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SALVA PELO TRAFICO

APRESENTAÇÃO

LIZ, 22 ANOS. MÃE DO ANDRÉ (DEDÉ)

COBRA, 30 ANOS DONO DO MORRO DA CHAPA.

ANDRÉ (DEDE) FILHO DA LIZ E DO ANTÔNIO (MARIDO ABUSADOR DE LIZ)

AVISO IMPORTANTE ⚠️

Este livro contém:

• SEXO

• DROGAS ILÍCITAS

• VIOLÊNCIA

QUERIDOS LEITORES...

VAMOS DE NOVO NOS APAIXONAR POR UMA HISTÓRIA DE AMOR...

COMENTA E CURTE BASTANTE QUE VOU LIBERANDO OS CAPÍTULOS BEM RÁPIDO

APRESENTAÇÃO:

— Eu sou a Júlia, tenho 22 anos. Fiquei grávida muito cedo, com 15 anos, o pai do bebê Antônio que na época era meu namorado já tinha 20. Minha família não aceitava o namoro, primeiro por ele ser mais velho e segundo por ele morar em favela.

Tive a minha primeira vez com ele e acabei engravidando.

Quando contei para os meus pais eles tiveram a pior reação possível. Tomei uma surra da minha mãe e me expulsaram de casa só com a roupa do corpo.

Não tive alternativa, fui obrigada a pedir abrigo para meu namorado, pai do meu filho.

Ele já morava sozinho em um quarto e banheiro na favela. Ele me acolheu.

Durante toda a minha gravidez ele até me tratou bem, alugou uma casa um pouco maior na comunidade.

Um ano depois que nosso filho nasceu começou o meu inferno, agressões verbais e psicológicas, humilhação, não demorou muito para partir para agressão física. Hoje me filho tem 7 anos e apanho e sou estuprada por ele praticamente todos os dias, apanho mais ainda por defender o meu filho e não deixar que esse encostar um dedo no meu menino. Meu filho não sofre com as agressões, porém sofre pelo ambiente que você.. Já tentei fugir e apanhei tanto, mas tanto que fiquei toda quebrada e ainda ele me deixou quatro dias amarrada.

Eu já desisti da vida, só não acabou com tudo pelo meu filho, não tenho perspectiva nenhuma nem de mudança e nem de melhoria. Pra onde eu vou? Sou sozinha no mundo Uma vez que tentei pedir ajuda para os meus pais fui desprezada mais uma vez. Então sobrevivo assim, presa, ele não me deixa sair e muito menos trabalhar.

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Eu sou o Cobra, tenho 30 anos e sou chefe do morro do Chapa, herdei esse morro do meu pai, o que se chama João, conhecido como João de Ferro, o coroa vive aqui no morro com a minha mãe Helena, mas ele quis se aposentar e me passou a chefia. Apesar de viver e crescer na vida do crime, tive uma infância tranquila, meus pais sempre foram e são muito amorosos comigo, na adolescência que comecei a me envolver mais e ficar a par dos negócios. Meu pai sempre foi um ótimo administrador e ficou muito rico, e eu mantenho da mesma forma que ele. Construí uma casa pra mim morar sozinho perto da casa dos meus pais. Minha mãe não queria que eu saísse de casa,mas privacidade né. Nunca me amarrei com ninguém e nem quero, comigo e sexo e sai fora,as mina aqui só quer dinheiro e status e não vai ser comigo que vão conseguir. Aqui a comunidade é organizada, não aceita patifaria e se tiver levo logo para o desenrolo. Mandei construir uma escola top para as crianças da comunidade com piscina e tudo. Muitos tem medo de mim,mas não podem negar que sou um bom chefe.

INFERNO ( *** ALERTA DE GATILHO***)

LIZ

Mas um dia se inicia.

— Acorda filho, tá na hora da escola.

Acordei meu menino com muitos beijos, o vesti dei seu café da manhã e fiquei esperando a vizinha que o levá-la para escola, já que eu não podia sair de casa. Ele passou a mãozinha por um ferimento no meu rosto e me olhou com um olhar triste. A vizinha gritou. Fui até o portão e ela me olhou com pena. Ontem tomei mais uma surra, já tô acostumada

— Eu pequeno saiu para escola, ele passava o dia todo lá.

Comecei a fazer as atividades de casa, até que Antônio acordou e se sentou na mesa

— Cadê o meu café sua inútil? Será que nem pra isso você presta mais?

Coloquei o café e um pão com manteiga na frente dele de cabeça baixa e sem falar uma palavra.

— Ele comeu em silêncio e saiu para o trabalho. Respirei aliviada, pelo menos não apanhei logo cedo. Não era raro eu começar o dia apanhando.

Terminei de lavar, passar cozinhar já era perto do meio dia. Fiquei um pouco na janela olhando o movimento, já que nem celular eu tenho. Olhei para o céu que estava azul e fiquei pensando se realmente existe um Deus e se existe por que ele nunca olhou pra mim. No mesmo momento as palavras da minha mãe vieram a minha mente, ela me disse quando fui pedir ajuda

💭 Você escolheu essa vida Liz, você tinha se tudo e escolheu essa vida. Agora aguentei e esquece que nasceu de mim 💭

Lágrimas rolaram pelo meu rosto..

💭 Ela tem razão, foi escolha minha, eu quero aguentei💭

Já eram quase 17 horas e meu filho chegou, me abraçou, ele é meu ponto de força e paz.

Dei banho e coloquei o seu jantar.

Ficamos na sala abraçados quando escutei o barulho do portão. Era o meu pesadelo chegando mais uma vez.

Pedi sem demonstrar medo para meu filho ir para o quarto e não sair por nada e tentar dormir. Os olhinhos tristes nada disseram e fez o que eu pedi.

Antônio entrou bêbado e alterado como sempre, eu estava sentada no sofá e já tomei um tapa na cara

— Cadê minha comida sua vagabunda inútil.

— Nada respondi, caminhei até a cozinha, esquentei a comida,ele se sentou. Fiz um prato e coloquei em sua frente.

Deu umas três garfadas.

— Sua comida tá cada dia pior, e tacou o prato na parede o fazendo espatifar

Me encolhi em um canto assustada e fui pega pelo cabelo, tive minha roupa arrancada e fui novamente estuprada ainda na cozinha. Enquanto gozava ele enchia a minha cara de porrada e batia minha cabeça contra o chão.

— Me levantei e comecei a vomitar, de nojo daquele homem, de repulsa por mim mesma.

— TENHO NOJO DE VOCÊ. Eu gritei.

E começou uma seção de espancamento. Apanhei como nunca tinha apanhado, eu não dei um grito, não quero assustar ainda mais o meu filho.

Apanhei tanto, ele me bateu com a panela de pressão que estava quente, acabei desmaiando.

Antônio pegou uma garrafa de bebida virou inteira na boca e foi para cama dormir.Me deixando desmaiada, sangrando, quase morta no chão.

DEDÉ

COBRA

Mais um dia tranquilo aqui na comunidade, não gosto de bagunça, aqui tem que todo mundo andar à risca ou vai para o desenrolo. Eu e meu sub Derel administramos muito bem. Quando preciso de um suporte corro para o meu coroa.

Estava aqui na boca fazendo a contabilidade do último baile e o faturamento foi altíssimo.

Um vapor entra na sala.

— Patrão, tem uma tia lá da escola querendo dar um papo pra tu.

— Não entendi muito coisa, mas mandei entrar.

Fiquei em pé esperando a mulher. Ela entrou, era uma senhora de uns 60 anos, rosto amigável.

— Oi Cobra, eu sou a Dirce, sou professora da escola. Dou aula para o segundo ano.

— Pois não professora, passa a visão.

Percebi que ela estava sem jeito de falar.

— Bom Cobra.... Eu pensei muito para vim aqui... pois conheço os seus meios de resolver as coisas..... más, estou com uma situação na escola e não sei o que fazer, talvez você possa interferir.

Continuei olhando sério e ela continuou.

— Bem... Tenho um aluno que tem muitos problemas de convivência, ele não fala com ninguém, está sempre triste e seus pais nunca aparecem nas reuniões... Tentei conversar com ele, mas nada consegui.

Ela continuou...

— Bem ... Perguntei para a mulher que o busca todos os dias na escola e ela me confessou que esse menino vive um verdadeiro inferno dentro de casa, que a mãe é espancada diariamente e que vive em cárcere e que o pai é um bêbado.

Derel já me olhou sério. Não admitimos violência contra mulher e muito menos contra criança aqui dentro e a punição é dura

— Cobra, peço que.....

— Pode deixar tia. Qual é o nome do menor?

— É André, mas o chamamos de Dedé.

— Tia levanta na escola tudo que sabe sobre a família e me trás aqui, amanhã mesmo vou começar a agir.

— Muito obrigada Cobra.

— Tia pode me chamar de Gael. Maior respeito pela sua atitude.

— Tudo bem Gael, amanhã cedo te trago tudo.

A mulher saiu e Derel sentou na minha frente

— Caralho mano um bagulho desses acontecendo e a gente nem viu

— É muito grande a comunidade parceiro, tem moradores que a gente nunca nem viu. Mas esse cuzão vai sofrer as consequências da pior forma possível, é bom que já vai servir de exemplo.

Já era noite, eu sempre ficava na boca até muito tarde, à noite o movimento nas doze bocas espalhadas pela favela é frenético e gosto sempre de acompanhar tudo de perto.

Tava na porta da boca vendo o movimento, já era umas duas horas da manhã e já estava ficando tudo deserto.

Olhei para o lado e vi no final da rua uma criança pequena magra, vestindo um pijama surrado e descalço. Ele andava abraçando o próprio corpo, chorando olhando para os lados.

💭Mas que porra é essa?💭

Fui em direção ao menino que quando me viu tentou fugir, mas consegui pegá-lo pelo braço, ele tremia e chorava muito.

O peguei no colo e levei para a boca.

Coloquei sentado na minha mesa e me sentei na frente dele.

— Calma amiguinho, ninguém vai fazer nada pra tu não.

— Tá fazendo o que sozinho na rua nessa hora? Qual é o seu nome?

— De - Dedé

Na hora me deu um gelo, já lembrei da tia que veio aqui hoje.

— E o que tu tá fazendo na rua sozinha de madrugada.

 Ele começou a chorar

— Eu fugi... Acho que ele matou a minha mamãe, ela tá caída na cozinha com sangue. Ele falou entre soluços

— Ele quem Dedé?

— Meu pai.

— E cadê o seu pai

— Tá dormindo.

—Aonde é a sua casa?

— É a casa de cimento.

— Sabe o nome da rua?

Ele balançou a cabecinha negando.

— Dedé tu vai ter que me ajudar, pra gente conseguir salvar a sua mamãe certo. Você vai sair comigo e tentar lembrar o caminho da sua casa, beleza amiguinho.

Liguei para o Derel já passando a visão.

Chamei dois vapor para me acompanhar, coloquei o fuzil nas costas e peguei o menor no colo, fui com ele na frente me apontando a direção da sua casa.

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COBRA (GAEL)

LIZ

DEDÉ

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