Califórnia, EUA.
Chego na empresa e vou direto para a minha sala. Depois que a minha ex fez comigo, eu preferi me isolar de todos. Eu jurava que tinha encontrado a mulher perfeita para mim, a mulher que eu levaria ao altar, e a mulher com quem eu iria transar a primeira vez.
Foram muitas jura de amor, até virgem ela disse que era, e quando eu descobrir a sua verdadeira face, me sentir mal. Me sinto na verdade, um perdedor. Alguém bate na porta e eu mando entrar, minha secretária Lusiane entra com uma pasta na mão. Ela coloca sobre a mesa e me dá a caneta.
— É a revisão da reunião de ontem senhor. — Leio por cima para ter certeza, pois uma coisa que eu aprendi com o meu pai é: Nunca assine nada sem ler, principalmente se tiver letas minúsculas em observação. Depois de ler tudo, assino e entrego a caneta para ela. — Os investidores estão ligando sem parar, o que eu digo?
— Não diga nada, Lu. Na verdade, nem atenda o telefone hoje, deixa tocar ou tira o telefone do gancho.
— Eu sei pelo que passou, mas não gosto de ver o senhor desse jeito. Sempre foi um bom homem, alegre, e de bom humor. Te ver desse jeito, deixa a empresa toda em cinzas.
— Não tenho motivos para sorrir, mas isso vai passar, sempre passa, não é? — Ela concorda com a cabeça e sai. Solto um suspiro pesado, fecho os meus olhos e rodo a cadeira em 180°, para que eu veja toda a cidade da Califórnia.
Novamente alguém bate na porta e eu mando entrar, não olho para trás, apenas ouço o barulho da porta se abrindo.
— Oh, o senhor ainda está aqui, me desculpa eu voltou outra hora. — Me viro para mandar ela ficar, porém, só vejo o vulto e a porta se fechando.
Me levanto para ir para casa, vou deixar ela limpar a minha sala sem ser incomodada, afinal, a empresa toda soube da merda que a Ketlyn fez, e posso apostar que eu virei motivos de fofoca entre os funcionários.
Chego em casa e vou direto para o meu quarto, a casa está cheia, pois Ethan e Marina estão aqui também, e eu prefiro não ficar no meio dele, não quero ver ninguém me consolando. Tiro o meu terno e a minha gravata, jogo em cima da cama, e vou direto para a sacada.
Apoio o meu corpo no parapeito, e observo tudo daqui de cima. Talvez seria melhor para mim, sair dessa vida empresarial e ir pro campo, virar um fazendeiro, e morrer por lá, isolado, sozinho no mundo.
Fico pensando como seria a minha vida lá. Nego com a cabeça, e vou para o banheiro, um banho relaxante pode me ajudar. Assim que termino, sinto o meu corpo mais leve, porém, o peso na mente ainda continua. Me deito na cama, e logo pego no sono.
Pela manhã, depois de fazer a minha higiene matinal, saio cedo, antes que todo mundo acorda e vou até uma cafeteira, tomo o meu café, e quando eu chego na empresa, Ethan aparece me chamando.
— Porque não me esperou para vim com você?
— Desculpa, Ethan, não estava bem. Mas porque você veio?
— Para te dar apoio. Pensei que depois que a gente montou um plano, e pegou a Ketlyn, você ia mudar. Cadê a faxineira que caiu em seu colo?
— Eu estou bem, nem me lembro mais dela.
— Você acabou de dizer que não estava. — Ele olha se um lado para o outro, como se procurasse alguém. — Mandou a faxineira embora por ter feito você cair?
— Não, eu também nunca mais a vi. Acho que ontem ouvi a voz dela na minha sala mas quando eu olhei para trás, ela já tinha ido embora. Porque está perguntando por ela?
— Porque as faxineiras da empresa Forth, tem algo muito especial. Marina era também na empresa de Sidney, mas eu já tinha me apaixonado por ela na boate. Acho que você deveria investir nela.
Ele fala como se fosse algo natural, investir para se apaixonar. Chegamos na minha sala, e eu a vejo de joelhos no chão, tentendo pegar algo embaixo do armário enquanto resmunga sozinha.
— Droga, vem aqui, você não tem pernas, não tem asas, mas saiu da mesa voando e foi aí para baixo, então, role de volta para cá, para eu te pegar... Ah não, já derrubei o Ceo, agora vou ser mandanda embora com certeza por derrubar um porta canetas de diamante.
Olho para o Ethan e ele segura a risada. Pugarreio a garganta, e ela se assusta e se senta no chão. Me aproximo dela e ela fecha os olhos.
— Eu não tenho um porta caneta de diamante. — Estendo a mão para ela, e ela segura se levantando.
— Eu sei, mas aposto que tem o mesmo valor. Eu estava limpando a sua mesa, e o espanador acabou batendo nele e ele foi lá para baixo. Me perdoa, senhor Forth, só não me mande embora.
Sorrio com a sua inocência, vou até o carrinho dela, pego o Mop, coloco em baixo, e puxo tudo que está debaixo para frente. Ela sorri envergonhada, se abaixa e pega tudo, colocando de volta dentro do porta caneta.
— Fiquei tão nervosa, que não pensei nisso, obrigada, Senhor.
Olho para trás e vejo que o Ethan já se mandou. Olho novamente para ela, que começa a guardar tudo no carrinho de limpeza para sair. Seguro em seu braço, e ela me olha nos olhos.
— Como você se chama mesmo?
— Jéssica... Jéssica Markezi. — Não desgrudamos os olhos, me perco na doçura dela. — O senhor gosta de bolo de chocolate?
— O que? — Saio do transe com a sua pergunta, e olho para a minha roupa, para ver se tem algum resto do bolo que eu comi no café da manhã.
— Se gostar, posso te trazer um amanhã, eu faço os melhores bolos da Califórnia.
— É mesmo? Então eu quero que você traga, quero experimentar, está bem? — Ela concorda com a cabeça sorrindo, e que sorriso.
— O... o senhor pode me soltar para que eu volte ao trabalho? — Olho para minha mão que ainda segura seu braço. A solto e me ajeito, ficando mais de frente para ela. E, com um sorriso no rosto, ela sai empurrando o carrinho para fora da minha sala. É, talvez Ethan tenha razão, as faxineiras têm algo muito especial.
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Autora,
demorei mas voltei, eu sempre volto rsrs. Um beijo meus Loves, até às 15:00 😘🙌🏻
Eros,
No outro dia de manhã, chego novamente na empresa, me lembro da promessa da Jéssica, e nem tomo meu café na cafeteira, espero pelo bolo dela. Mas, assim que chego na empresa, ela não está aqui. Não sei qual a sua carga se horário, não sei se ela trabalha todos os dias, ou algumas vezes por semana, nem mesmo o horário que ela entra. Acho que me precipitei, mas vou esperar mais um pouco.
Entro na sala de reunião, presto atenção em poucas coisas, pois a minha mente está nela, na menina da limpeza. A sala de reunião tem as paredes de vidro, e eu toda hora olho para elas, na esperança de vê-la passando. Mas nada, ela não aparece.
Mas, quando eu retorno para a minha sala, dou de cara com um bolo de chocolate sobre a mesa e um café ao lado. Me aproximo sorrindo, e até um bilhete ela deixou.
" Me perdoe pelo atraso, senhor, tive uns contratempos, mas está aí o bolo mais delicioso da Califórnia, como eu havia te prometido."
Sorrio com suas palavras, e me sento para saborear o bolo. Pego a colherzinha, que ela ainda fez questão de colocar um laço rosa nele, e como o primeiro pedaço. É como se eu comece um algodão doce, que desmancha na boca. Fecho os meus olhos e é como ela disse, é o melhor bolo da Califórnia!
Olho para a minha sala que já está limpa, mas eu preciso que ela venha aqui, então, derramo um pouco de café no chão, ao lado da minha mesa e ligo para a Lu.
— Preciso que a menina da limpeza, a Jéssica, venha limpar a minha sala, derramei café sem querer.
— Acho que a Jéssica está no andar de baixo, senhor, mas posso chamar outra...
— Não... Quero dizer, a Jéssica faz bem o trabalho dela, e eu preciso que ela venha.
— Ok, vou mandar chamá-la, só um instante, senhor Forth. — Desligo o telefone, e em poucos minutos, ela entra na minha sala. Seu cabelo está amarrado em um rabo de cavalo, mas eu não entendi o motivo para ela está usando cachecol, sendo que não está frio.
Ela se aproxima de mim sem jeito, pega o Mop, e começa a limpar o chão, onde eu derramei o café. Ela não diz nada, apenas esfrega e depois já quer ir embora.
— Obrigado pelo bolo, Jéssica, você me surpreendeu mesmo.
— Oh, que bom que gostou senhor. — Ela diz mais fria, não está sendo a mesma menina alegre de ontem.
— O que aconteceu com você? — Ela nega com a cabeça, e já começa a puxar o carrinho para fora da minha sala. Corro até ela, e seguro em seu braço. — Porque está me evitando tanto assim?
— Ontem quando eu estava fazendo o bolo, estava pensando no senhor, e isso não pode acontecer. Eu não posso fazer minhas confeitarias pensando em um homem, ainda mais o senhor.
— Porque não? — Pergunto e ela abaixa a cabeça. Levo minhas mãos até o seu queixo, e faço ela olhar para mim. — Me responde?
— Não é nada, eu só...só preciso ficar atenta nas coisas que eu faço, se não eu acabo fazendo besteiras. Vou indo senhor, ainda tenho dois andares para limpar. — Ela se vira com tudo, e acaba batendo a cabeça na porta, que está aberta. Ela bate e volta, e só não cai no chão porque eu a seguro. — Ai, minha cabeça.
— Deixa eu ver, vem cá. — A sento no sofá, e olho a testa dela que já começa a criar um galo. — Eu vou providenciar um gelo para colocar em cima, se não vai ficar inchado.
— Eu cuido disso, senhor Forth... — Ela se levanta, mas eu a faço se sentar novamente.
— Você fica aí, eu disse que eu vou pegar o gelo. — me levanto e vou até o refeitório dos funcionários, abro a geladeira, e vejo umas forminhas de gelo. Pego um saquinho, e coloco três pedrinhas e volto para minha sala.
Me agacho na frente dela, e coloco o gelo onde sua mão estava e faço movimentos circulares. Seus olhos percorrem por todo o meu rosto, e eu faço o mesmo com ela, olhando para cada detalhe da sua face.
— Você tem namorado? — Pergunto temendo a resposta, mas ela só nega com a cabeça, sem dizer nada. — Como pode não ter namorado, sendo tão bonita assim?
— Se isso fosse dizer alguma coisa, então o senhor é um homem casado, pois nunca vi um homem tão bonito como você... — Ela balança a cabeça, como se acordasse de um transe. Ela se levanta e pega o gelo da minha mão. — Eu não disse nada, obrigada pela ajuda, mas eu já estou acostumada com essa coisas, me ferir batendo em algo, é a minha especialidade.
— Tem que tomar cuidado, Jéssica, não pode ficar se machucando assim. — Ela sorri e abaixa a cabeça. Mas quando ela volta a me olhar, vejo um pedaço do seu pescoço, e posso ver uma mancha roxa nela. Levo a minha mão até o cachecol, mas assim que eu o toco, ela tira a minha mão e sai de perto de mim.
— Eu preciso ir, e obrigada pela ajuda. — Ela pega o carinho e sai às pressas da minha sala, e eu fico pensando no que eu vi. Mesmo que ela diga que vive batendo nas coisas, ninguém bate o pescoço. Bom, pelo menos não que eu já tenha visto ou ouvido falar.
Volto para minha mesa, e continuo comendo o bolo, mas pensando nela. Ela faz o bolo pensando em mim, e eu o como pensando nela, eita que destino mais estranho esse.
No final do expediente, assim que eu saio da empresa, vejo ela caminhando. Resolvo segui-la de longe, sem que ela me veja, então, ela para de frente ao ponto de ônibus. Me aproximo dela, e seus olhos vem de encontro a mim. Ela olha para baixo e ajeita o cachecol.
— Quer uma carona? — Ela nega com a cabeça. — Eu posso te deixar em casa, prometo não fazer nada com você.
— Eu sei que não vai, e se fizesse, eu perderia meu emprego, porque usaria o meu spray de pimenta no senhor. Mas eu não posso chegar em casa de carona em um carro estranho, isso seria um problema para mim.
— E porque? — Ela abre a boca para responder, mas olha para trás de mim e dá um passo a frente, para que o ônibus espere por ela.
— Até amanhã, senhor Forth!
— Até amanhã, Jéssica! — Ela entra no ônibus e vai embora, e eu fico sozinho no ponto, vendo o ônibus ir embora.
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Próximo capítulo, às 18:00.
Desde que eu me entendo por gente, percebi que ser a irmã mais velha é uma das tarefas mais difícil da vida. Quando era só eu, toda atenção era voltada só para mim, mas depois que o Jefferson nasceu, minha vida virou de cabeça para baixo.
Não podia ter as coisa só minhas, pois se eu o fizesse, era chamada de egoísta, mas quando eu pegava uma coisa dele, era chamada de ruim. Lembro de um dos meus aniversário, que eu queria um bolo de chocolate, mas ele fez um escândalo, porque queria um bolo de ninho com Nutella, e eu fui obrigada a aceitar o bolo que ele escolheu.
Somos cinco anos de diferença, eu tenho 24 e ele 19. Mas, ele ainda parece uma criança, que mesmo sendo adulto, maior de idade, ainda sim, acha que o mundo todo rodeia em torno dele. Então, quero ter a minha liberdade, e para isso, sempre quis fazer curso de confeitaria, pois tudo que eu sei, foi de vídeos tirados da internet.
Comecei a trabalhar na empresa dos Forth's, então, o dinheiro que eu ganho, tiro uma parte para comprar as coisas para fazer bolos, e a outra, eu nem vejo, pois o meu pai toma tudo, dizendo que é para pagar as contas. Eu fico só com o vale alimentação, que eu uso para fazer as compras de casa. Mas a minha renda mesmo, eu tiro dos bolos, porque ele não sabe o valor exato do meu salário, ou nem com esse eu ficaria.
Os dois passam o dia em casa, eu passo o dia trabalhando, e quando eu chego, ainda tenho que dar conta da casa, para depois fazer os bolos e doces que consigo por encomenda. Meu sonho mesmo, é abrir uma loja de confeitaria, ter todos os tipos de bolos e doces, então, guardo uma reserva escondida no meu quarto, e um dia eu chego lá.
— Jéssica, porque a janta ainda não está feita? — Mal cheguei do trabalho, e não tenho tempo nem de respirar com as ordens do meu pai, e sabe o que é pior? Nem posso reclamar, pois o remédio dele é me bater.
— Vou fazer pai, acabei de chegar do trabalho.
— Anda logo, eu estou com fome. Cadê o o seu irmão, não viu ele na rua não? Ele não comeu nada o dia todo, a comida que você deixou para o almoço, só deu para mim. Amanhã faça mais.
Apenas concordo e sigo para a cozinha. O problema de eu fazer mais comida, é que eu compro a quantidade certa para durar o mês todo, se eu fazer a mais, será mais custo para mim, já que eu que banco tudo nessa casa. Se eles não sabem dividir o que tem, um vai acabar ficando sem, e eu não posso fazer nada.
Faço uma comida rápido, sorte que o meu pai gosta de frituras, então, é mais rápido que fazer uma carne na panela de pressão. Depois de pronto, coloco tudo sobre a mesa, e vou para o meu quarto, agora sim, posso relaxar por meia hora.
Acabo dormindo, e acordo assustada, antes mesmo do celular despertar. Esqueci de arrumar a casa antes de ir dormir. Então, me levanto, faço a minha higiene matinal e começo a arrumar a casa, enquanto preparo o almoço dos dois.
Depois que coloco tudo no prato, e deixo na geladeira, sigo para me arrumar para o trabalho, hoje vou tentar sair mais cedo, pois tenho duas encomendas de bolo para entregar. Mas, preciso pegar um dinheiro da minha reserva para comprar os ingredientes, pois não posso nem se quer fazer um estoque na minha casa, ou meu irmão e meu pai, acabam comendo tudo.
Levanto o meu colchão, e pego a bolsinha que guardo no rasgo que ele tem embaixo, mas, quando eu a abro, está sem dinheiro nenhum.
— Não, não... — Esse dinheiro era a única forma de saída que eu tinha para fugir dessa escravidão que eu tinha. — Eu sei que deixei você aqui, onde você está. — Procuro no fundo da bolsinha, como se fosse possível ter um fundo secreto.
— Oi maninha, procurando isso? — Olho para trás e vejo o meu irmão com o dinheiro na mão.
— Me devolve isso, Jeferson, não é seu! — Me aproximo dele, tentando pegar da sua mão, mas ele a levanta e chama pelo nosso pai. — O que você está fazendo, seu idiota.
— O que foi, meu filho. — Ele mostra o dinheiro pro pai, e ele pega em sua mão e olha para mim. — O que significa isso, Jéssica? Porque tem esse dinheiro escondido?
— Uma parte eu guardo para alguma emergência pai, e a outra é para fazer a compra do mês. — Minto, rezando para que ele acredite.
— A surra de ontem não foi o suficiente? Quantas vezes eu tenho que falar que não é para mentir e nem esconder nada de mim? — Dou um passo para trás, enquanto ele vem caminhando lentamente em minha direção. — Vai no meu quarto e escolhe a cinta que você quer apanhar.
— Pai, por favor... Eu não estou mentindo, eu vou fazer as compras da casa...
— Você já fez a semanas passada, e você só faz uma vez no mês. Fora que você usa o cartao, não em dinheiro. Esse dinheiro é para quê? Para fugir de casa? — Olho para o Jefferson, que se fosse um irmão de verdade, me defenderia, e não me entregaria para o meu pai. — Filho, vai você e escolhe a cinta que eu vou bater nela.
Ele sai do quarto praticamente correndo, com um sorriso nos lábios, como se fosse ganhar um presente. Mas quem ganha sou eu, umas dez cintadas, todas elas na minha bunda e na minha lombar. Seguro o choro, não demonstro o quando essa doendo, não só pela dor, mas também por ser pelo homem que deveria me defender. Pelo homem que deveria prover a casa, e não usar a filha de escrava.
— Agora você pode ir trabalhar, mas, a partir de hoje, até mesmo o cartão das compras não ficará mais com você, quero todo o seu salário na minha mão, tanto da empresa quanto dos seus doces, e se eu ou o seu irmãos encontrar dinheiro escondido de novo, a pisa vai ser muito pior.
Ele joga o cinto no chão, e eu me sento, chorando, derrotada, por ver todo o meu esforço indo embora. Para que viver um vida assim? Seria tudo mais fácil se eu simplesmente, parasse de existir.
Me levanto, pego a minha bolsa e saio para o trabalho, vou andando, pois até mesmo o dinheiro da minha passagem de ônibus, meu pai tomou. Vou caminhando chorando, e paro em frente a uma ponte.
— Vamos lá, Jéssica, você consegue...
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Por hoje é isso, até manhã meus Loves.
Próximo capítulo às 9:00 da manhã.
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