. — Só falando sozinha.

Mas quando chegamos na porta, o celular vibra. E eu vejo na tela, por um segundo:

> “Não vejo a hora de amanhã, Ploy 💕”

Ploy? Quem é Ploy?

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